sábado, 14 de janeiro de 2012

Escola Bíblica Dominical L03 1T 12

 
Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2012. Comentarista: José Gonçalves, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 03 de 13, 15 de Janeiro de 2012

Tema – Os Frutos da Obediência na Vida de Israel

Texto Áureo –  “E será que, havendo-te o SENHOR teu Deus, introduzir na terra, a que vais para possuí-la, então, pronunciarás a bênção sobre o monte Gerizim, e a maldição sobre o monte Ebal” (Dt 11.29).

Verdade Prática – A verdadeira prosperidade é o resultado de um correto relacionamento com Deus e da obediência à sua Palavra.

Leitura Bíblica – Deuteronômio 11.26-32

26  Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
27  a bênção, quando ouvirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando;
28  Porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.
29  E será que, havendo-te o SENHOR teu Deus introduzido na terra, a que vais para possuí-la, então pronunciarás a bênção sobre o monte Gerizim, e a maldição sobre o monte Ebal.
30  Porventura não estão eles daquém do Jordão, junto ao caminho do pôr do sol, na terra dos cananeus, que habitam na campina defronte de Gilgal, junto aos carvalhais de Moré?
31  Porventura passareis o Jordão para entrardes a possuir a terra, que vos dá o SENHOR vosso Deus; e a possuireis, e nela habitareis.
32  Tende, pois, cuidado em fazer todos os estatutos e os juízos, que eu hoje vos proponho.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos que, no Antigo Testamento, há muitas e grandiosas promessas para Israel. Mas, também, há muitas advertências para esse mesmo povo, caso viesse a desobedecer a Deus. Os capítulos 27 e 28 de Deuteronômio, embora destinados aos israelitas, deveriam ser lidos por todos os crentes, pois os seus princípios são universais.

Em ambas as passagens, somos alertados quanto ao perigo da desobediência. Mas, lembre-se de uma coisa muito importante: não devemos obedecer a Deus apenas para ser abençoados, mas porque o amamos com todo o nosso ser e com toda a nossa alma.

I – OBEDIÊNCIA, UM FIRME FUNDAMENTO

1 . Deus fala e quer ser ouvido. Moises chama a atenção do povo para a necessidade de se “ouvir a voz do Senhor”, como condição indispensável para um viver prospero (Dt 28.1). Isto porque as bênçãos do Senhor são fundamentadas em sua Palavra e qualquer promessa deve estar condicionada àquilo que ela diz. No discurso de Moisés, há uma extensa lista de bênçãos que viriam em virtude de uma resposta positiva à Palavra de Deus (Dt 28.1-14).

Observe que o texto não afirma que as bênçãos virão automaticamente, mas em virtude de se ouvir a voz divina (Dt 28.1). Esse dado reforça o fato de que as bênçãos existem e estão disponíveis para serem desfrutadas, mas estão condicionadas a um relacionamento correto com a Palavra de Deus. O Senhor não se responsabiliza por aquilo que Ele não prometeu, ou por aquilo que alguém acrescentou à sua Palavra, acreditando ser parte dela (Dt 4.2; 18.21,22).

2 . A obediência e suas reais motivações. E Deuteronômio, observamos que a verdadeira obediência a Deus deve ser motivada por um coração amoroso e grato, o relacionamento do crente com o Senhor é a benção que engloba todas as demais. Não havia, portanto, uma relação de troca ou barganha. A obediência era uma forma amorosa gratidão no relacionamento com Deus. A desobediência, quebrava tal relação (Dt 28.15).

Através da observância da Palavra de Deus, Israel poderia experimentar a verdadeira prosperidade. A condição para tal pode ser resumida na frase encontrada várias vezes no Pentateuco: “Se ouvires a minha voz e guardares os meus estatutos” (Ex 15.26;19.5;Lv 26.14; Dt 28.1).

