sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Escola Bíblica Dominical


Estamos construindo esta grande Obra, “CENTRO DE CONVENÇÕES CENTENÁRIO”, marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara, Belém Pará-Brasil. Participe você também, ainda há tempo para dá uma mãozinha mesmo no último semestre da construção, entre em contato pelo telefone (91) 3241-4521 Alô Centenário. Site WWW.centenarioassembleiadedeus.com.br

  
(Costa)



Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista a cima mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário que é publicado pela Revista do aluno abaixo indicada: 
               
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2011. Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.



LIÇÃO 01 de 13, 02 de Janeiro de 2011

TEMA – ATOS - A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO ATRAVÉS DA IGREJA

TEXTO ÁUREO –  “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).

VERDADE PRÁTICA – Apesar de suas limitações locais, a Igreja de Cristo, sob o poder do Espírito Santo,universaliza-se em suas conquistas e faz-se irresistível como Reino de Deus.

HINOS SUGERIDOS –

LEITURA BÍBLICA – Atos 1.1-5
1 - Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
2 - até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;

3 - aos quais também, depois de ter  padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus.
4 - E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
5 - Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.

INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos o livro de Atos dos Apóstolos. Certamente haveremos de nos convencer de que, à semelhança daqueles dias, o Espírito Santo vem agindo na Igreja e através da Igreja, levando-a a ser o sal de um século insípido e a luz de um mundo em trevas. Mas não espere encontrar uma igreja sem problemas, conforme adverte-nos o pastor inglês john Stott: "A leitura de Atos não deve levar-nos a uma idealização da Igreja Primitiva, como se ela não possuísse nenhum defeito. Como veremos adiante, ela tinha muitos".

Sim, não encontraremos uma igreja perfeita, mas uma igreja poderosa e militante que espalha o Evangelho de Cristo sem impedimento algum.
I. AUTORIA, DATA E TEMA
Em seu Evangelho, Lucas fez um relato fidedigno e metódico pondo "em ordem a narração dos fatos", diz ele, "que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio" (Lc 1.1 ,2).Já em Atos dos Apóstolos, pôs-se ele a narrar a expansão da Igreja de Cristo. Neste livro, Lucas atua também como o personagem que, de forma modesta, oculta-se na humildade do pronome da primeira pessoa do plural (At 20.6, 13,15; 21.16; 27.8).

Conheçamos, pois, mais alguns detalhes dos Atos dos Apóstolos que devem ser conhecidos ainda, segundo F.B. Meyer, como "os Atos do Espírito do Cristo que ascendeu ao céu".

1. Autoria. Não possuímos muitas informações acerca do autor de Atos dos Apóstolos. Sabemos apenas tratar-se de um homem excepcional culto e possuidor de um estilo literário de impressionante grandeza. Haja vista o prólogo de seu evangelho escrito num grego que se aproxima do clássico (Lc 1.1-4).

Lucas também era médico (CI 4.14). E mui amado por todos.

Pelo que depreendemos de sua obra, veio ele a converter-se depois da ascensão do Senhor Jesus. A partir da segunda viagem missionária de Paulo, encontramo-lo a participar ativamente da evangelização dos gentios (At 16.10).

2. Data de composição. Lucas concluiu os Atos dos Apóstolos entre os anos 61-63. Portanto, antes da execução de Paulo e bem antes da destruição de Jerusalém pelos romanos. Historiador consciencioso que era, jamais deixaria de mencionar ambos os fatos, houvesse ele escrito o livro após o ano 70. Acerca da historiografia lucana, manifesta-se A. N. Sherwin White, emérito professor de história da Universidade de Oxford: "Para o autor de Atos, a confirmação da historicidade dos fatos é fundamental".

3. Tema. Podemos resumir assim o tema central dos Atos dos Apóstolos: A expansão triunfal do Evangelho de Cristo através da Igreja no poder do Espírito Santo.
II. O CONTEÚDO DE ATOS DOS APÓSTOLOS
Assim podemos dividir o conteúdo de Atos dos Apóstolos: Eventos Pré-pentecostais (At 1); Evento Pentecostal (At 2); A expansão do Evangelho em Jerusalém (At 3-7); A expansão do Evangelho na Judéia e Samaria (At 8-1 2); A expansão do Evangelho entre os gentios (At 13-28). As divisões de Atos dos Apóstolos acompanham a ordem de Jesus em Atos 1 .8.

