Site
Por: (Pr Ev – Domingos
Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em
minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que
recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, para que
semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora,
possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do
acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os
Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob
suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na
Revista; Lições Bíblicas da Escola
Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus,
mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e
Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado
especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo
como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem
a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que
só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus
como no céu, (Mt 6. 9-13).
À
Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do
aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2012.
Comentarista: Eliezer de Lira e Silva,
Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição
03 de 14
15
de julho de 2012.
Tema – A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO
Texto Áureo – "Porque para mim o viver é Cristo,
e o morrer é ganho" (Fp
1.21).
Verdade Prática – Para o crente, a morte não é o fim
da vida, mas o início de uma plena, sublime e eterna comunhão com Deus.
LEITURA BÍBLICA
1 Coríntios 15.51-57
1 Coríntios 15.51-57
51 - Eis
aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados,
52 - num
momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a
trombeta soará, e os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
53 - Porque
convém que isto que é corruptível
se revista
da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
54 - E,
quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto
que é mortal se revestir
da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a
morte na vitória.
55 - Onde
está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
56 - Ora, o
aguilhão da morte é o pecado, e
a força do pecado é a lei.
57 - Mas
graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.
INTRODUÇÃO
Numa sociedade materialista, evita-se
falar sobre
assuntos
negativos. No entanto, a morte é um fenômeno real que se abate sobre os seres humanos de todas as
idades, classes sociais e religiões. Afinal de contas, quem pensa em morrer? Há alguma virtude na morte? Nos dias atuais, o desespero vem tomando conta
das pessoas, até mesmo das que
professam a fé cristã. É uma pena que (em) alguns púlpitos (alguns) não estejam preocupados em preparar as
suas ovelhas,
através das
Sagradas Escrituras, para enfrentar essa realidade que
pode chegar a qualquer família, sem avisá-la ou pedir-lhe licença. Por isso, nessa lição, demonstraremos que Deus se preocupa com a fragilidade e vicissitude humanas, principalmente quando se trata de um tema tão laborioso e delicado.
I. O QUE É A MORTE
1. Conceito.
Não é
tarefa fácil definir a morte. Como fenômeno natural, ela é discutida na ciência, na religião e faz parte de debates
cotidianos, pois atinge a todos (SI 89.48; Ec 8.8). Anteriormente definida
como parada cardíaca e respiratória, o consenso médico atual a define como cessamento clínico, cerebral ou
cardíaco irreversível do corpo humano. No entanto, a definição mais popular do fenômeno é a
"interrupção da atividade
elétrica no cérebro como um todo". A constatação de que a pessoa entrou em
óbito
é o ponto de partida para a
permissão, ou não, pela família, de doar órgãos.
2. O
que as Escrituras dizem? "O salário do
pecado é a morte" (Rm 6.23). Deus não criou o homem e a mulher para morrer. O Senhor não planejou tal realidade para o ser humano. Mas, conforme descrito em Romanos 6.23, a morte é consequência da queda (Gn 3.1- 24). O pecado roubou, em parte, a vida eterna da humanidade. Assim, a Bíblia demonstra que a morte é a consequência inevitável do pecado, e realça esse fato como a separação entre
"alma" e "corpo" (Gn 35.18).
3. É a separação
da alma do corpo. A base bíblica para esse entendimento está em Gênesis 35.18, quando da morte de Raquel: "E aconteceu que, saindo-se lhe
a alma
(porque morreu)". Tiago, o irmão do Senhor, corrobora esse pensamento quando ensina: "Porque, assim
como o corpo sem o espírito [alma] está morto, assim também a fé sem obras é morta" (2.26). Teologicamente e, segundo as Escrituras, podemos afirmar que a separação da "alma" do "corpo" estabelece o fenômeno natural e também espiritual que denominamos morte. Mas, o que acontece com a alma após a separação do corpo? Há vida após a morte? São indagações que podemos fazer.
II. A VIDA APÓS A MORTE
1. O
que diz o Antigo Testamento. "Morrendo o homem, porventura, tornará a viver?" (Jó 14.14a). Essa é uma pergunta de interesse
perene para todos os seres humanos. Indagações como: "Há vida após
a morte?", "Existe consciência noutra vida?" São questões existenciais não muito resolvidas até mesmo para alguns teólogos. Entretanto, as Escrituras têm as respostas a essas perguntas.
a) Sheol. Em Salmos 16.10 e 49.14,15, o termo hebraico é "sheol”,
Essa
palavra aparece ao longo de todo o Antigo Testamento. É traduzido por "inferno" e "sepultura". Tais expressões denotam a ideia de imortalidade da alma e a esperança de se estar diante de Deus após a experiência da morte. Tal expectativa representa o âmago das expressões do salmista.
