sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Escola Bíblica Dominical L13 3T 11



Por: (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)

A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.

Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada:



Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: WAGNER GABY, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.




LIÇÃO 13


Lição 13 de 13, 25 de setembro de 2011




Tema – A PLENITUDE DO REINO DE DEUS




Texto Áureo – "Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará" (Is 11.1).




Verdade Prática – Na consumação de todas as coisas, Deus estabelecerá plenamente o seu Reino e o entregará como herança aos que tiverem recebido a Jesus Cristo como seu Salvador.




Leitura Bíblica – Isaias 11.1-9



1 – Porque brotara um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.



2 – E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.



3 – E deleitar-se-á no temor do Senhor e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvido ;



4 – mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.



5 – E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus rins.



6 – E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão, e a nédia ovelha viverão juntos, e um menino pequeno os guiará.



7 – A vaca e a ursa pastarão juntas, e seus filhos juntos se deitarão; e o leão comerá palha como o boi.



8 – E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco.



9 - Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.
NITRODUÇÃO



Nesta ultima lição, estudaremos a esperança, a realidade e a manifestação final do Reino de Deus. O seu pleno estabelecimento e a esperança que move a Igreja de Cristo. Em sua propagação universal, muitos santos deram sua vida, mas não tiveram o privilégio de vê-Io estabelecido em sua plenitude. No entanto, aguardam eles a bendita esperança de um dia não somente contemplá-lo, mas tambem de nele entrar.



Durante o estudo deste trimestre apresentamos o propósito de Deus para com a Igreja. Agora, portanto, com o olhar voltado para o porvir, vivamos como autênticos representantes de Deus na terra.

I. A PLENITUDE DO REINO: UMA BENDITA ESPERANÇA
1. O Deus da esperança. No Éden, Adão e Eva cumpriam a função de mordomos da criação. Eles cuidavam e lavravam a terra mediante uma intensa comunhão com Deus (Gn 3.1-7). Comunhão essa que, infelizmente, foi interrompida em consequência do pecado. Todavia, as Escrituras revelam-nos um Deus disposto a remover o pecado através de seu Filho (Jo 3.16). O meigo Nazareno e a resposta do Pai para o mundo (1 Tm 2.4). O Deus Eterno "habitou entre nos" e pelo seu sangue vertido na cruz, trouxe-nos a esperança de um novo e extraordinário futuro (Jo 1.14; 1 Tm 1.16; Mt 25.34).

2. Em Cristo, temos esperança. A graça de Deus manifestou-se ao mundo e trouxe-nos salvação mediante Jesus Cristo, a "principal pedra da esquina" (Ef 2.20). A graça divina encoraja-nos a renunciar toda impiedade do "presente século" e a viver uma vida justa, sóbria e piedosa no Senhor (Tt 2.11,12). Em nossa peregrinação, Deus nos convoca a cultivar a "bem-aventurada esperança" na manifestação gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo (Tt 2.13). Um dia o veremos na sua vinda. E o seu Reino será glorioso e definitivamente estabelecido sobre a terra, onde "todo joelho se dobrará [...] e toda língua confessará a Deus" (Rm14.11).

3. A esperança do Reino para a Igreja. O mundo perece na imoralidade, corrupção e violência. As pessoas andam segundo os seus próprios desejos e não mais se preocupam com os valores morais e éticos. Não obstante, há um povo que pode e deve fazer uma significativa diferença: a Igreja do Senhor. Esta deve expressar os valores do Reino de Deus neste mundo e, numa perspectiva escatológica, viver antecipadamente a realidade do Reino (Mt 5.20).

II. O REINO DE DEUS: UMA SUBLIME REALIDADE
1. Nas Escrituras. O Reino de Deus e o assunto central do Antigo Testamento. Em Abraão, o Senhor separou um povo para si, objetivando cumprir o propósito soberano de fazer-se conhecido entre as nações (Dt 4.32,34). No período veterotestamentario, a nação de Israel e a testemunha do reinado divino. Em o Novo Testamento, das muitas parábolas que Jesus ensinou, grande parte delas refere-se diretamente ao Reino de Deus (Mt 13; Mc 4; Lc 8; 13). Este é anunciado como uma realidade invisível, mas presente na terra (Lc 17.20,21; Rm 14.1 7). As Escrituras ensinam que o reino divino, embora não consumado, está presente no mundo através do poder do Espírito Santo na Igreja (Mt 13.18-23).

