A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste
Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer
a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada
manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram
espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo
pão.
No cumprimento a esta missão de
divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo
diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste
pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da
Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da
Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou
cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto
a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso
favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e
em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog
ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o
cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso
planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À
Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
TEMA – O CONSOLO DE DEUS
EM MEIO A AFLIÇÃO
TEXTO AUREO – " Bendito
seja 0 Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o
Deus de toda consolação" (2 Co 1.3).
VERDADE PRÁTICA – As aflições
nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a depender inteiramente de Deus,
nosso auxílio e consolo.
HINOS SUGERIDOS – 58, 61,
84.
LEITURA BÍBLICA – 2 Coríntios
1.1· 7
1 - Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o
irmão Timóteo, à igreja de Deus que esta em Corinto, com todos os santos que estão
em toda a Acaia:
2 - graça avós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do
Senhor Jesus Cristo.
3 - Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o
Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação,
4 - que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também
possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com
que nós mesmos somos consolados de Deus.
5 - Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós,
assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo.
6 - Mas, se somos atribulados, e para vossa consolação e salvação;
ou, se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera, suportando
com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos.
7 - E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que,
como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação.
REFLEXÃO
"Ainda que eu
andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estas
comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam." ( Salmo 23.4)
INTRODUÇÃO
A Segunda Epistola aos Coríntios
foi escrita quase um ano depois da primeira carta, e contem a apologética mais
uniforme da autoridade apostólica de Paulo. O apóstolo achava-se contristado
por causa da oposição que lhe moviam os falsos irmãos. Afinal, aquela igreja
era fruto do seu trabalho missionário (1 Co 4.14,15; 2 Co 10.13,14). A carta também
inclui alguns temas doutrinários, como é o caso da morte e ressurreição do
crente (2 Co 5.1-10). Neste texto, o apóstolo expõe o seu coração; revela, de
forma vívida, os sentimentos que envolviam sua alma e sua fé. Ele confronta as
calunias e a deslealdade dos falsos irmãos, refutando suas atitudes carnais;
bem como enfrenta os falsos apóstolos, que tinham por objetivo corromper a
verdade do evangelho de Cristo, a qual o apóstolo pregava com toda sinceridade
e dedicação.
I. UMA SAUDAÇÃO ESPECIAL
E INSPIRADORA (1.1,2)
a) "A igreja de Deus que esta
em Corinto" (v. 1 ). Apesar dos falatórios dos rebeldes da igreja
de Corinto contra o apóstolo, ele tratou a igreja como um todo, como parte da
Igreja universal. Por isso, a denomina "igreja de Deus". Não havia
templos construído naqueles primeiros tempos do cristianismo; a igreja
reunia-se em casas particulares ou ao ar livre. Note que Paulo não está se
dirigindo a uma casa, mas "a igreja de Deus que esta em Corinto".
b) "[ ... J Todos os
santos que estão em toda a Acaia" (v. I ). Os romanos haviam
dividido a Grécia em duas grandes províncias; ao sul, Acaia e, ao norte, Macedônia.
Corinto era a capital da Acaia ao sul, onde residia o procônsul romano (At
18.12).
O apostolo acrescenta a
sua saudação um apêndice tipicamente neotestamentário: "os santos que estão
em toda a Acaia". Os crentes são tratados como "santos" porque,
independentemente da sua estatura espiritual, haviam sido separados da vida
mundana para formar o povo de Deus, a Igreja.
2. O apostolado paulino e a vontade de Deus (1.1). Aqueles rebeldes que
incitavam os cristãos de Corinto contra seu apostolado, Paulo não receou
identificar-se como tal, porque esse titulo não resultou de uma auto-atribuição
ou autonomeação, mas foi-lhe outorgado pela vontade de Deus, que sabia quem era
Paulo e, por meio de sua soberania, o chamou e o comissionou para essa obra. No
autêntico e bíblico ministério cristão, só ha lugar para os que são chamados
literalmente pelo Senhor. Paulo explica seu apostolado da parte de Jesus Cristo
usando a expressão "pela vontade de Deus", justamente para enfatizar
a origem de sua vocação e de sua posição de apóstolo (GI 1.15).
