Por: (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste
site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer
a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada
manhã de domingo, para que semanalmente nossos irmãos que se encontram
espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares
desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima
mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão
com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil,
alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste
site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu
Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional,
nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo
organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas
e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional,
utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar
esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no
Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a
vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a
reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo
indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2012.
Comentarista: José Gonçalves,
Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 03 de 13, 15 de Janeiro
de 2012
Tema
–
Os Frutos da Obediência na Vida de Israel
Texto Áureo – “E será
que, havendo-te o SENHOR teu Deus, introduzir na terra, a que vais para
possuí-la, então, pronunciarás a bênção sobre o monte Gerizim, e a maldição
sobre o monte Ebal” (Dt 11.29).
Verdade
Prática – A verdadeira prosperidade é o resultado de um correto
relacionamento com Deus e da obediência à sua Palavra.
Leitura
Bíblica – Deuteronômio 11.26-32
26
Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e
a maldição;
27
a bênção, quando ouvirdes os mandamentos do
SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando;
28
Porém a maldição, se não ouvirdes os
mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos
ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.
29
E será que, havendo-te o SENHOR teu Deus
introduzido na terra, a que vais para possuí-la, então pronunciarás a bênção
sobre o monte Gerizim, e a maldição sobre o monte Ebal.
30
Porventura não estão eles daquém do Jordão,
junto ao caminho do pôr do sol, na terra dos cananeus, que habitam na campina
defronte de Gilgal, junto aos carvalhais de Moré?
31
Porventura passareis o Jordão para entrardes a
possuir a terra, que vos dá o SENHOR vosso Deus; e a possuireis, e nela
habitareis.
32
Tende, pois, cuidado em fazer todos os
estatutos e os juízos, que eu hoje vos proponho.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos
que, no Antigo Testamento, há muitas e grandiosas promessas para Israel. Mas, também,
há muitas advertências para esse mesmo povo, caso viesse a desobedecer a Deus.
Os capítulos 27 e 28 de Deuteronômio, embora destinados aos israelitas,
deveriam ser lidos por todos os crentes, pois os seus princípios são
universais.
Em ambas as
passagens, somos alertados quanto ao perigo da desobediência. Mas, lembre-se de
uma coisa muito importante: não devemos obedecer a Deus apenas para ser
abençoados, mas porque o amamos com todo o nosso ser e com toda a nossa alma.
I – OBEDIÊNCIA, UM
FIRME FUNDAMENTO
1
. Deus fala e quer ser ouvido. Moises chama a atenção do
povo para a necessidade de se “ouvir a voz do Senhor”, como condição
indispensável para um viver prospero (Dt 28.1). Isto porque as bênçãos do
Senhor são fundamentadas em sua Palavra e qualquer promessa deve estar condicionada
àquilo que ela diz. No discurso de Moisés, há uma extensa lista de bênçãos que
viriam em virtude de uma resposta positiva à Palavra de Deus (Dt 28.1-14).
Observe que o texto
não afirma que as bênçãos virão automaticamente, mas em virtude de se ouvir a
voz divina (Dt 28.1). Esse dado reforça o fato de que as bênçãos existem e
estão disponíveis para serem desfrutadas, mas estão condicionadas a um
relacionamento correto com a Palavra de Deus. O Senhor não se responsabiliza
por aquilo que Ele não prometeu, ou por aquilo que alguém acrescentou à sua
Palavra, acreditando ser parte dela (Dt 4.2; 18.21,22).
2
. A obediência e suas reais motivações. E Deuteronômio, observamos
que a verdadeira obediência a Deus deve ser motivada por um coração amoroso e
grato, o relacionamento do crente com o Senhor é a benção que engloba todas as
demais. Não havia, portanto, uma relação de troca ou barganha. A obediência era
uma forma amorosa gratidão no relacionamento com Deus. A desobediência,
quebrava tal relação (Dt 28.15).
Através da
observância da Palavra de Deus, Israel poderia experimentar a verdadeira
prosperidade. A condição para tal pode ser resumida na frase encontrada várias
vezes no Pentateuco: “Se ouvires a minha voz e guardares os meus estatutos” (Ex
15.26;19.5;Lv 26.14; Dt 28.1).
