sábado, 10 de setembro de 2011

Escola Bíblica Dominical L11 3T 11


Por: (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: WAGNER GABY, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 11 de 13, 11 de setembro de 2011.
Tema – Influência Cultural da Igreja
Texto Áureo – E Deus os abençooDeus lhes disse: Frutificai, emultiplicai-vosencheterra, sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobras aves dos céussobre todo animaque se move sobre a terra (Gn 1.28).
Verdade Prática – Deus nos criou como seres sociais e instrui-nos a produzir uma cultura que reflita os princípios espirituais e morais de sua palavra.
Leitura Bíblica – Genesis 1.26-30
26 disse DeusFaçamos o homem à nossa imagem, conforme a nossasmelhançadomine sobre os peixes do marsobras aves dos céusesobre o gado, sobre toda terrasobrtodo réptil que se move sobre a terra.
27 E criou Deus o homem à suima­gem; à imagede Deus o criou; macho meos criou.
28 E Deus os abençooDeus lhes disse: Frutificai, multiplicai-voseencheterra, sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobras aves dos céussobre todo animaque se move sobre a terra.
29 E disse Deus: Eis que vos tenho dadtoda erva que dá semente que está sobre a face de toda a terra toda árvore em que há fruto de ár­vore que da semente; ser-vos-ãpara mantimento.
30 a todo animal da terraa toda ave dos céusa todo réptil da terraemquhá alma vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi.
INTRODUÇÃO
Estudaremos, neste domingo, a influência cultural da Igreja de Cristo. Antes, porem, observaremos que a cultura, apesar de fazer parte da criação divina, foi contaminada pela Queda de nossos primeiros pais. Por essa razão, os filhos do Reino devem examinar o seu ambiente cultural com base na Bíblia Sagrada. Ha rela­tos de homens e mulheres piedosos que influenciaram a cultura dos seus dias, transformando-a pela eficácia da Palavra de Deus. E da vontade do Pai que a Igreja de Cristo influencie e transforme a cultura que a cerca, apresentando-se como sal da terra e luz do mundo.
I  A CULTURA ANTES E APÓS A QUEDA (DO HOMEM)
1. A natureza da cultura hu­manaDerivada do latim, a palavra "cultura" refere-se as produções sociais e aos costumes das socie­dades humanas. A cultura de um povo manifesta-se através de seus hábitos, comportamentos, artes, crenças e valores.
Criado por Deus, o ser humano foi por Ele dotado de extraordinária capacidade para admi­nistrar este mundo (Gn 1.28-30). Por conseguinte, a capacidade de criar e desenvolver uma cultura e dom divino. Por isso, nossa cultura pode e deve refletir o amor, a bondade e a verdade do Pai Celeste. Todavia, por causa do pecado, a produção cultural do ser humano acha-se comprome­tida pelo mal (Gn 3.5-10,17-19). Por isso, devemos submetê-Ia ao crivo das Sagradas Escrituras.
2. A cultura como beleza da criação. O Pai Eterno impregnou-nos com a sua imagem e semelhança (Gn 1.26), tornando-nos capazes de pen­sar criar e comunicar-nos uns com os outros e com Ele próprio. Tudo o que fazemos tem um caráter social, seja cuidando da terra, seja zelando pe­los animais ou administrando nossa família (Gn 1.28,29). Enfim, sempre que nos pomos a servir ao próximo, obedecemos aos mandamentos de Deus através de nosso fazer cultural (comissão cultural). Assim, glorifica­mos ao Senhor (Lc 6.9).
3. A Queda manchou a cultura humana. A Bíblia afirma que o pecado subjugou a humanidade, comprometendo toda a criação de Deus. Por isso, a criatura geme e es­pera por sua redenção (Rm 8.19-23). Logo, nenhuma produção cultural e perfeita, porque somos imperfeitos por natureza. E uma das coisas mais danosas que podemos fazer da cultura é adorar a criatura em lugar do Criador (Rm 1.18-25).
II  EXEMLPOS BÍBLICOS DE RELACIONAMENTO CULTURAL
