sábado, 30 de janeiro de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 

No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

Lição 05 de 13, 31 de Janeiro de 2010

Texto - TESOURO EM VASOS DE BARRO

Texto Áureo – “Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”.

Verdade Prática – Embora sejamos frágeis, Deus nos usa para proclamar as Boas Novas e nos dar poder para realizarmos sua obra.

Hinos Sugeridos – 306, 432, 486.

2 Coríntios 4.7-12
7 - Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nos.

8 - Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;

9 - perseguidos, mas não desampara­dos; abatidos, mas não destruídos;

10 - trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se ma­nifeste também em nossos corpos.

11 - E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues a morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne 

12 - De maneira que em nos opera a morte, mas em vós, a vida.

INTRODUÇÃO
 As seis primeiros versículos do capitulo 4 são, na verdade, uma continuação do capitulo 3, a respeito da defesa que Paulo faz de seu ministério e sua auto-recomendação. Na seqüência, ele se coloca como um "vaso de barro", pequeno e frágil, porém capaz de guardar um tesouro indestrutível. Evidentemente isso só era possível porque o poder de Deus o capacitava a ser digno de guardar o glorioso tesouro.

Já no versículo 1, Paulo declara que a misericórdia divina foi o dom imerecido que tornou possível ao seu ministério revelar a nova aliança como superior à luz do esplendor de Moisés (3.6-18). a apóstolo não estava fazendo comparações de seu ministério com o de Moisés, mas sentia-se privilegiado pelo Senhor de trazer à tona o que estava enco­berto. Esse privilégio deu-Ihe conta de sua própria indignidade (1 Tm 1.12-17), mas, ao mesmo tempo, ofereceu-Ihe a oportunidade de demonstrar a glória de Deus. Esta lição nos mostrara que, a despeito de nossa fragilidade, o Senhor nos usa na expansão de seu Reino.

I. PAULO APRESENTA 0 CONTEUDO DOS VASOS DE BARRO (4.1-6)
1. Um conteúdo genuíno (v. 1 ). Nos versículos de 1 a 6, Paulo prossegue na defesa de seu ministério e, ao usar a figura do "vaso de barro", indica a debilidade e a pequenez de tal utensílio diante de sua riqueza interior. Em síntese, Paulo apresentou, de fato, o caráter sobrenatural do seu ministério.
Naqueles dias, surgiam pregadores que falavam como meros profissio­nais, sem nenhum compromisso com a veracidade daquilo que pregavam. Eram discursos vazios, com elementos falsos, à semelhança dos comerciantes desonestos, que adulteram as substâncias originais de seus produtos, misturando-as com algo mais barato para enganar seus clientes.

Nesse contexto, o apóstolo surge com uma mensagem de esperança e, agindo como bom mestre, declara que o conteúdo de seu en­sino não é falsificado (v.2).

2. Um conteúdo que rejeita­va coisas falsificadas (vv.l ,2). O fato de Paulo utilizar, no versículo 2, o plural "rejeitamos", indica que ele referia-se a si mesmo e aos seus companheiros de ministério. Mas o que eles rejeitavam? Qualquer coisa falsa, ou vergonhosa, que corrom­pesse a mensagem do Evangelho de Cristo. Seus oponentes acusavam-­nos de que havia conteúdos adulte­rados e falsos em seus discursos, no entanto, Paulo refuta essa acusação, afirmando que a mensagem que ele e seus companheiros anunciavam era genuína e verdadeira.

3. Um conteúdo de coisas espirituais transparentes. Pelo menos três sinônimos aparecem nos versículos 2 e 3 como elementos do conteúdo desse tesouro guardado em "vasos de barro": "Palavra de Deus", "verdade" e "Evangelho". os cristãos judaizantes, opositores de Paulo, acusavam-no de haver distorcido a mensagem, todavia, o apóstolo defende-se com os seguin­tes argumentos: o que pregava era algo revelado, a Palavra de Deus, a verdade do Evangelho, as Boas Novas. Por ser algo tão glorioso. Paulo sente-se animado a seguir proclamando o Evangelho com fran­queza e audácia.

No versículo 4, Paulo chama Satanás de "deus deste século", a fim de mostrar que o opositor rege  o pensamento predominante no mundo. A palavra "século" aparece no grego bíblico como aion e pode significar, dependendo do contexto, "era", "época", "tempo". Neste caso, aion se traduz por "era" e pode ser entendido como "pensamento que predomina numa época". Portanto, quando Paulo fala do Diabo como "deus deste século", refere-se à ação entorpecente do pecado que obstrui os entendimentos dos incrédulos, impossibilitando-os de captarem o conteúdo do Evangelho. Para esses, a mensagem estava obscura, porque não podiam ver a sua luz (vv.3,4). as que rejeitam o Evangelho põem-se sob o poder das trevas, que os impede de conhecer o Senhor Jesus Cristo.

