sábado, 4 de dezembro de 2010

Escola Bíblica Dominical

 
(Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


Vamos todos participar da festa do Centenário da Assembleia de Deus no Brasil, a festa é do povo de Deus.









A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista a cima mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário que é publicado pela Revista do aluno abaixo indicada: 
               
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º Trimestre – 2010. Comentarista: ELIEZER DE LIRA E SILVA, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


LIÇÃO 10 de 13, 05 de Dezembro de 2010.

TEMA – O MINISTÉRIO DA INTERCESSÃO

TEXTO ÁREO –  “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18).

VERDADE PRÁTICA – Através de Cristo e sob o poder do Espírito Santo, somos impulsionados e capacitados a interceder uns pelos outros.

HINOS SUGERIDOS – 156, 218, 517.

LEITURA BÍBLICA - Gênesis 18.23-29,32,33
23 - E chegou-se Abraão, dizendo: Destruirás também o justo com o ímpio?
4 - Se porventura houver cinquênta justos na cidade, destruí-lo-ás também, e não pouparás o lugar por causa dos cinquênta justos que estão dentro dela?
25 - Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti seja. Não faria Justiça o Juiz de toda a terra?
26 - Então disse o SENHOR: Se eu em Sodoma achar cinquênta justos dentro da cidade, pouparei todo o lugar por amor deles.
27 - E respondeu Abraão dizendo: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza.
28 - Se, porventura, faltarem de cinquênta justos cinco, destruirás por aqueles Cinco toda a cidade? E disse: Não a destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco.
29 - E continuou ainda a falar-lhe, e disse: Se porventura se acharem ali quarenta? E disse: Não o farei por amor dos quarenta.
32 - Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, que ainda só mais esta vez falo: Se, porventura, se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei por amor dos dez.
33 - E foi-se o SENHOR, quando acabou de falar a Abraão; e Abraão tornou ao seu lugar.
INTRODUÇÃO
O amor é a característica mais marcante do cristão (Jo 13.35). Esse amor deve ser demonstrado em todo o seu viver, inclusive em suas orações intercessórias. Intercessão quer dizer orar a Deus em favor de outra pessoa. A Palavra ordena aos filhos de Deus a orar por seus irmãos (Ef 6.18,19), pela obra de Deus (Mt 9.38), pelas autoridades constituídas (1 Tm 2.1,2) e até pelos inimigos (Mt 5.44). Se você, meu irmão, não é um intercessor, está perdendo a bênção de Deus. Portanto, entre na esfera da intercessão agora!

I. A ORAÇÃO INTERCESSÓRIA
1. No Antigo Testamento. Entre o povo de Israel havia muitos homens fiéis, amorosos e dedicados que perseveraram em oração a Deus por seus irmãos e pela nação inteira. Samuel (1 Sm 7.8,9; 12.19-25), Moises (Ex 32.11-14, 30-32; Dt 9.13-19), Jeremias (14.19-22), Esdras (Ed 9. 6-15), Daniel (Dn 9.3-19) e tantos outros servem como exemplo. O próprio Deus menciona nominalmente homens como Samuel e Moisés como intercessores Jr 15.1). Estes homens santos se afligiam com o pecado do povo, sentiam a necessidade do perdão divino e choravam diante de Deus, suplicando-lhe uma solução.

2. Em o Novo Testamento. O ministério da intercessão perante Deus continuou, sendo o Senhor Jesus o nosso supremo exemplo (Jo 17). Pessoas vinham ao Mestre pedindo por seus parentes, amigos e servos (Mc 5.22-43;10.13;Jo 4.46-53). Jesus demonstrou a prática da intercessão muitas vezes orando pelos perdidos (Lc 19.10), por Jerusalém e seus discípulos (Jo 17.6-26). Na igreja, a partir do livro de Atos e das Epístolas há muitos e variados exemplos de intercessões em oração, nos quais há grandes lições para a nossa vida cristã. A igreja é incentivada a orar uns pelos outros (Tg 5.16; Ef 6.18). Ela deve habituar-se a interceder pelas necessidades dos irmãos (At 12.5; 13.3). Na igreja, às vezes há grupos que se organizam e se intitulam "Os Intercessores", mas não perduram. O verdadeiro intercessor não gosta de aparecer. Ele em si mesmo se compraz em ver, mediante sua intercessão, o nome de Deus ser glorificado pelas bênçãos concedidas.

3. Nos dias atuais. A Bíblia nos ensina que é dever do crente orar pelos outros (1 Jo 5.16; 1 Tm 2.1,8; Ef 6.18; Tg 5.16). Contudo, não é só um dever, mas principalmente um privilégio e um canal de bênção. Aquele que persevera em orar pelos outros, Deus levanta intercessores para orar por ele e, assim, todos são abençoados. A oração intercessória enquadra-se na verdade bíblica: "Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber" (At 20.35). Quem ora, se coloca diante de Deus, entra em sua presença e nunca sai deste encontro da mesma forma que entrou. Ser alvo de uma oração é gratificante; orar é glorioso. A prática de estar com Deus em oração, muda o homem (Gn 32.22-32). As pessoas conseguem perceber a diferença daquele que cultiva a comunhão com Deus (Êx 34.29-35). Dentre os discípulos de Jesus, três conviveram mais com Ele; e dentre os três, um era-lhe ainda mais chegado.

