RICARDO FELTRIN
Editor-chefe da Folha Online
Quem nunca teve uma experiência em Imax 3-D pode ter um vislumbre dessa tecnologia em "Speed Racer", que entrou em cartaz na última sexta (9) no Brasil.
Divulgação |
"Speed Racer" leva platéia a uma visão sensorial; veja galeria de imagens do longa |
Nesta adaptação em longa-metragem (135 minutos), os irmãos Wachowski elevaram o produto e sua história a um nível superior. Fizeram arte. Assim como ocorreu com "Matrix", é provável que daqui a dez anos ainda se fale do "Speed Racer dos Wachowski" com reverência. E mesmo assim é difícil falar, é preciso experimentar.
Algumas cenas equivalem em sensação às obtidas em games, só que com mais cor e impacto. Os cortes, planos, luz e trilha sonora fazem do filme uma metalinguagem que faz o cérebro reagir.
Que os preocupados pais e mães perdoem tal sugestão: em "Speed Racer" vale a pena sentar bem mais perto da tela do que você o faria num filme comum. Sente-se lá pela terceira, quarta ou quinta fileira.
Mais que um filme, será uma experiência sensorial. Especialmente para quem cresceu fã do personagem, esse herói do mangá, um gênio talentoso e de família atormentada, criado em 1967 por Tatsuo Yoshida (1932-1977).
www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u400694.shtml
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