(Pr
Ev – Domingos Teixeira Costa)
Vamos todos participar da festa do Centenário da Assembleia de Deus no Brasil, a festa é do povo de Deus. |
A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
No cumprimento a esta missão de divulgar o
Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da
Revista a cima mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste
pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da
Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da
Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como
servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização
internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um
conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como
igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível
internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa
tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais
belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui
se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e
Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário que é publicado pela Revista
do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º
Trimestre – 2010. Comentarista: ELIEZER DE LIRA E SILVA, Editora CPAD Rio de
Janeiro – RJ.
LIÇÃO 10 de 13, 05 de
Dezembro de 2010.
TEMA – O MINISTÉRIO DA INTERCESSÃO
TEXTO ÁREO – “Orando em todo o tempo com toda a oração e
súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por
todos os santos” (Ef 6.18).
VERDADE PRÁTICA – Através de
Cristo e sob o poder do Espírito Santo, somos impulsionados e capacitados a
interceder uns pelos outros.
HINOS SUGERIDOS – 156, 218,
517.
LEITURA BÍBLICA - Gênesis 18.23-29,32,33
23 - E chegou-se Abraão,
dizendo: Destruirás também o justo com o ímpio?
4 - Se
porventura houver cinquênta justos na cidade, destruí-lo-ás também, e não pouparás o lugar por causa dos cinquênta justos
que estão dentro dela?
25 - Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo
com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. Não faria Justiça
o Juiz de toda a terra?
26 - Então disse o SENHOR: Se eu em Sodoma achar cinquênta
justos dentro da cidade, pouparei todo o lugar por amor deles.
27 - E respondeu
Abraão dizendo: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza.
28 - Se, porventura, faltarem de cinquênta justos cinco,
destruirás por aqueles Cinco toda a cidade? E disse: Não a destruirei, se eu achar ali
quarenta e cinco.
29 - E continuou ainda a falar-lhe, e disse: Se porventura se acharem ali quarenta? E disse: Não o farei por amor dos quarenta.
32 - Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, que ainda só mais esta vez falo: Se, porventura, se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei por amor dos dez.
33 - E foi-se o SENHOR, quando acabou de falar a
Abraão; e Abraão tornou ao seu lugar.
INTRODUÇÃO
O amor é a característica mais marcante do cristão (Jo 13.35). Esse amor deve
ser demonstrado em todo o seu viver, inclusive em suas orações intercessórias. Intercessão
quer dizer orar a Deus em favor de outra pessoa. A Palavra ordena aos filhos de
Deus a orar por seus irmãos (Ef 6.18,19), pela obra de Deus (Mt 9.38), pelas autoridades
constituídas (1 Tm 2.1,2) e até pelos inimigos (Mt 5.44). Se você, meu irmão,
não é um intercessor, está perdendo a bênção de Deus. Portanto, entre na esfera
da intercessão agora!
I. A ORAÇÃO INTERCESSÓRIA
1. No Antigo Testamento. Entre o povo de Israel havia muitos homens fiéis,
amorosos e dedicados que perseveraram em oração a Deus por seus irmãos e pela
nação inteira. Samuel (1 Sm 7.8,9; 12.19-25), Moises (Ex 32.11-14, 30-32; Dt 9.13-19), Jeremias (14.19-22), Esdras (Ed 9. 6-15), Daniel (Dn 9.3-19) e tantos outros
servem como exemplo. O próprio Deus menciona nominalmente homens como Samuel e
Moisés como intercessores Jr 15.1). Estes homens santos se afligiam com o
pecado do povo, sentiam a necessidade do perdão divino e choravam diante de Deus,
suplicando-lhe uma solução.
2. Em o Novo Testamento. O ministério da intercessão perante Deus
continuou, sendo o Senhor Jesus o nosso supremo exemplo (Jo 17). Pessoas vinham
ao Mestre pedindo por seus parentes, amigos e servos (Mc 5.22-43;10.13;Jo 4.46-53).
Jesus demonstrou a prática da intercessão muitas vezes orando pelos perdidos (Lc
19.10), por Jerusalém e seus discípulos (Jo 17.6-26). Na igreja, a partir do livro
de Atos e das Epístolas há muitos e variados exemplos de intercessões em oração, nos quais há grandes lições para a nossa vida
cristã. A igreja é incentivada a orar uns pelos outros (Tg 5.16; Ef 6.18). Ela
deve habituar-se a interceder pelas necessidades dos irmãos (At 12.5; 13.3). Na
igreja, às vezes há grupos que se organizam e se intitulam "Os Intercessores",
mas não perduram. O verdadeiro intercessor não gosta de aparecer. Ele em si
mesmo se compraz em ver, mediante sua intercessão, o nome de Deus ser
glorificado pelas bênçãos concedidas.
3. Nos dias atuais. A Bíblia nos ensina que é dever do crente orar pelos
outros (1 Jo 5.16; 1 Tm 2.1,8; Ef 6.18; Tg 5.16). Contudo, não é só um dever, mas
principalmente um privilégio e um canal de bênção. Aquele que persevera em orar
pelos outros, Deus levanta intercessores para orar por ele e, assim, todos são
abençoados. A oração intercessória enquadra-se na verdade bíblica: "Mais
bem-aventurada coisa é dar do que receber" (At 20.35). Quem ora, se coloca
diante de Deus, entra em sua presença e nunca sai deste encontro da mesma forma
que entrou. Ser alvo de uma oração é gratificante; orar é glorioso. A prática
de estar com Deus em oração, muda o homem (Gn 32.22-32). As pessoas conseguem perceber
a diferença daquele que cultiva a comunhão com Deus (Êx 34.29-35). Dentre os
discípulos de Jesus, três conviveram mais com Ele; e dentre os três, um era-lhe
ainda mais chegado.
