Estamos construindo esta grande Obra, o “CENTRO DE CONVENÇÕES CENTENÁRIO”, marco
da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das
Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente,
Reverendo Samuel Câmara,Belém Pará-Brasil.
(Costa)
(Pr Ev – Domingos
Teixeira Costa)
A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste
Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer
a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada
manhã de domingo, para que semanalmente nossos irmãos que se encontram
espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo
pão.
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por
lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista a cima
mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos
de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no
Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado
através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do
Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização
internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um
conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como
igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível
internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa
tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais
belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui
se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e
Igrejas de difícil acesso.
O Texto
é a reprodução original do comentário que é publicado pela Revista do aluno
abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º Trimestre
– 2010. Comentarista: ELIEZER DE LIRA E SILVA, Editora CPAD Rio de Janeiro –
RJ.
Lição 2 de 13, 10 de Outubro
de 2010
TEMA – A ORAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO
TEXTO ÁUREO – "Então,
os sacerdotes e os levitas
se levantaram e abençoaram o povo; e a sua voz foi ouvida, porque a sua
oração chegou até à sua santa habitação,
aos céus" (2 Cr 30.27).
VERDADE PRÁTICA – Assim como
hoje, a oração no Antigo Testamento era um canal permanente de comunicação
entre Deus e o seu povo.
HINOS SUGERIDOS – (...)
LEITURA BÍBLICA 1
Reis 18.31-39
31 - E Elias tomou doze pedras, conforme o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual veio a palavra do Senhor, dizendo: Israel será o teu nome.
32 - E com aquelas pedras edificou o altar em nome do Senhor; depois, fez um rego em redor do altar, segundo a largura de duas medidas de semente.
33 - Então, armou a lenha, e dividiu o bezerro em pedaços, e o pôs
sobre a lenha,
34 - e disse: Enchei de água quatro cântaros e derrama
i-a sobre o holocausto e sobre
a lenha. E disse: Fazei-o segunda vez; e o fizeram segunda vez. Disse ainda: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez,
35 - de maneira que a água corria ao redor do altar, e
ainda até o rego encheu de
água.
36 - Sucedeu, pois, que, oferecendo-se a oferta de manjares,
o profeta Elias se chegou e disse: Ó Senhor, Deus de Ahraão, de lsaque e de
Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus
em Israel, e que eu sou teu
servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas.
37 - Responde-me, Senhor, responde-me, para que este
povo conheça que tu, Senhor, és
Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás.
38 - Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
39 - O que vendo todo o povo,
caiu sobre os seus rostos e disse:
Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é
Deus!
INTRODUÇÃO
Estudar a respeito da oração no Antigo Testamento
é ter contato com as origens deste imprescindível meio de relacionamento do
homem com Deus. Nada se iguala à segurança de sabermos que o Senhor está no controle:
Ele pode tudo, sabe tudo e tudo vê. O povo de Deus do Antigo Testamento tinha
esta certeza, embora muitas vezes não vivesse de acordo com ela por se afastarem
dEle. Nas principais divisões do cânon judaico, citadas por Jesus Cristo
em Lucas 24.44, nota-se que a oração sempre foi uma prática das pessoas que possuíam
intimidade com o Eterno Deus. Tendo em vista os seus exemplos, a presente lição
mencionará algumas breves narrativas das Escrituras veterotestamentárias, sendo
provenientes de cada uma das divisões em que o diálogo com Deus foi decisivo.
I. A ORAÇÃO NO PENTATEUCO
1. A oração durante o Êxodo de
Israel. Todo o relacionamento divino com Israel foi aprofundado
pela experiência do Êxodo; antes, durante e após este. No deserto de Midiã, o
Senhor ressaltou esta verdade: "Tenho visto atentamente a aflição do meu
povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores,
porque conheci as suas dores. Portanto, desci para livrá-lo da mão dos
egípcios, e para fazê-lo subir daquela
terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel" (Êx 3.7b,8a).
2. A gratidão de Israel a De.us. O povo de Deus -era
feliz e agradecido ao Eterno Deus por ter sido liberto do jugo do Egito,
da escravidão, do cativeiro, da aflição (Êx 14.30,31; SI1 05.37-43; 136.11- 26).
Após sair do Egito e sofrer a perseguição do exército de Faraó que acabou morto
no Mar Vermelho, o povo de Israel, uma vez livre, exultou e agradeceu ao Senhor
(Êx 15.1,2; SI 136.10-16). Que tipo de adoração o crente eleva ao Senhor se
estiver sempre em sua mente a grandíssima libertação operada em sua vida com a
sua entrega ao Senhor Jesus, conversão e salvação? Tudo recebido pela graça e
amor de Deus! Esse crente se prostrará agradecido diante daquEle que o livrou da
escravidão do pecado e o tirou do reino da trevas para a sua maravilhosa luz e
também testemunhará de Cristo para os outros.