II – DESOBEDIÊNCIA, A CAUSA DA MALDIÇÃO

1 . A quebra da Aliança. Em Deuteronômio 27.15-26 e 28.16-19, a maldição aparece como resultado da desobediência, ocasionando a quebra da Aliança divina. Observa-se que, assim como a benção está associada à obediência a Deus, da mesma forma a maldição vem associada à desobediência! A lei da retribuição, tanto no seu sentido positivo como negativo, é bem clara no Antigo Testamento (Dt 28.47,48). Mas isso não significa que os justos estivessem livres de tribulações e angústias, pois os santos são constantemente provados (Jó 16.33).

2 . A maldição da idolatria. A maldição vez por outra alcançava o povo de Israel por causa da idolatria, que é veementemente condenada na Bíblia ( Dt 27.15). O que é a idolatria? É colocar qualquer coisa, ou pessoa, em lugar de Deus. Logo, se colocarmos os bens materiais acima de Deus, estamos incorrendo no pecado da idolatria. Isto significa também que não devemos obedecer a Deus, visando apenas as riquezas deste mondo. Temos de amá-lo e obedecer-lhe a Palavra independentemente de qualquer recompensa material (Mt 22.37)!

III – A OBEDIÊNCIA E SUAS LIÇÕES

1 . A benção como instrumento de proteção. Deus prometeu segurança ao povo de Isrrael (Dt 28.7), mas isto não descartava a possibilidade de a nação eleita passar por situações conflituosas. Aliás, muitas são as adversidades daqueles que desejam viver piamente em Cristo (2 Tm 3.12). Mas há promessas de proteção e segurança para o crente. É só confiar! Nós somos a propriedade particular de Deus (1 Pe 2.9). A ideia de um povo santo, separado e consagrado ao Senhor permeia toda a Escritura. Você quer ser abençoado? Então, reconheça seus limites e consagre-se 9nteiramente a Des.

2 . Período tribal e monárquico. No período dos juízes, o povo fazia o que achava mais correto (Jz 21.25). Isso explica o estado de anarquia em que a nação estava mergulhada. Somente a intervenção dos juízes trazia o povo de volta à obediência, fazendo-o experimentar a bênção divina (Jz 3.7-11).

No período monárquico, a atuação dos profetas faz-se ainda mais notória. Chamados por Deus para clamar contra a idolatria e as injustiças sociais, os profetas falavam tanto ao povo como aos governantes. A maior parte das profecias do Antigo Testamento está diretamente relacionada ao combate às injustiças sociais.

Para os profetas, nenhuma prosperidade era legítima se fosse alcançada à custa dos menos favorecidos (ls 58.7). Esse período deixa-nos a seguinte lição: a pobreza é causada também pelas injustiças cometidas pelos governantes e a prosperidade advém como resultado do temor que os mandatários nutrem por aquele que governa todas as coisas: o Todo-Poderoso Deus (2 Cr 31.20). Estamos nós cuidando dos mais necessitados?

3. As falsas ideias sobre maldição. Atualmente, há um ensino muito popular entre os evangélicos que associa a pobreza ao pecado e os infortúnios da vida a alguma maldição não quebrada. Esse falso ensino é também denominado de "maldição hereditária". Crendo nessa falsa doutrina muitos cristãos entraram numa espécie de paranoia, procurando alguma maldição para quebrar.

Um exame das Escrituras, porém, mostra que a desobediência à Palavra de Deus, e não uma maldição hereditária, é a causa do castigo! Ninguém necessita participar de nenhum ritual de quebra de maldição, pois a Escritura afirma que "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós" (GI 3.13).

CONCLUSÃO 

Nesta lição, destacamos que Deus quer fazer prosperar o seu povo e para isso deu-lhe muitas promessas. Outrossim, precisamos deixar bem claro que o fato de um crente passar por lutas e dificuldades não significa que ele esteja em pecado ou em desobediência a Deus, pois o próprio Cristo alertou-nos de que no mundo seremos afligidos (Jo 16.33). Mas que o pecado traz consequências para a vida do crente, não o podemos negar (GI 6.7). Por isso, devemos agir com muito equilíbrio e sobriedade ao tratar desse assunto.


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