sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Escola Bíblica Dominical L. 08 1º T 11



Estamos construindo esta grande Obra, o “CENTRO DE CONVENÇÕES CENTENÁRIO”, marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara, Belém-Pará Brasil. Participe você também, ainda há tempo para dá uma mãozinha mesmo no último semestre da construção, entre em contato pelo telefone (91) 3241-4521 Alô Centenário. Site WWW.centenarioassembleiadedeus.com.br

Informação
O Centro de Convenções Centenário está sendo construído em uma área de 40.000m² e acomodará confortavelmente mais de vinte mil pessoas. Na Av Augusto Monte Negro, Km 03, do lado oposto do Estádio Olímpico do Mangueirão, em terreno de nossa propriedade, ao lado de um dos templos da nossa Igreja chamado Vale da Bênção.
(DTC)
Por: (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)

A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.

No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista a cima mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.

O Texto é a reprodução original do comentário que é publicado pela Revista do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2011. Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

LIÇÃO 08 de 13, 20 de Fevereiro de 2011

TEMA – QUANDO A IGREJA DE CRISTO É PERSEGUIDA

TEXTO ÁUREO – "Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa" (Mt 5.11).

VERDADE PRÁTICA – Apesar das perseguições contra a Igreja de Cristo, o evangelho torna-se, a cada dia, mais universal e influente. Nenhuma perseguição haverá de deter o avanço da Igreja.

HINOS SUGERIDOS – 04, 09, 46.

LEITURA BÍBLICA (Atos 8.1-8
1 - E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguiçã0 contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e da Samaria, exceto os apóstolos.
2 - E uns varões piedosos foram enterrar Estevão e fizeram sobre ele grande pranto.
3 - E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.
4 - Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.
5 - E, descendo Filipe a cidade à cidade de Samaria, lhes pregava a , Cristo.
6 - E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e  viam os Sinais que ele fazia,
7 - pois que os espíritos imundos saiam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados.
8 - E havia grande alegria naquela cidade.

INTRODUÇÃO
Semeado em Jerusalém, o sangue de Estevão frutifica a vocação universal da Igreja de Cristo. a que parecia mais uma seita judaica extrapola as fronteiras de Israel como Reino para conquistar o império. Nesse processo, Saulo de Tarso antagoniza um importante pape! Perseguindo, espalha a chama do evangelho. Mais tarde, já converso e perseguido, leva esta mesma flama até aos extremos da terra.
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O martírio de Estevão não foi em vão. Mais tarde, testemunharia Tertuliano (155-222), um dos mais importantes apologetas eclesiásticos: "Quanto mais nos esmagardes, tanto mais cresceremos, que é semente o sangue dos cristãos".

Neste momento, a Igreja de Cristo é perseguida em todo o mundo. Sim, perseguem-nos não apenas física, mas cultural e institucionalmente. A semelhança dos cristãos primitivos, quanto mais tentam reprimir-nos localmente, mais universal mente nos espalhamos.

I. OS EFEITOS DA MORTE DE ESTEVÃO
O teólogo inglês Mathew Henry (1662-1714), um dos maiores comentaristas das Sagradas Escrituras, escreve mui sabia e apropriadamente: "Algumas vezes Deus levanta muitos ministros fieis sobre as cinzas de um deles". Haja vista o martírio de Estevão. Se aos olhos humanos era uma simples execução, a vista divina aquela morte foi o caminho que conduziu muitos a vida, inclusive um homem fera e irreconciliável como Saulo de Tarso. Somente a história haveria de avaliar os efeitos do assassinato daquele justo.

1. Sobre Paulo. Como ouvir um discurso como o de Estevão e não curvar-se às evidências do evangelho? Embora teimasse em não reconhecer a Jesus como o Messias de Israel, Saulo de Tarso não pode ficar indiferente às palavras e ao martírio daquele santo. " E o que depreendemos destas palavras do próprio Senhor: "Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões" (At 26.14). Aliás, o mesmo Saulo o confessa: "E, quando do o sangue de Estevão, tua testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as vestes dos que o matavam" (At 22.20).

A evangelização de Saulo teve início com o sermão de Estevão, em Jerusalém, sendo complementada, em Damasco, por Ananias. Muito em breve o que localmente perseguira a Igreja, universalmente haveria de expandi-Ia de Antioquia a Roma.

2. Sobre a Igreja. Com os termos da Grande Comissão a ecoar-lhes nos ouvidos, sabiam os santos apóstolos que a Igreja não poderia circunscrever-se a Jerusalém (Mt 28.19,20). Mas quando sair à Judéia? Quando alcançar Samaria? E quando atingir os mais distantes lugares da terra? Estando ainda estas perguntas por se responder, eis que o martírio de Estevão precipita a dispersão da Igreja de Jerusalém.

