segunda-feira, 17 de novembro de 2008

LIÇÕES BÍBLICAS, PARA A ESCOLA DOMINICAL, JOVENS E ADULTOS.






ESCOLA DOMINICAL





LIÇÃO 08, para 23 de Novembro de 2008.





A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS





TEXTO ÁUREO

“Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste

eternamente” (Is 40.8).





VERDADE PRÁTICA

É através da Bíblia que o Todo-Poderoso comunica ao homem a sua vontade e seu amor em Cristo.





HINOS SUGERIDOS: 505, 506 e 508.





LEITURA Bíblica Salmos 119.1-12.

1 Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do SENHOR.





2 Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração.





3 E não praticar» iniqüidade, mas andam em seus caminhos.





4 Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.





5 Tomara que os meus caminhos sejam dirigidos de maneira a poder eu observar os teus estatutos.





6 Então, não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos.





7 Louvar-te-ei com retidão de coração, quando tiver aprendido os teus justos juízos.





8 Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente.






9 Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.






10 De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.






11 Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.






12 Bendito és tu, á SENHOR! Ensina-me os teus estatutos.





INTRODUÇÃO

O Diabo tem feito de tudo para difamar a Bíblia; e uma de suas principais estratégias tem sido a disseminação do falso ensino de que as Escrituras não é a Palavra de Deus, mas apenas a contem. Nesta lição, estudaremos alguns assuntos relacionados à transmissão, formação e inspiração divinas da Bíblia.





I - A TRANSMISSÃO DA BÍBLIA

Como a Bíblia chegou até nós, na forma em que a conhecemos? Essa é a pergunta que não se cala entre crentes e descrentes. Em qualquer lugar do mundo é possível acessar a Bíblia na forma de livro. Ela já foi traduzida para mais de 1 .600 idiomas e dialetos. Porém, há mais de 4.000 povos que ainda não podem ler as Escrituras em sua própria língua. Eis aí um enorme desafio para a igreja do Senhor Jesus.





1. A transmissão oraL. Nos tempos mais remotos, conforme registros do Antigo Testamento, o Senhor comunicava-se com o homem verbalmente. Tanto é que lá no Éden, ele fora advertido pessoal- mente pelo Eterno que não comesse do fruto da “árvore da ciência do bem e do mal” (Gn 2.1 7). Todavia, a ordem divina não foi cumprida, acarretando o drástico fim da comunhão entre Deus e sua principal criatura.





a) No período antediluviano. Antes do Dilúvio, a Palavra de Deus fora transmitida oralmente por 1.656 anos, aproximadamente. Esse período envolve os capítulos 1 a 5 de Gênesis, isto é, de Adão ao dilúvio. Época em que Deus criou os céus e aterra, o homem e os demais seres vivos; nesse período, deu-se o crescimento e o desenvolvimento do ser humano, e a corrupção geral do gênero humano, que culminou com o juízo divino sobre a humanidade.





b) Do dilúvio a Abraão. Esse período compreende 1.427 anos, e envolve os capítulos 6 a 11 de Gênesis. Nesta época, Deus alertara Noé época, Deus alertara Noé acerca do dilúvio, salvando a vida de oito pessoas: o patriarca, sua esposa, os três filhos (Sem, Cão e Jafé), e suas três noras. Se fizermos uma leitura cuidadosa das Escrituras verificaremos que Abraão transmitiu a Palavra de Deus oralmente a Isaque, e que essa mesma tradição perdurou até os dias de Moisés. Este, bem informado sobre os fatos transmitidos por seus pais, teve plena condição de ser o primeiro escritor humano da Bíblia Sagrada. “Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro e relata-o aos ouvidos de Josué...” (Êx 17.14).





c) A Palavra de Deus transmitida por nove homens. Desde o dia em que Deus falara a Adão (Gn 1 .28), até a época em que ordenara a Moisés escrever sua Mensagem (Êx 17.14), nove homens receberam o encargo da transmissão oral: Adão (930 anos) falou a Lameque (777 anos); este, a Noé (950 anos); este, a Abraão (175 anos); este, a Isaque (180 anos); este aJacó (1 47 anos); este a Coate (1 33 anos); este a Anrão (137 anos); e este a Moisés (120 anos). A despeito da longevidade desses patriarcas, foi o próprio Deus que, milagrosamente, assegurou a fidelidade da transmissão de sua Palavra.





