Os contatos prosseguirão na próxima semana em território da Turquia, país mediador no processo, anunciou Mark Regev, porta-voz do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, cuja renúncia por causa de escândalos de corrupção obrigou a antecipação do pleito.
O anúncio foi criticado pelo partido conservador de oposição Likud, que segundo as pesquisas disputará as eleições com o governante Kadima, em cuja liderança Olmert foi substituído pela titular de Assuntos Exteriores, Tzipi Livni.
Um deputado do Likud, Yuval Steinitz, afirmou que com sua decisão Olmert "bate de maneira simultânea os princípios da democracia e os interesses cruciais do Estado de Israel".
Anunciadas em maio, as negociações indiretas entre Israel e Síria têm o objetivo de assinar um acordo de paz entre os dois países, em situação de "guerra técnica" desde a chamada Guerra dos Seis Dias de 1967.
Segundo fontes diplomáticas, o eventual tratado incluiria a devolução à Síria das Colinas de Golã - ocupadas por Israel desde esse conflito -, em troca de o regime sírio reconhecer o Estado judeu e cessar o apoio às milícias islamitas do Hisbolá (libanesa) e do Hamas (palestina). EFE amg/ma |Q:POL:pt-BR:11002000:Política:Diplomacia POL:pt-BR:11006000:Política:Governo DCG:pt-BR:16011000:Distúrbios e conflitos :Crise|
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