A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência
a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo
espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é
para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo
a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
No cumprimento a esta missão de
divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo
diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste
pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da
Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da
Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo
como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a
evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso
favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e
em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a
nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento
dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o
mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e
Igrejas de difícil acesso.
TEMA – A GLORIA DAS DUAS
ALIANÇAS
TEXTO ÁUREO – “Porque,
se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que
permanece” (2 Co 3.11).
VERDADE PRÁTICA – A
glória da Antiga Aliança desvaneceu ante a glória superior da Aliança revelada
em Cristo Jesus.
HINOS SUGERIDOS –
287, 374, 432.
LEITURA BIBLICA - 2
Coríntios 3.1-11
1 - Porventura, começamos outra vez a
louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de carta de recomendação
para vós ou de recomendação de vós?
2 - Vós sois a nossa carta, escrita em
nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,
3 – porque já e manifesto que vós sois a
carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito
do Deus vivo, não em tabuas de pedra, mas nas tabuas de carne do coração.
4 - E é por Cristo que temos tal confiança
em Deus;
5 - não que sejamos capazes, por nós, de
pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
6 - O qual nos fez também capazes de ser
ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra
mata, e o Espírito vivifica.
7 - E, se o ministério da morte, gravado
com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não
podiam fitar os olhos na face de Moises, por causa da glória do seu rosto, a
qual era transitória,
8 - como não será de maior glória o ministério
do Espírito?
9 - Porque, se o ministério da condenação
foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
10 - Porque também o que foi glorificado,
nesta parte, não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
11 - Porque, se o que era transitório
foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.
INTRODUÇÃO
Havia
um conhecimento da parte dos coríntios acerca de Paulo, que substituía qualquer
documento comprobatório de seu apostolado. Paulo fundara aquela igreja durante.
a primavera do ano 50 d.C., permanecendo na cidade, inicialmente, por 18 meses
(At 18.1,8-11). Os irmãos reuniam-se em casas particulares como a de Tito Justo
(At 18.7), e então, começaram a surgir os primeiros líderes daquela igreja (l
Co 1.1,14; 16.17). Esta se fortaleceu, e Paulo teve o cuidado de enviar lhe
obreiros experientes como Timóteo, Silas e Apolo, a fim de a confirmarem doutrinariamente
(At 18.5,27,28). Portanto, o pai espiritual da comunidade cristã de Corinto era
Paulo, não havendo necessidade de qualquer carta de recomendação vinda de Jerusalém.
Entretanto, o apóstolo deparou-se com uma forte oposição, que colocava em dúvidas
a legitimidade de seu ministério. Ele então apresenta uma justificativa que se
constitui na maior e melhor recomendação que existe: o ministério que recebeu
diretamente de Jesus Cristo e o modo como cumpria tal chamada. A prova de sua aprovação
apostólica era a própria existência da igreja coríntia (v.2).
I.
PAULO JUSTIFICA SUA AUTORECOMENDAÇÃO (3.1,2)
1.A recomendação requerida (3.1). Era
hábito dos judeus que viajavam com freqüência, levarem cartas de recomendação
para que, assim, ao chegar a lugares onde não eram conhecidos, pudessem ser
hospedados durante o período em que ali estivessem.
Imagine o fundador da igreja, conhecido de
todos, ter de cumprir a exigência de ser portador de "cartas de recomendação",
apenas para satisfazer o espírito opositor que dominava alguns judeu-cristãos, que estavam com , duvidas
acerca da autenticidade do , seu apostolado! Algo injustificável.
2. Paulo defende sua auto-recomendarão
(3.1). Todos em Corinto sabiam que Paulo, mesmo não tendo sido
um dos doze que estiveram com Jesus, recebera um chamado de Cristo para ser apóstolo.
Seu testemunho pessoal era a prova concreta de que não lhe era necessário
nenhuma recomendação. Seus sofrimentos por Cristo evidenciavam seu apostolado
entre os gentios e, especial mente, em Corinto, dispensando, portanto, qualquer
tipo de recomendação por escrito. No texto de 2 Coríntios 5.11, o apóstolo
Paulo faz uma defesa de sua atitude dizendo que "o temor que se deve ao Senhor" lhe dava
condições de se auto-recomendar, porque a sua vida e ministério eram manifestos
na consciência de cada um daqueles crentes. A atitude paulina não tinha por
objetivo ofender a ninguém, mas baseava-se na confiança do conhecimento que os
coríntios tinham da sua pessoa e ministério.