2. A transmissão escrita da Bíblia. Os chamados livros canônicos” da Bíblia foram reunidos ao longo de 1600 anos; e isso se deu de forma especial e impressionantemente harmônica. Só a predominância da vontade de Deus sobre a mente humana pode explicar como cerca de 40 escritores puderam escrever os livros da Bíblia a partir de condições e circunstâncias tão diversas.





a) Deus, o único autor da Bíblia. A despeito de Deus ser o único autor da Bíblia e de ter inspirado a todos os demais escritores, Ele mesmo se incumbiu dos primeiros registros das Escrituras: “E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus” (Êx 31.18; 32.16; Dt 4.13; 104). Trata-se, aqui, do Decálogo, um resumo eloqüente e poderoso de toda ética bíblica.





b) Moisés, o primeiro escritor. Deus ordenou a Moisés que escrevesse num livro as orientações a seu sucessor, Josué: “Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro e relata-o aos ouvidos de Josué...” (Êx 1 7.14). Moisés tornou-se, desta forma, o primeiro escritor humano das Sagradas Escrituras. A Bíblia afirma que ele “escreveu todas as palavras do Senhor” (Êx 24.4); e que também, por ordem divina, guardou o livro da Lei “ao lado da arca do concerto do Senhor” (Dt 31.26).





II - A COMPOSIÇÃO DOS LIVROS DA BÍBLIA

1. A biblioteca divina. A Bíblia é constituída de 66 livros, e foi escrita em um período de 1600 anos. Durante esse tempo, Deus usou cerca de 40 homens para escrever, reunir e preservar o Sagrado Livro. Nela encontramos histórias, poesias, biografias, normas, orações, profecias e outros relevantes temas e diversos gêneros literários. Em todos os livros, Cristo é o tema central da Bíblia.





2. O cânon bíblico. A palavra “cânon”, antigamente, referia-se a uma haste usada para medir (Ez 40.3). Mais tarde, passou a significar regra, norma, ou padrão de medida (Cl 6.16; Fp 3.1 6). Aplicada à Bíblia, “cânon” é o conjunto de livros inspirados por Deus que transmitem a vontade do Eterno para sua Igreja, regulamentando a vida e a conduta de fé dos cristãos. O cânon do Antigo Testamento foi plenamente concluído em 1.046 anos, aproxima damente; e o do Novo, por volta do ano 100 d.C.





III – INSPIRAÇÃO E REVELAÇÃO DA BÍBLIA

1. A inspiração da Bíblia. Compreende-se por inspiração” a influência e a ação divina exercidas sobre os escritores da Bíblia (2 Tm 3.16; 1 Pe 1.19-21). Os homens santos escreveram a Palavra de Deus valendo-se do próprio estilo, vocabulário e cultura, sem prescindirem da direção sobrenatural do Espírito Santo.





2. A inspiração verbal e plenária. Por inspiração verbal entende-se que os escritores sagrados atuaram sob a direção incondicional do Espírito Santo. Eles escreveram exatamente o que o Senhor desejava que fosse escrito. Portanto, a inspiração verbal das Escrituras não é uma mera teoria, mas a natureza própria da Bíblia (2 Sm 23.2; 1 Co 2.13; Hb 3.7).





A inspiração plenária indica que o conteúdo, o ensino, e a doutrina das Escrituras, foram completamente inspirados por Deus. Não há na Bíblia qualquer parte que não seja inspirada e autorizada por Deus: “Toda a Escritura é divinamente inspirada” (2 Tm 3.16—ARA).





3. Traduções Bíblicas. As fontes originais dos escritos bíblicos, os chamados autógrafos ou manuscritos foram inspirados por Deus. Porém, as inúmeras cópias deles extraídas, bem como as traduções ou versões, muitas vezes modificadas pelos copistas ou tradutores, nem sempre são consideradas escritos inspirados. Somente as traduções ou versões comprovadamente fiéis aos originais, acham-se dignas dessa reputação.





4. A revelação bíblica. Por “revelação”, entende-se o agir de Deus pelo qual Ele dá a conhecer ao escritor sagrado coisas ignoradas, isto é, o que este, por si só, não poderia saber. Ver Dn 12.8; 1 Pe 1 .10,11. A inspiração nem sempre implica revelação. Toda a Bíblia foi inspirada por Deus, mas nem toda ela foi dada por revelação. Lucas, por exemplo, foi inspirado a examinar trabalhos já conhecidos e escrever o Evangelho que traz o seu nome (Lucas 1.1-14). O mesmo se deu com Moisés, que foi inspirado a registrar o que presenciara, como relata o Pentateuco.





CONCLUSÃO

A Bíblia é a fonte mais fidedigna sobre a origem da vida e do homem; bem como do desenvolvimento da humanidade a partir da criação, passando pela Queda e Redenção, até o final de todas as coisas, na consumação dos séculos.





Conforme o estudo em apreço, a Bíblia é a Palavra de Deus. Ainda que os ateístas ou materialistas, invistam de forma grosseira contra o Santo Livro, este permanece inabalável em seu conteúdo, revelado e inspirado por Deus.





O Texto é da Revista:





LIÇÕES BÍBLICAS, PARA A ESCOLA DOMINICAL “CPAD” RJ.









Costa








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