sábado, 3 de setembro de 2011

Escola Bíblica Dominical L10 3T 11




Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)



A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: WAGNER GABY, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.



Lição 10 de 13, 04 de setembro de 2011.
Tema – A Atuação social da Igreja
Texto Áureo – “[...]Vinde, benditos de meu Pai [...]Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” (Mt 25.34-36).

Verdade Prática – A Bíblia recomenda que sejamos zelosos tambem no auxílio aos carentes e necessitados, pois a mensagem do Evangelho contempla o ser humano integralmente.
Leitura Bíblica – Isaias 58.6-8,10,11; Tiago 2.14-17
Isaias 58
6 - Porventura não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da im­piedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo o jugo?
7 – Porventura, não é tambem que re­partas o teu pão com o faminto e reco­lhas em casa os pobres desterrados? vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne?
8 – Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda.
10 – e, se abrires a tua alma ao fa­minto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
11 E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam.

Tiago 2
14 Meus irmãos, que aproveita se alguem disser que tem fé e não  e tiver as obras?  Porventura, a fé pode salvá-lo?  
1 5 – E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano,
16 e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?
1 7 – Assim tambem a fé, se não tiver as obras,é morta em si mesma.
INTRODUÇÃO
A Igreja de Cristo, como a agen­cia por excelência do Reino de Deus, tem uma responsabilidade social muito grande e urgente a cumprir neste mundo. Nossa missão de pre­gar o Evangelho a toda a criatura não nos isenta da responsabilidade de socorrer a todos os que necessitam de cuidados materiais.
Este compromisso não pode ser ignorado, pois suas bases acham-se tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento.

I.  POBREZA: UMA REALIDADE DE SEMPRE PRESENTE
1. Os pobres. No mundo em que vivemos, apesar da decantada globalização, há um desnível so­cial iníquo e perverso. De um lado, estão os pobres e marginalizados; de outro, os ricos e poderosos. Isto evidencia claramente a ganância e a presunção dos que, desprezando os preceitos bíblicos, buscam lucrar com a miséria de seus semelhantes. Contra os tais, levanta-se o profeta Isaias: "O espólio do pobre está em vossas casas. Que tendes vós que afligir o meu povo e moer as faces do pobre?"(Is 3.14,15). Deus abomina a injustiça social.

2. O problema da fome. Ao criar a terra, o Senhor providenciou todos os meios para que todas as nossas necessidades fossem dig­namente supridas: "Então, a terra dará o seu fruto" (Sl 67.6). Mas por causa do pecado, a escassez e a ma distribuição dos recursos naturais passaram a fazer parte de nosso cotidiano. E assim a fome, por exem­plo, tornou-se um dos problemas mas agudos do mundo atual. São milhões de pessoas, em todos os continentes, vivendo abaixo da linha de pobreza enquanto alguns poucos se regalam tripudiando sobre a miséria  alheia.

3. Precisamos ouvir a voz de Deus. O crente não pode tornar-se insensível ante o drama da miséria  espiritual, moral e social. Em nosso pais, há os chamados "bolsões de  miséria" que nos envergonham como  povo e debilitam-nos como nação. São milhões de pessoas sofrendo todos os tipos de necessidade. Não podemos esquecer-nos de que Deus se preocupa com a situação integral do homem.

A Igreja, como sal e luz tem um papel muito importante a de­sempenhar neste mundo injusto e perverso.

II.  QUESTÕES SOCIAIS NO ANTIGO TESTAMENTO
1. Os ricos e os pobres em Israel. Em Israel sempre houve pobres (Dt 15.11; Jo 12.8). A pobreza decorria de vários fatores: catástrofes naturais, colheitas ruins, guerras e desvios espirituais do povo que  sempre acarretavam a correção divina. Nessas ocasiões, pela Lei de Moises, os mais ricos deveriam assistir os mais pobres: "Livremente abriras a tua Mao para o teu irmão, para o teu necessitado e para o teu pobre na tua terra" (Dt 15.11). Infe­lizmente, isto nem sempre ocorria, levando os profetas a denunciarem a injustiça e a opressão entre os  israelitas.

