sábado, 2 de maio de 2009

Homossexuais podem ser padres se forem celibatários




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Declaração foi feita pelo arcebispo do Amazonas, dom Luiz Soares Vieira, no encerramento da 47ª Assembleia Geral da da CNBB, no interior de São Paulo.
Declaração foi feita pelo arcebispo do Amazonas, dom Luiz Soares Vieira, no encerramento da 47ª Assembleia Geral da da CNBB, no interior de São Paulo.
O vice-presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), bispo d. Luiz Soares Vieira, disse ontem no encerramento do 47ª Assembleia Geral da entidade, em Indaiatuba (SP), que homossexuais podem ser padres desde que sejam celibatários.
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“Eles (homossexuais) são pessoas humanas. Têm essa constituição e devem ser tratados como gente, com respeito. Agora, o que se exige do heterossexual para ser padre, se exige também do homossexual. Se ele for entrar no celibato, tem que viver a castidade’’, disse, ao ser questionado sobre a posição da entidade sobre o tema.
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Cerca de 330 bispos participaram do encontro de dez dias da CNBB. O tema central foi o documento sobre as novas diretrizes dos padres brasileiros, aprovado por unanimidade, que reforçou a prática do celibato. O tema da homossexualidade chegou a ser debatido para entrar nas diretrizes, mas o termo “homossexualismo’’ foi excluído do conteúdo final do documento.
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O texto será encaminhado para a aprovação do papa Bento XVI e poderá sofrer alterações. A direção da CNBB determinou que seu conteúdo seja mantido em sigilo até que seja aprovado pelo papa. Após o encontro, o vice-presidente da CNBB defendeu o celibato ao afirmar que essa condição “não é uma lei divina’’, e sim “disciplinar”.
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“Nós temos na Igreja Católica Apostólica Romana alguns ritos em que padres se casam. No rito latino, que é o nosso, quem quiser ser presbítero tem que fazer a opção pela vida celibatária. Tem pessoas que não foram feitas para isso. Isso é um dom de Deus’’, disse d. Luiz.
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Os bispos discutiram ainda a participação de casais em segunda união nas paróquias, mas mantiveram a posição de que eles não podem comungar, já que o divórcio é considerado uma “irregularidade’’, segundo a CNBB.

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fonte: Em Tempo


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www.ocurumim.com.br/Noticia.asp?ID=1687

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