quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Escola Bíblica Dominical





Estamos cunstruindo esta grande Obra, marco da Geração do 1º Centenário, na História da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara,Belém Pará-Brasil. (Costa)





(Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista a cima mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário que é publicado pela Revista do aluno abaixo indicada: 
               
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2010. Comentarista: ESEQUIAS SOARES, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 10 de 13, 5 de Setembro de 2010

TEMA O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO NOVO TESTAMENTO

TEXTO ÁUREO – O qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas” (Ef 3.5).

VERDADE PRÁTICA – Os apóstolos de Jesus Cristo exerceram na Igreja autoridade semelhante a dos profetas do Antigo Testamento.

HINOS SUGERIDOS – 196, 210, 244.

LEITURA BÍBLICA – 1 Coríntios 2.9-13
9 - Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.

10 - Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.

11 - Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.

12 - Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.

13 - As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.

INTRODUÇÃO
Já vimos reiteradas vezes que o autêntico profeta falava em nome de Deus e por Deus. Suas mensagens contemplavam os elementos mais comuns de uma profecia bíblica, os quais consistem das revelações quanto ao futuro, bem como de mensagens de encorajamento, fortalecimento, advertência e repreensão. Assim, apesar de o Novo Testamento consistir em grande parte de cumprimento profético. veterotestamentário, o elemento preditivo também se acha em suas páginas com exceção das epístolas a Filemon e de 3 João.

I. JESUS CRISTO, O PROFETA QUE HAVIA DE VIR
1. A principal característica do autêntico profeta. Quais as funções sicas de um profeta? O autêntico profeta é um porta-voz de Deus. Isso significa que ele não fala o que quer, mas o que o Senhor lhe ordena. Em qualquer instância da mensagem profética, e seja qual for o destinatário, o arauto de Deus falará apenas o que recebeu do Senhor, isto é, nem mais nem menos.

2. Jesus Cristo, o Profeta. Jesus, por diversas vezes, falou em nome do Pai, sendo Ele mesmo verdadeiro Deus (Jo 1.1,14). Contudo, mesmo assim, observamos que Ele agia e falava segundo a vontade de seu Pai (Jo 4.34; 5.30; 6.38; 14.24). Um exemplo que deve inspirar-nos a exercer com prudência nosso ministério. Entre as suas profecias que já se cumpriram acha-se o anúncio da queda de Jerusalém, que se deu no ano 70, e a segunda diáspora dos judeus (Lc 21.24). Nos dias atuais, percebemos que as enunciações de Jesus quanto aos últimos tempos eso se cumprindo fielmente (Mt 24.5-12). Levemos em conta também suas proclamações escatológicas (Mt 24.29-31 ).

3. A perfeição de Cristo. Sendo verdadeiro Deus, o conhecimento de Cristo é perfeito e absoluto; Ele sabe todas as coisas (Jo 16.30; 21 .1 7; CI 2.2,3). O Senhor viu Natanael debaixo da figueira (Jo 1.47,48), e sabia também que no mar havia um peixe com uma moeda na boca (Mt 17.27). Não havia necessidade que alguém lhe explicasse o que há no interior do homem, porque tudo Ele sabe (Jo 2.24,25). Ele sabia também que a mulher samaritana já fora cinco vezes casada, e que o homem com quem ela vivia não era seu marido (Jo 4.17,18). Onisciente e onipresente, Jesus tudo sabia e tudo sabe. Ele não precisava de revelações como os profetas e apóstolos. Cristo é o Profeta por excelência; o testemunho de Jesus é o espírito de profecia (Ap 19.10).

II. A ATIVIDADE PROFÉTICA EM O NOVO TESTAMENTO
1. A revelação pelo Espírito (v. 10a). O mesmo Deus que se revelou aos profetas hebreus também se deu a conhecer na plenitude dos tempos aos apóstolos: "Deus no-las revelou pelo seu Espírito", afirma Paulo (v. 10a). Assim, entendemos que a natureza da atividade profética em o Novo Testamento revela a mesma fonte divina: o Espírito Santo. Não é a expressão "veio a palavra do Senhor", tão comum nos textos do Antigo Testamento, que caracteriza a profecia do Novo Testamento, mas a ação inspiradora e direta do Espírito Santo (At 10.19; 16.6,7; 20.23) tal como ocorria na Antiga Aliança.

