segunda-feira, 4 de maio de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL







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A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, vem de Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do alimento espiritual que recebemos em nossas Igrejas, e, para que semanalmente nossos irmãos que encontram-se espalhados pelo mundo a fora, cumprindo a missão também recebida de Deus; na divulgação do Evangelho, por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino da Palavra de Deus, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculada através deste Site.

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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável para conseguir a revista.

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Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso mais belo planeta.

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À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.

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Lição 06

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10 de Maio de 2009

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Tema: DEMANDAS JUDICIAIS ENTRE OS IRMÃOS

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Texto Áureo: “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas?”(l Co 6.2).

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Verdade Prática: Quando os tribunais são frequentados pelos discípulos de Cristo por estarem em litígio, é porque renunciaram a lei do amor cristão.

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Hinos sugeridos: 04, 20, 98.

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Leitura Bíblica: 1 Coríntios 6.1-9.

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1 — Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos?

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2 — Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas?

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3 — Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?

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4 — Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira aos que são de menos estima na igreja?

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5 — Para vos envergonhar digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?

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6 — Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso perante infiéis.

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7 — Na verdade, é já realmente, uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?

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8 — Mas vós mesmos fazeis injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos.

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9 — Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?

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INTRODUÇÃO

Uma igreja onde ocorre a manifestação de dons espirituais pode abrigar crentes nitidamente carnais? Se isso acontece, a culpa é dos dons de Deus ou de seus portadores? Na realidade, os dons não asseguram um comportamento santificado do crente. Essa era a real situação da igreja de Corinto. Internamente ela estava perdendo a qualidade espiritual e, externamente, sua influência missionária. Essas perdas sedavam em razão de muitos crentes moverem processos judiciais entre si na justiça secular. E quando isso acontece entre os irmãos, as conseqüências podem ser desastrosas (Pv 8.19).

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Apesar de tudo, o amor de Deus levou Paulo a tratá-los carinhosamente de “irmãos” mais de vinte vezes ao longo de sua primeira epístola. Será que somos melhores e mais santos que os coríntios?

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1. A FALTA DE COMUNHÃO FRATERNA NA IGREJA CORÍNTIA

1. As discórdias pessoais. “Tendo algum negócio contra o outro” (v.1). Alguns crentes, por motivos pessoais, egoístas e banais costumavam levar outros aos tribunais, acionando juízes pagãos, como era o costume da época. A gravidade da advertência de Paulo estava no fato de que tais juízes arbitravam as demandas segundo as leis, idéias e costumes do paganismo reinante entre os gregos e romanos.

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2. A falsa espiritualidade. O capítulo 14 da epístola em estudo revela que nos cultos em Corinto havia bastante movimento, demonstrações “carismáticas”, declarações em línguas, cânticos, profecias, exposição doutrinária, mas também muitas meninices, superficialidades e emocionalismo, que não devemos confundir com as reais “manifestações do Espírito” (1 Co 12.7).

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3. Imaturidade diversa (vv.1, 5,7). É verdade que aqui na terra não se acha pessoa nem igreja perfeitas até a volta de Cristo (Ef 5.26,27; Cl 3.4). Quando Paulo fala a respeito de “suportar” uns aos outros em amor (Ef 4.2), é exatamente por causa disso. Se a diversidade de temperamentos, de personalidades, de formação e de mentalidade for ignorada, e se também não for controlada, pode motivar conflitos os mais diversos por toda parte.

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II. UMA IGREJA QUE DESCONHECIA A SUA IMPORTÂNCIA (VV. 2-4)

1. Igreja como juiz futuramente. A Bíblia afirma que, sob Cristo, o mundo e os anjos maus serão julgados pela Igreja no futuro: “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo?” (v.2). “Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos?” Ver 2 Pe 2.4; Jd v.6; Ap 20.10.

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Já aqui na terra a Igreja tem seus pastores, dirigentes e mestres, que capacitados por Deus e preparados em si mesmos, devem cuidar, no âmbito interno, dos problemas dos irmãos que surgem na vida cristã e na vida em geral. Confira, por exemplo, “governos” em 1 Co 12.28 e a exortação em 1 Ts 5.12.

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2. “Não sabeis?” (v.3). No capítulo em estudo, esta pergunta é feita seis vezes! Apesar de aqueles crentes serem tão imponentes e envaidecidos de sua ciência, sabedoria, de seus dons, de sua capacidade superior, não havia entre eles ninguém sábio, competente justo e imparcial para solucionar suas desavenças (v.5).

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A estrutura da referida pergunta (“não sabeis?”) no original, deixa ver que os crentes coríntios tinham sido ensinados por Paulo sobre problemas que ocorriam entre eles (At 18.11).

Na hierarquia dos seres criados, os anjos são a classe mais elevada de criaturas. Se os santos vão julgar seres tão importantes, é evidente que deverão ser capazes de resolver hoje na igreja pequenas demandas internas.

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III ENSINOS FINAIS SOBRE LITÍGIOS E INIMIZADES (VV 5-8)

1 As causas das contendas Em primeiro lugar, os crentes cometiam injustiças Isto e, lesavam os outros “Vos mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano” (v8) Alem disso, os ofendidos e prejudicados revidavam sem considerar o ensino bíblico (Mt 5 38- 40, Rm 12 14-21) Outra causa de contendas era o fato de que os coríntios estavam sendo enganados “Não erreis” (v 1 0) Literalmente esta expressão equivale a “não vos deixeis ser enganados” Havia ainda uma última causa: Alguns não eram convertidos (1 5 34)

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2.O cristão e a justiça secular, O cristão deve ou não recorrer à justiça secular? Nos versículos 5 a 7, Paulo não quer dizer que o cristão não deva recorrer à autoridade civil quando necessário, O próprio apóstolo invocou seus direitos. Ver At 16.37-39; 22.25-28; 25.11,12; Rm 13.1-7; Mt 22.19-21.

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A Palavra de Deus diz que devemos sofrer o prejuízo (1 Co 6.7). Nesta questão, a “espiritualidade” dos coríntios, — se fosse realmente verdadeira — deveria levá-los a refletir o amor mútuo, e não a vingança. Paulo explica que, ele mesmo, para demonstrar seu amor pelo próximo, privou-se do direito apostólico de ter apoio financeiro para pregar entre os coríntios (1 Co 9.1 -22; 2 Co 11.9).

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CONCLUSÃO

Cristo nos deu o exemplo de sofrimento a fim de que possamos segui-lo (1 Pe 2.21-23). Os que verdadeiramente andam com Deus e são conhecidos por Ele empregam sua liberdade e seu conhecimento para edificar os outros na fé, mesmo quando isso significa negar os próprios e legítimos direitos como fiel discípulo de Cristo (1 Co 8.9-1 3). Esse é “o amor” que realmente “edifica”, O conhecimento sem ele “incha” (1 Co 8.1).

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Revista Trimestral; Lições Bíblicas, 2º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ - 2009.


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Costa



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