II. CARACTERíSTICAS DE UM INTERCESSOR
1. Perseverança. Abraão foi um homem perseverante. Sua súplica a Deus
por Sodoma e Gomorra demonstra sua diligência. Ele intercedeu diante de Deus e nisso
perseverou até obter a resposta (Gn 18.22-33). O intercessor não pode se deixar
levar pelas dificuldades e aparentes "impossibilidades". Foi o caso da
mulher siro-fenícia perante Jesus. Apesar de ser ignorada e receber inicialmente
um "não" do Senhor, como teste da sua fé, ela insistiu em seu pedido,
humilhando-se diante dEle, até que foi atendida em sua petição (Mt 15.22-28).
2. Altruísmo. Em um autêntico intercessor não pode haver egoísmo,
mesmo porque, se alguém é egoísta, não é intercessor. O oposto do egoísmo é o
altruísmo. A pessoa esquece de si mesma e cuida do outro por amor. O caso de Moisés é emblemático. O Senhor falou em acabar com o
povo de Israel e iniciar, a partir dele (Moisés), outro povo (Êx 32.7-14). O amor
que Moisés tinha por aquelas pessoas, que com tanto zelo e devoção eram
conduzidas por ele, dominava o seu ser. Esse amor o levou a rejeitar a proposta
e interceder pelo povo que havia desprezado a Deus e ao próprio Moisés (Êx 32.1
,4). Na mesma ocasião, esse servo de Deus pediu para ser riscado do livro
divino, caso o Senhor não perdoasse aos israelitas (Êx 32.30- 32). Um fato semelhante é o de Jó, que em meio a severas provações, grande
necessidade e graves problemas de saúde, intercedia diante de Deus por seus
"amigos" Uó 42.10). O apóstolo Paulo, com profundo amor pelo seu povo
e anseio por sua salvação, afirmou que abriria mão de sua própria salvação em
favor deles (Rm 9.3). Jesus, cravado no madeiro, sofrendo grandes dores,
intercedeu por seus algozes (Lc 23.33,34), e pelo ladrão arrependido
crucificado ao seu lado (vv.40-43).
3. Empatia. Empatia é, no campo natural, a capacidade de uma
pessoa identificar-se com outra; harmonizar-se, combinar com outra pessoa,
sentir o que ela sente, desejar o que ela quer, apreender do modo como ela
apreende. Interceder, no campo espiritual, é mais do que simplesmente
apresentar pedidos em favor de outros diante de Deus. É ter a capacidade de se colocar no lugar daquela pessoa ou pessoas,
sentir suas misérias, sua dor, seu estado, sua necessidade e, por conseguinte,
implorar a Deus por sua resposta. Esdras e Jeremias foram exemplos nesta área.
Eles mesmos não haviam pecado contra Deus, cometendo as abominações que o povo
cometia em sua época. No entanto, em oração apresentaram o povo a Deus, rogando-lhe
o seu perdão e implorando por salvação (Jr 14.18-22; Ed 9.6-15). Neemias, o governador,
fez a mesma coisa (Ne 9.33,37). Em Jesus esta característica é notória; Ele
sentia a dor das pessoas, o que o levava à compaixão
(Lc 7.11-13; Mt 9.36; 14.14). Quando viu a dor de Maria ao perder seu irmão, chorou
(Jo 11.32-35). O cristão deve sempre ter em si esta virtude (Rm 12.15) ao
interceder diante de Deus por outro.
III. A FORÇA DA ORAÇÃO COLETIVA
1. Nínive. O Senhor havia determinado a destruição de Nínive.
Seus habitantes, no entanto, decidiram arrepender-se e humilhar-se diante de
Deus, como um só homem, apregoando um jejum que incluía até os animais,
clamando a Deus por misericórdia e pela revogação da sentença destruidora que
fora motivada por eles mesmos. Apesar dos protestos do profeta Jonas. tiveram sua
petição atendida, e todo o povo foi salvo da destruição (Jn 3.5-10).
2. Israel. Quando Ester tomou conhecimento do terrível e
destruidor edito real que decretava a morte de todos os judeus, ela e suas auxiliares
decidiram orar e jejuar para que o Senhor preservasse a vida dos descendentes
de Abraão e desse vitória sobre seus inimigos. Mais uma vez, Deus respondeu à oração
(Et 4.1 5-1 7; 8.1-17).
(Et 4.1 5-1 7; 8.1-17).
3. Igreja Primitiva. A igreja começou em plena atmosfera de oração (At
2.42). Eles apresentavam seus pedidos a Deus de forma unânime. Quando Pedro foi
preso, a igreja reuniu-se para interceder a Deus por ele (At 12.1-17). Aquela reunião de súplica foi certamente transformada em reunião de louvor e agradecimento
a Deus pela oração respondida.
CONCLUSAO
Orar pelos outros é um dever e uma prova de que o
amor de Deus está derramado no coração do intercessor. Buscar a Deus com fé é o
modo correto de começar. Todos os cristãos devem desenvolver uma vida de oração e intercessão,
buscando ter em si virtudes como altruísmo, perseverança e empatia espiritual. Assim
fazendo, além de aprimorar sua vida de comunhão com Deus, o cristão estará cumprindo o mandato divino de amar ao próximo como a si mesmo.
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