A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha
mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que
recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que
semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora,
possam igualmente participar do mesmo pão.
No cumprimento a esta missão de divulgar o
Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da
Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos
de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no
Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado
através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como
servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização
internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um
conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como
igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível
internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa
tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais
belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e
Igrejas de difícil acesso.
Lição 05 de 13, 01de
Agosto de 2010
Texto Áureo – “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2)
Verdade Prática – A autenticidade da profecia bíblica pode ser averiguada através de sua precisão e cumprimento fiel e insofismável.
Hinos Sugeridos – 291, 350, 465.
Leitura bíblica – Isaías 53. 2 – 9
3 - Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens
escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
4 - Verdadeiramente,
ele tomou sobre si a nossas enfermidades e as nossas dores levou
sobre si; e nós o reputamos
por aflito, ferido de Deus e oprimido.
5 - Mas .ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo
que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas
suas pisaduras, fomos sarados.
6 - Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada
um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós
todos.
7 - Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um
cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu
a boca.
8 - Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida?
Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu
povo foi ele atingido.
9 - E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua
morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca.
INTRODUÇÃO
o cumprimento das inúmeras profecias bíblicas a
respeito dos reis Nabucodonosor, Ciro e Alexandre-o-Grande, das nações do Egito, Assíria e Babilônia, das cidades de Tiro e Sidom e especificamente acerca de Israel e
Jerusalém, constitui-se uma prova incontestável da origem, inspiração e
autenticidade divinas dos oráculos dos antigos profetas hebreus. Isso sem falar
no tema principal das profecias veterotestamentárias - o Senhor Jesus Cristo,
em seus dois adventos - do qual uma grande parte teve cumprimento na vida, obra e ministério terreno do Filho de Deus. Devido à relevância de tal assunto,
nessa lição nos deteremos a analisar as profecias messiânicas registradas em
Isaías 53.
I. O DESPREZO DO SENHOR
1. A apresentação do Senhor. Na realidade, a conhecidíssima profecia de Isaías 53, inicia-se no capítulo anterior, em que o profeta apresenta o Servo do Senhor da seguinte forma: "Eis que o meu servo operará com prudência" (52.13). O Novo Testamento confirma terminantemente
que o mais messiânico dos profetas está, incontestavelmente, falando do Senhor
Jesus Cristo. Trata-se, portanto, de uma genuína e autêntica mensagem profética
da parte do Senhor Deus (At 8.28-35).
2.
A mensagem do Senhor. Uma das
singularidades do ministério de Nosso Senhor Jesus Cristo foi exatamente o teor
de sua mensagem (Jo 7.46). Não obstante, o capítulo 53 inicia já com a
pergunta: "Quem deu crédito à nossa pregação?" (v. 1 ), demonstrando
que a prédica do Messias seria rejeitada. É contraditório
entender o fato de que apesar dos milagres extraordinários operados pelo Filho
de Deus e de sua pregação repleta de autoridade e poder, muitos não criam nEle
(Jo 12.37,38; Rm 10.16). Até mesmo os de sua casa não compreenderam o seu
ministério (Mc 3.21; Jo 7.5).
3.
A aparência e a rejeição do Senhor. Não há como saber os traços físicos de Jesus, mas é bem possível que a sua
aparência física contrarie a de todos os filmes já produzidos, pois a palavra profética declara que
"nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos" (v.2b). A rejeição do Senhor foi tão grande que se iniciou ainda em seu nascimento! Não havia espaço adequado para o nascimento do Filho de Deus em Belém e, por isso, sua mãe deu-o à luz em uma manjedoura (Lc 2.7). Em Isaías 53, duas vezes o versículo três afirma que Ele era "desprezado" e termina dizendo: "não fizemos dele caso algum". Tal descortesia cumpre-se de forma notória nos Evangelhos (Jo 1.10,11).
"nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos" (v.2b). A rejeição do Senhor foi tão grande que se iniciou ainda em seu nascimento! Não havia espaço adequado para o nascimento do Filho de Deus em Belém e, por isso, sua mãe deu-o à luz em uma manjedoura (Lc 2.7). Em Isaías 53, duas vezes o versículo três afirma que Ele era "desprezado" e termina dizendo: "não fizemos dele caso algum". Tal descortesia cumpre-se de forma notória nos Evangelhos (Jo 1.10,11).
II. A PAIXÃO E A MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS
CRISTO
1.
O sofrimento sem igual de Jesus. Apesar de todo o desprezo sofrido por Nosso Senhor
Jesus Cristo ao longo de sua vida terrena, os seus últimos dias, iniciados no
Getsêmani, onde a sua agonia foi de um sofrimento indescritível. E o que Ele
padeceu a partir de sua prisão? É exatamente
assim que o profeta Isaías descreve o Senhor: Ele era um "homem de dores" (v.3) e que "foi oprimido" (v.7). Isaías
apresenta-o também como um homem impecável e perfeito em tudo, "porquanto
nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca" (v.9). O apóstolo
Pedro, que conviveu com Jesus cerca de três anos, confirma essa profecia (1 Pe
2.22). Sim, Jesus foi "cortado da terra dos viventes" (v.8) como um
criminoso e malfeitor.
