Estamos construindo esta grande Obra, “CENTRO DE CONVENÇÕES CENTENÁRIO”,
marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das
Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente,
Reverendo Samuel Câmara, Belém Pará-Brasil.
(Costa)
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
Depois
que o Duque de Wellington derrotou Napoleão em Waterloo, a notícia da
sua vitória foi enviada de barco e depois levada a Londres. Como naquele
tempo não existiam meios de comunicação de massa, foi usada uma
sinalização visual de bandeiras, do alto da catedral de Winchester.
Quando
o sinal começou a transmitir aquela importante notícia, os observadores
ansiosos leram: “Derrotado...” – e o nevoeiro encobriu tudo. Estas
trágicas notícias começaram a se espalhar por toda Londres – Wellington
tinha perdido! Mas, então, o nevoeiro se dissipou e o sinal foi
transmitido novamente. Agora, os londrinos puderam ler toda a mensagem:
“Napoleão foi derrotado”. Que diferença!
Hoje
em dia, não são poucas as pessoas que estão decepcionadas com a vida
que levam, por causa de suas derrotas pessoais. Alguns se queixam da
falta de respostas de suas religiões quanto à esperança futura. É como
se a mensagem final fosse: “Derrotado!” De certo modo, não se dão conta
de que alguma palavra da sentença está faltando, pois o “nevoeiro” da
vida ainda pode estar encobrindo a verdade.
Alguns,
por terem a esperança repetidamente despedaçada, vivem assaltados pelo
medo. Outros, porque tentaram e falharam, vivem deprimidos; ainda
outros, porque desistiram de tentar, acalentam tendências suicidas. Há
também aqueles que sofreram duras experiências e deixaram de crer na
possibilidade da esperança de vitória.
Mas
de que esperança precisam e o que devem fazer para obtê-la? Será que há
alguma esperança na qual possam colocar a sua confiança? A esperança,
decerto, tem de abranger uma dimensão que aponte soluções para o futuro e
dê respostas à vida presente. Por isso, ela não deve encerrar nenhum
sentido de incerteza.
No
conceito bíblico, a esperança sempre significa uma expectação confiante
de que a vitória final é daqueles que confiam em Cristo. Quando Paulo
escreveu a Tito acerca da “bendita esperança” do evangelho, por exemplo,
ele o exortava a que dirigisse o olhar para adiante, para a “feliz
expectativa” da “manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador
Cristo Jesus” (Tt 2.13).
O
apóstolo não embalava a menor ideia de incerteza e, costumeiramente,
tratava com absoluta convicção da vitória final de Jesus sobre Satanás, o
pecado e a morte. Ele também pregava sobre o poder de Jesus em mudar a
nossa vida, perdoar os nossos pecados e nos fazer participantes dessa
bendita esperança.
Quando
o homem pecou, Deus tratou da maldição que isso trouxe, mas também
assegurou a bendita esperança de que Alguém surgiria para redimir toda a
criação. Por isso, o evangelho exibe uma dupla esperança: primeiro, vinculada
ao retorno de Cristo, à ressurreição do corpo e ao aniquilamento do
pecado, da dor e de todos os outros tipos de males do mundo. Segundo,
sobre a perfeição final causada pela presença gloriosa do Deus vivo.
Mas
o cristianismo não promete que só participaremos do “bolo” quando esse
tempo chegar; na verdade, já podemos começar a cortar as fatias. Há a
firme esperança de uma vida nova e abundante, aqui e agora, como disse
Jesus: “Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo
10.10). É uma vida plena metaforizada na imagem de uma fonte jorrando,
como falou Jesus: “Aquele que beber da água
que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe
der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14).
Paulo
fala sobre a importância da esperança cristã: “Agora, pois, permanecem a
fé, a esperança e o amor; porém, o maior destes é o amor” (1 Co 13.13).
Ele coloca a esperança em conjunção ímpar com o amor e a fé, assim como
num banco de três pernas, onde cada perna é imprescindível ao
equilíbrio. Se quebra apenas uma, o banquinho cai.
Da
mesma forma, na vida, precisamos da fé que aciona o curso da visão a
ser conquistada, do amor que fundamenta e motiva toda ação, e da
esperança que alicerça sonhos; os três, juntos, conduzem à vitória.
Desse modo, em todas as instâncias da vida, a Palavra de Deus é adequada
para nos dar a resposta sobre a verdadeira esperança de quem vencerá a
batalha final, aqui e na eternidade.
Se
você ainda não tem esperança de vitória, comece agora mesmo a buscá-la
na Bíblia, que traz a notícia da vitória final de Jesus. Volte-se para
Cristo, o Vencedor, pois a mensagem final é: “Os inimigos foram
derrotados”. Em 2011, Cristo oferece a segura esperança de vitória!
E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv
Envie um e-mail para mim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário