A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site,
é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a
divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada
manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram
espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo
pão.
No cumprimento a esta missão de divulgar o
Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da
Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos
de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no
Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado
através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo
do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização
internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um
conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como
igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível
internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa
tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais
belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À
Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
TEMA – A GLÓRIA DO MINISTÉRIO
CRISTÃO
TEXTO ÁUREO – "E
graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós,
manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento" (2 Co 2.14).
VERDADE
PRÁTICA – A glória do ministério cristão está na
simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e
edificação dos fiéis.
HINOS SUGERIDOS –
107, 147, 165.
LEITURA BÍBLICA – 2
Coríntios 1.12-14,21,22; 2.4,14-17
2 Coríntios 1
12 - Porque a nossa glória é esta: o
testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de
Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e
maiormente convosco.
13 - Porque nenhumas outras coisas vos
escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também
até ao fim as reconhecereis,
14 - como também já em parte reconhecestes
em nós, que somos a vossa gloria, como também vós sereis a nossa no Dia do
Senhor Jesus.
21 - Mas o que nos confirma convosco em
Cristo e o que nos ungiu é Deus,
1-2 - o qual também nos selou e deu o
penhor do Espírito em nossos corações.
2 Coríntios 2
4 - Porque, em muita tribulação e angústia
do coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis,
mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho.
14 - E graças a Deus que sempre nos faz
triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu
conhecimento.
1 5 - Porque para Deus somos o bom
cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.
16 - Para estes, certamente, cheiro de
morte para morte; mas, para aqueles, cheiro de vida para vida. E, para essas
coisas, quem é idôneo?
1 7 - Porque nós não somos, como muitos,
falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade,
como de Deus na presença de Deus.
INTRODUÇÃO
Após
render graças a Deus pela libertação divina que tivera na Ásia (l.8-11), Paulo
agora segue, a partir do versículo 12, fazendo uma defesa de sua conduta aos irmãos
de Corinto. Ele precisou mudar seu roteiro de viagem, levando alguns, por isso,
a acusá-Io de não haver cumprido com a sua palavra. As acusações contra ele
tinham por objetivo arruinar sua credibilidade perante a igreja coríntia. Porém,
o apóstolo estava ciente de que havia pessoas sinceras e amorosas que o
conheciam e estavam seguras de sua sinceridade no trato com a igreja.
I. O
MINISTÉRIO APOSTÓLICO DE PAULO (1.12-22)
1. Confiabilidade, a garantia do ministério
(1.12-14). Paulo havia desistido da viagem a Corinto pela terceira
vez, e os irmãos coríntios, influenciados por alguns opositores, começaram a
alegar que, tal atraso, não passava de displicência do apóstolo. A conclusão é
que ele não era confiável. Entretanto, nos versículos 3 a 11, o apóstolo é
confortado com o fato de que os próprios coríntios podiam testificar acerca de
sua postura moral, espiritual e ministerial.
2. A força de sua consciência (1.12). Paulo
era um homem tão íntegro e tinha um caráter tão firme que, diante de tais acusações,
apela para a sua consciência como testemunho de sua sinceridade nas ações de
seu ministério. Para ele, a consciência significativa o seu senso de auto-avaliação
moral que, com certeza, o denunciaria se ele fosse culpado. Paulo declara, sem
medo, que ministrava aos crentes coríntios com "simplicidade e sinceridade
de Deus". Dessa forma, as críticas contra seu ministério, ainda que infundadas,
eram suportáveis em face da paz de consciência de que gozava.
3. A autenticidade ministerial
(1.18-22). No versículo 18, Paulo diz: "Antes, como Deus é
fiel, a nossa palavra para convosco não foi sim e não". Em essência, ele
argumenta que suas mensagens não eram vacilantes e que não oscilavam entre sim
e não. o apóstolo então apela, de forma incisiva, afirmando que ele e seus companheiros
de ministério eram fiéis. Para confirmar o seu testemunho perante a igreja coríntia,
Paulo diz que o Jesus que eles pregavam não era "sim e não", mas
"sim". Qual era a garantia da integridade da mensagem? No versículo
21 , ele declarou que a confirmação do seu ministério e o de seus companheiros
era a unção que haviam recebido de Deus. Logo a seguir, no versículo 22, Paulo
declara que eles foram selados e receberam "o penhor do Espírito
Santo". O "selo" é um elemento que denota posse e autenticidade
num documento. Em nossos tempos, denominamos carimbos autenticações, os
instrumentos investidos de poder que imprimem marcas de propriedade e garantia.
Em Cristo, os crentes são selados com o Espírito Santo, tornando-se propriedade
exclusiva do Senhor (Ef 1.13,14).
II.
A ATITUDE CONFIANTE DE PAULO EM RELAÇÃO A IGREJA (1.23-2.13)
1. Razões da mudança de planos da ida de
Paulo a Corinto (1.23-2.4). Nestes versículos, o apóstolo continua
preocupado em justificar as razões que o levaram a desistir de visitar a igreja
em Corinto naquela oportunidade. Ele declara que não se tratava de qualquer
tipo de capricho, orgulho, covardia e muito menos conveniência pessoal, mas sim
o fato de evitar constrangimento maior em face da linguagem forte de disciplina
contra alguém que havia pecado, maculando a santidade da igreja. Como essa
pessoa era apoiada pelos opositores de Paulo, ele quis poupar a congregação do
exercício desagradável de sua autoridade apostólica, que certamente provocaria
ainda mais os humores negativos dos rebeldes no seio da igreja e entristeceria
os demais. Paulo estava triste e não queria visitá-Ios em angústia e tristeza
(2.2-4), mas queria que todos entendessem que era necessário que o tal pecador
se arrependesse e fosse perdoado com todo o amor da igreja, a fim de que não
fosse "devorado de demasiada tristeza" (2.6-8).