II. PAULO EXPÕE A FRAGILIDADE DOS VASOS DE BARRO (4.7-12) 1. A metáfora do vaso de barro (v.7). Paulo extasia-se diante do contraste entre o glorioso Evan­gelho e a indignidade e fragilidade de seus proclamadores. Em vez de a mensagem de salvação ser revlada mediante uma demonstração sobrenatural, a glória do Evangelho e manifesta através de homens frágeis - vasos de barro. Deus tem poder so­bre o barro e sobre os vasos; Ele é o Oleiro. Por isso, Paulo sente-se fraco fisicamente, mas o Senhor toma-lhe a fraqueza, tornando-o capaz de revelar a glória do Evangelho aos judeus e gentios (vv.8,9).

2.0 paradoxo dos sofrimen­tos (vv.8-1 0). Nos versículos 8 e 9, quatro contrastes são apresentados por Paulo para exemplificar suas experiências (cf. 1 Co 4.1 1-13). Os sofrimentos foram terríveis, entretanto, não chegaram a abatê-lo. No versículo 10, Paulo faz uma descrição dessas experiências, identificando-as com a morte de Jesus; um sentimento de participação nos sofrimentos do Filho de Deus. Contudo, o mesmo poder que ressuscitou a Jesus e o que produ­ziu vida no corpo mortal de Paulo (vv.1 0,1 1).

3. Sofrer pela Igreja (vv.11, 12). No sofrimento físico de Paulo, Deus o aperfeoou, produ­zindo no apóstolo um senso de total dependência (v.11). Se, por um lado, os sofrimentos experimentados por Paulo fizeram-no chegar bem próximo da morte física, por outro, serviram para beneficiar a Igreja de Cristo (v. 1 5). Paulo, aliás, o tinha dificuldade em enfrentar a morte por amor a Igreja: "De maneira que em nós opera a morte, mas em s, a vida" (v.12).

III. PAULO FALA DA GLORIFICAÇÃO FINAL DESSES VASOS DE BARRO (4.13-18)
1. O poder que transforma­ra os vasos de barro (vv. 13, 14). Quando falamos de "vasos de bar­ro", referimo-nos à fragilidade e a pequenez de nossos corpos ilustra­das pelo apóstolo Paulo. Enquanto temos vida física, Deus dignifica-nos a sermos guardiões de um valiosíssimo tesouro - o Evangelho. A esperança que dominava o coração de Paulo  e que não se restringe so­mente a ele, mas abrange todos os crentes em Cristo era a glorificação do corpo mortal. Os versículos 13 e 14 indicam que o ato de crer e anunciar baseia-se na verdade de que, assim como Jesus ressuscitou, os crentes também um dia ressuscitarão. Seus corpos transitórios e corruptíveis serão transformados em corpos gloriosos.

2. A esperança capaz de su­perar os sofrimentos (vv.1 5,16). Paulo reitera, no versículo 15, que todo o sofrimento experimentado por ele era por amor aos coríntios. Sua fraqueza física manifestaria o poder do Espírito Santo, a fim de que a obra de Deus fosse re­alizada por meio dele. Ainda que tenha enfrentado a morte muitas vezes, o coração do apóstolo não desfaleceu (v.16). Por isso, ele diz que, exteriormente, nossos corpos físicos se desgastam, mas a espe­rança da ressurreição garante a vida eterna.

3. Tribulação temporária e glória eterna (vv.17, 18). Quando Paulo menciona, no versículo 17, o peso da sua aflão como "leve e momentâneo", queria, de fato, realçar o peso da gria que Deus tem reservado aos fieis. Desse modo, revela o apóstolo as causas que o sustentaram em meio aos sofrimen­tos durante seu ministério: amor à obra, confiança na ressurreição, e gozo eterno. As mesmas causas podem sustentar a todos os crentes que padecem por amor a Cristo.

CONCLUSÃO
Nesta lição, aprendemos a enxer­gar nossos corpos como frágeis vasos de barro. Todavia, em sua fragilidade, guardam um tesouro incomparável - o conhecimento do Evangelho. Por­tanto, compartilhe este tesouro com aqueles que ainda não o possuem.


Reproduzido e publicado por: 



Pr – Domingos Teixeira Costa



Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.






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