1. Eventos pré-pentecostais. Dois foram os principais eventos que precederam a descida do Espírito Santo no Dia de Pentecostes: a ascensão de Cristo e a escolha de Matias como ocupante do posto desprezado por Judas Iscariotes.

a) A ascensão de Cristo. A subida do Cristo ressurreto e glorioso ao céu, como veremos na próxima lição, não foi um artifício mitológico criado por Lucas, mas um fato histórico comprovado e testemunhado por centenas de pessoas (At 1.15; 1 Co 15.6).

b) A eleição de Matias. A escolha do substituto do Iscariotes tem de ser encarada como um capítulo importantíssimo da História da Igreja Cristã. Além do mais, foi o próprio Espírito Santo quem constrangeu a Pedro a presidir a reunião que culminou com a designação de Matias. A Igreja não poderia ser inaugurada com o colégio apostólico incompleto (At 1.15-20).

2. Evento Pentecostal. Estando o Cristo já à destra do Pai e a vacância de Judas preenchida por Matias, só faltava mesmo a efusão do Espírito Santo sobre os discípulos, para que a Igreja fosse inaugurada como a agência por excelência do Reino de Deus. O fato está registrado em Atos capítulo dois. Na terceira lição, estaremos a discorrer com mais vagar sobre o evento.

3. Eventos missionários. Lucas narra, com precisão, seis eventos missionários que mostram como a Igreja de Cristo expande-se de Jerusalém aos confins da terra: a expansão em Jerusalém, a expansão na Judéia e Samaria e a expansão entre os gentios, compreendendo as três viagens missionárias de Paulo.

a) A expansão em Jerusalém. Nenhum líder judeu poderia imaginar que, logo após a morte do Senhor Jesus, a Igreja Cristã, inaugurada no Pentecostes, esparramar-se-ia tão celeremente por toda Jerusalém. No Sermão do Pentecostes, quase três mil almas agregaram-se aos fiéis (At 2.41). Mais adiante, o número já sobe para quase cinco mil (At 4.4). Daí em diante, multiplicou-se tanto o número de conversos que até mesmo não poucos sacerdotes obedeciam a fé (At 6.7).

b) A expansão da Igreja na Judéia e Somaria. A morte de Estevão foi apenas o início de uma perseguição que culminaria com a diáspora da igreja hebréia. Os irmãos, espalhados que foram pela arbitrariedade das autoridades judaicas, iam semeando a Palavra de Deus por toda a Judéia até chegar a desprezada Samaria (At 8.1-25). Nessa fase, destaca-se como evangelista o que fora escolhido como diácono: Filipe (At 8.5).

c) A expansão da Igreja entre os gentios. Se na parte inicial de Atos, a figura proeminente é Pedro, na segunda parte destacar-se-á Saulo de Tarso como o grande campeão de Cristo que, em três viagens missionárias, levou o Evangelho ao extremo ocidental do mundo então conhecido sem impedimento algum (At 13-28).

III. O PROPÓSITO DE ATOS DOS APÓSTOLOS

O livro de Atos dos Apóstolos foi escrito com o propósito de narrar e justificar a expansão universal da Igreja de Cristo no poder do Espírito Santo. É o seu intento também estimular os crentes de todas as gerações a prosseguir na universalização do Reino de Deus até a volta de Cristo.

1. Narrar a expansão da Igreja. Como a Igreja de Cristo, inaugurada pelo Espírito Santo em Jerusalém, veio a tornar-se na universal e invisível assembleia dos santos? Foi justamente para responder a esta pergunta que Lucas escreveu os Atos dos Apóstolos. Metódica e sistematicamente, mostra ele como a Igreja transcendeu as fronteiras da Judéia para universalizar-se nos confins da terra (At 1 .1-1 5).

