segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O que nos ensinou o Campo de Auschwitz?


Hoje, nossa ferramenta é a educação e a recordação, buscando que as novas gerações conheçam o sucedido e que possamos lhes garantir que nunca mais isso voltará a ocorrer.

Em 27 de janeiro de 1945, o exército soviético entrou e libertou Auschwitz, o maior campo de extermínio e concentração construído pelos nazistas. A imagem era chocante. A evidência do extermínio massivo brotava por todos os lados.


Os alemães haviam destruído a maioria dos depósitos no campo, mas nos que haviam, os soviéticos encontraram claros reflexos da crueldade: milhares de cadáveres sem cremar e mais de 7000 kg de cabelo humano. Os sobreviventes, que todavia estavam ali, que conseguiram sobreviver, estavam reduzidos a pele e ossos. Um punhado de vidas poderiam ter sido salvas das mãos criminosas dos nazistas, que já haviam assassinado mais de seis milhões de judeus.


As pessoas que ingressavam nos campos não podiam acreditar no que seus olhos testemunharam.O próprio Dwight Eisenhower, general do exército dos Estados Unidos, ao visitar o primeiro campo de concentração libertado por sua tropa, Ohrdruf Nord, ordenou que fotografassem tudopara se assegurar que nunca fosse esquecida a profundidade do horror nazista. “As coisas que eu vi são indescritíveis”, comentou o general frente a milhares e milhares de cadáveres que evidenciavam o horror.


Com o mesmo espírito de garantir às novas gerações que o mundo não volte a viver um extermínio semelhante, a Organização das Nações Unidas votou-se, e por unanimidade, a data de 27 de janeiro foi estabelecida como o Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto. Frente à memória, à recordação e à educação, se busca evitar novos genocídios.


A resolução insta aos Estados membros a elaborarem programas educativos que incluam o ensino do Holocausto. Ademais, rechaça toda negação desse fato histórico e condena as manifestações de intolerância religiosa, incitação, assédio ou violência contra pessoas ou comunidades baseado em sua origem étnica ou suas crenças.


Cada 27 de janeiro, os diferentes países do mundo levam a cabo celebrações que, em sua maioria, contam com a presença de sobreviventes, e dos presidentes, ministros, parlamentares dos países, todos comprometidos com recordar e educar aos mais jovens.


Há algumas semanas, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad visitou a América Latina. O atual porta-voz da negação do Holocausto, promotor de matanças e abusos aos Direitos Humanos e instigador da “desaparição” de um Estado membro das Nações Unidas, foi bem recebido por presidentes de países de nossa região, motivo esse que deve nos preocupar e muito. A negação desta bárbarie somente permitirá que se cometam novas atrocidades.


Hoje, nossa ferramenta é a educação e a recordação, buscando que as novas gerações conheçam o sucedido e que possamos lhes garantir que nada semelhante volte a ocorrer. Oxalá, a comunidade internacional tenha aprendido sobre Auschwitz, e assim, através da memória e a educação, evitemos novos genocídios e que possamos construir um mundo justo, solidário e em paz.


O presente texto me chegou às mãos através de meu E-mail e por seu conteudo histórico ser de grande valor para o zelo que se deve ter pela vida humana, resolví publicá-lo em meu blog para que muitas pessoas além de mim, possam tomar conhecimento do mesmo, a fim de que haja mais empenho a serviço da vida e direito que tem o ser humano, pois todos somos iguais no sentido do respeito e felicidade.


Domingos Teixeira Costa


domingostcosta@yahoo.com.br




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sábado, 28 de janeiro de 2012

Escola Bíblica Dominical L05 1T 12

 
Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)

A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2012. Comentarista: José Gonçalves, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


LIÇÃO 05 de 13
29 de Janeiro de 2012

Tema – AS BÊNÇÃOS DE ISRAEL E O QUE CABE À IGREJA

Texto Áureo - "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor" (Ef 1.3,4).

Verdade Prática – Se observarmos a Palavra de Deus, experimentaremos a perfeita prosperidade: a comunhão plena, em Cristo, com o Pai Celestial.

LEITURA BÍBLICA
 Gálatas 3.2-9

2 - Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei
ou pela pregação da fé?

3 - Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora
pela carne?

4 - Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi
em vão.