3. A mútua e melhor recomendação (3.1). Na
parte "b" do versículo 1, Paulo questiona: "[ ... ]
necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós ou de recomendação
de vós?" Tal questionamento é retórico, pois apela para uma reciprocidade
que havia entre ele e a igreja, a qual dispensava a recomendação de Jerusalém
requerida por alguns opositores do seu ministério, uma vez que ele o havia
desenvolvido entre os coríntios. o apóstolo, por sua vez, via-se como
insignificante, mas os coríntios eram o seu verdadeiro louvor e glória. Assim,
nem os coríntios precisavam de recomendação escrita, porque, dizia: "vós
sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os
homens" (v.2). A maior e melhor recomendação que um servo de Cristo pode
ter é a evidencia do seu ministério no coração e na vida daqueles que foram por
ele alcançados para o Senhor Jesus. Quando Paulo diz aos coríntios que sua
carta de recomendação foi escrita no coração deles, pelo próprio Cristo, "não
com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo" (vv.2,3), a preocupação maior
de Paulo era referendar como verdadeiro o caráter do seu ministério apostó1ico
(2 Co 3.6).
II.
A CONFIANÇA DA NOVA ALIANÇA (3.4-11 )
1. A suficiência que vem de Deus. Após
fazer a defesa de sua auto-recomendação perante os coríntios, Paulo usa a
figura metaf6rica da lei escrita em tabuas de pedra, pelo pr6prio Deus (Ex
31.18; Dt 5.22), e a com para a nova lei, 0 novo pacto, predito pelos profetas,
que afirmaram que Deus a escreveria no coração do seu povo Jr 31.31-34). os
dois pactos são provenientes de Deus, mas o segundo é superior, porque veio mediante
a pessoa de Jesus Cristo, que consumou todas as coisas do Antigo Pacto, em um único
ato sacrificial (Hb 7.27; 12.24; 1 Pe 1.2).
2. A distinção entre as duas alianças
(3.6). Paulo mostra aos coríntios que a "velha lei"
ou o"velho pacto" tinha em seu conteúdo a sentença de morte sobre o
moralmente culpado, por isso, a antiga aliança era da "letra":
gravado com letras em pedras (2 Co 3.7). A Nova Aliança é do "Espírito",
e ministrada por Ele (v.8), pois é um ministério da justiça (v.9), o qual
vivifica (v.6) e é permanente (v. 11). A Antiga Aliança era de condenação; a
nova é de justiça e salvação (v.9). O Antigo Pacto veio por Moises; o novo veio por
Cristo (At 20.28; Hb 9.12; 7.27; 12.24).
3. A "letra" que mata (3.6). Por
muito tempo, a má interpretação desse texto provocou receio quanta ao estudo
secular e mesmo o teológico. Entretanto, como já ficou claro, tal passagem não
se refere ao estudo, mas à aplicabilidade das sanções, sentenças e penalidades
da lei mosaica que, contrastava-se com o Novo Concerto, o qual tem como propósito
único vivificar e absolver.
III.
A GLORIA DA NOVA ALIANÇA (3.7-18)
1. A superioridade da Nova Aliança sobre
a Antiga Aliança (3.7-12). Quando Paulo fala das alianças, ele
utiliza paralelos entre a Antiga e a Nova, a fim de esclarecer os crentes
quanto às diferenças entre o que era transitório e o que é permanente; entre a
lei que condenava e a que liberta. A glória do Antigo Pacto era passageira
porque trazia a tona a realidade do pecado, sua maldição e condenação. O Novo
Pacto demonstrou outra característica da glória de Deus, o seu poder
misericordioso para salvar e dar vida. A glória do Primeiro Concerto revelou o ministério
da morte, porque condenava e amaldiçoava todo aquele que não cumpria a lei, mas
a glória do Segundo Concerto revelou o ministério da vida e da graça de Deus.
Por isso, a glória do evangelho é superior a da lei.
2. A gloria com rostos desvendados
(3.13-16). Quando Paulo usa a figura da glória resplandecente da
face de Moises, ele reforça o fato de que tal glória teve que ser coberta com véu
e que se desvaneceu com o tempo, portanto, era transitória. Porém, a glória da
Nova Aliança manifestou-se descoberta, sem véu, porque Cristo a revelou no Calvário.
Trata-se da liberdade que temos mediante a obra expiatória de Cristo.
3. A liberdade do Espírito e a nossa
permanente transformação (3.17,18). A liberdade do Espírito
livrou-nos das amarras das tradições religiosas, que nos impediam de um
relacionamento direto com o Senhor. Tal relacionamento é fundamental para que
possamos ser transformados e confirmados à imagem do homem perfeito e completo:
Jesus Cristo (Rm 8.29; Ef 4.13).
CONCLUSÃO
Hoje,
a glória que reflete em nossa vida não é a dos rostos, mas é aquela glória
interior, que reflete a transformação na semelhança de Cristo, de forma
gradual, de glória em glória, mediante a presença do Espírito de Cristo em cada
um de nós.
Reproduzido e publicado por:
Pr – Domingos Teixeira Costa
Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
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