3. O esquecimento e a ingratidão
de Israel. O povo de Deus demonstrou
ingratidão ao esquecer- se daquEle que o ajudou e também daquilo que dEle receberam. Em sua obstinada ingratidão, Israel mentiu ao afirmar
que a comida que haviam deixado para trás, no Egito, era de "graça", pois
foi paga com o trabalho escravo (Nm 11.5). Israel foi ingrato e descuidado ao
deixar o Egito com pessoas não crentes entre eles (Êx 12.38). A "mistura de gente" levou o povo ao declínio espiritual, levando a adoração a Deus a
se transformar em murmuração e idolatria (Êx 15.23,24; 16.2- 12; 17.2,3;
32.1-11; Nm 11.1-6; 14.1-4). O crente deve descansar nos propósitos de Deus e
ser-Lhe grato por tudo (Rm 8.28; 1 Ts 5.18). Nesse aspecto, o texto paulino de 1
Coríntios 10.1-13 é um aviso de Deus para a igreja de hoje.
II. A ORAÇÃO E OS PROFETAS
1. A oração como fator decisivo
no ministério profético. A oração era o elo entre os profetas do
Antigo Testamento e Deus. Por transmitir somente a verdade do Senhor, os porta-vozes
de Deus não eram muito benquistos pela sociedade da época. Entretanto, as orações
dos profetas mostram seu zelo pela Palavra de Deus, seus lamentos e
advertências quando não eram ouvidos pelo povo. Muitos profetas exerceram seus
ministérios em uma época em que os israelitas viviam uma vida espiritual apenas
de aparência. Eles empenhavam-se em fazer com que o povo compreendesse que para
Deus o que vale realmente é uma vida de compromisso com Ele, um culto real, uma
adoração precedida da consagração, e não uma adoração de palavras vazias
jogadas ao ar (Mq 6.6-8; Is 29.13; Am 5.10-15). Deus requer o mesmo dos seus filhos hoje (Tg 1.25-27). O crente em Jesus deve viver de
forma compatível com a nova natureza que lhe foi gerada (CI 3.1-17; Ef 4.17-32;
2 Pe 1.4-9).
2. O profeta Elias. A necessidade e o anseio de tornar Deus conhecido
no meio do seu próprio povo, que estava envolvido com idolatria, motivou o
profeta Elias a proferir uma das mais notáveis, destemidas e fervorosas orações
do Antigo Testamento. Elias arriscou sua vida e demonstrou submissão, coragem e
fé em Deus diante de todo o povo escolhido e dos profetas de Baal e Asera
(quantos podem fazer isso abertamente como Elias nos dias atuais?) e orou,
depositando toda sua confiança no Deus de Israel, pedindo fogo do céu, no que
foi prontamente atendido. O Senhor foi glorificado no meio do povo, e a
história de Israel mudou naquele dia (1 Rs 18.36-39).
3. O profeta Eliseu. Assim como Elias, Eliseu demonstrou ter uma vida
de humildade e íntima comunhão com o Senhor. Sua vida de oração permitiu que
tivesse uma profunda e ampla visão de mundo, algo que só os íntimos podem usufruir
(2 Rs 6.8-23). Este relacionamento com o Senhor lhe dava a certeza de que suas orações seriam prontamente atendidas. Quanto mais o homem
conhece a Deus e sua Palavra, mais suas orações estarão de acordo com a vontade
divina e, portanto, mais e prontamente serão respondidas (Jo 15.7). Tal homem de
Deus orava "no Espírito Santo" (Jd v.20; Ef 6.18).
III. OS LIVROS POÉTICOS E A ORAÇÃO
1. Jó, Este é um
livro que mostra claramente o valor da adoração e da oração (Jó 1.5; 16.16,17; 42.8). Mesmo em meio às
adversidades sofridas, Jó manteve-se fiel ao Senhor (1.20-22) e
pôde experimentar grande vitória justamente no momento em que orava (42.10).
2. Salmos. Os Salmos expressam o relacionamento de Israel com
Deus. Neles observamos a relação do homem com seu Criador: suas alegrias, tristezas,
louvores, lamentações, súplicas e adorações são expressas por meio das mais
diversas formas. Os vários tipos de salmos evidenciam que se pode expressar o
estado da alma diante de Deus, pois os seus diferentes estados não precisam ser
suprimidos na vida de um autêntico servo de Deus.
3. A experiência de Asafe. É praticamente impossível não se identificar, em
algum momento de nossa vida, com os sentimentos expressados por Asafe no Salmo 73.
Entretanto, precisamos, através da oração, "entrar no santuário de Deus"
para, assim como o salmista, entender os propósitos do Senhor para nossas vidas.
CONCLUSÃO
Estudar a oração no Antigo
Testamento leva o crente a aprimorar seu relacionamento e crescer em maturidade
para com Deus. Homens do passado usufruíram de íntima comunhão com o Criador
mediante a oração. Como seres humanos, nossas ansiedades e necessidades podem e
devem ser colocadas diante daquEle que é o nosso Pai (Fp 4.6; 1 Pe 5.7).
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