2. A justificar os Atos dos Apóstolos. De maneira sutil, porém bastante evidente, Lucas destaca o mandamento do Cristo que justifica não apenas a expansão da Igreja como a sua universalização: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (At 1 .8). Evangelizar e fazer missões é a nossa obrigação.

3. Estimular aos crentes. Ao encerrar os Atos dos Apóstolos, deixa Lucas bem patente a todos nós que aqueles atos não foram encerrados com a prisão de Paulo em Roma, mas acham-se abertos e livres para que evangelizemos e façamos missões até a volta de Jesus sem impedimento algum.

CONCLUSÃO
Neste trimestre, por conseguinte, veremos o que pode fazer a Igreja de Cristo no poder do Espírito Santo. Tendo como ensejo o Centenário das Assembleias de Deus no Brasil, busquemos um poderoso avivamento, a fim de que o Evangelho de Cristo seja levado aos mais distantes rincões, quer de nosso país, quer do mundo, sem quaisquer impedimentos. Ore. Rogue a Deus um avivamento autenticamente pentecostal.





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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Esperança de vitória em 2011

Estamos construindo esta grande Obra, “CENTRO DE CONVENÇÕES CENTENÁRIO”, marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara, Belém Pará-Brasil.
(Costa)





Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém




Depois que o Duque de Wellington derrotou Napoleão em Waterloo, a notícia da sua vitória foi enviada de barco e depois levada a Londres. Como naquele tempo não existiam meios de comunicação de massa, foi usada uma sinalização visual de bandeiras, do alto da catedral de Winchester.

Quando o sinal começou a transmitir aquela importante notícia, os observadores ansiosos leram: “Derrotado...” – e o nevoeiro encobriu tudo. Estas trágicas notícias começaram a se espalhar por toda Londres – Wellington tinha perdido! Mas, então, o nevoeiro se dissipou e o sinal foi transmitido novamente. Agora, os londrinos puderam ler toda a mensagem: “Napoleão foi derrotado”. Que diferença!

Hoje em dia, não são poucas as pessoas que estão decepcionadas com a vida que levam, por causa de suas derrotas pessoais. Alguns se queixam da falta de respostas de suas religiões quanto à esperança futura. É como se a mensagem final fosse: “Derrotado!” De certo modo, não se dão conta de que alguma palavra da sentença está faltando, pois o “nevoeiro” da vida ainda pode estar encobrindo a verdade.

Alguns, por terem a esperança repetidamente despedaçada, vivem assaltados pelo medo. Outros, porque tentaram e falharam, vivem deprimidos; ainda outros, porque desistiram de tentar, acalentam tendências suicidas. Há também aqueles que sofreram duras experiências e deixaram de crer na possibilidade da esperança de vitória.

Mas de que esperança precisam e o que devem fazer para obtê-la? Será que há alguma esperança na qual possam colocar a sua confiança? A esperança, decerto, tem de abranger uma dimensão que aponte soluções para o futuro e dê respostas à vida presente. Por isso, ela não deve encerrar nenhum sentido de incerteza.

No conceito bíblico, a esperança sempre significa uma expectação confiante de que a vitória final é daqueles que confiam em Cristo. Quando Paulo escreveu a Tito acerca da “bendita esperança” do evangelho, por exemplo, ele o exortava a que dirigisse o olhar para adiante, para a “feliz expectativa” da “manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13).

O apóstolo não embalava a menor ideia de incerteza e, costumeiramente, tratava com absoluta convicção da vitória final de Jesus sobre Satanás, o pecado e a morte. Ele também pregava sobre o poder de Jesus em mudar a nossa vida, perdoar os nossos pecados e nos fazer participantes dessa bendita esperança.

Quando o homem pecou, Deus tratou da maldição que isso trouxe, mas também assegurou a bendita esperança de que Alguém surgiria para redimir toda a criação. Por isso, o evangelho exibe uma dupla esperança:  primeiro, vinculada ao retorno de Cristo, à ressurreição do corpo e ao aniquilamento do pecado, da dor e de todos os outros tipos de males do mundo. Segundo, sobre a perfeição final causada pela presença gloriosa do Deus vivo.

