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Por: (Pr Ev – Domingos
Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em
minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que
recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, para que
semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora,
possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do
acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os
Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob
suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na
Revista; Lições Bíblicas da Escola
Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus,
mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e
Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado
especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
À
Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2012.
Comentarista: Eliezer de Lira e Silva,
Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 11 de 14
09 de
setembro de 2012.
Tema – Inveja um grave pecado
Texto Áureo – “Um coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a
podridão dos ossos” (Pv 14.30).
Verdade Prática – O cristão verdadeiro
não se deixa levar e não age com maldade.
LEITURA BÍBLICA
1 João 2.9-1 5
1 João 2.9-1 5
9 - Aquele
que diz que está na luz e aborrece
a seu irmão até agora está em trevas.
10- Aquele que ama a seu irmão está na
luz, e nele não há
escândalo.
11 - Mas aquele que aborrece a seu irmão
está em trevas, e anda
em trevas,
e não sabe para
onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.
12 - Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo
seu nome, vos são perdoados os
pecados.
13 - Pais, escrevo-vos, porque conhecestes
aquele que é desde
o princípio .
Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, por
que conhecestes o Pai.
14 - Eu vos escrevi, pais, porque já
conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi,
jovens, porque sois fortes, e a
palavra de Deus está
em vós, e já vencestes o maligno.
15 - Não ameis o mundo, nem o que no mundo
há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
I. A INVEJA NO PRINCÍPIO DO MUNDO
1. Inveja, um sentimento maléfico. Inveja é o mesmo que
cobiça; um sentimento de desgosto ocasionado pela felicidade do outro. Invejar
é cobiçar e desejar o que
a outra pessoa tem. Tal sentimento nasceu da frustrada tentativa de Satanás em
apoderar-se dos atributos divinos (ls 14.12-20). Lúcifer invejou o Senhor;
queria ser maior que o Todo-Poderoso.
No Jardim do Éden, a serpente despertou algo parecido em
Eva, levando-a ao desejo de ser como Deus (Gn 3.1-5). Esse sentimento ainda
motivou o primeiro homicídio da história (Gn 4.5). Por isso, a manifestação da
inveja entre os servos de Deus é condenável
por sua Palavra (Gl 5.26).
2. Maldade,
uma ação maligna. A
pessoa que pratica a maldade é naturalmente
perversa e está sempre pronta a prejudicar e a ofender ao próximo. O Senhor
abomina os iníquos de coração e os que tem prazer em
praticar o mal (Pv 11.20). Os filhos do profeta Eli faziam o que era mau diante
de Deus, e tiveram por sentença a morte (1 Sm 2.34; 4.11). Todo aquele que
busca ferir ao seu semelhante, física ou moralmente, age de forma
dissimulada, hipócrita e ímpia (Pv 6.16-19). O tal não ficará impune.
3. A inveja leva à maldade. Quem
se deixa contaminar pela inveja, vive angustiado e planejando o mal de seu
próximo. Aliás, a maldade é precedida pela inveja. As Sagradas Escrituras dão
exemplos reais desse duplo pecado. Em Gênesis, encontramos a história de Caim
que, consumido pela inveja, assassinou o seu irmão, Abel. Tempos depois, os
irmãos de José, movidos pela inveja, vendem-no como escravo para o Egito. Nos
Evangelhos, deparamo-nos com os sacerdotes que, por inveja do Senhor Jesus,
tramaram a sua prisão e morte (Mt 27.18).
II. A INVEJA E SUA CONSEQUÊNCIA
1. Na vida de
Caim. O homicídio
cometido por Caim nasceu da inveja que ele nutria por seu irmão, Abel. Ele
apresentou uma oferta ao Senhor que, por causa da má disposição de seu coração,
foi rejeitada por Deus. Ao passo que a de Abel foi aceita, porque este amava a
Deus (Gn 4.1-16). O problema não estava na oferta em si, porque Deus era
adorado, no Antigo Testamento,
tanto por sacrifícios vegetais quanto animais (Lv 2.1-16). O real problema está
na qualidade espiritual e moral do ofertante.
Vendo que o semblante de Caim decaíra
por causa da inveja e do ódio que ele nutria contra o seu irmão,
Deus advertiu-o quanto ao pecado que jazia à porta. Mas Caim permitiu que a
inveja se transformasse em ódio que, mais adiante, leva-o a planejar e a
executar o assassinato de seu irmão. Em consequência de seu crime, Caim é
banido da presença do Senhor (Gn 4.16). O crente deve aprender a controlar as
suas emoções, pois os nossos atos geram consequências que, às vezes,
acompanham-nos durante toda a vida.