2. O Espírito Santo conhece as profundezas de Deus (vv. 10b, 11). O apóstolo lembra que o Espírito Santo é Deus, dizendo que "o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus" (v. 10b) e continua, afirmando que "ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus" (v. 11 b). Assim a Bíblia atesta de maneira inconfundível e incontestável a deidade absoluta da terceira Pessoa da Trindade (Ver 1 Pe 1.10-12).

3. A superioridade da revelação apostólica (v.12). A revelação que os apóstolos receberam era superior a que foi dada aos patriarcas, reis, bios, sacerdotes e profetas do Antigo Testamento (2 Co 3.5-11). Isto porque, os apóstolos viveram o clímax da revelação em Jesus (Hb 1.1) e desfrutaram da dimensão do Espírito Santo em uma época em que sua atuação não era mais esporádica, mas plena e abundante.

III. O EXERCÍCIO PROFÉTICO DOS APÓSTOLOS
1. A plenitude dos tempos. Muitos foram os profetas do Antigo Testamento quando comparados ao número de apóstolos do Novo. Em relação ao peodo profético, o ministério apostólico foi relativamente curto. Assim como o volume da produção profética do Antigo Testamento quando comparada ao do Novo Testamento é muito maior. O importante, porém, é saber que todas as coisas ocorreram segundo o programa de Deus.

Não obstante, com o nascimento de Cristo no período do Novo Testamento, deu-se o cumprimento máximo das profecias do Antigo Testamento. A esse evento Paulo denomina de a "plenitude dos tempos" (GI 4.4).

2. Profecias de Paulo. O apóstolo dos gentios ensinava em nome de Jesus como seu embaixador (2 Co 5.20) e dessa forma anunciou coisas futuras. Profetizou acerca do surgimento de falsos mestres e de seitas (At 20.29,30; 1 Tm 4.1). Quanto ao futuro, predisse pelo Espírito o arrebatamento da Igreja e a ressurreição dos mortos (1 Ts 4.13-17); a manifestação do Anticristo e o período da grande tribulação (2 Ts 2.3-11); o galardão dos justos (1 Co 3.12-15; 2 Co 5.10) e outras profecias. A eleição e a restauração de Israel, importante assunto profético que ocupa três capítulos de Romanos e demonstra a atualidade da promessa divina aos patriarcas, sram de sua pena inspirada pelo Espírito Santo (9-11). De todas as suas epístolas, apenas Filemon não traz qualquer profecia.

3. Profecias de Pedro e as predições através de João. O apóstolo Pedro escreveu duas epístolas. Temos também suas pregações registradas em Atos, grandes compêndios proféticos, que estão a nortear a vida da Igreja até hoje. Como o apóstolo Paulo, também profetizou o aparecimento dos heresiarcas (2 Pe 2.1-3), dos escarnecedores no fim dos tempos (2 Pe 3.3,4), a vinda de Jesus, o fim do mundo e a eternidade dos salvos (2 Pe 3.7-18). Seu companheiro de minisrio, o apóstolo do amor, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu o Evangelho que leva o seu nome - João -, o qual contém dezenas de profecias, quase todas pronunciadas pelo Senhor Jesus. O livro de Apocalipse, também escrito por João, é essencialmente profético . É a conclusão de todas as Escrituras e laa luz sobre as profecias do Antigo Testamento, principalmente as de Ezequiel, Daniel e Zacarias, de Jesus em Mateus 24, 25 e do apóstolo Paulo (1. Ts 4-5; 2 Ts 2). Quanto às suas epístolas, apenas a terceira não contém profecias.

CONCLUSÃO
O cumprimento das profecias da Bíblia Sagrada é uma das evidências de sua origem divina. Nestas escrituras, todas inspiradas pelo Espírito Santo de Deus, temos um seguro guia em nossa jornada para o céu. O seu cumprimento é tão certo quanto à sucessão dos dias e das noites; por isso, todos devemos esperar nas fiéis promessas de Deus feitas por meios de seus profetas e apóstolos.










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