- Hillary pede retomada de negociações de paz no Oriente Médio
- "Nada de novo", diz presidente palestino após reunião com Hillary
AP |
Netanyahu pediu início de diálogo |
"Para retomar o processo de paz, temos facilitado a vida cotidiana dos palestinos e demonstrado que estamos decididos a fazer o que nenhum outro governo israelense fez desde que começou este processo, há 16 anos", acrescentou.
Para os palestinos, no entanto, a questão da colonização israelense continua sendo o principal obstáculo para a negociação da paz.
"Israel não deveria ter desculpas para continuar com a construção de assentamentos. Nós achamos que todas as atividades de colonização são ilegais", declarou à AFP Nabil Abu Rudeina, o porta-voz do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
No sábado, Hillary Clinton deu seu apoio ao pedido israelense de retomar o mais rápido possível e de forma incondicional as negociações de paz com os palestinos.
"Quero ver ambas as partes iniciando logo as conversações", declarou Hillary Clinton em Jerusalém, durante entrevista à imprensa ao lado do primeiro-ministro israelense.
Netanyahu, por sua vez, comprometeu-se com Hillary a não construir novas colônias na Cisjordânia. "Não nos dispomos a expropriar terras para assentamentos suplementares", explicou.
"Temos preparado uma política de delimitação em relação às colônias já existentes, o que permitirá também uma vida normal para seus moradores", acrescentou o primeiro-ministro conservador.
Na opinião de Netanyahu, a exigência palestina de congelar a colonização israelense é "um pretexto e um obstáculo" para bloquear a retomada do diálogo para a paz, estacionado desde a grande ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza, entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009.
Em um encontro em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, o presidente Abbas disse a Hillary que os palestinos só retornariam à mesa de negociações de paz se Israel detivesse seus assentamentos na Cisjordânia.
"Para retomar o processo, Israel deve cumprir com seus compromissos, principalmente com o fim da colonização, de acordo com o Mapa do Caminho. No entanto, o problema com o governo israelense é que ele se nega a deter a colonização", afirmou.
"Israel mantém sua posiçãoo", lamentou, indicando que a situação se complicou com o incremento da política de assentamentos em Jerusalém Oriental. "Esta questão esteve no centro das conversações com Hillary Clinton", disse ainda, afirmando que "a paz começa em Jerusalém". Abbas pediu que o governo americano faça com que Israel respeite seus compromissos.
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