A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência
a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo
espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é
para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo
mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
No cumprimento a esta missão de
divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo
diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste
pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da
Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da
Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo
como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a
evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso
favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e
em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a
nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento
dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o
mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e
Igrejas de difícil acesso.
Lição 09 de
13, 28 de Fevereiro de 2010
TEMA – O PRINCIPIO BIBLICO
DA GENEROSIDADE
TEXTO AUREO – “Cada um contribua segundo propôs no seu coração,
não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que do com alegria”
( 2 Co 9. 7 ).
VERDADE PRATIA – A
generosidade é um princípio que deve preencher o coração alcançado pela graça
de Deus.
HINOS SUGERIDOS – 195,
200, 393.
LEITURA BIBLICA – 2 Coríntios
8.1-5; 9.6,7,10,11
2 Coríntios 8
1 - Também, irmãos, vos fazemos conhecer
a graça de Deus dada as igrejas da Macedônia;
2 - como, em muita prova de tribulação,
houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em
riquezas da sua generosidade.
3
- Porque, segundo o seu poder (o que , eu mesmo testifico) e ainda acima do seu
poder, deram voluntariamente,
4 - pedindo-nos com muitos rogos a graça
e a comunicação deste servir;o, que se fazia para com os santos.
5 - E não somente fizeram como nós esperávamos,
mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela
vontade de Deus.
2 Coríntios 9
6 - E digo isto: Que o que semeia pouco
pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
7 - Cada um contribua segundo propôs no
seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que do com
alegria.
10 - Ora, aquele que dá a semente ao que
semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os
frutos da vossa justiça;
11 - para que em tudo enriqueçais para
toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus.
INTRODUÇAO
Os capítulos
8 e 9 de 2 Coríntios tratam especificamente acerca da obrigatoriedade de
amarmos e auxiliarmos os pobres e necessitados. Ambos os capítulos formam o que
poderíamos chamar de uma "teologia da generosidade". O caso que está
sendo considerado, indica, que a comunidade de fé em Jerusalém passava por sérias
dificuldades. Então, os apóstolos solicitaram a Paulo e a Barnabé que se
lembrassem dos pobres (GI 2.9,10), e eles trouxeram uma contribuição de
Antioquia a Jerusalém conforme está registrado em Romanos 15.25-32. Esta lição,
porém, não se limita a historicidade; ensina-nos que o ato de estendermos as mãos
aos menos favorecidos é uma forma de expressarmos amor de Deus através de nossa vida.
I. EXEMPLOS
DE AÇÕES GENEROSAS (8.1-6,9; 9.1,2)
1. O exemplo dos macedônios (8.1-6). O
princípio da generosidade está fundamentado na ideia de doar e não de ter (2 Co
8.12). A prova vem das igrejas macedônias que eram gentias e, apesar de suas
dificuldades e pobreza, foram capazes, por causa do amor a Deus, de ofertar o
pouco que tinham para socorrer os pobres de Jerusalém. Paulo cita-lhes o
exemplo e passa a exortar os coríntios a que observem a mesma prática em termos
de contribuição. O apóstolo apela para os cristãos de Corinto serem abundantes
na generosidade para com os irmãos necessitados, especialmente, os de Jerusalém,
a Igreja-mãe, pois foi onde tudo começou.
2. O exemplo de Jesus Cristo (8.9).
Segundo o Dicionário Houaiss, generosidade é a "virtude daquele que se
dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem". Esta
acepção encaixa -se perfeitamente no que Paulo afirmou acerca do Filho de Deus,
dizendo que Ele "sendo rico, por amor de vós se fez pobre" (v.9).
Para o apóstolo dos gentios, o sacrifício de Jesus não começou no Calvário, nem
sequer com sua humilhação fazendo-se homem e nascendo de mulher. O sacrifício
de nosso Senhor teve início no Céu, quando se despojou de sua glória para vir a
Terra e dar a sua vida em resgate da humanidade. Seu exemplo de generosidade
vai além de qualquer outro. Paulo diz que Jesus se fez "pobre", para
que, pela sua "pobreza", nós, cristãos fôssemos enriquecidos (v.9; 1
Co 1.5). O sentimento que dominou o ministério de Jesus é o que deve permear no
coração dos crentes, tendo disposição de vontade para fazer o melhor pelo Reino
de Deus, inclusive, contribuir com amor fraterno para os necessitados (Fp 2.5).
3. O exemplo da igreja coríntia (9.1,2). O
apóstolo é amável e felicita os coríntios pela abundância de bênçãos
espirituais que tem experimentado. Em termos de caridade, os coríntios já
haviam-na manifestado a Paulo e aos seus companheiros (2 Co 8.7). A fim de
defender a importância de tal contribuição, ele afirma que Tito fora recebido
carinhosamente em Corinto e começado o levantamento de ofertas (8.6-12). Paulo reconhece
esse primeiro esforço, entretanto, recorda-lhes que não devem ficar apenas com
esse ato inicial, mas que concretizem o propósito de enviar a oferta que
prometeram (8.11).
II.