Ao relatar o evento, escreve Lucas: "Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra" (At 8.4). Por conseguinte, quando aqueles piedosos varões puseram-se a sepultar o corpo de Estevão, não sabiam eles estarem, na verdade, semeando uma semente que, de imediato, multiplicar-se-ia dentro e fora dos termos de Jacó. Não foi exatamente isto o que ensinara o Senhor: "Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, da muito fruto" Jo 12.24). Mais tarde, confirmaria o doutíssimo Tertuliano as palavras do Cristo: "o sangue dos mártires e a semente da Igreja".

As perseguições à Igreja não ficaram no passado. Este sistema, que jaz no maligno, tudo faz por sufocar a Noiva do Cordeiro. Esta você preparado a defender a sua fé? Morreria por amor a Cristo? Não podemos fugir a essa pergunta. Que a nossa confissão seja tão firme quanto a de Jan Hus (1369-1415), reformador protestante da antiga Boémia: "Com a maior alegria confirmarei com meu sangue a verdade que tenho escrito e pregado".

II. QUANDO A IGREJA E PERSEGUIDA
Quem ainda não leu o excelente livro Torturado por Amor a Cristo? Escrito pelo pastor romeno Richard Wurmbrand (1909-2001), mostra-nos o quanto a Igreja de Cristo sofreu nos países comunistas. Atrás da cortina de ferro, eram os cristãos perseguidos física, cultural e institucionalmente.

1. Perseguição física. Neste exato momento, muitos são os missionários, pastores e leigos que, torturados e ate mortos por causa da santíssima fé, fazem boa e ousada confissão ante o verdugo (1 Tm 6.13). Se pudéssemos ouvir-lhes o clamor! Oremos por nossos irmãos na China, na Coréia do Norte, em Cuba e nos países muçulmanos. Em cada uma dessas nações, há uma igreja de Esmirna (Ap 2.8-11). Deixemos, pois, o
conforto de Laodicéia e saiamos a espalhar a boa semente do Evangelho.

2. Perseguição cultural. Embora vivamos num contexto cultural, não podemos nos conformar, sob hipótese alguma, com a cultura do presente século (Rm 12.1,2). Então, como devemos agir? Se, de fato, somos o sal da terra e a luz do mundo, transformemos a cultura que nos busca envolver através da proclamação da Palavra de Deus (Mt 5.13).

As manifestações culturais deste mundo apregoam sutil e quase que, imperceptivelmente, o relativismo moral, a substituição dos valores bíblicos por uma ética leniente e permissiva e a entronização do homem no lugar que pertence exclusivamente a Deus. Como não podemos nos conformar com tais coisas, somos alijados da vida cultural da sociedade. Não agiam assim os gregos em relação ao Evangelho (1 Co 1.22-24). O que os inquisidores deste mundo não sabem é que a loucura de Deus é mais sabia do que os homens   (1 Co 1.25).

3. Perseguição institucional. Os interesses do Reino de Deus jamais se coadunarão com os deste mundo. Por isso, levantam se alguns potentados, buscando amordaçar a Igreja de Cristo. Tentam eles, sob o apanágio de um humanitarismo falso e aparatoso, impedi-Ia de protestar, por exemplo, contra o homossexualismo. Outros buscam descriminalizar práticas como o aborto e o uso de drogas. E outros ainda afadigam- se em varrer das escolas qualquer vestígio do criacionismo bíblico.

Diante de todos esses ataques institucionais, lembremo-nos da exortação do pastor batista norte-americano, William S. Plumer (1759-1850). Alerta-nos ele: "Perseguição não é novidade ... a ofensa da cruz jamais cessará".

III. COMO ENFRENTAR A PFRSEGUICÃO
Assim devemos, portanto, enfrentar a perseguição:

1. Evangelizando e fazendo missões. Se bem atentarmos, constataremos: a Igreja só começou a evangelizar e a fazer missões depois da perseguição que lhe moveram as autoridades judaicas após a morte de Estevão (At 8.4,5; 13.1-3).O que estamos esperando? É hora de atravessarmos as fronteiras com o Evangelho de Cristo.

2. Apresentando uma apologia de nossa fé. Contra a perseguição cultural e institucional, a recomendação de Pedro é clara e urgente: "Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós"      (l Pe 3.15-ARA).
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3. Conservando nossa identidade como povo de Deus. Somos perseguidos, porque somos um povo especial, zeloso e de boas obras (Tt 2.14). Enfim, representamos tudo o que o mundo odeia. Nós, luz; eles, ainda em trevas. Porfiemos por uma vida santa e justa.

CONCLUSÃO
O Diabo tudo fez por matar a Igreja em seu nascedouro. O que ele não sabia, ou fingiu esquecer, é que as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Igreja de Cristo. O Diabo não pôde emudecer a Filipe nem a Paulo. Como diria o teólogo A. W. Tozer (1897-1963): "O fogo de Deus não pode ser apagado pelas águas da perseguição dos homens".






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