II. CARACTERíSTICAS DE UM INTERCESSOR
1. Perseverança. Abraão foi um homem perseverante. Sua súplica a Deus por Sodoma e Gomorra demonstra sua diligência. Ele intercedeu diante de Deus e nisso perseverou até obter a resposta (Gn 18.22-33). O intercessor não pode se deixar levar pelas dificuldades e aparentes "impossibilidades". Foi o caso da mulher siro-fenícia perante Jesus. Apesar de ser ignorada e receber inicialmente um "não" do Senhor, como teste da sua fé, ela insistiu em seu pedido, humilhando-se diante dEle, até que foi atendida em sua petição (Mt 15.22-28).

2. Altruísmo. Em um autêntico intercessor não pode haver egoísmo, mesmo porque, se alguém é egoísta, não é intercessor. O oposto do egoísmo é o altruísmo. A pessoa esquece de si mesma e cuida do outro por amor. O caso de Moisés é emblemático. O Senhor falou em acabar com o povo de Israel e iniciar, a partir dele (Moisés), outro povo (Êx 32.7-14). O amor que Moisés tinha por aquelas pessoas, que com tanto zelo e devoção eram conduzidas por ele, dominava o seu ser. Esse amor o levou a rejeitar a proposta e interceder pelo povo que havia desprezado a Deus e ao próprio Moisés (Êx 32.1 ,4). Na mesma ocasião, esse servo de Deus pediu para ser riscado do livro divino, caso o Senhor não perdoasse aos israelitas (Êx 32.30- 32). Um fato semelhante é o de Jó, que em meio a severas provações, grande necessidade e graves problemas de saúde, intercedia diante de Deus por seus "amigos" Uó 42.10). O apóstolo Paulo, com profundo amor pelo seu povo e anseio por sua salvação, afirmou que abriria mão de sua própria salvação em favor deles (Rm 9.3). Jesus, cravado no madeiro, sofrendo grandes dores, intercedeu por seus algozes (Lc 23.33,34), e pelo ladrão arrependido crucificado ao seu lado (vv.40-43).

3. Empatia. Empatia é, no campo natural, a capacidade de uma pessoa identificar-se com outra; harmonizar-se, combinar com outra pessoa, sentir o que ela sente, desejar o que ela quer, apreender do modo como ela apreende. Interceder, no campo espiritual, é mais do que simplesmente apresentar pedidos em favor de outros diante de Deus. É ter a capacidade de se colocar no lugar daquela pessoa ou pessoas, sentir suas misérias, sua dor, seu estado, sua necessidade e, por conseguinte, implorar a Deus por sua resposta. Esdras e Jeremias foram exemplos nesta área. Eles mesmos não haviam pecado contra Deus, cometendo as abominações que o povo cometia em sua época. No entanto, em oração apresentaram o povo a Deus, rogando-lhe o seu perdão e implorando por salvação (Jr 14.18-22; Ed 9.6-15). Neemias, o governador, fez a mesma coisa (Ne 9.33,37). Em Jesus esta característica é notória; Ele sentia a dor das pessoas, o que o levava à compaixão (Lc 7.11-13; Mt 9.36; 14.14). Quando viu a dor de Maria ao perder seu irmão, chorou (Jo 11.32-35). O cristão deve sempre ter em si esta virtude (Rm 12.15) ao interceder diante de Deus por outro.

III. A FORÇA DA ORAÇÃO COLETIVA
1. Nínive. O Senhor havia determinado a destruição de Nínive. Seus habitantes, no entanto, decidiram arrepender-se e humilhar-se diante de Deus, como um só homem, apregoando um jejum que incluía até os animais, clamando a Deus por misericórdia e pela revogação da sentença destruidora que fora motivada por eles mesmos. Apesar dos protestos do profeta Jonas. tiveram sua petição atendida, e todo o povo foi salvo da destruição (Jn 3.5-10).

2. Israel. Quando Ester tomou conhecimento do terrível e destruidor edito real que decretava a morte de todos os judeus, ela e suas auxiliares decidiram orar e jejuar para que o Senhor preservasse a vida dos descendentes de Abraão e desse vitória sobre seus inimigos. Mais uma vez, Deus respondeu à oração
(Et 4.1 5-1 7; 8.1-17).

3. Igreja Primitiva. A igreja começou em plena atmosfera de oração (At 2.42). Eles apresentavam seus pedidos a Deus de forma unânime. Quando Pedro foi preso, a igreja reuniu-se para interceder a Deus por ele (At 12.1-17). Aquela reunião de súplica foi certamente transformada em reunião de louvor e agradecimento a Deus pela oração respondida.              

CONCLUSAO
Orar pelos outros é um dever e uma prova de que o amor de Deus está derramado no coração do intercessor. Buscar a Deus com fé é o modo correto de começar. Todos os cristãos devem desenvolver uma vida de oração e intercessão, buscando ter em si virtudes como altruísmo, perseverança e empatia espiritual. Assim fazendo, além de aprimorar sua vida de comunhão com Deus, o cristão estará cumprindo o mandato divino de amar ao próximo como a si mesmo.





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