5 -Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera maravilhas entre vós o
faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?

6 - É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado como
justiça.

7 - Sabei, pois, que os que são da são filhos de Abraão.

8 - Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.

9 - De sorte que os que são da são benditos com o crente Abraão.

INTRODUÇÃO
Neste domingo, veremos que Deus deseja conceder bênçãos ainda maiores aos seus filhos. Há bênçãos pessoais, nacionais e universais. Em primeiro lugar, estudaremos as bênçãos prometidas por Deus especificamente a Israel. E depois as que Ele destinou à sua Igreja. Isto implica em analisarmos as promessas divinas do Antigo Testamento em seus devidos contextos. Se não o fizermos, corremos o risco de não compreendermos devidamente o plano divino para a nossa vida.

Por conseguinte, há que se distinguir as esferas da atuação divina em cada uma das alianças. Nesta lição, procuraremos mostrar, através da Bíblia, o que foi prometido a Israel e o que cabe à Igreja de Cristo.

I - ABRAÃO E O ASPECTO PESSOAL DA BENÇÃO
1. O alcance individual das bênçãos. A Bíblia revela que Deus trata com pessoas e não apenas com nações. É o que aprendemos com a vida de Abraão. Na Antiga Aliança, as bênçãos contemplavam o presente, mas também apontavam para o porvir. Eram circunstanciais, porém sinalizavam algo permanente. As bênçãos, portanto, eram tanto temporais como eternas. As temporais eram aquelas que diziam respeito à realidade pessoal do patriarca; as eternas referiam-se às promessas que estavam por se cumprir na plenitude dos tempos (GI 4.4).

Quando Deus chamou Abraão de Ur dos Caldeus, o patriarca não partiu
motivado por expectativas materiais e financeiras, mas saiu para cumprir
a vontade divina. Mas nem por isso Abraão deixou de ser abençoado com
bens materiais (Cn 24.35). Ele sabia como lidar com o transitório, pois
tinha a mente no eterno.

2. O alcance social das bênçãos. De nada adianta possuir bênçãos materiais, se aqueles que estão ao nosso redor, não forem alcançados em decorrência de nossa confissão e testemunho (Gn 12.3). De acordo com o texto bíblico, Abraão desfrutava de um excelente conceito por parte dos que o cercavam. Através dele, todos eram abençoados (Hb 11.8,7). Haja vista o reconhecimento que o patriarca alcançou ao longo da história. Por intermédio dele, todos fomos abençoados com a salvação em Jesus Cristo (GI 3.8,9).

II - ISRAEL E O ASPECTO NACIONAL DA BÊNÇÃO

1. O alcance geográfico das bênçãos. Havia bênçãos dadas a Israel que eram de caráter puramente nacional; diziam respeito unicamente a ele como povo. Por outro lado, havia aquelas de caráter universal e espiritual que apontavam para um futuro distante. Como povo, Israel necessitava de uma terra para habitar. Por isso, ao chamar Abraão, o Senhor prometeu fazer dele uma grande nação (Gn 12.2) e dar a terra de Canaã como herança perpétua a ele e aos descendentes (Gn 17.8). O aspecto geográfico da bênção é muito importante na história do povo judeu. Canaã foi prometida a Abraão e à sua posteridade. É uma bênção que diz respeito unicamente ao povo de Israel (Dt 28.8).

2. O alcance político das bênçãos. Na lista de bênçãos a Israel, encontramos as de natureza política que se referiam ao seu relacionamento com nações vizinhas. Israel estava localizado em um meio hostil. Por isso mesmo, dependia da guarda divina (Dt 28.7). Mas, intervindo Deus, a nação israelita veio a ser respeitada e temida como propriedade particular do Senhor (Dt 28.10). É fácil percebermos que nem todas as bênçãos prometidas a Israel, através dos patriarcas, podem ser aplicadas a nós, pois eram destinadas exclusivamente ao povo hebreu.

3. O alcance global das bênçãos. Quando Deus diz a Abraão, por exemplo, que "em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gn 12.3), referia-se à salvação que viria a ser oferecida, gratuitamente, a todos os povos através da pessoa bendita de Jesus Cristo (GI 3.8). Com respeito à promessa, afirmou o Senhor Jesus: "Abraão viu o seu dia e se alegrou" Uo 8.56). Por conseguinte, a bênção da salvação não era apenas para a posteridade de Abraão, mas também para todos os povos. O mesmo se pode dizer acerca do derramamento do Espírito Santo. A promessa, embora feita a Israel, acha-se disponível a todos os que recebem a Jesus como salvador UI 2.28-31; cf. At 2.39).