2.O perdão ao ofensor arrependido e a
disciplina eclesiástica (2.5-11). Segundo o texto indica,
Paulo deparou-se com um opositor, que o ofendeu e incitou os coríntios a rejeitarem
sua autoridade apostólica para o exercício da disciplina ao membro infrator.
Essa atitude ganhou adeptos e Paulo ficou muito triste e ofendido (2.4). Os líderes
da igreja não tiveram forças para disciplinar tal membro, apesar de ela ter, em
sua maioria, percebido que era necessário obedecer a orientação de Paulo (2.6). A rigidez do apóstolo provocou
contenda, e isto o obrigou a abrandar sua atitude, preocupando-se com a
recuperação do ofensor (2.6-11).
O apóstolo,
embora severo, era agora capaz de orientar a igreja a que perdoasse o ofensor,
caso este demonstrasse arrependimento. A igreja não pode deixar de administrar
a disciplina aos que cometem pecado, para que não haja contaminação dos demais.
Isto é, a punição do pecado é inevitável, entretanto, o tratamento com o
pecador deve ser feito com atitude corretiva, terapêutica e restauradora,
visando proporcionar-Ihe o arrependimento e o recomeço da vida cristã.
Lamentavelmente, em nome do zelo espiritual, tem-se cometido muitas injustiças,
típicas dos fariseus, para criticar e censurar sem misericórdia os faltosos. O
objetivo de Paulo, contudo, era levar estes a se arrependerem de seus pecados e
a retornarem a plena comunhão com a Igreja de Cristo.
3. A confiança de Paulo no triunfo da
Igreja. Nos versículos 12 e 13, Paulo está ansioso por ter
noticias de Tito, seu fiel companheiro na batalha pelo Evangelho. Percebe-se
uma mistura de sentimentos em seu coração: o cuidado com os companheiros, dos
quais não tinha notícias e as "portas" que se abriam para a pregação
do Evangelho (2.13). O apóstolo dos gentios interrompe sua preocupação com a
chegada de Tito e parte para um assunto que abrange não só a igreja em Corinto,
mas as igrejas da Macedônia, de Filipos e Tessalónica, pelas quais ele tinha
grande gozo e gratidão. Paulo expressa sua gratidão a Deus por essas
comunidades de fé, uma vez que vislumbra o triunfo da Igreja como o cortejo de
um exército vitorioso que entra na cidade de cabeça erguida (v.14). A linguagem
de Paulo é agora de alegria e felicidade, porque, ao contrário da lembrança
deprimente e triste anterior, agora o apóstolo transborda de gratidão a Deus.
III.
PAULO SE PREOCUPA COM OS FALSIFICADORES DA PALAVRA DE DEUS (2.14-17)
1. A visão do triunfo do Evangelho no
mundo (2.14). Em algumas versões a palavra
"triunfo" dar a ideia de um cortejo militar, onde um general vitorioso
conduz seu exército numa marcha triunfal entrando na capital do império. O
general traz seus prisioneiros de guerra e exibe-os diante do povo, que assiste
ao grande cortejo. Segundo os estudiosos, o povo queimava incensos e exalava fragrâncias
variadas de flores, enchendo o ar da aquele agradável cheiro. Dessa mesma
forma, Paulo contemplava a força da mensagem do Evangelho.
2. Somos o bom cheiro de Cristo (v.15). O
texto diz literalmente: "Porque para Deus somos o bom cheiro de
Cristo". O que Paulo estava dizendo à igreja de Corinto era que ele e seus
companheiros de ministério eram os agentes que espalhavam a perfumada fragrância
de Cristo por onde andavam. Esse aroma emana de Cristo, e na linguagem do Novo Testamento
significa um sacrifício como oferenda a Deus. Os sofrimentos sugerem,
figurativamente, a queima de ramos que exalam bom cheiro, assim como o incenso
e outras especiarias do altar de incenso no Tabernáculo. Tipologicamente, a fragrância,
que emana do sacrifício de Cristo no Calvário, sobe às narinas divinas para
honrar ao Senhor. O texto ainda diz que para alguns a pregação do Evangelho é
cheiro de morte, para outros é cheiro de vida (v. 1 6). Morte por rejeitarem a
mensagem, e vida por aceitarem a Cristo e sua Palavra (1 Co 1.18).
3. A ameaça dos falsificadores da
Palavra de Deus (2.1 7). A palavra "falsificadores"
pode ser entendida como "mercadores" porque tais homens não tratam a
Palavra de Deus como a revelação divina, mas como uma mercadoria, um produto de
mercado que pode ser vendido e manipulado. Paulo usa a palavra grega
kapeleuiein, que se refere ao negociante que procura lucrar injustamente.
Pregadores mercadores são aqueles que oferecem um Evangelho de imitação,
corrompido, o qual ilude aos interessados. No capitulo 11.13, Paulo condena os
falsos apóstolos que torciam o Evangelho para tirar proveito próprio em
detrimento dos demais. o apóstolo denuncia essas distorções do Evangelho que
visavam apenas enganar o povo de Deus (2 Co 4.2). Porem, declara com toda a sua
alma que falava de Cristo com sinceridade na presença de Deus (v. 1 7).
CONCLUSÃO
A glória
do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o
Evangelho. Motivos falsos produzem resultados falsos, por isso, todos os
motivos do apóstolo Paulo e de seus companheiros eram o de expandir o Reino de
Deus por toda a terra para a glória (única do Senhor Jesus.
Reproduzido e publicado por:
Pr – Domingos Teixeira Costa
Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”,
Comentarista: ELIENAI CABRAL, 1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro
– RJ.
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