b) A esperança da ressurreição. O patriarca Jó, após muito padecer, expressou-se confiantemente: "E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus" (19.26 cf. vv.23-25,27). O salmista expressou-se a esse respeito da seguinte forma: "Quanto a mim, feita a justiça, verei a tua face; quando despertar, ficarei satisfeito ao ver a tua semelhança" (17.15 cf. 16.9-11). Os profetas Isaías e Daniel expõem a esperança da ressurreição como um encontro irreversível com Deus (Is 26.19; Dn 12.2). Esses textos realçam a doutrina da esperança na ressurreição do corpo em glória e denotam, inclusive, a alegria do crente em se encontrar com o seu Deus após a morte. Logo, podemos afirmar categoricamente que o Antigo Testamento, respalda, inclusive com riqueza de detalhes, que há vida e consciência após a morte.
2. O
que diz o Novo Testamento. A base bíblica neotestamentária da existência de vida consciente após a morte e a imortalidade da alma está fundamentada exatamente na pessoa de Jesus de Nazaré. Ele foi quem trouxe luz, vida e imortalidade ao homem que crê. As evidências são abundantes (Mt 10.28, Lc 23.43, Jo 11.25,26; 14.3; 2 Co 5.1). Essas porções bíblicas ensinam claramente a sobrevivência da alma humana fora do corpo, seja a do crente ou a do não crente, após a morte. Não obstante, a redenção do corpo e a alegre comunhão eterna com Deus são resultados da plena e bem-aventurada ressurreição e transformação do corpo corruptível em incorruptível (1 Co 15.1-58; 1 Ts 4.16; Fp 3.21).
Definitivamente, e segundo as Escrituras, o dom da vida para os cristãos não é uma existência finita, mas uma linda história de comunhão com o Deus eterno.
Foi Ele quem implantou em nós, através de Cristo Jesus, nosso Senhor, a sua graça salvadora enquanto estivermos em nossa peregrinação terrena.
III. MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA
1. Esperança, apesar
do luto. É natural que a experiência da separação de um ente querido traga dor, angústia, tristeza e saudade. O luto, tema a ser tratado na próxima lição, chega de forma inesperada na vida de qualquer pessoa. Mas a promessa do
Mestre de Nazaré ainda sobrepõe-se a qualquer vicissitude existencial: "[...] quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá" 00 11.25).
2. A morte de Cristo e a certeza da vida eterna. O Pai entregou seu Filho em favor da humanidade, e assim o fez simplesmente por amor (Jo 3.16). Esse ato amoroso proporcionou a possibilidade de escaparmos do juízo divino pelo sangue precioso derramado por Cristo Jesus. Isso leva-nos a refletir que sem a morte de Jesus
não haveria ressurreição. Logo, não haveria pregação do Evangelho nem salvação. O apóstolo Paulo tinha a
convicção de que a Cruz de Cristo é o âmago do Evangelho (1 Co 1.17), do novo nascimento e da vida eterna. Hoje só amamos o Senhor porque Ele
nos amou primeiro (1 Jo 4.19). Por isso, pela sua morte, e morte de cruz temos, nEle, a vida eterna.
3. A
morte: o desfrutar da vida eterna. O fenômeno da morte é para o crente a prova da fé vigorosa revelada em sua vida terrena. Essa fé manifesta-se numa consciência de vitória apesar de a morte mostrar-se como uma aparente derrota. O apóstolo Pedro lembra dessa fé quando exorta-nos: "[...] alegrai-vos no fato de serdes
participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis"
(1 Pe
4.13).
Para
o crente a morte não é o fim, mas o início de uma extraordinária e plena vida com Cristo. É a certeza de que o seu "aguilhão" foi retirado de uma vez por todas, selando o passaporte oficial para a vida eterna em Jesus (1 Co 15.55; (Os 13.14). Um dia nosso corpo será plenamente arrebatado do poder da morte (Rm 8.11; 1 Ts 4.16,1 7)!
CONCLUSÃO
Precisamos ter consciência de que a nossa vida é semelhante à flor da erva. Ela se esvai rapidamente. Todavia, tenhamos em mente que o "viver é Cristo e o morrer é lucro". Portanto, não se prenda às
questões passageiras e efêmeras. Na peregrinação existencial, preencha sua mente com o Evangelho. Assim, ao final de sua vida
poderá jubiloso, entoar o que o
apóstolo Paulo declarou no final da sua carreira: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda" (2 Tm 4.7,8). Em Cristo, tenha paz e esperança, porque Ele é a ressurreição e a vida.
domteicos@gmail.com
Envie um e-mail para mim!
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário