sexta-feira, 16 de julho de 2010

Escola Bíblica Dominical

A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 







No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.






Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.






Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.






À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  










LIÇÃO 03 de 13, 18 de Julho de 2010






TEMA - AS FUNÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS DA PROFECIA






TEXTO ÁUREO - "Não havendo profecia, o povo corrompe; mas o que guarda a lei, esse é bem-aventurado" (Pv 29.18).






VERDADE PRÁTICA - O objetivo principal da profecia bíblica é levar o homem a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, a fim de que haja ordem e bem estar social.






HINOS SUGERIDOS - 306, 508, 557.






LEITURA BÍBLICA - Jeremias 34.8-11,16,1 7


8 - A palavra que do SENHOR veio a Jeremias, depois que o rei Zedequias fez concerto com todo o povo que havia em Jerusalém, para Ihes apregoar a liberdade:






9 - que cada um despedisse forro o seu servo e cada um, a sua serva, hebreu ou hebreia, de maneira que ninguém se fizesse servir deles, sendo judeus, seus irmãos.






10 - E ouviram todos os príncipes e todo o povo que entrou no concerto que cada um despedisse forro o seu servo e cada um, a sua serva, de maneira que não se fizessem mais servir deles; ouviram, pois, e os soltaram.






11 - Mas, depois, se arrependeram, e fizeram voltar os servos e as servas que tinham libertado, e os sujeitaram por servos e por servas.






16 - Mudastes, porém, e profanastes o meu nome, e fizestes voltar cada um ao seu servo, e cada um, à sua serva, os quais já tínheis despedido forros, conforme a sua vontade; e os sujeitastes, para que se vos fizessem servos e servas.






17 - Portanto, assim diz o SENHOR: Vós não me ouvistes a mim, para apreqoardes a liberdade, cada um ao seu irmão e cada um ao seu próximo; pois eis que eu vos apreqoo a liberdade, diz o SENHOR, para a espada, para a pestilência e para a fome; e dar-vos-ei por espanto a todos os reinos da terra.






INTRODUÇÃO


A Bíblia mostra clara e constantemente o interesse divino pelo bem-estar social dos seres humanos. Ajustiça social está presente na Lei e nos Profetas, abrangendo o aspecto político e religioso. Os profetas de Israel combatiam a injustiça social com o mesmo ímpeto com que atacavam a idolatria. Ainda que muitos deles não foram ouvidos em sua geração, contudo, preconizaram um modelo ético de alto nível para a sociedade


de Israel e para todos os povos.






I. O PAPEL POLíTICO E SOCIAL DA PROFECIA NAS ESCRITURAS


1. O profeta e o povo. Antes da instauração da monarquia em Israel, os profetas eram vistos como Figuras centrais pela sociedade, pois eram os únicos canais humanos e legítimos de comunicação entre Deus e o povo. Os arautos de Deus eram líderes não apenas religiosos, mas também políticos, cujas atividades proféticas cumpriam importantes funções de ordem política e social. Isso pode ser percebido claramente em Moisés (Dt 34.10-12) e Samuel que, inclusive, iniciou o seu ministério num período em que a profecia era escassa (I Sm 3.1,20,21; 7.15-17).


2. O profeta e o rei. A partir do reinado de Davi, os profetas passaram a fazer parte do grupo de conselheiros do rei. Natã e Gade são exemplos desse período (2 Sm 7.1 7; 24.18,19). Suas profecias tinham não somente uma função política, mas também eram importantes para a manutenção da ordem social.






3. O profeta marginalizado. No período dos reis de Israel e judá, os profetas de Deus Ficaram fora dos círculos reais, com exceção de Isaías (39.3). O ministério do profeta messiânico se estendeu até os dias do rei Manassés que, segundo a tradição rabínica, mandou serrar Isaías ao meio (Hb 11.37). Com a decadência espiritual dos monarcas de Israel, os profetas desenvolveram seu ministério distante do culto central. Dessa forma, se empenharam em mudar a estrutura social tanto em Samaria como em Jerusalém, diante de tanta corrupção e injustiça generalizada.






II. O PROFETA É ENVIADO AO REI


1. O princípio do fim do reino de Judá. Como vimos na leitura bíblica, embora tenha jurado lealdade e obediência aos babilônios (2 Cr 36.11-14) e, por isso, reinado onze anos em Jerusalém, o rei Joaquim (que teve o seu nome mudado pelo rei da Babilônia, o qual passou a chamá-Io de Zedequias) rebelou-se contra o rei dos caldeus no oitavo ano de seu reinado (2 Rs 24.8-17). Mesmo já estando judá sob o domínio babilônio, tal postura ocasionou a destituição do rei Joaquim por Nabucodonosor em 598 a.c., que mandou levá-Io para a capital do Império e colocou seu tio, Matanias, em seu lugar.






2. Profecia dirigida ao rei (v.2). O exército dos caldeus, liderando as demais tropas dos povos conquistados, estava à volta de jerusalém esperando o assédio Final. jeremias já vinha anunciando durante décadas o trágico Fim do reinado de judá (1.15; 5.IS; 6.22; 10.22; 2S.9). Mesmo assim, em seus oráculos havia esperança de livramento da parte de Deus se o povo se arrependesse de seus pecados e renunciasse às injustiças sociais (7.S-7; 22.3,4). O rei juntamente com os seus príncipes e a maior parte do povo rejeitaram a mensagem de jeremias e a dos demais profetas (2 Cr 36.12, IS, 16). Agora, cerca de 40 anos depois de proferir esse discurso, Deus encarrega o próprio Jeremias de comunicar ao rei que a destruição de Jerusalém é irrevogável: "Eis que eu entrego esta cidade nas mãos do rei da Babilônia, o qual a queimará" (v.2).






3. O destino do rei Zedequias é anunciado (v.3). Se quisesse ter paz, o povo deveria se submeter ao rei da Babilônia, pois jeremias afirmava em sua mensagem que o cativeiro haveria de durar 70 anos (25.11-14; 29.4-10). Além disso, segundo a profecia divina proferida por jeremias contra o rei Zedequias: este seria entregue nas mãos do rei de Babilônia (v.3).






Infelizmente, os contemporâne os deste profeta acreditavam mais na mensagem de um falso profeta chamado Hananias, que incitava o povo a se levantar contra o rei de Babilônia, dizendo - mentirosamente - que em dois anos seria quebrado o jugo dos caldeus (28.11). Por isso, esse profeta era visto com desconfiança, como um espião em favor dos inimigos, e tido como traidor (37.13).






III. A QUESTÃO DE ORDEM SOCIAL


I. A liberdade dos escravos hebreus (vv.8-10). A legislação hebraica sobre o escravo hebreu era diferente da do escravo estrangeiro. Por razões de falência econômica, o israelita se vendia como escravo ao seu irmão, porém, Moisés limitou a escravidão de hebreus ao período máximo de seis anos, quando este devia ser liberto (Êx 21 .2; Dt 15.1-18). Esse preceito, porém, não era observado (v.14). Quando Jerusalém estava sitiada pelos caldeus, Zedequias resolveu libertar os escravos, esperando com isso o livramento divino. Era, infelizmente, tarde demais e, acima de tudo, tratava-se de uma reação artificial e interesseira.






2. A alforria dos escravos é cancelada (v. 11). O profeta Jeremias anunciou que o rei do Egito retornaria a sua terra e o cerco da Cidade Santa pelos caldeus recomeçaria (Jr 37.5-8 - Convém salientar que os capítulos do livro de Jeremias não estão em ordem cronológica). Entretanto, os fatos de Faraó ter vindo em socorro de seu aliado judá, o cerco de Jerusalém ter sido suspenso e os caldeus se retirado, fizeram com que o rei Zedequias e os seus príncipes não acreditassem no profeta de Deus. Assim, pensando estarem salvos do perigo, revogaram a lei da libertação dos escravos (v. 11).






O pecado maior deles consistiu em desfazer um concerto religioso feito em nome de Deus e no Templo: "[ ... ] e tínheis feito diante de mim um concerto, na casa que se chama pelo meu nome" (v. 1 5). A cerimônia de libertação dos escravos foi um pacto feito no Templo, quando eles sacrificaram um bezerro, dividindo-o ao meio, passando em seguida entre as metades (v. 18). Esse, aliás, era um método dos povos antigos de ratificar um tratado (Gn 15.10,17). Esse ritual significa que a parte que violar o pacto terá o mesmo destino do animal sacrificado. Assim, este era um ato ignominioso de traição e de deslealdade, acrescido do perjúrio (Êx 34.18,20).






3. A indignação divina (vv.16,1 7). Em vez dos babilônios, foi o próprio Deus quem liberou a espada para a destruição de judá, A reação divina contra a atitude indigna e vergonhosa de Zedequias, de seus príncipes e dos grandes de judá, tinha a sua razão de ser. A parte final do capítulo 34 descreve o duro juízo do Senhor sobre o povo escolhido.






CONCLUSÃO


A palavra dos profetas não foi vã, eles lutaram por uma causa nobre, ainda que, como foi dito, não foram ouvidos em sua geração. Não obstante, seus ideais atravessaram os séculos e até hoje impressionam políticos, filósofos, economistas, intelectuais, religiosos etc. Em frente ao edifício das Nações Unidas, em Nova lorque, encontra-se um monumento chamado "Parede de lsaias", no Parque Ralph Bunche, onde está escrita a seguinte profecia: "[ ... ] uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra" (Is 2.4 - ARA). Há somente um que tem poder para transformar essa expectauva profética em realidade, EIe se chama Senhor Jesus Cristo, o Príncipe da Paz (Is 9.6).










Reproduzido e publicado por: 










Pr – Domingos Teixeira Costa










Revista Trimestral, Comentarista: ESEQUIAS SOARES, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.












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