sábado, 23 de janeiro de 2010


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 

No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

Lição 04 de 13, 24 de janeiro de 2010.


TEMA – A GLORIA DAS DUAS ALIANÇAS


TEXTO ÁUREO – “Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece” (2 Co 3.11).


VERDADE PRÁTICA – A glória da Antiga Aliança desvaneceu ante a glória superior da Aliança revelada em Cristo Jesus.


HINOS SUGERIDOS – 287, 374, 432.


LEITURA BIBLICA - 2 Coríntios 3.1-11


1 - Porventura, começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de carta de recomendação para vós ou de recomendação de vós?


2 - Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,


3 – porque já e manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tabuas de pedra, mas nas tabuas de carne do coração.


4 - E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;


5 - não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,


6 - O qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.


7 - E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moises, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,


8 - como não será de maior glória o ministério do Espírito?


9 - Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.


10 - Porque também o que foi glorificado, nesta parte, não foi glorificado, por causa desta excelente glória.


11 - Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.


INTRODUÇÃO


Havia um conhecimento da parte dos coríntios acerca de Paulo, que substituía qualquer documento comprobatório de seu apostolado. Paulo fundara aquela igreja durante. a primavera do ano 50 d.C., permanecendo na cidade, inicialmente, por 18 meses (At 18.1,8-11). Os irmãos reuniam-se em casas particulares como a de Tito Justo (At 18.7), e então, começaram a surgir os primeiros líderes daquela igreja (l Co 1.1,14; 16.17). Esta se fortaleceu, e Paulo teve o cuidado de enviar lhe obreiros experientes como Timóteo, Silas e Apolo, a fim de a confirmarem doutrinariamente (At 18.5,27,28). Portanto, o pai espiritual da comunidade cristã de Corinto era Paulo, não havendo necessidade de qualquer carta de recomendação vinda de Jerusalém. Entretanto, o apóstolo deparou-se com uma forte oposição, que colocava em dúvidas a legitimidade de seu ministério. Ele então apresenta uma justificativa que se constitui na maior e melhor recomendação que existe: o ministério que recebeu diretamente de Jesus Cristo e o modo como cumpria tal chamada. A prova de sua aprovação apostólica era a própria existência da igreja coríntia (v.2).


I. PAULO JUSTIFICA SUA AUTORECOMENDAÇÃO (3.1,2)


1.A recomendação requerida (3.1). Era hábito dos judeus que viajavam com freqüência, levarem cartas de recomendação para que, assim, ao chegar a lugares onde não eram conhecidos, pudessem ser hospedados durante o período em que ali estivessem.
 Imagine o fundador da igreja, conhecido de todos, ter de cumprir a exigência de ser portador de "cartas de recomendação", apenas para satisfazer o espírito opositor que dominava alguns  judeu-cristãos, que estavam com , duvidas acerca da autenticidade do , seu apostolado! Algo injustificável.


2. Paulo defende sua auto-recomendarão (3.1). Todos em Corinto sabiam que Paulo, mesmo não tendo sido um dos doze que estiveram com Jesus, recebera um chamado de Cristo para ser apóstolo. Seu testemunho pessoal era a prova concreta de que não lhe era necessário nenhuma recomendação. Seus sofrimentos por Cristo evidenciavam seu apostolado entre os gentios e, especial mente, em Corinto, dispensando, portanto, qualquer tipo de recomendação por escrito. No texto de 2 Coríntios 5.11, o apóstolo Paulo faz uma defesa de sua atitude dizendo que "o  temor que se deve ao Senhor" lhe dava condições de se auto-recomendar, porque a sua vida e ministério eram manifestos na consciência de cada um daqueles crentes. A atitude paulina não tinha por objetivo ofender a ninguém, mas baseava-se na confiança do conhecimento que os coríntios tinham da sua pessoa e ministério.


3. A mútua e melhor recomendação (3.1). Na parte "b" do versículo 1, Paulo questiona: "[ ... ] necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós ou de recomendação de vós?" Tal questionamento é retórico, pois apela para uma reciprocidade que havia entre ele e a igreja, a qual dispensava a recomendação de Jerusalém requerida por alguns opositores do seu ministério, uma vez que ele o havia desenvolvido entre os coríntios. o apóstolo, por sua vez, via-se como insignificante, mas os coríntios eram o seu verdadeiro louvor e glória. Assim, nem os coríntios precisavam de recomendação escrita, porque, dizia: "vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens" (v.2). A maior e melhor recomendação que um servo de Cristo pode ter é a evidencia do seu ministério no coração e na vida daqueles que foram por ele alcançados para o Senhor Jesus. Quando Paulo diz aos coríntios que sua carta de recomendação foi escrita no coração deles, pelo próprio Cristo, "não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo" (vv.2,3), a preocupação maior de Paulo era referendar como verdadeiro o caráter do seu ministério apostó1ico (2 Co 3.6).