1. Daniel discerne a cultura babilônica. O Império de Babilônia era singular em belezas artísticas, arquitetônicas, literárias e científicas. Indaga retoricamente o rei Nabucodonosor: "Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real?" (Dn 4.30). Nesse contexto cultural, achava-se Daniel. Dotado de uma fé consistente e de um profundo conhecimento da lei divina, o jovem hebreu soube como discernir os prós e os contras da cultura babilônica. Ele examinava tudo e retinha o bem, conforme aconselha-nos Paulo (Dn 1.4; cf. 2.48,49; 1 Ts 5.21).
Quando os valores de sua fé eram desafiados, Daniel não transigia nem negociava com os seus princípios espirituais, morais e éticos (Dn 1.8; 6.6-10). Através de uma postura tão firme e corajosa, fez sobressair sua fé no Deus Único e Verdadeiro. É assim que devemos agir e reagir, como o povo de Deus, em relação ao contexto cultural no qual estamos inseridos.
2Paulo, Barnabé e a transformação cultural em ListraNa província romana da Galícia, havia uma cidade chamada Listra. O tem­plo de Júpiter e de Mercúrio ocupava o centro da cidade, cujos habitantes, de ascendência cultural grega, acre­ditavam na humanização desses deuses. Segundo o poeta romano, Ovídio, Júpiter e Mercúrio desceram, certa vez, a Terra, disfarçados de viajantes. Recebidos por Filemon e sua esposa, Baucis, deram ao casal, como premiação pela acolhida, a incumbência de lhes guardar o templo em Listra.
Tal crença ajuda-nos a enten­der melhor o capítulo 14 de Atos. A passagem narra a chegada de Paulo a Listra, onde curou um paralítico de nascença. Diante do milagre, os habitantes de Listra foram in­duzidos a pensar que os deuses achavam-se novamente entre eles. Por isso, chamaram a Barnabé de Júpiter e a Paulo de Mercúrio. Tal fato denota a idolatria que domina­va a cultura greco-romana. Todavia, Paulo e Barnabé trataram de corrigir o engano. Assim, contrapuseram o Evangelho de Cristo a cultura paga de Listra. E ali mesmo, estabele­ceram uma igreja (At 14.21,22). Com Paulo e Barnabé, aprendemos o quanto devemos levar a serio a transformação cultural da socieda­de por meio da prática da Palavra de Deus (d. At 17.15-34).
III  EVANGELHO, IGREJA E CULTURA
1. Evangelho e cultura. Nas­cido judeu, Jesus foi educado na lei de Moises, participou das festas anuais em Jerusalém, freqüentou as sinagogas e, como ensinador, mostrou ao povo a singularida­de da mensagem evangélica. Ele participou ativamente da historia e da cultura judaica (Jo 1.14; GI 4.4). E foi entre homens comuns que o meigo nazareno anunciou a mensagem de amor e de salvação (Mt 11.19). Tudo, dentro de um contexto cultural.
2. Igreje cultura. A Igreja Primitiva deparou-se com varias questões de caráter cultural. Haja vista o concílio de Jerusalém (At 15). A relação entre os cristãos judeus e gentios era delicada e demandava muita diplomacia e tato por parte dos apóstolos, para que não houvesse conflitos entre ambos os gru­pos (Rm 2.12-16; 14.5-9). A cultura jamais deve ser motivo de divisões no seio da igreja. E uma vez que estamos inseridos num ambiente cultural, não podemos isolar-nos deste, mas utilizá-lo para comunicar a mensagem do Evangelho.
3. O despertamento cultu­ral da Igreja. Assim como Daniel, Paulo e Jesus de Nazaré, a Igreja tem o dever de propor uma con­tracultura para esta sociedade. A mídia impõe sobre nós uma carga cultural completamente oposta aos valores do Evangelho. E o que a Igreja tem feito? Não há dúvida de que o Senhor deseja usar cada crente para levar a Palavra de Deus a um mundo que jaz no maligno. Esta é a nossa missão.
CONCLUSÃO
Se trabalhada de acordo com a Palavra de Deus, a cultura faz-se bela, verdadeira e útil. Cientes dessa verdade, a Igreja de Cristo não pode ficar impassível. Transformemos, pois, nossa cultura com a mensagem do Evangelho, pois, como prometeu o próprio Cristo, "as portas do infer­no não prevalecerão contra [a Igreja]" (Mt 16.18).





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