Mas o cristianismo não promete que só participaremos do “bolo” quando esse tempo chegar; na verdade, já podemos começar a cortar as fatias. Há a firme esperança de uma vida nova e abundante, aqui e agora, como disse Jesus: “Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.10). É uma vida plena metaforizada na imagem de uma fonte jorrando, como falou Jesus: “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14).

Paulo fala sobre a importância da esperança cristã: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor; porém, o maior destes é o amor” (1 Co 13.13). Ele coloca a esperança em conjunção ímpar com o amor e a fé, assim como num banco de três pernas, onde cada perna é imprescindível ao equilíbrio. Se quebra apenas uma, o banquinho cai.

Da mesma forma, na vida, precisamos da fé que aciona o curso da visão a ser conquistada, do amor que fundamenta e motiva toda ação, e da esperança que alicerça sonhos; os três, juntos, conduzem à vitória. Desse modo, em todas as instâncias da vida, a Palavra de Deus é adequada para nos dar a resposta sobre a verdadeira esperança de quem vencerá a batalha final, aqui e na eternidade.

Se você ainda não tem esperança de vitória, comece agora mesmo a buscá-la na Bíblia, que traz a notícia da vitória final de Jesus. Volte-se para Cristo, o Vencedor, pois a mensagem final é: “Os inimigos foram derrotados”. Em 2011, Cristo oferece a segura esperança de vitória!









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sábado, 25 de dezembro de 2010

Um Natal Diferente

A FESTA É PARA TODOS, PARTICIPE TAMBÉM. 
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

       

Como seria um Natal diferente, se todo ano é a mesma coisa: incontáveis tipificações de Papai Noel, inúmeras árvores ornamentais com suas luzes piscando, enfeites e presentes, cânticos e representações, comidas e bebidas?
 
Como fazer um Natal diferente, se tudo o que o Natal mostra é uma forte tradição cultural de raízes pagãs, mas infelizmente não mostra Jesus, verdadeiramente o sentido e a razão do Natal?
 
Se tivéssemos um “natalômetro” para aferir a presença de Jesus, o quanto Ele estaria presente no nosso Natal? 

 Eu gosto das luzes e das decorações, gosto do burburinho das festas e da troca de presentes, gosto de ver a confraternização entre familiares e amigos; gosto também de saber que as vendas natalinas melhoram a economia, que mais empregos e riquezas são gerados, que o humor da sociedade é potencializado na melhoria das relações sociais.
 
Mas gostaria que tivéssemos um Natal realmente diferente, que incluísse a pessoa de Jesus, pela simples razão de um Natal sem Jesus perder totalmente o sentido. Natal é nascimento de Jesus Cristo, sim, e com todas as implicações da Sua encarnação entre nós.
 
O que aconteceria se convidássemos Jesus para o nosso Natal? O que diria Ele e como se portaria? E nós, ficaríamos intimidados com a sua presença magnífica e ao mesmo tempo simples?
 
Talvez alguns, pretextando santidade e com um discurso moralista, diriam que Ele não se prestaria a participar da festa na casa de pessoas pecadoras. Bobagem. Ele iria, sim, do mesmo modo que foi às casas de publicanos e pecadores. Então, se você não se acha digno, não se preocupe. Jesus com certeza participaria da festa na sua casa, se convidado fosse.
 
Jesus certamente diria algumas coisas bem interessantes. Observando que gostamos muito de trocar presentes, diria: “Eu sou o maior presente de Deus para vocês. Eu vim para que vocês tenham vida plena” (Jo 10.10). Ao ver o consumo acentuado de bebidas, diria: “Quem beber desta água terá sede de novo, mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pois a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte que lhe dará vida eterna” (Jo 4.13).
 
Ele chamaria as crianças para perto de Si e diria: “O reino de Deus pertence a vocês” (Mc 10.14). Ele falaria da bondade e do amor do Pai que está nos céus e diria que as crianças precisam mais do Pai que de “Papai Noel”. As crianças, com certeza, iriam querer que Ele lhes mostrasse o Pai. Então, Ele diria: “Quem me vê a mim vê o Pai”, e elas, na sua fé simples, ficariam satisfeitas. (Jo 14.9)
 
Àqueles que carregam os pesados fardos da ansiedade, Ele diria: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Aos que, decepcionados, deixaram de orar, Jesus diria: “Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos os que pedem recebem; os que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate. Antes de pedirem, o Pai já sabe o que vocês precisam” (Mt 6.7).
 