2. No presente. Jesus Cristo efetiva o estabelecimento do Reino de Deus no mundo, pois através dEle, Deus fez-se "carne" e habitou entre nós (Jo 1.14). A sua Igreja, como parte desse mesmo Reino, não proclama a si própria nem em um fim em si mesma, mas apresenta o Senhor do Reino ao mundo todo. Dessa forma, propõe uma transformação radical do ser humano, que gera abundante vida através do Espírito Santo. Eis porque proclamamos ousadamente o Evangelho do Reino até aos confins da terra.

3. No futuro. O Reino de Deus será espiritual e universalmente pleno. O Antigo Testamento revela essa verdade em muitas profecias. A partir de Jerusalém, o Messias reinará sobre toda a terra (Sl 72; 89.20-29; 110; Is 11.1-9; 65.17-66.24; Zc 14.9-11). Esse e 0 tempo escatológico de que falou o profeta Daniel (Dn 7.13,14,18,27). Nesse período, será restabelecida a perfeita comunhão da humanidade com Deus. E o Senhor Jesus reinará eternamente com justiça (1 Co 15.24-28; Ap 11.15; 2 Pe 3.10-1 3).

III. A CONSUMAÇÃO FINAL DO REINO DE DEUS



1. Aguarda a sua efetivação. O Reino de Deus ainda não foi estabelecido "com poder e grande glória" (Mt 24.30). Isto somente terá início na segunda vinda de Jesus (Mt 25.31-34). No entanto, entre o primeiro e o segundo adventos de Cristo, o Reino de Deus já terá chegado até aos confins da terra através do Evangelho. Ele expande-se por meio dos que recebem a Jesus como Salvador. Este é o tempo da Igreja de Cristo como a agência proclamadora do Reino de Deus neste mundo (Jo 13.35).

2. No Milênio. Os profetas vaticinaram que o reino messiânico é de justiça, paz e santidade (SI 89.36,37; Is 11.1· ; Dn 7.13,14). Pelo fato de ter a duração de mil anos, nós o denominamos de "milênio" (Ap 20.4-6). Neste tempo, a Igreja reinará juntamente com Cristo sobre as nações (2 Tm 2.12; Ap 2.26,27; 20.4). Após o período milenial, o reino eterno de Deus será plenamente estabelecido na nova terra e no novo céu (Ap 21.1-4; 22.3-5), cujo centro será a Cidade Santa – a Nova Jerusalém (Ap 21.9-11). Nela, os redimidos da Antiga e da Nova Aliança (Ap 21.12,14) habitarão em glória e felicidades eternas. A bênção maior é que todos "verão o seu rosto" (Ap 22.4), então Deus será "tudo em todos" (1 Co 1 5.28) por toda a eternidade. Esta e a verdadeira vida eterna e, nós, a Igreja de Deus, teremos o privilégio de sermos participantes desta mui rica promessa.

3. Serão novas todas as coisas. A consumação final do Reino de Deus é o estado de eternidade, ou perfeito estado eterno. A Bíblia revela o poder transformador de Deus para este período: "E o que estava assentado sobre 0 trono disse: Eis que faço novas todas as coisas" (Ap 21 .5a). A palavra "fazer" nesta porção bíblica, segundo o teólogo pentecostal Stanley Horton, é usada para descrever um ato criativo de Deus. Segundo Horton, "o que se fala aqui é de uma nova, uma recente criação". Portanto, a consumação final do Reino de Deus implica uma total renovação de toda a criação, que outrora gemia e tinha dores de parto, aguardando a manifestação gloriosa deste governo (Rm 8.19-21). É tempo de vivermos com mais intensidade a esperança da plenitude do Reino eterno de Deu!

CONCLUSÃO

O Reino de Deus em sua plenitude significa tambem a derrota total do Diabo e de todas as hostes espirituais da maldade (Mt 25 .4 I ). No entanto, a glória final dos justos (Mt 13.43) e a nossa perfeita comunhão com Deus (Lc 13.28,29) estão garantidas. somos os filhos do Reino, pois fomos salvos em Cristo e nEle perseveraremos até ao fim (Mt 13.38). Portanto, convocamos todos os crentes em Jesus a levarem a sério sua missão e a cumprirem, de fato, o compromisso de serem verdadeiros agentes transformadores da sociedade por intermédio do Evangelho. Reajamos, pois, contra todas as obras opostas aos valores do Reino de Deus. Glorifiquemos ao Senhor pelo o que somos, dizemos e fazemos. Amem!







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