III -  A IGREJA E O ASPECTO UNIVERSAL DA BÊNÇÃO
1. Transitório versus eterno. Já vimos que as bênçãos na Antiga Aliança eram de natureza material, social e também espiritual. Em todos os casos, elas faziam sobressair o seu aspecto temporal em contraste com a Nova Aliança (Hb 8.13; 10.34). Nesta, as bênçãos são eternas. O que foi prometido na Antiga Aliança tem o seu pleno cumprimento na Nova. O transitório pertencia ao Antigo Pacto; o permanente ao Novo (2 Co 3.1-11). Isto significa que as bênçãos, em sua plenitude, estavam reservadas para a Nova Aliança.

2. Material versus espiritual. Afinal, o que pertencia a Israel e que pode ser também desfrutado pela Igreja? Paulo escreveu aos Efésios que Cristo nos "abençoou com toda sorte de bênçãos espirituais" (1.3). É evidente, porém, que aquilo que é eterno pode englobar o transitório, assim como o que é coletivo pode contemplar algo particular ou individual. As promessas espirituais atendem também as nossas necessidades físicas e materiais, embora o seu real propósito esteja muito além dessa dimensão. O que deve ser destacado é que o material jamais deve sobrepor-se ao espiritual.

Inverter a ordem das coisas é incorrer em sério risco! As bênçãos da Antiga Aliança, por exemplo, incluíam bois, jumentos, ovelhas, prata e ouro (Gn 24.35;Jó 1.1-3). Por outro lado, as da Nova Aliança fazem referência àjustificação (GI 2.16,21), ao dom do Espírito Santo (GI 3.2), à herança espiritual de filho de Deus (Rm 8.14), à vida eterna (GI 3.21; Rm 8.2) e à verdadeira liberdade que só encontramos em Cristo (GI 4.8-10; 5.1). Em outras palavras, as bênçãos da Nova Aliança se sobrepõem as da Antiga e são superiores e exclusivas para os crentes do Novo Pacto, tanto judeus quanto gentios (Hb 8.6). Basta aceitar a Cristo para ter acesso a elas.

3. Pobreza e riqueza. O crente não precisa idealizar a pobreza como evidência de uma vida espiritual plena. O Novo Testamento, aliás, não condena a posse de bens materiais e o gozo de plena saúde. A Escritura mostra exemplos de pessoas piedosas que possuíam bens terrenos (Jo 3.1; 19.39) e desfrutavam perfeita saúde (3 jo 2). O que não se deve esquecer é que na Igreja há irmãos carentes e enfermos (1 Tm 5.23; 2 Tm 4.20). E isso não significa que os crentes pobres e doentes não estejam em comunhão com Deus, pois como advertiu-nos Jesus, no mundo teremos aflições.

CONCLUSÃO
Escrevendo aos filipenses, o apóstolo Paulo afirmou: "Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3.20). Embora o cristão não tenha como evitar o lado "temporal" da vida, seu olhar deve fixar-se em sua redenção eterna. Jesus sabia da sedução que os bens terrenos podem exercer sobre nós e por isso advertiu: "Porque onde estiver vosso tesouro, aí estará também vosso coração" (Mt 6.21). Por esse motivo, coloquemos o Senhor Jesus sempre em primeiro lugar.







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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Tempestade solar atingirá a Terra

Physorg
São Paulo - Uma tempestade geomagnética irá atingir a Terra até quarta-feira (25). O Centro de Previsão Meteorológica Espacial dos Estados Unidos considera a tempestade a mais forte desde 2005. Ela pode afetar rotas aéreas, redes de energia e satélites.


Uma grande parte da atmosfera do Sol foi lançada em direção à Terra no domingo, após uma erupção perto do centro do Sol. Por isso, segundo a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), a tempestade projetará partículas de prótons para a Terra.

Essa ejeção de massa coronal conduz partículas solares energizadas a cerca de 200 km/s. Portanto, cerca de cinco vezes mais rápido do que a velocidade comumente atingida por partículas solares.