EXORTAÇAO AO ESPIRITO GENEROSO PARA CONTRIBUIR (8.7-15)
1. A igreja de Corinto foi encorajada a
repartir generosamente com os necessitados (8.11). Paulo
motiva a igreja lembrando suas virtudes positivas e declara que os coríntios
tem sido abundantes na fé, no entanto, apela a que sobejem, também, na graça da
generosidade (2 Co 8.7). Para não parecer que está exercendo sua autoridade
apostólica com atitude interesseira, Paulo apenas da o seu parecer sobre o
assunto. Ele não impõe a igreja qualquer encargo, mas recorre ao espírito
generoso dos irmãos quanto a contribuição financeira em favor dos crentes de Jerusalém
(v.8).
2. A responsabilidade social da Igreja.
Atender ao pobre em suas necessidades é um preceito bíblico (Lv 23.22; Dt
15.11; SI 82.3; At 11.28-30; GI 2.10; Tg 2.15,16). A missão assistencial da
Igreja no mundo é a continuação da obra iniciada por Jesus. Assim como o Senhor
jamais se esqueceu dos pobres, a Igreja não deve desprezá-los (Lc 4.18,19),
pois na essência da mensagem do Evangelho está também o atendimento as pessoas
necessitadas. A Igreja Primitiva deu ênfase a assistência generosa para com os
seus pobres. A Bíblia afirma que os cristãos primitivos "repartiam com
todos, segundo cada um tinha necessidade" (At 2.44,45).
3. A generosidade crista requer
reciprocidade mutua dos recursos. o sentimento comunitário e
um dos sinais do cristianismo autêntico. Todos são iguais perante o Senhor, e
seus direitos são os mesmos. O principio da igualdade refuta as diferenças
sociais quando é possível que algo seja feito. A reciprocidade mutua entre os
crentes supre as necessidades dos irmãos que fazem parte da mesma fé. Não pode
haver espaço para a fome e a nudez no meio do povo de Deus. A base desse
sentimento constitui o critério da generosidade que deve permear a vida cristã.
III.
OS PRINCÍPIOS DA GENEROSIDADE (9.6-15)
1. O valor da liberalidade na contribuição. No
Antigo Testa amento, a entrega do dízimo obedecia a uma lei. Todo israelita
tinha a obrigação de entregar o seu dízimo na Casa do Senhor (Dt 14.22). O dízimo,
mais que uma regra a ser obedecida, é um princípio de gratidão, fé e obediência.
O doador o faz porque reconhece o senhorio de Deus sobre suas finanças.
Na
igreja, o cristão obedece ao principio da fé e do reconhecimento do Senhorio de
Cristo. Assim, do ponto de vista bíblico, a contribuição não se restringe aos
10% (o valor mínimo que o crente deve trazer a casa do tesouro); o princípio
que a rege é o da liberalidade. Portanto, não há limite para a contribuição (2
Co 9.10). A pessoa oferta o que propuser em seu coração; o que vale é o seu
princípio (o dar com liberalidade), não a regra.
Ninguém
o faz por força de uma lei ou preceito, mas sim por gratidão ao Senhor, por
fidelidade e reconhecimento. As ofertas devem ser espontâneas, de coração
aberto, e sem avareza (9.5). Deus se compraz em abençoar a Igreja, dando-lhe bênçãos
espirituais e materiais. Assim como Ele abençoa seus filhos, espera que seus
filhos abençoem generosamente seus irmãos na fé. Este princípio orienta que
devemos dar com alegria, não com tristeza ou por necessidade (2 Co 9.7).
2. A igreja deve socorrer os
necessitados obedecendo a três princípios que norteiam o serviço social. A
Igreja não apenas prega o Evangelho. Ela deve atender os seus necessitados em
termos físicos e materiais (GI 2.9,10). Três princípios são fundamentais neste exercício:
a) Mutualidade: Este princípio se manifesta em generosidade, reciprocidade e
solidariedade (At 2.44,45); b) Responsabilidade: Com a obra de Deus e com seus irmãos
necessitados (2 Co 8.4; 9.7); c) Proporcionalidade: Nesta perspectiva, o cristão
contribui de acordo com as suas possibilidades (2 Co 8.12).
3. A graça de contribuir. A
generosidade requerida por Paulo não se constituía de atitudes vazias ou meras
formalidades sociais. As igrejas que ajudam as suas coirmãs, ou investem na
obra de evangelização e missões, são abençoadas copiosamente; ofertar é um ato
de adoração e louvor a Deus (Fp 4.18). Além do mais, a graça de contribuir está
fundamentada no princípio de que mais "bem-aventurada coisa é dar do que
receber" (At 20.35).
CONCLUSÃO
Filantropia
sem generosidade não tem valor. A boa filantropia É aquela que baseia suas
obras no principio do amor, que supera todas as deficiências e nos torna úteis
ao Reino de Deus. Gratidão e disposição para servir uns aos outros anulam a
avareza e abrem as despensas de Deus com bênçãos espirituais e materiais (MI
3.10).
Reproduzido e publicado por:
Pr – Domingos Teixeira Costa
Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”,
Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio
de Janeiro – RJ.
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