quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.
Lição 06
TEMA
DA VI UNIFICA O REINO DE ISRAEL
TEXTO AUREO
"Assim faça Deus a Abner e outro tanto, que, como o SENHOR jurou a Davi, assim lhe hei de fazer, transferindo o reino da casa de Saul e levantando o trono de Davi sobre Israel e sobre Judá, desde Dã até Berseba" (2 Sm 3.9,10).
VERDADES PRÁTICA
A coroação de Davi sobre todo o Israel, além de cumprir as profecias que prediziam esse fato, realizou o propósito divino de estruturar e organizar a nação eleita.
HINOS SUGERIDOS                                                                                                                                  298, 305, 376.
LEITURA BIBLICA                                                                                                                             1 Samuel 16.1,12,13; 2 Samuel 5.2
1Samuel 16                                                                                                                                                                                                                                  1 - Então, disse o SENHOR a Samuel: Ate quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.
12 - Então, mandou em busca dele e o trouxe (e era ruivo, e formoso de semblante, e de boa presença). E disse o SENHOR: Levanta-te e unge-o, porque este mesmo e.
13 - Então, Samuel tomou o vaso do azeite e ungiu-o no meio dos seus irmãos; e, desde aquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi. Então, Samuel se levantou e se tornou a Rama.
2 Samuel 5                                                                                                                                                                           2 - E também dantes, sendo Saul ainda. rei sobre nós, eras tu o que saias e entravas com Israel; e também o SENHOR te disse: Tu apascentaras o meu povo de Israel e tu serás chefe sobre Israel.
INTRODUÇÃO
A chegada de Davi ao trono deu-se em duas etapas: primeiro, ele reinou em Hebrom sete anos e meio sobre a tribo de Judá; a seguir, reinou sobre as doze tribos por 33 anos; totalizando quarenta anos de reinado (2 Sm 5.4,5). A Escritura deixa claro que a profecia que prenunciava a Davi um reinado sobre toda a nação hebraica, era de conhecimento não só do filho de Jessé, mas também dos nobres e ate mesmo do povo mais comum (2 Sm 5.2). Esse fato e visto na declaração de Abner em 2 Samuel 3.9,10 e também nas palavras de Jônatas, filho de Saul (1 Sm 23.17), e nas de Abigail em 1 Samuel 25.30. o próprio Saul tinha uma visão disso (1 Sm 24.20). Foi muito atribulada a jornada de Davi ate chegar ao palácio real, todavia, ele estava dentro do plano de Deus para esse fim.
I. A MONARQUIA AMEAÇADA
1. O nascimento e a morte de um sonho. O primeiro rei de Israel, dado por Deus segundo a vontade popular e conforme o modelo prescrito pelo povo, que queria algo semelhante ao governo das nações incrédulas e idólatras a sua volta (1 Sm 8 a 10), certamente não terminou o seu reinado conforme eles idealizaram. Infelizmente, havia no imaginário popular a ideia de que somente um rei, que se assemelhasse aos monarcas das outras nações daquela época, seria capaz de levá-Ios a segurança. Isso fica explicito não somente por parte da nação israelita, mas e claramente expresso pelos seus líderes auxiliares (1 Sm 8.4,5), que não buscaram continuamente ao Senhor neste assunto tão  vital: à administração da nação eleita por Deus.
Com a decadência espiritual e posterior morte de Saul, acabou também o sonho daqueles que idealizaram seu reinado. Fora da vontade de Deus, não há garantias de que sonho algum se realize. Alias, realização de promessas e sonhos esta condicionada a obediência ao Senhor. Aquela não pode acontecer sem esta (l Cr22.12,13).
2. O trágico fim de Saul. Como já vimos em outra ocasião, a princípio Saul tinha tudo para dar certo, pois ascendeu ao trono com um alto índice de popularidade (l Sm 9.2; 10.22-24). o texto sagrado relata que naquela ocasião critica e sem saída em que o povo se encontrava, o "Espírito de Deus se apossou de Saul", e o Senhor concedeu a vit6ria a Nação Escolhida (1 Sm 11.6,11). Portanto, o primeiro rei de Israel poderia ter tido êxito em seu reinado caso se mantivesse na direção de Deus. Infelizmente, com as suas constantes desobediências, vemos no final do primeiro livro de Samuel o registro trágico do seu fim pelas mãos dos inimigos do povo de Deus (l Sm 31). Em outras palavras, Saul inaugurou seu reinado vencendo, e triunfando e terminou perdendo, envergonhando e finalmente tirando a própria vida, deixando Israel em uma situação difícil.