A intensidade da tempestade será entre moderada ou forte. Logo, dentro do nível três de uma escala de cinco níveis, sendo o cinco o mais extremo.


Terry Onsager, do Centro de Previsão Meteorológica Espacial, quando essa tempestade atingir a Terra, será como um grande aríete (antiga máquina de guerra), o qual empurra o campo magnético do planeta.


A energia liberada na tempestade também pode interferir em comunicações de alta frequência de rádio, usadas por empresas aéreas de navegação em regiões próximas ao Polo Norte, em voos entre a América do Norte, Europa e Ásia. Onsager alerta que algumas rotas precisarão ser mudadas.


A tempestade também pode afetar redes de energia e operações por satélite. Além disso, astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional serão aconselhados a buscar abrigo em partes específicas da nave para evitar uma dose solar reforçada de radiação, segundo Onsager.


O Sol tem ciclos de atividade de aproximadamente 11 anos, com períodos mais intensos. O pico de atividade do ciclo atual do Sol está previsto apenas para 2013.


Por Vanessa Daraya, de INFO Online


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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O que significa ser crente hoje

Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

      

No início da Era Cristã, os discípulos de Jesus foram chamados de cristãos, mas isso nada tinha de elogio; era apenas um adjetivo pejorativo, pois eles eram “diferentes”. Naquele tempo eles eram perseguidos e lançados às feras. Quando o cristianismo se tornou a religião majoritária e oficial, cristão virou substantivo. Ficou “chique”, pois não mais havia perseguições e apenas se requeria deles mera formalidade exterior.

Aconteceu de modo semelhante com os crentes no Brasil. De um passado de perseguições inclementes, ocasião em que muitos pagaram com a própria vida por causa de suas convicções, depois as coisas mudaram. Com inúmeras igrejas e teologias para todos os gostos (e desgostos), ser crente ganhou uma conotação “chique” que destoa de seu antigo significado.

Muitos acham que crente é aquele que não mata, não rouba, não mente, não tem vícios, frequenta igreja, veste-se modesta e decentemente, e não fala coisas inconvenientes. Outros acham que o crente não precisa ser diferente, isto é, pode viver do mesmo jeito que vivia antes, desde que faça as coisas “em nome do Senhor”. Já outros acham que, sendo crentes, adquirem um passaporte para um mundo-cor-de-rosa, tornando-se supercrentes: jamais ficam doentes, não têm crises financeiras, nem quaisquer problemas.

Embora respeite opiniões contrárias, entendo que ser crente é algo mais profundo, pois tem a ver com a mente e o coração, com uma radical mudança na essência do ser, e não apenas com meras atitudes exteriores. Pode-se tentar dar muitas definições, mas ser crente jamais passará disso: uma nova criatura a viver de conformidade com o Evangelho de Jesus Cristo. Esse ponto tem sido ignorado e traz muitas confusões às mentes das pessoas.

Mas o termo crente está em desuso. Agora, o chique é ser evangélico. Quando mulheres famosas posam nuas, falam imoralidades e rebolam “em nome do Senhor”, se dizendo evangélicas e defendendo que o exterior não importa, pois “Deus quer é o coração”; quando bandidos contumazes cometem todo tipo de atrocidade, mas no dia seguinte a serem pegos já se postam com a Bíblia na mão e se dizem evangélicos; quando desvios de comportamento procuram ser atenuados com essa nova palavra mágica, então podemos ver que algo está errado não só no entendimento do que significa ser evangélico, mas no próprio “modus vivendi” das pessoas que trazem afrontas e vitupério ao nome de Cristo.

Crente e evangélico, por definição, deveriam ser essencialmente a mesma coisa — aquele que segue fielmente o Evangelho. O problema é o desvio espiritual de quem quer apenas um rótulo chique, cuja religião demonstra cristianismo sem Cristo, discipulado sem cruz, privilégios sem responsabilidades, espiritualidade sem amor, liturgia sem liberdade do Espírito, e piedade sem poder de Deus.

Se crente é aquele que segue o Evangelho, tomemos uma expressão do Sermão do Monte para julgarmos a situação segundo a reta justiça. Jesus disse: “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido... para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte”.

A função primária do sal é salgar, preservar e dar sabor. O propósito da luz é iluminar. São coisas tão evidentes que não necessitam de ilustração. Jesus as utilizou para deixar claro que esperava de Seus discípulos que a sua influência na sociedade fosse semelhante ao sal e luz.

O problema é que alguns são “crentes” apenas nominalmente, não são regenerados; são “crentes” insípidos e em trevas, que nunca salgam e jamais iluminam nada. Jesus os identificou como “joio”. Estes alargam o “caminho estreito” da salvação e fazem com que o nome do Senhor seja blasfemado. Em contrapartida, louvo a Deus pelos crentes fiéis, os quais vivem de modo digno do Evangelho, honrando o bom nome de Cristo e demonstrando com o seu exemplo que a verdade do Evangelho se credencia na prática.

Quando a sociedade julga os crentes por aqueles que não vivem de acordo com o Evangelho, podemos tirar disso uma lição. A sociedade espera que sejamos realmente diferentes, que vivamos o que pregamos, não o contrário. Quando somos expostos pela imprensa por causa de uns poucos “convencidos” (não convertidos), isso só deve nos fortalecer no propósito de continuarmos a ser sal e luz num mundo que se revolve cada vez mais na podridão de suas próprias trevas espirituais e morais.

Jesus disse que a árvore é conhecida pelos seus frutos. E também afirmou: “Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”. Vale a pena ser crente em Jesus!







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Escola Bíblica Dominical L04 1T 12

 
Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2012. Comentarista: José Gonçalves, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 04 de 13

22 de Janeiro de 2012


Tema A prosperidade em o Novo Testamento

Texto Áureo – "Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17).

Verdade Prática – O conceito de prosperidade em o Novo Testamento vai muito além da aquisição de bens terrenos; ele está fundamentado nas promessas do Reino de Deus na época vindoura. 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 8.1-9

1 - Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;

2 - como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade.

3 - Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente,

4 - pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos.

5 - E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus;

6 - de maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabe essa graça entre vós.

7 - Portanto, assim como em tudo sois abundantes na fé, e na palavra, e na ciência, e em toda diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nessa graça.

8 - Não digo isso como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade do vosso amor;

9 - porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, veremos o que significa a prosperidade para o cristão (1 Co 16.2; 3 Jo 2). Entre outras coisas, buscaremos responder a esta importante pergunta: Como o Senhor Jesus e seus apóstolos definiram a verdadeira prosperidade?(Jo 10.10; Fp 4.12,18). Verificaremos que o sentido de prosperidade, em o Novo Testamento, vai muito além das posses materiais. Você tem porfiado por viver uma vida de íntima comunhão com o Senhor? Isso é viver prosperamente.

I - A PROSPERIDADE NO NOVO TESTAMENTO É ESCATOLÓGICA

1. Prosperidade e consumo. Contrastando a doutrina do Novo Testamento sobre a prosperidade com o ensino de determinados mestres, constatamos haver uma abissal diferença entre ambos. Enquanto os tais doutores incentivam o consumo e o acúmulo de bens materiais, o Senhor Jesus e seus apóstolos até desencorajam tal ideia (Mt 6.19; 1 Tm 6.8-10). É por isso que muitos cristãos, apesar das aparências, não se enquadram no modelo apresentado pela Palavra de Deus.

Sucesso e consumo são termos que definem o que se considera hoje uma vida próspera. Todavia, é importante ressaltar: a prosperidade, de acordo com o ensino apostólico, não significa realização material, mas o aprofundamento da comunhão do ser humano com Deus. Se para o homem moderno prosperar implica galgar os degraus do sucesso e da fama, para a Bíblia tais coisas não têm valor algum. Aliás, ela até incentiva a perda desses bens (Fp 3.7,8; Lc 18.22; 19.2,8)!

2. Prosperidade e futuridade. A promessa de uma vida absolutamente saudável, rica, bem-sucedida e livre de aflições nada tem a ver com a visão escatológica dos primeiros cristãos. Por já estarem desfrutando das bênçãos do mundo vindouro (Mc 10.29,30), eles tinham os corações completamente voltados para a manifestação plena do Reino de Deus. Isso levou o apóstolo Paulo a desejar ardentemente a vinda do Senhor (1 Ts 4.17; 2 Co 5.8; 2 Tm 4.8).