O Natal somente seria diferente se separássemos, de fato, um lugar para Jesus em nossas vidas. Isso, então, facultaria uma mudança essencial e prática no rumo da nossa fugaz existência. Esse encontro com Jesus abriria o nosso coração e mente para andarmos pelo novo e vivo caminho que Ele abriu em direção ao Pai.
 
Desse modo, o Natal, muito mais que uma festa, é um desafio de Deus para nós: mude o rumo da sua vida, siga a Jesus, pois Ele é o Caminho que conduz à vida plena! Muitos talvez prefiram a festa sem Jesus, pois querem uma alegria sem mudança; preferem os ornamentos exteriores por não terem o brilho da vida interior.
 
Um Natal sem Jesus pode até ter um gostinho festivo, mas se esvazia no dia seguinte. Nos intervalos entre um Natal e outro, será preciso buscar sempre um sentido para a vida, pois o vazio interior ainda estará lá a arder como as chamas da incerteza.
 
Um Natal com Jesus seria realmente diferente e lhe deixaria tão à vontade que você gostaria de conhecê-lo melhor. Depois desse encontro, você nem precisaria dizer que esteve com Jesus, pois Ele deixaria marcas tão profundas em seu ser, que todos diriam: “Você teve um Natal diferente!”.


E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv
 










Escola Bíblica Dominical


Estamos construindo esta grande Obra, “CENTRO DE CONVENÇÕES CENTENÁRIO”, marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara, Belém Pará-Brasil.
(Costa)


(Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista a cima mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário que é publicado pela Revista do aluno abaixo indicada: 
               
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º Trimestre – 2010. Comentarista: ELIEZER DE LIRA E SILVA, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


LIÇÃO 13 de 13, 26 de Dezembro de 2010

TEMASE O MEU POVO ORAR

TEXTO ÁUREO – "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" (2 Cr 7.14).

VERDADE PRÁTICA – A oração de confissão, acompanhada de temor e humildade, exalta a bondade e a benignidade do Senhor.

HINOS SUGERIDOS – 88, 257, 414.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Crônicas 7.11-18
11- Assim, Salomão acabou a Casa do SENHOR e a casa do rei; e tudo. quanta Salomão intentou fazer na Casa do SENHOR e na sua casa, prosperamente o efetuou.

12 - E o SENHOR apareceu de noite a Salomão e disse-lhe: Ouvi tua oração e escolhi para mim este lugar para casa de sacrifício.

13 - Se eu cerrar os céus, e não. houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo;

14 - e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e arar, e buscar a minha face, e se converter das seus maus caminhos, então, eu ouvirei das céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.

15 - Agora, estarão. abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.

16 - Parque, agora, escolhi e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente; e nela estarão. fixos os meus olhos e o meu coração. todos os dias.

17 - Quanta a ti, se andares diante de mim, como andou Davi, teu pai, e fizeres conforme tudo o que te ordenei, e guardares os  meus estatutos e os meus juízos,

18 - também confirmarei- o trono do teu reino, conforme o concerto que fiz com Davi, teu pai, dizendo: Não te faltará varão que domine em Israel.

INTRODUÇÃO
Por ocasião da dedicação do Templo de Jerusalém, no reinado de Salomão, o Senhor fez uma promessa ao povo de Israel (aplicável à sua igreja de todas as épocas). Quando estivessem em dificuldades, enfrentando períodos de seca e esterilidade, bastaria dirigir um clamor ao Senhor que a resposta viria. Contudo, Deus estabeleceu algumas condições para que a sua bênção fosse derramada, como veremos a seguir.

I. A NECESSIDADE DE SE HUMILHAR E BUSCAR A DEUS
1. Deus é grande, o homem é limitado. O caminho da humildade passa pelo reconhecimento humano da infinita grandeza divina, seu imenso poder e sua glória suprema.