2. Na vida dos irmãos de José. José era o filho amado de Jacó. Por
isso, recebeu de seu pai um presente que o distinguia de todos os seus irmãos (Gn
37.3). Além disso, teve certa vez dois sonhos que, interpretados, mostravam
toda a sua família curvando-se diante dele. Tais fatos suscitaram a inveja e a
maldade de seus irmãos, pois era-lhes inadmissível que o seu irmão caçula
viesse, um dia, a dominá-los (Gn37.4-11).
Tomados pela inveja, venderam-no como
escravo para o Egito. Mas, passados treze anos, o Senhor exaltou a José. O
escravo hebreu tornou-se governador do Egito. E, nessa condição, pôde salvar a
sua família, inclusive os que intentaram-lhe o mal (Gn 41-48). Mais tarde, eles
vieram a se arrepender de seus pecados e a reconhecer que Deus, de fato, estava
operando uma
grande salvação por intermédio de José.
3. Na vida do
crente. O crente fiel
não pode ser dominado pela inveja, pois tal sentimento é pecado. A Bíblia
ensina que devemos nos alegrar com os que se alegram (Rm 12.15). Mas o invejoso
não consegue alegrar-se com o sucesso e o êxito dos outros, pois não tem
escrúpulos e tudo fará para se apossar daquilo que não lhe pertence.
Infelizmente, há muitos crentes que
invejam cargos e posições, esquecendo-se de que é o Senhor Deus quem chama e
capacita os seus servos para obras específicas. O invejoso, porém, não entende
isso. Por isso, vive amargurado de alma. Quem nutre tal sentimento precisa mais
do que depressa correr aos pés de Cristo e buscar o perdão e a misericórdia. Se
assim não proceder, não herdará a vida eterna.
III. A DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE
1. No âmbito
familiar. O homem e a
mulher que sinceramente servem a Deus não agem com malícia ou com astúcia.
Cristo convida-nos a aprender com Ele a sermos mansos e humildes (Mt 11.29). A
família cristã deve ser diferente e firmar-se como exemplo a ser seguido. Em
nosso lar, por conseguinte, não pode faltar o amor, a paz e a mansidão. Se, por
acaso, você estiver sofrendo com algum familiar, suporte a provação e vença o
mal com o bem (1 Pe 2.3.8-12).
2. No trabalho. A empresa é o lugar onde passamos a
maior parte do nosso tempo e onde também encontramos pessoas invejosas,
incompetentes e malignas. Nesse ambiente, o servo de Deus deve aprender a
compartilhar a sua fé (sem prejudicar o seu trabalho) e demonstrar, através de
atitudes, que
é diferente.
Não faltam relatos de pessoas que
sofrem abuso moral e que têm a sua fé confrontada a todo instante. O desejo de
galgar cargos e posições não é condenável desde que isso ocorra de forma ética
e como fruto do esforço e dos méritos pessoais. É inadmissível,
porém, a um servo de Deus agir de forma desleal e antiética. Devemos ser sal e
luz, para influenciar positivamente o nosso ambiente de trabalho, a fim de que
o nome de Cristo seja glorificado
(Mt 5.13-16,20). Ainda que você seja prejudicado, aja de maneira cristã. O
Senhor, no devido tempo, o honrará (GI6.9).
3. Na Igreja. Falar
sobre maldades dentro da igreja pode parecer
desnecessário, mas infelizmente não o é. Em nossos rebanhos, não faltam lobos
em pele de ovelha e joio em meio ao trigo. Há muitos que, em nome de Deus,
planejam o mal, ensinam heresias e profetizam mentiras, trazendo dissensões,
rebeliões e escândalos entre os santos (Mt 7.21-23; 2 Pe 2.1).
A maldade tem minado a fé de muitos.
Quantas pessoas, alvos de calúnias e deslealdades, não se acham desviadas do
caminho do Senhor? A Palavra de Deus diz que de seis coisas odiadas pelo
Senhor, a sétima Ele abomina: semear contendas entre os irmãos (Pv 6.16-19).
Mesmo que você esteja padecendo perseguições por parte dos falsos irmãos,
prossiga fielmente, pois o Senhor reservou-lhe uma grande recompensa (2 Tm 3.12; GI 2.4; 6.9; 1
Pe 5.4; Ap 2.10). Converse com o seu pastor; ele saberá como ajudá-la.
CONCLUSÃO
Quem serve a Deus verdadeiramente não
deve sentir inveja do seu próximo nem praticar o mal. O Senhor chamou-nos para
ser luz em meio às trevas. Assim, se você está sendo alvo de inveja e ou de
maldades, procure olhar para o alto, para aquele que lhe dá a salvação e o
livramento. Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem (Rm 12.9,21
).Jamais esqueça que os olhos do Senhor estão atentos. Ele é justo e o seu
rosto está voltado para os retos (SI 11 .4-7). Envie um e-mail para mim!
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