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O Exército israelense realizou ataques aéreos nesta sexta-feira para destruir túneis que ligam o território palestino da faixa de Gaza ao Egito. O médico Moaiya Hassanain, do Ministério da Saúde palestino, afirmou que uma pessoa ficou levemente ferida. A violência em Gaza diminui sensivelmente desde a megaofensiva israelense realizada entre dezembro e janeiro passados que deixou mais de 1.400 palestinos e 13 israelenses mortos.
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Um dos objetivos da megaofensiva era, justamente, destruir a rede de túneis que liga Gaza e Egito. Israel impõe um bloqueio à faixa de Gaza desde 2007, quando o grupo radical islâmico Hamas assumiu o controle da região. Os palestinos passaram, então, a usar os túneis para o tráfico de armas, mas também para conseguir comida e outros produtos.
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De acordo com um porta-voz do Exército de Israel, o ataque desta sexta-feira aconteceu depois de militantes islâmicos terem lançado um foguete contra o território israelense, da faixa de Gaza. Os lançamentos de foguetes contra Israel também diminuíram bastante desde a megaofensiva, que terminou com um acordo de cessar-fogo.
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No começo de março passado, um míssil israelense matou um militante palestino e feriu outro. De acordo com Israel, a dupla se preparava para lançar um foguete contra Israel.
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Nesta quinta-feira (30), o coordenador da ONU (Organização das Nações Unidas) para o processo de paz no Oriente Médio, Robert Serry, advertiu que a situação humanitária em Gaza é "realmente alarmante", cem dias após o fim dos ataques israelenses.
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"Será impossível satisfazer as necessidades humanitárias e reparar os danos enquanto não pudermos enviar as quantidades necessárias de combustível, dinheiro e material", declarou Serry ao final de uma visita à faixa de Gaza. É preciso consertar "casas, escolas e hospitais danificados ou destruídos", assim como outras infraestruturas.
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Por isso, destacou Serry "um melhor acesso" à região é "crucial". "Dezenas de milhares de habitantes de Gaza, cujas casas foram atingidas no conflito, estão sem teto adequado, sob um forte verão. É urgente reconstruir e reparar estas casas." (Folha online)
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www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=41350
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