O Deus que fez o céu, a Terra e tudo o que nela há (Cn 2.4). O Deus que da Terra faz o escabelo de seus pés (ls 66.1). O Deus que mediu na concha de sua mão as águas do planeta (Is 40.12). O Deus que com seu poder sustenta todas 'as coisas (Hb 1.3).

Quando Jó questionou ao Senhor, foi surpreendido por uma sequência reveladora de perguntas divinas que o levaram a ter consciência da magnificência, grandiosidade e sabedoria de Deus (Jó 38 - 4:1 ).

Ao refletir acerca da grandeza de' Deus, Jó caiu em si, reconheceu a sua limitação, arrependeu-se e submeteu-se completamente ao propósito divino para sua vida (Jó 42.1-6).

Quando o homem tem uma noção de sua pequenez, limites, natureza, e do quão miserável e indigno é diante de .um Deus tão poderoso e santo, ele naturalmente se aproxima do Criador com humildade, por quanto sabe que é pó e que são as misericórdias do Senhor a causa de ele estar de pé (Lm 3.22).

2. A necessidade da humildade. Ao falar com o povo, Deus afirmou que, no caso de ocorrer um afastamento entre ambos, o que provocaria seca, fome, pragas, etc., o povo deveria reconhecer seu erro e desobediência aos preceitos da Lei de Deus e se humilhar. Humilhar-se é submeter-se, sujeitar-se a alguém. 

No caso do homem com Deus, é reconhecê-lo como Deus, Senhor, Soberano, Criador, Todo-Poderoso e reconhecer-se como criatura pecadora, indigna de estar em sua presença e carente de sua misericórdia, graça e perdão. É com esse espírito humilde que o homem deve achegar-se a Deus e, assim, colocar diante dEle suas petições, a fim de ser ouvido em tempo oportuno.

3. A busca pela presença de Deus. Após chegar à presença de Deus com humildade, a recomendação divina para a restauração de seu povo é orar, suplicar e buscar a face dEle. Essa busca envolve: voltar-se para o Senhor, buscando obter novamente a comunhão que fora quebrada, e colocar diante dEle o seu pecado (SI 32.S; 51.3), os seus desejos (SI 38.9), as suas petições (SI 1 19.1 70), as suas ansiedades (1 Pe 5.7).

Buscar a face de Deus não é apenas manter com Ele uma conversa amena, ou colocar petições e pedidos diante dEle. É um desejo intenso de conhecê-lo, estar familiarizado com sua voz e conhecer sua vontade. Isso demanda tempo e esforço do homem, pois muitas vezes será necessário abrir mão do conforto físico, de algum tempo de lazer e até mesmo dos próprios planos. Entretanto, nada no mundo é mais valioso do que a presença de Deus na vida do homem e sua comunhão com Ele.

Buscar a face do Senhor e anelar a sua presença e comunhão conosco deve ser mais do que uma necessidade, mas um prazer para o crente (SI 105.4; 42.1,2; 84.1,2).

II. A NECESSIDADE DE ARREPENDER-SE E CONVERTER-SE
O apóstolo João fala em sua primeira carta universal que o crente ainda está sujeito a pecar (1 Jo 1.8). Quem diz que não peca é mentiroso. Contudo, isso não é um convite ao pecado, mas o reconhecimento de que o homem é, por natureza, pecador, e que só estará livre para sempre do pecado no céu.

1.                  Arrependimento. O arrependimento genuíno provém da tristeza por haver pecado, desagradado ao Senhor e entristecido o Espírito Santo (2 Co 7.10).

Aquele que, de fato, se arrepende, confessa e abandona o erro. Não basta apenas reconhecer o erro, mas também é imprescindível que se deixe o pecado, a fim de alcançar misericórdia (Pv 28.13).

A recomendação de João é: "Não pequeis". Todavia, para aquele que pecou, ainda existe solução: Jesus, o Advogado.

 Se você se arrepender sinceramente e suplicar-lhe perdão, Ele intercederá junto ao Pai, a fim de que você receba o perdão divino e seja reconciliado com Deus.