II. A CONFIANÇA DA NOVA ALIANÇA (3.4-11 )


1. A suficiência que vem de Deus. Após fazer a defesa de sua auto-recomendação perante os coríntios, Paulo usa a figura metaf6rica da lei escrita em tabuas de pedra, pelo pr6prio Deus (Ex 31.18; Dt 5.22), e a com para a nova lei, 0 novo pacto, predito pelos profetas, que afirmaram que Deus a escreveria no coração do seu povo Jr 31.31-34). os dois pactos são provenientes de Deus, mas o segundo é superior, porque veio mediante a pessoa de Jesus Cristo, que consumou todas as coisas do Antigo Pacto, em um único ato sacrificial (Hb 7.27; 12.24; 1 Pe 1.2).

2. A distinção entre as duas alianças (3.6). Paulo mostra aos coríntios que a "velha lei" ou o"velho pacto" tinha em seu conteúdo a sentença de morte sobre o moralmente culpado, por isso, a antiga aliança era da "letra": gravado com letras em pedras (2 Co 3.7). A Nova Aliança é do "Espírito", e ministrada por Ele (v.8), pois é um ministério da justiça (v.9), o qual vivifica (v.6) e é permanente (v. 11). A Antiga Aliança era de condenação; a nova é de justiça e salvação (v.9). O  Antigo Pacto veio por Moises; o novo veio por Cristo (At 20.28; Hb 9.12; 7.27; 12.24).


3. A "letra" que mata (3.6). Por muito tempo, a má interpretação desse texto provocou receio quanta ao estudo secular e mesmo o teológico. Entretanto, como já ficou claro, tal passagem não se refere ao estudo, mas à aplicabilidade das sanções, sentenças e penalidades da lei mosaica que, contrastava-se com o Novo Concerto, o qual tem como propósito único vivificar e absolver.


III. A GLORIA DA NOVA ALIANÇA (3.7-18)


1. A superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga Aliança (3.7-12). Quando Paulo fala das alianças, ele utiliza paralelos entre a Antiga e a Nova, a fim de esclarecer os crentes quanto às diferenças entre o que era transitório e o que é permanente; entre a lei que condenava e a que liberta. A glória do Antigo Pacto era passageira porque trazia a tona a realidade do pecado, sua maldição e condenação. O Novo Pacto demonstrou outra característica da glória de Deus, o seu poder misericordioso para salvar e dar vida. A glória do Primeiro Concerto revelou o ministério da morte, porque condenava e amaldiçoava todo aquele que não cumpria a lei, mas a glória do Segundo Concerto revelou o ministério da vida e da graça de Deus. Por isso, a glória do evangelho é superior a da lei.


2. A gloria com rostos desvendados (3.13-16). Quando Paulo usa a figura da glória resplandecente da face de Moises, ele reforça o fato de que tal glória teve que ser coberta com véu e que se desvaneceu com o tempo, portanto, era transitória. Porém, a glória da Nova Aliança manifestou-se descoberta, sem véu, porque Cristo a revelou no Calvário. Trata-se da liberdade que temos mediante a obra expiatória de Cristo.


3. A liberdade do Espírito e a nossa permanente transformação (3.17,18). A liberdade do Espírito livrou-nos das amarras das tradições religiosas, que nos impediam de um relacionamento direto com o Senhor. Tal relacionamento é fundamental para que possamos ser transformados e confirmados à imagem do homem perfeito e completo: Jesus Cristo (Rm 8.29; Ef 4.13).


CONCLUSÃO


Hoje, a glória que reflete em nossa vida não é a dos rostos, mas é aquela glória interior, que reflete a transformação na semelhança de Cristo, de forma gradual, de glória em glória, mediante a presença do Espírito de Cristo em cada um de nós.





Reproduzido e publicado por: 



Pr – Domingos Teixeira Costa



Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.





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