3. Sua saudação especial (v. 2). O apóstolo utiliza a
palavra "paz", típica nas saudações dos judeus (hb. shalom), e a
acrescenta a graça que é charis, em grego. A "graça" e a demonstração
do favor soberano de Deus mediante o ato salvífico de Jesus no Calvário. Essa
graça especial promoveu a paz que não havia entre Deus e o homem (Rm 5.1; Ef
2.14-17). Por isso, a Igreja é o conjunto universal de judeus e gentios,
redimidos pelo sangue de Jesus, onde não pode haver discriminação alguma. Graça
e paz são dádivas, tanto do Pai como do Filho.
II. AFLIÇÃO E CONSOLO
(1.3-7)
1. Paulo, sua fé e gratidão. A seguir, o apóstolo
agradece a Deus usando a seguinte expressão: "Bendito seja o Deus e Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo". Tal forma de expressar-se fala de sua gratidão
a Deus e também comunica uma riqueza doutrinária. Deus é aqui revelado como
"o Pai das misericórdias", indicando que esse Deus Todo-Poderoso é
aquEle que nos perdoa. Suas misericórdias são expressões do seu caráter justo e
santo, que pune o erro, mas se compadece do pecador arrependido (SI 103.13-18).
2. O consolo divino e o consolo comunitário. Deus Pai não é apenas um
Deus que se compadece de nós em nossas tribulações, mas aquEle que alivia
nossos sofrimentos com o bálsamo da consolação do seu Espírito (At 9.31), pois é
o "Deus de toda consolação" (2 Co 1.3). A força da palavra "consolação"
(gr. paraklesis), neste versículo, está no termo grego parakletos
("advogado", "consolador"), utilizado no Novo Testamento em
relação a Pessoa do Espírito Santo como "o outro consolador", prometido
por Jesus antes de ascender aos céus Jo 14.16; 16.13,14).
No versículo 4, Paulo da testemunho
do consolo divino, afirmando que Deus "nos consola em toda a nossa tribulação",
em uma clara referência as suas várias lutas vividas naqueles dias ante as
perseguições e calúnias que sofrera.
Na seqüência, o apóstolo esclarece
que o consolo que recebemos de Deus, em meio aos sofrimentos, serve de bênçãos
para nós mesmos e para os outros, uma vez que aprendemos a lidar com as
circunstâncias e nos tornamos canais de consolo divino para os outros. Na
verdade, a Bíblia fala-nos aqui da responsabilidade do crente em relação aos
seus irmãos em Cristo, quando enfrentam tribulações, lutas, sofrimentos e dificuldades.
3. A aflição na experiência cristã (vv.5,6). Aflição e uma palavra bíblica
que anula o falso conceito da Teologia da Prosperidade, segundo o qual o crente
santo e fiel não passa por dificuldades Jo 16.33). Os sofrimentos e provações
que enfrentamos produzem perseverança e esperança (Rm 5.3,4). As aflições são inevitáveis
em nossa vida, porém, o consolo divino - vem como o apoio dos nossos irmãos
-vem como um rio caudaloso trazendo refrigério e descanso.
III. AMARGURA E LIBERTAÇÃO
(1.8-11)
2. Paulo confia em Deus para sua libertação (v. 1 0). O texto diz: "o
qual nos livrou de tão grande morte e livrará; em quem esperamos que também nos
livrará ainda". A expressão "tão grande morte" indica que o seu
fim parecia-lhe inevitável, mas Deus o livrara. A experiência dava-lhe consolo
e ânimo para, em todas as situações, crer e esperar em um Deus que é também o
nosso Pai amoroso.
3. Paulo confiou em Deus e foi liberto (v.11). O apóstolo agradece a
Deus pelo livramento e apela a igreja de Corinto que ore e interceda pelos seus
ministros. Assim, ela também terá motivos para glorificar ao Senhor pelo livramento
que dará aos seus servos. Não existem limites para o poder da oração intercessória
em nome de Jesus.
CONCLUSÃO
Nesta lição, aprendemos
que o cristão passa por muitas aflições, mas o Senhor sempre o ajuda a enfrentá-Ias.
Ele está conosco, antes, durante e após as provações. O Senhor Jesus Cristo não
nos desampara nunca (Mt 28.20).
Revista Trimestral; “Lições
Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL, 1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio
de Janeiro – RJ.
Reproduzido e publicado por: Pr –
Domingos Teixeira Costa
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