Faz-se necessário resgatar a dimensão escatológica que caracterizava a Igreja Primitiva (Mt 6.31). A Escritura exorta-nos a não confiar nas riquezas (1 Tm 6.17) nem acumulá-las (Mt 6.19). Se o crente colocar o coração nos bens materiais certamente cairá na tentação da cobiça (1 Tm 6.9,10). Tiago alerta que a confiança . nos bens terrenos conduz à opressão e ao engano (Tg 2.6; 5.4).

11 - A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO É MAIS UMA QUESTÃO DE SER DO QUE DE TER

1. Tesouros na terra. O Novo Testamento adverte-nos quanto ao perigo da inversão dos valores eternos (Lc 12.13-21). Nessa passagem, encontramos alguém que estava mais preocupado em ter do que ser. Ele queria "ter" muitos bens materiais, mas demonstrou total descaso em "ser" alguém zeloso pelas coisas espirituais (Lc 12.21). O "ter" está relacionado com aquilo que possuímos, enquanto que o "ser" com aquilo que realmente somos. O texto sagrado revela que quando Deus pediu a alma daquele homem, este nada tinha preparado (Lc 12.20). A riqueza em si não é má. Porém, o que fazemos dela pode transformar-se em algo danoso para nós e para os que nos cercam (SI 62.10).

A Bíblia condena o "amor do dinheiro", mas não a sua aquisição através do trabalho honesto e responsável (1 Tm 6.1 O). Na História Sagrada, encontramos várias pessoas ricas e, nem por isso, foram condenadas, pois tinham a Deus sempre em primeiro plano (Mt 27.57; Lc 19.2). Mas, infelizmente, muitos preferem as riquezas a manter uma profunda e doce comunhão com o Senhor (Lc 18.24).

2. Tesouros no céu. Na doutrina apostólica, os verdadeiros valores são os eternos e não os temporais. Sim, as verdadeiras riquezas são as espirituais e não as materiais. Os judeus do tempo de Jesus acreditavam que a posse dos bens terrenos era sinal do favor divino. Logo, os ricos deveriam ser tratados com especial deferência. Foi por isso que os discípulos estranharam quando Jesus afirmou: "Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus" (Lc 18.24,25). Diante disso, indagaram: "Logo, quem pode ser salvo?"

Acreditava-se que a riqueza era evidência de salvação! Jesus prontamente corrigiu essa ideia (Lc 12.15). Paulo deixa bem claro que os bens espirituais transcendem infinitamente os materiais (Ef 3.8; 1 Co 1.30,31). Eis por que não se importou de perder tudo para ganhar o Filho de Deus (Fp 3.7,8). Não se esqueça, Cristo deve ser buscado e almejado, porque nEle estão todos os verdadeiros tesouros e riquezas (CI 2.3).

111 - A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO É FILANTRÓPICA
1. Uma igreja com diferentes classes sociais. Nos dias de Jesus, havia diferentes classes sociais. Havia os ricos, a classe média, os diaristas e os escravos. Havia também uma boa parte da população que era amparada pelo governo. Quando a Igreja teve início, pessoas de todas essas camadas sociais agregaram-se à nova fé (At 6.7). Tanto Paulo quanto os outros apóstolos a todos instruía indistintamente (1 Co 7.21 ; Fm 10-18). A Igreja, embora social e economicamente heterogênea, era homogênea em sua fé (At 4.32).

2. Não esquecer dos pobres. O cuidado com os menos favorecidos é um dever da Igreja. Paulo recorda que Pedro, Tiago e João, que eram tidos como as colunas da igreja em Jerusalém, pediram-lhe que não se esquecesse dos pobres (GI 2.10). A pobreza entre os crentes hebreus deu-se em decorrência da fome que acabou por atingir o mundo daquela época (At 11.28).

Assim orientado, Paulo iniciou uma campanha para arrecadar donativos para os crentes pobres de Jerusalém. As igrejas gentias responderam generosamente ao apelo do apóstolo (Rm 15.26). Os irmãos de Corinto, entretanto, não se mostraram entusiasmados para cooperar. Por causa disso, foram exortados pelo apóstolo (2 Co 8-9).