2. Conversão. No dicionário Houaiss da língua Portuguesa, conversão é transformação, alteração de sentido ou direção. Portanto, quando o Senhor requer que seu povo "se converta de seus maus caminhos", Ele deseja mudança de rumo, transformação de palavras, atitudes, pensamentos, vontades e sentimentos.

O apóstolo Paulo explica muito bem este processo na vida do homem convertido ao Senhor (Ef 4.22-32; CI 3.1-11). Converter-se, na ótica bíblica, é, portanto, abandonar as práticas passadas, que não agradam a Deus, e viver uma vida que o agrade, pautada em sua Palavra. É uma vida completamente nova (2 Co 5.17).

III. AS RESPOSTAS DIVINAS ÀS ATITUDES DO POVO
1.            "Ouvirei dos céus" (v.14). A primeira recompensa pelas atitudes mencionadas acima é ter suas orações ouvidas e atendidas pelo Senhor.

O nosso Deus responde às orações daqueles que o temem (SI 145.19). Para esses, o seu ouvido não está agravado, mas aberto (2 Cr 7.15; Is 59.1).

 Jesus ensinou a respeito de um Pai amoroso que está sempre pronto a dar boas dádivas a seus filhos e incentivou seus discípulos a pedir e buscar a Deus, incessantemente, sem desfalecer (Lc 11.9; 18.1-7), porque Deus ouve e vê até o que está em secreto (Mt 6.6; Jo 9.31).

 Portanto, se você é um filho obediente ao seu Pai, esteja certo de que suas orações estão subindo diante dEle e logo serão respondidas. Aguarde e confie!

2.            "Perdoarei os seus pecados". A segunda resposta do Senhor ao povo seria o perdão. Davi conhecia a longanimidade e misericórdia divina, porquanto havia experimentado a graça do perdão divino. Por isso, escreveu que o Senhor está pronto a perdoar àqueles que o invocam (SI 86.5).

 A Bíblia está repleta de exemplos do perdão de Deus, tanto para com seu povo Israel quanto para todos quantos lhe imploraram o perdão. Por várias vezes e para diversas pessoas, Jesus declarou: "Perdoados são os teus pecados" (Mt 9.2; Lc 7.48).

 Através do nome de Cristo, Deus perdoa os nossos pecados (1 jo 2.12). Se você pecar contra Deus, creia que: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1.9).

3.            "Sararei a sua terra". A terceira resposta divina diz respeito ao nosso sustento. Deus não está preocupado apenas em salvar nossa alma e espírito, Ele sabe que necessitamos nos alimentar, vestir, morar, ou seja, de ter nossas necessidades básicas supridas. No caso de Israel, sua sobrevivência dependia de chuvas que regassem a terra, que produzia o fruto para a alimentação do homem e dos animais.

 Deus disse a Salomão que, se o povo abandonasse os seus maus caminhos, Ele tornaria a abençoar a terra, a fim de que o pão de cada dia fosse garantido ao povo.

Jesus ensinou que o Pai conhece as necessidades humanas e deseja supri-Ias (Mt 6.31,32). O Senhor cuida daqueles que o amam e o obedecem. Além disso, há uma interpretação espiritual desta passagem. "Sarar a terra", voltando a enviar chuvas, trata-se também de uma renovação espiritual do povo e do envio do Espírito Santo (Jo 1 2.28-32). Ainda hoje, o Senhor faz brotar rios de água viva dentro de cada um que recebe o dom do Espírito (Jo 7.37), que é seu próprio Espírito dentro do homem. Essa corrente de águas vivas flui através da vida do crente e atinge os outros com a mensagem sanadora do Evangelho. Portanto, clame por essa promessa maravilhosa!

CONCLUSÃO
Embora o texto bíblico desta lição fora dirigido a Israel, sua aplicação pode ser feita aos crentes de todas as épocas. Portanto, Igreja de Cristo, humilhe-se, retorne ao Senhor, converta-se de seus maus caminhos, busque a presença divina continuamente, a fim de que o nosso Deus, segundo as suas riquezas, supra todas as nossas necessidades em glória, por Cristo Jesus (Fp 4.19).