II – DESOBEDIÊNCIA, A CAUSA
DA MALDIÇÃO
1
. A quebra da Aliança. Em Deuteronômio 27.15-26 e 28.16-19, a
maldição aparece como resultado da desobediência, ocasionando a quebra da
Aliança divina. Observa-se que, assim como a benção está associada à obediência
a Deus, da mesma forma a maldição vem associada à desobediência! A lei da
retribuição, tanto no seu sentido positivo como negativo, é bem clara no Antigo
Testamento (Dt 28.47,48). Mas isso não significa que os justos estivessem
livres de tribulações e angústias, pois os santos são constantemente provados
(Jó 16.33).
2
. A maldição da idolatria. A maldição vez por outra alcançava o
povo de Israel por causa da idolatria, que é veementemente condenada na Bíblia
( Dt 27.15). O que é a idolatria? É colocar qualquer coisa, ou pessoa, em lugar
de Deus. Logo, se colocarmos os bens materiais acima de Deus, estamos
incorrendo no pecado da idolatria. Isto significa também que não devemos
obedecer a Deus, visando apenas as riquezas deste mondo. Temos de amá-lo e
obedecer-lhe a Palavra independentemente de qualquer recompensa material (Mt
22.37)!
III – A OBEDIÊNCIA E SUAS
LIÇÕES
1
. A benção como instrumento de proteção. Deus prometeu segurança ao
povo de Isrrael (Dt 28.7), mas isto não descartava a possibilidade de a nação
eleita passar por situações conflituosas. Aliás, muitas são as adversidades
daqueles que desejam viver piamente em Cristo (2 Tm 3.12). Mas há promessas de
proteção e segurança para o crente. É só confiar! Nós somos a propriedade
particular de Deus (1 Pe 2.9). A ideia de um povo santo, separado e consagrado
ao Senhor permeia toda a Escritura. Você quer ser abençoado? Então, reconheça
seus limites e consagre-se 9nteiramente a Des.
2
. Período tribal e monárquico.
No período dos juízes, o povo fazia o que achava mais correto (Jz 21.25). Isso explica
o estado de anarquia em que a nação estava mergulhada. Somente a intervenção dos
juízes trazia o povo de volta à obediência, fazendo-o experimentar a bênção
divina (Jz 3.7-11).
No período
monárquico, a atuação dos profetas faz-se ainda mais notória. Chamados por Deus
para clamar contra a idolatria e as injustiças sociais, os profetas falavam tanto
ao povo como aos governantes. A maior parte das profecias do Antigo Testamento
está diretamente relacionada ao combate às injustiças sociais.
Para os profetas,
nenhuma prosperidade era legítima se fosse alcançada à custa dos menos favorecidos
(ls 58.7). Esse período deixa-nos a seguinte lição: a pobreza é causada também
pelas injustiças cometidas pelos governantes e a prosperidade advém como
resultado do temor que os mandatários nutrem por aquele que governa todas as
coisas: o Todo-Poderoso Deus (2 Cr 31.20). Estamos nós cuidando dos mais necessitados?
3. As falsas ideias sobre maldição. Atualmente, há um ensino muito popular
entre os evangélicos que associa a pobreza ao pecado e os infortúnios da vida a alguma maldição não quebrada. Esse falso ensino é também denominado
de "maldição hereditária". Crendo nessa falsa doutrina muitos
cristãos entraram numa espécie de paranoia, procurando alguma maldição para
quebrar.
Um exame das
Escrituras, porém, mostra que a desobediência à Palavra de Deus, e não uma maldição
hereditária, é a causa do castigo! Ninguém necessita participar de nenhum ritual
de quebra de maldição, pois a Escritura afirma que "Cristo nos resgatou da
maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (GI 3.13).
CONCLUSÃO
Nesta lição, destacamos que Deus quer fazer prosperar o
seu povo e para isso deu-lhe muitas promessas. Outrossim, precisamos deixar bem
claro que o fato de um crente passar por lutas e dificuldades não significa que
ele esteja em pecado ou em desobediência a Deus, pois o próprio Cristo alertou-nos
de que no mundo seremos afligidos (Jo 16.33). Mas que o pecado traz consequências
para a vida do crente, não o podemos negar (GI 6.7). Por isso, devemos agir com muito equilíbrio e sobriedade ao tratar desse assunto.
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