Há muitos crentes que, embora ricos espiritualmente, carecem de bens materiais para a sua sobrevivência. A estes não devemos fechar o coração, mas ajudá-los com alegria. A prosperidade legitima-se com a generosidade.

CONCLUSÃO
A vida abundante está relacionada a um correto relacionamento com Deus, que resulta em paz interior. Embora possamos ser agraciados com bens materiais, nossa vida não deve ser direcionada por uma cultura de consumo que busca desenfreadamente a realização do ego em detrimento dos valores espirituais. É o que nos ensina o Novo Testamento.


domteicos@gmail.com


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sábado, 14 de janeiro de 2012

Escola Bíblica Dominical L03 1T 12

 
Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2012. Comentarista: José Gonçalves, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 03 de 13, 15 de Janeiro de 2012

Tema – Os Frutos da Obediência na Vida de Israel

Texto Áureo –  “E será que, havendo-te o SENHOR teu Deus, introduzir na terra, a que vais para possuí-la, então, pronunciarás a bênção sobre o monte Gerizim, e a maldição sobre o monte Ebal” (Dt 11.29).

Verdade Prática – A verdadeira prosperidade é o resultado de um correto relacionamento com Deus e da obediência à sua Palavra.

Leitura Bíblica – Deuteronômio 11.26-32

26  Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
27  a bênção, quando ouvirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando;
28  Porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.
29  E será que, havendo-te o SENHOR teu Deus introduzido na terra, a que vais para possuí-la, então pronunciarás a bênção sobre o monte Gerizim, e a maldição sobre o monte Ebal.
30  Porventura não estão eles daquém do Jordão, junto ao caminho do pôr do sol, na terra dos cananeus, que habitam na campina defronte de Gilgal, junto aos carvalhais de Moré?
31  Porventura passareis o Jordão para entrardes a possuir a terra, que vos dá o SENHOR vosso Deus; e a possuireis, e nela habitareis.
32  Tende, pois, cuidado em fazer todos os estatutos e os juízos, que eu hoje vos proponho.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos que, no Antigo Testamento, há muitas e grandiosas promessas para Israel. Mas, também, há muitas advertências para esse mesmo povo, caso viesse a desobedecer a Deus. Os capítulos 27 e 28 de Deuteronômio, embora destinados aos israelitas, deveriam ser lidos por todos os crentes, pois os seus princípios são universais.

Em ambas as passagens, somos alertados quanto ao perigo da desobediência. Mas, lembre-se de uma coisa muito importante: não devemos obedecer a Deus apenas para ser abençoados, mas porque o amamos com todo o nosso ser e com toda a nossa alma.

I – OBEDIÊNCIA, UM FIRME FUNDAMENTO

1 . Deus fala e quer ser ouvido. Moises chama a atenção do povo para a necessidade de se “ouvir a voz do Senhor”, como condição indispensável para um viver prospero (Dt 28.1). Isto porque as bênçãos do Senhor são fundamentadas em sua Palavra e qualquer promessa deve estar condicionada àquilo que ela diz. No discurso de Moisés, há uma extensa lista de bênçãos que viriam em virtude de uma resposta positiva à Palavra de Deus (Dt 28.1-14).

Observe que o texto não afirma que as bênçãos virão automaticamente, mas em virtude de se ouvir a voz divina (Dt 28.1). Esse dado reforça o fato de que as bênçãos existem e estão disponíveis para serem desfrutadas, mas estão condicionadas a um relacionamento correto com a Palavra de Deus. O Senhor não se responsabiliza por aquilo que Ele não prometeu, ou por aquilo que alguém acrescentou à sua Palavra, acreditando ser parte dela (Dt 4.2; 18.21,22).

2 . A obediência e suas reais motivações. E Deuteronômio, observamos que a verdadeira obediência a Deus deve ser motivada por um coração amoroso e grato, o relacionamento do crente com o Senhor é a benção que engloba todas as demais. Não havia, portanto, uma relação de troca ou barganha. A obediência era uma forma amorosa gratidão no relacionamento com Deus. A desobediência, quebrava tal relação (Dt 28.15).

Através da observância da Palavra de Deus, Israel poderia experimentar a verdadeira prosperidade. A condição para tal pode ser resumida na frase encontrada várias vezes no Pentateuco: “Se ouvires a minha voz e guardares os meus estatutos” (Ex 15.26;19.5;Lv 26.14; Dt 28.1).