Deus não mudou. Ele continua a demandar de seu povo que seja solidário com os mais necessitados.

2. A escravidão em Israel. Embora paradoxal, a escravidão fazia parte do contexto social israeli­ta. No entanto, quando comparamos o regime escravista judaico com o de outras nações, observamos uma distinção considerável entre ambos. Enquanto os povos vizinhos escravizavam para explorar vilmente o ser humano, a escravidão em Israel dava-se por razões econômicas. Quem não tinha dinheiro para saldar uma dívida quitava-a com a sua mão-de-obra. Em caso de falência, por exemplo, o israelita vendia-se como escravo ao seu irmão. Todavia, o tempo de servidão não poderia ultrapassar seis anos. Depois desse período, o escravo era liberto (Ex 21.2; Dt 15.1-18). E o seu senhor, por seu turno, teria de suprir as suas necessidades para que ele pudesse dar inicio a uma vida digna (vv. 13,14).

Quando lemos a Epistola de Paulo a Filemom, convencemo-nos, de imediato, que devemos tratar nossos irmãos, principalmente os que nada possuem, com toda a dignidade e respeito, porque Jesus assim o faz.

3. O socorro aos pobres. O socorro aos pobres é uma recomendação bíblica: "Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas" (Is 1 .1 7). Em Israel, os órfãos, as viúvas e os estrangeiros eram vítimas constan­tes de intensa penúria e opressão (Jr 7.6). Todavia, o Senhor ordenou aos israelitas que os tratassem com amor e misericórdia. Se o cuidado com os carentes fosse negligenciado, os profetas não hesitavam em denun­ciar energicamente as injustiças (Jr 34.8-1 1,16,17). Não podemos ser omissos em relação ao sofrimento do próximo.

III  O NOVO TESTAMENTO E A AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
1. Nos Evangelhos. O Senhor Jesus Cristo ensinou a generosida­de e a hospitalidade para com os pobres (Lc 14.12-14). A relevância do tema pode ser vista no final do sermão profético de Jesus, quando Ele, categoricamente, revela quem participará do Reino de Deus: "Vinde, benditos de meu Pai, pos­sui por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” (Mt 25.34-36). Você tem agido como Jesus ensinou?

2. Na Igreja Primitiva. A Igreja Primitiva desenvolveu um excelen­te trabalho social (At 2.42; 4.32), erradicando a necessidade de entre seus membros (At 4.34,35). Dando prosseguimento a esse importante trabalho, o apostolo Paulo recolheu ofertas entre as igrejas gentias para a assistência aos crentes hebreus de Jerusalém (Rm 15.25-29). As boas obras são evidências de uma fé viva em Deus, conforme afirma Tiago. Os que afirmam estarem salvos pela fé, em Cristo, devem demonstrar sua fé por intermédio das obras (Tg 2.14-26).

3. Na Igreja atual. A Igreja, á semelhança de Israel no Antigo Testamento, tem um compromisso social diante do Senhor: "Se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam" (Is 58.10-11; cf. Mt 5.13-16). Sua igreja tem observado esse compromisso social? Você tambem é responsável pelos pobres e necessitados.

CONCLUSÃO
 A Igreja Primitiva não se inti­midou com as perseguições nem se omitiu em cumprir sua missão social. Alem de espalhar o Evangelho por todo o mundo, soube como socorrer aos aflitos e necessitados. Mostremos pois, ao mundo o nosso Deus. Ele não se limitou a criar os céus e a terra, mas intervém amorosamente na vida dos filhos dos homens e "faz justiça aos oprimidos; que da pão aos que tem fome; que liberta os encarcerados; que abre os olhos aos cegos; que levanta os abatidos; que guarda os peregrinos e que am­para o órfão e a viúva" (SI 146.7-9). Façamos nossa parte!





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