O momento agora era de união nacional e não de retaliação. Como poderia Davi se alegrar com a derrota do povo da Aliança Divina se por trás de tal perda estavam os "incircuncisos" (2 Sm 1 .20)? Embora Davi tivesse uma personalidade forte, era também um homem que se quebrantava com facilidade (SI 34.18; 51.17). Em seu lamento pela morte de Saul e de seu filho, ou seja, de "como caíram os valentes" (2 Sm 1.25,27), Davi deixa aflorar, do mais profundo intimo de suas emoções, um hino belo e expressivo. As palavras do lamento de Davi revelam muito mais do que um coração despedaçado; mostram os fragmentos nos quais transformara -se a nação. Somente o Senhor podia agora reconstruir, alentar, encorajar, unificar e sarar o seu povo. Aqui há mais uma lição de liderança empática e de como é importante colocar as questões pessoais de lado em benefício do Reino.
II. O REINO ABALADO
1. Do exílio ao trono. Após a morte de Saul, Davi retornou do exílio, onde esteve peregrinando na obscuridade durante vários anos. Instalou-se em Hebrom, na tribo de Judá (1 Cr 11.1-4), que fora uma das cidades dos patriarcas, e também cidade de refugio Us 20.7). Sem demora, "Davi consultou ao SENHOR" sobre o que fazer naquele momenta (2 Sm 2.1). Deus o dirigiu para a cidade de Hebrom com seus familiares e seus homens, isto é, sua guarda que o apoiou e protegeu no deserto. No meio de sua tribo, de sua parentela e do seu povo, Davi logo foi aclamado como rei sobre a casa de Judá (2 Sm 2.4). Apesar de ser o homem segundo o coração de Deus, Davi, assim como Saul (1 Sm 10.27), enfrentou a retaliação de uma parte do seu povo, pois Abner, precipitada e arbitrariamente, constituiu a Isbosete como rei sobre uma área que compreendia a maior parte do território de Israel. Esse acontecimento antecipa o que oitenta anos depois real mente ocorreria: a divisão do Reino (1 Rs 12.1-33).
2. Um reino sem aprovação divina. Deus já havia estabelecido que Davi seria o rei escolhido para governar Israel (1 Sm 16.1), nenhuma promessa divina havia sobre Isbosete. Mesmo assim o povo o constituiu rei sobre Israel (2 Sm 2.8-10). De nada valem os cargos e ofícios que porventura venhamos a ocupar na Casa do Senhor se não formos estabelecidos neles pela vontade divina. Mais importante do que um cargo e a unção que Deus Poe sobre quem o exerce. Saul, quando ainda rei, caiu no erro de se preocupar mais com a posição do que com a união do alto. Observamos isso quando ele disse "[...] honra-me, porém, agora diante dos anciãos" (l Sm 15.30). De que vale a honra daqui sem a unção de Deus na vida da pessoa? De que vale o cargo sem a aprovação divina e sua comprovação perante o povo? São casas que continuam a acontecer como ode Isbosete (2 Sm 2.8-10).
Contudo, fica para n6s a lição de que aquilo que humanamente queremos nem sempre e o que o Senhor quer; e o que escolhemos  sem consultar a Deus, julgando estamos certos, nem sempre e o que Ele escolhe.
III. A MONARQUIA RESTAURADA
1. A unção real. Passados sete anos e meio na condição de rei parcial, chegou o momento em que os próprios anciãos de Israel procuraram Davi e lembraram-Ihe da promessa que o Senhor lhe fizera: "Então, todas as tribos de Israel vieram a Davi, a Hebrom, e falaram, dizendo:        Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne somos. E também dantes, sendo Saul ainda rei sobre nós, eras tu o que saias e entravas com Israel; e também o SENHOR te disse: Tu apascentaras o meu povo de Israel e tu serás chefe sobre Israel" (2 Sm 5.1,2). Por meio desse gesto, os anciãos de Israel demonstraram ter consciência de que a unção real estava de fato sobre Davi e, portanto, não havia razão para adiamento da sua ascensão ao trono sobre a nação inteira (2 Sm 5.3). Com a coroação de Davi sobre todo o Israel, o reino, final mente estava unificado.
2. Restaurando o culto. Uma das diferenças básicas entre Davi e Saul e que este não demonstrava muita preocupação com o culto ao Senhor e com os ministros do culto, enquanto aquele comprova um zelo especial pela adoração a Deus (Leia os capítulos 6 e 7 de 2 Samuel). Não se pode governar, reinar ou fazer qualquer outra coisa com êxito se ha negligencia no culto a Deus. Quando Saul lembrou-se de levantar um altar a Deus, já estava todo complicado por causa de suas transgressões às ordens do Senhor. Não esqueçamos esse fato, pois o Eterno considera primeiramente, e antes de qualquer coisa, a obediência (1 Sm 15.22).
CONCLUSÃO
A unificação do reino por parte de Davi foi um dos mais importantes acontecimentos da história do povo escolhido. Como o Israel de Deus que hoje somos, devemos saber que sem unidade nenhum edifício se mantém de pé. E por isso que não devemos medir esforços na busca da unidade do corpo de Cristo, que e a Igreja (Ef 4.3). O Novo Testamento revela claramente a eterna unificação do reino de Deus através do perfeito e autentico "Filho de Davi" - o Senhor Jesus Cristo (Mt 21.9; Lc 1.32,33).


Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIEZER DE LIRA E SILVA, 3º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ - 2009.

Reproduzido por: Pr Ev – Domingos Teixeira Costa


Costa









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