II – DESOBEDIÊNCIA, A CAUSA DA MALDIÇÃO

1 . A quebra da Aliança. Em Deuteronômio 27.15-26 e 28.16-19, a maldição aparece como resultado da desobediência, ocasionando a quebra da Aliança divina. Observa-se que, assim como a benção está associada à obediência a Deus, da mesma forma a maldição vem associada à desobediência! A lei da retribuição, tanto no seu sentido positivo como negativo, é bem clara no Antigo Testamento (Dt 28.47,48). Mas isso não significa que os justos estivessem livres de tribulações e angústias, pois os santos são constantemente provados (Jó 16.33).

2 . A maldição da idolatria. A maldição vez por outra alcançava o povo de Israel por causa da idolatria, que é veementemente condenada na Bíblia ( Dt 27.15). O que é a idolatria? É colocar qualquer coisa, ou pessoa, em lugar de Deus. Logo, se colocarmos os bens materiais acima de Deus, estamos incorrendo no pecado da idolatria. Isto significa também que não devemos obedecer a Deus, visando apenas as riquezas deste mondo. Temos de amá-lo e obedecer-lhe a Palavra independentemente de qualquer recompensa material (Mt 22.37)!

III – A OBEDIÊNCIA E SUAS LIÇÕES

1 . A benção como instrumento de proteção. Deus prometeu segurança ao povo de Isrrael (Dt 28.7), mas isto não descartava a possibilidade de a nação eleita passar por situações conflituosas. Aliás, muitas são as adversidades daqueles que desejam viver piamente em Cristo (2 Tm 3.12). Mas há promessas de proteção e segurança para o crente. É só confiar! Nós somos a propriedade particular de Deus (1 Pe 2.9). A ideia de um povo santo, separado e consagrado ao Senhor permeia toda a Escritura. Você quer ser abençoado? Então, reconheça seus limites e consagre-se 9nteiramente a Des.

2 . Período tribal e monárquico. No período dos juízes, o povo fazia o que achava mais correto (Jz 21.25). Isso explica o estado de anarquia em que a nação estava mergulhada. Somente a intervenção dos juízes trazia o povo de volta à obediência, fazendo-o experimentar a bênção divina (Jz 3.7-11).

No período monárquico, a atuação dos profetas faz-se ainda mais notória. Chamados por Deus para clamar contra a idolatria e as injustiças sociais, os profetas falavam tanto ao povo como aos governantes. A maior parte das profecias do Antigo Testamento está diretamente relacionada ao combate às injustiças sociais.

Para os profetas, nenhuma prosperidade era legítima se fosse alcançada à custa dos menos favorecidos (ls 58.7). Esse período deixa-nos a seguinte lição: a pobreza é causada também pelas injustiças cometidas pelos governantes e a prosperidade advém como resultado do temor que os mandatários nutrem por aquele que governa todas as coisas: o Todo-Poderoso Deus (2 Cr 31.20). Estamos nós cuidando dos mais necessitados?

3. As falsas ideias sobre maldição. Atualmente, há um ensino muito popular entre os evangélicos que associa a pobreza ao pecado e os infortúnios da vida a alguma maldição não quebrada. Esse falso ensino é também denominado de "maldição hereditária". Crendo nessa falsa doutrina muitos cristãos entraram numa espécie de paranoia, procurando alguma maldição para quebrar.

Um exame das Escrituras, porém, mostra que a desobediência à Palavra de Deus, e não uma maldição hereditária, é a causa do castigo! Ninguém necessita participar de nenhum ritual de quebra de maldição, pois a Escritura afirma que "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (GI 3.13).

CONCLUSÃO 

Nesta lição, destacamos que Deus quer fazer prosperar o seu povo e para isso deu-lhe muitas promessas. Outrossim, precisamos deixar bem claro que o fato de um crente passar por lutas e dificuldades não significa que ele esteja em pecado ou em desobediência a Deus, pois o próprio Cristo alertou-nos de que no mundo seremos afligidos (Jo 16.33). Mas que o pecado traz consequências para a vida do crente, não o podemos negar (GI 6.7). Por isso, devemos agir com muito equilíbrio e sobriedade ao tratar desse assunto.


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