2. O silêncio de Jesus. O profeta compara o Filho de Deus em seu julgamento e morte ao cordeiro levado ao matadouro e à ovelha muda diante de seus tosquiadores: Ele "não abriu a
sua boca" (v.7). Assim agiu o Senhor diante do sumo sacerdote no Sinédrio
(Mt 26.63) e perante Pôncio Pilatos (Mt 27.12,14). O profeta, pelo Espírito, certamente
via as cenas desses interrogatórios. Portanto, o fato de Jesus não ter cometido
nenhum delito e de as acusações sobre Ele não terem sido provadas demonstram a
total arbitrariedade do julgamento do Mestre, realçando o fracasso da justiça humana.
3. A crucificação e a
sepultura de Jesus (v.9). Isaías
anuncia de antemão que o Senhor Jesus Cristo "foi contado com os
transgressores", e reafirma a verdade de que Ele carregou nossos pecados.
Os Evangelhos relatam que Jesus foi crucificado entre dois salteadores (Mt
27.38; Mc 15.27,28), mostrando, assim, a autenticidade da profecia bíblica.
Note que as palavras de Cristo no alto da cruz: "Pai, perdoa-lhes, porque
não sabem o que fazem" (Lc 23.34), foram também preditas por
Isaías, quando o profeta diz que o Messias
"pelos transgressores intercedeu" (v. 1 2).
"pelos transgressores intercedeu" (v. 1 2).
A “análise profética fica mais interessante e
rica, quando Isaías prediz que a sepultura” de Jesus foi colocada entre a dos
"ímpios" (v.9). Isso significa
que os opositores de Jesus queriam dar-lhe um sepultamento vergonhoso e vil
como o de um criminoso. Tal coisa era considerada opróbrio em Israel (Is
14.19). Porém, o plano deles falhou, pois o profeta diz que o Mestre Jesus foi
contado "com o rico, na sua morte" (v.9). Ou seja: o Filho de Deus
foi enterrado honrada e dignamente. Os Evangelhos, confirmando Isaías, revelam
que um homem rico, chamado José, da cidade de Arimatéia, cedeu um túmulo novo,
cinzelado na rocha, para que neste fosse posto o corpo do Mestre (Mt
27.57,58,60).
III. LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DO SACRIFÍCIO DE CRISTO
1. As nossas dores e as nossas
enfermidades. O profeta, além de
preanunciar detalhes da vida e do sofrimento do Messias, também destacou
grandes doutrinas oriundas da morte expiatória de Cristo. Um dos maiores ensinamentos
é a vicariedade de seu sacrifício. Isto é, Ele padeceu em nosso lugar, tomando
sobre si "as nossas enfermidades e as nossas dores" (v.4). A expiação
que o Filho de Deus nos propicia abrange, além da cura física, a espiritual
(v.5), conforme atestamos pela leitura do Novo Testamento (Mt 8.17; 1 Pe 2.24).
2.
Os nossos pecados. Jesus sofreu
não por ter cometido pecado, mas porque agradou a Deus "moê-lo, fazendo-o enfermar", colocando a sua "alma
[ ... ] por expiação do pecado" (v. 1 O).
Essa foi a vontade de Deus: que o justo sofresse pelo pecador (vv.1 0,1 1 b). O profeta mostra tratar-se, como já foi
dito, de uma morte vicária (Rm 3.25; 5.18,19; 2 Co 5.21).
2.
A humildade e o amor de Jesus Cristo. É digno de destaque o fato de o Senhor Jesus Cristo
ter se despido de toda a sua glória para tornar-se como um de nós (Fp 2.3-11).
Tal humildade e amor benevolente servem-nos de exemplo para que possamos agir
da mesma forma em relação aos nossos semelhantes (Jo 3.16; 1 Jo 3.16).
CONCLUSÃO
Há abundantes evidências em o Novo Testamento
sobre o fiel cumprimento de Isaías 53. A Teologia Sistemática (CPAD) de
Stanley Horton, na página 91, informa que o professor americano Peter W. Stoner
examinou oito profecias sobre Jesus, no Antigo Testamento, e concluiu que na
vida de uma pessoa, a probabilidade dos oito casos serem coincidências é de 1 em 1017, ou seja, 1 em
cem quatrilhões (100.000.000.000.000.000).
A única explicação racional para o fiel
cumprimento das profecias da Bíblia é que Deus tudo revelou aos seus profetas.
Não se trata, portanto, de manipulações humanas. As profecias messiânicas já
cumpridas mostram-nos a autenticidade da Bíblia e advertem-nos de que as
profecias escatológicas
também se cumprirão.
também se cumprirão.
Reproduzido e publicado por:
Pr – Domingos Teixeira Costa
Revista Trimestral, Comentarista: ESEQUIAS
SOARES, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro –
RJ.
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