A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste
Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer
a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada
manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram
espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo
pão.
No cumprimento a esta missão de
divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo
diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste
pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da
Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da
Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou
cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto
a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso
favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e
em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog
ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o
cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso
planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À
Missão Nacional, Internacional e Igrejas.
03 de Janeiro de 2010
TEMA – A DEFESA DO APOSTOLADO DE PAULO
TEXTO ÁUREO – “Porque, como as aflições de
Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio
de Cristo” (2 Co 1.5).
VERDADE PRÁTICA – Apesar dos dissabores e angustias
de nossa jornada Cristã, jamais nos faltará a consoladora presença do Espírito
Santo.
HINOS SUGERIDOS – 46,186,330.
LEITURA BIBLICA – 2 Coríntios 1.12-14; 10.4,5
2 Coríntios 1
12 - Porque a nossa
glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e
sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos
vivido no mundo e maiormente convosco.
13 - Porque nenhumas
outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconhecereis; e
espero que também até ao fim as
reconhecereis,
14 - Como também já
em parte reconhecestes em nós, que somos
a vossa glória, também vós sereis a nossa no Dia do Senhor Jesus.
2 Coríntios 10
4 - Porque as armas
da nossa milícia não são carnais , ma , sim, poderosas em Deus, para destruição
das fortalezas;
5 - destruindo os
conselhos e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando
cativo todo entendimento à obediência de Cristo.
INTRODUÇÃO
A Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios foi
uma resposta ao antagonismo que havia se levantado contra a sua autoridade apostólica,
pois o seu modo incisivo de doutrinar havia chocado alguns conceitos dos cristãos
de Corinto. Conceitos esses, alias, que feriam os ensinos de Cristo. Em face
dessa oposição, Paulo fez uma defesa do seu apostolado, refutando falsos cristãos
que , embora se autodenominassem apóstolos, contradiziam os ensinos genuínos do
evangelho de Cristo que Paulo pregava (2 Co 11.4,13).
Esta carta pode ser identificada sob três divisões.
os capítulos 1 a 7 consistem numa exposição do ministério apostólico de Paulo.
Nos capítulos 8 e 9, Paulo defende a causa das ofertas enviadas aos cristãos
pobres de Jerusalém. os capítulos 10 a 13, mais uma vez, de forma incisiva e enérgica,
são uma defesa da autoridade apostólica de Paulo.
I. A CIDADE DE CORINTO
1. Uma metrópole estratégica
do século I d.C. Corinto achava-se localizada estrategicamente numa região
que facilitava as viagens dos povos mediterrâneos dedicados ao comércio. A
cidade era muito antiga e fora construída sobre uma estreita faixa de terra,
que unia o norte e o sul da Grécia. O bronze, a cerâmica e outros produtos eram
escoados através de seu território. Entre 51 a 55 d.C., sua população era
estimada entre 100 a 500 mil habitantes; cifras que, para os padrões da época, significavam
grandeza e orgulho. Capital da província romana da Acaia, era uma cidade
altamente influenciada pela filosofia grega.
2. Uma cidade histórica
e libertina. No século II a.c., Corinto havia chegado a um alto grau de
prosperidade. Mas, por causa de seu conflito com Roma, foi destruída em 146
a.c. Reconstruída pelo imperador Júlio Cesar, em 44 a.c., logo floresceu,
tornando-se o mais prospero centro do sul da Grécia.
Nos dias de Paulo, a cidade era um "pólo"
terrível e vergonhoso de idolatria. A mensagem do evangelho confrontava e
condenava esse estado de coisas (2 Co 5.17).
Assim, a atitude correta e firme de Paulo
acabou por gerar uma oposição ao seu ministério por parte de alguns crentes
daquela localidade (2 C02.1-13).
3. Local da carta. Paulo estava na província
da Macedônia, possivelmente em Filipos, quando escreveu esta Carta. Filipos foi
a primeira igreja fundada na Europa pelo apóstolo Paulo, na qual ele desfrutava
de boa aceitação e carinho (Fp 4.1 5).
II. OBJETIVO DA CARTA
1. Autoria e características
da carta.
A carta começa com a forma típica do tratamento e endereçamento do primeiro século,
com o apóstolo, literalmente, identificando-se: "Paulo, apóstolo de Jesus
Cristo" (1.1). Nesta saudação, temos a evidência da autenticidade da
carta. Além disso, o estilo e a linguagem indubitáveis de Paulo indicam ter sido
ele quem a escreveu.
2. A carta tem um caráter
pessoal.
A Segunda Epístola aos Coríntios e a mais autobiográfica das cartas do apostolo
Paulo e, portanto, possui uma marca bastante pessoal. Por causa dos constantes
ataques que sofreu da parte dos coríntios (e dos "superapóstolos",
que se infiltraram na igreja), ela é denominada "a carta contristada"
ou a "carta dolorosa". A influência negativa do estilo de vida extremamente
pecaminoso da cidade, marcado pela degradação moral e orgulho intelectual,
afetou muitos cristãos chegando até mesmo a dominá-los. Isso fez com que Paulo
reagisse com firmeza, condenando suas práticas imorais e, ao mesmo tempo,
obrigando-o a se expor muito. mais do que em qualquer outro de seus escritos.
