quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Milenar Crise Árabe - Israelense






1. Isaque versus Ismael. Em Abraão e sua esposa, que ainda não era Sara, (cujo significado é simplesmente, Ministra, Princesa), Sarai (“minha Princesa”), envolvendo a concubina Agar, começa a milenar crise “árabe-israelense”: Ismael, filho de Abrão com Agar, Isaque, filho de Sara com Abrão, formam dois povos: Árabes e Judeus, Ismael versus Isaque.







De certo modo, o patriarca Abraão tornou-se a base de três ramos religiosos: árabes, judeus e cristãos. Mesmo na atual Jerusalém, isso fica evidenciado de maneira muito clara no dia-a-dia. Em Abraão, há também promessas de bênçãos para as três correntes religiosas. A citação inicial de bênção encontra-se em Gênesis 12:3 – “Em ti (Abraão) serão benditas todas as famílias da terra”, envolvendo, ainda, bênçãos para as Nações. Na explanação paulina, direcionada ao Cristianismo, o Apóstolo dos Gentios diz: Ora, tendo a Escritura previsto que Deus haveria de justificar pela fé os gentios(goim), anunciou primeiro o Evangelho a Abraão dizendo: Todas as Nações serão benditas em ti. De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão”(Gálatas 3:8-9).







Em Abraão, à luz do Livro de Gênesis, a bênção para os povos árabe e judeu está no seu capítulo 17, versos 20 e 21: “E quanto a Ismael(tronco-árabe), também te tenho ouvido: eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação” (tem-se o petrodólar com os árabes!). E prossegue: “O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque (aliança com Israel), o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte”.







Ainda segundo o Livro de Gênesis, o primeiro “ conflito árabe-israelense”, ocorreu por ocasião de uma festa de aniversário culminando, brusca e abruptamente, com a expulsão de Ismael e sua mãe, Agar, da casa de Abraão: E cresceu o menino, e foi desmamado; então Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado. E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, que esta tinha dado a Abraão, zombava. E Sara disse a Abraão: Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque” (Gênesis 21:8-10).







É conveniente lembrar que os árabes mantêm versão diferente sobre esses mesmos fatos e os conflitos são em todas as áreas possíveis! Há o questionamento inicial de que Abraão não foi judeu e, de fato, Abraão veio de Ur dos caldeus ( Gên. 11:28) e o seu pai, Tera, era um idólatra, fabricante de ídolos, mas recebeu uma chamada especial de Deus que mudou todo o curso de sua vida e deu origem a dois povos irmãos que brigam sempre; muitos deles mantêm ódio mortal. Criando um paradoxal abismo de fé, pois a verdadeira fé teria como alvo supremo o amor. O ódio, seja de que lado for, não combina com religião ou fé.







2. O mesmo DNA. Hoje, a genética tem confirmado o mesmo DNA entre árabes e judeus ratificando a veracidade dos relatos do Livro de Gênesis. A propósito, diz Norton Godoy:







“Ninguém estranha quando tem notícia de dois irmãos que vivem às turras. Mas o que dizer de sujeitos que vivem brigando, mas não sabem que são tão irmãos quanto parecem? Ainda mais quando dividem o poder em uma região tão estratégica para o mundo quanto o Oriente Médio. Mas é o que acontece hoje com judeus e árabes. Um ambicioso estudo genético, realizado em conjunto por cientistas dos EUA, de Israel, da Itália, Grã-Bretanha e África do Sul, colheu amostras do DNA de 1.300 homens das duas etnias em 30 países. Estudando o cromossomo Y – aquela herança genética que é passada apenas de pai para filho sem nenhuma modificação –, obteve-se a confirmação científica de que todas as comunidades judaicas espalhadas hoje pelo mundo têm forte parentesco não apenas entre si mas também com palestinos, sírios e libaneses. A pesquisa revela que todos esses povos possuem um ancestral comum: uma população que teria habitado o Oriente Médio há quatro mil anos.







O estudo também mostra que todas essas comunidades judaicas conseguiram manter praticamente intacta sua identidade biológica, mesmo tendo migrado para regiões tão distintas do planeta. Segundo o chefe do Departamento de Estudos Judaicos da Universidade de Nova York, essa pesquisa corrobora os relatos bíblicos segundo os quais uma variedade de famílias do Oriente Médio se originou de um mesmo patriarca”.






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