3. A exposição do
ministério e apostolado paulinos e a coleta para os necessitados. Ha, basicamente, três
objetivos pelos quais Paulo escreveu esta carta. os pseudocrístãos, que viviam
e se movimentavam no seio da igreja, levantaram dúvidas acerca do apostolado de
Paulo, suscitando contenda e rejeição ao apostolo por parte do povo (Ver 2 Co
11.26b; GI 2.4). Esses falsos irmãos promoveram um mal-estar na comunidade de fé
coríntia, de tal forma, que trouxe muita
aflição de espírito a Paulo. A despeito de tudo, o apóstolo amava essa igreja.
Corinto foi a igreja que mais preocupação causou ao doutor dos gentios. É
evidente que o apóstolo tratou de outros assuntos (6.14-18 é apenas um desses),
entretanto, ,de certa forma, esses objetivos também oferecem uma estrutura para
o estudo de 2 Coríntios:
a) A exposição do ministério paulino (capítulos
1-7). Foi grande o problema enfrentado por Paulo ante a crítica severa a
integridade do seu ministério. Duas de suas defesas foram: 1) A apresentação de
sua vida ao exame público (algo que o tranqüilizava, pois era irrepreensível
diante de todos, 2 .1-4); 2) e o próprio fato de ele padecer por estar realizando
a obra de Deus (algo que, longe de o desqualificar, era na verdade uma das
provas de que ele era realmente chamado por Deus, 2 Co 6.1-13). Na realidade, a
defesa do ministério paulino contem lições preciosas para todos nós sobre como
agir e reagir diante de ataques gratuitos e de circunstâncias negativas. Por
isso, o objetivo dessa carta (a parte da defesa do apostolado paulino), mesmo
tendo sido escrita em”tribulação e angústia do coração , por causa dos
"falsos apóstolos" (2 Co 11.13), e promover a unidade e o crescimento
da igreja, com vistas ao amor fraternal.
b) A coleta para os necessitados (capítulos
8-9). Estes dois capítulos, se bem estudados, podem oferecer uma ampla visão do
que significa filantropia e oferta como louvor e gratidão a Deus.
c) A defesa do apostolado paulino (capítulos 10-13).
Nos capítulos finais, Paulo retoma o assunto e, de maneira ainda mais
contundente, defende o seu apostolado como um ministério recebido de Deus. Ele
se vê "obrigado" a expor algumas de suas credenciais para contrastar
com perfil dos falsos apóstolos e superapóstolos".
III. AS LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM PAULO
1. Amar sem ser
conivente com o erro. Paulo amava a igreja, que gerara em Cristo, e muito zelava
pelo seu vínculo com aqueles Irmãos. Por isso, não podia, em sã consciência e
segundo as Escrituras, compactuar, nem permitir o mau e escandaloso testemunho
de alguns de seus membros (1 Co 5-6; 8). A comunhão com tais pessoas causaria
estrago espiritual à igreja. A primeira carta foi enviada, provavelmente, através
de Timóteo (1 Co 4.1 7), mas não produziu o resultado esperado pelo apóstolo.
Ao contrário, a igreja continuava envolvida com pecados através de seus membros.
Paulo, então, deixou a igreja em Éfeso, e foi à Corinto (2 Co 2.1 ; 12.14).
Nesta viagem missionária, Paulo passou o inverno em Corinto, antes de prosseguir
para Jerusalém e levar as ofertas recebidas das igrejas da Ásia Menor aos cristãos
necessitados.
2. Ser obreiro é
estar disposto a sofrer perseguições internas. Aprendemos com esta
carta de 2 Coríntios, e com Paulo, que não estamos livres de enfrentar oposições
na vida cristã e no trabalho do Senhor. Ninguém está livre de passar por
tristezas, angústias e perseguições. Todavia, Deus não nos abandonará se tivermos
sempre em vista o propósito da sua chamada em nossa vida.
3. Paulo não tomou
todos por alguns. Apesar de tudo, o apóstolo Paulo sabia que havia crentes
fieis em Corinto, que não tinham entrado pelo caminho da murmuração e da
rebeldia. Apesar dos males diversos causados ao apóstolo, ele não desistiu
daquelas ovelhas; como pastor espiritual daquele rebanho, estava pronto a
defender os fieis.
CONCLUSÃO
Além de todos os aspectos históricos e geográficos
que contribuem para que entendamos que Deus conduz a história na realização da
sua soberana vontade, é preciso não perder de vista a vocação de que cada um de
nós recebeu da parte do Senhor. Na realidade, é preciso ir além: Que saibamos, assim
como o apóstolo Paulo, sofrer por amor a Cristo, a fim de cumprir o chamado
dEle em nossa vida (2 Co 1.5-7; 6.4; CI 1.24; 2 Tm 1.8; 2.3; 3.11; 4.5).
Revista Trimestral; “Lições
Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL, 1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio
de Janeiro – RJ.
Reproduzido e publicado por: Pr –
Domingos Teixeira Costa
Costa
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