Por: (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste
site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer
a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada
manhã de domingo, para que semanalmente nossos irmãos que se encontram
espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de
divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo
diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam
igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações,
como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na
Revista; Lições Bíblicas da Escola
Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que
estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo,
junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de
acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino
pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura
do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o
cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso
planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem,
para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil
acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário
publicado na Revista do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral,
“Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: WAGNER GABY, Editora CPAD
Rio de Janeiro – RJ.
Lição 10 de 13, 04 de setembro de 2011.
Tema – A Atuação social da Igreja
Texto Áureo – “[...]Vinde, benditos de meu Pai [...]Porque tive fome, e destes-me de
comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
estava nu, e
vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” (Mt 25.34-36).
Verdade Prática – A Bíblia recomenda que sejamos zelosos tambem no
auxílio aos carentes e necessitados, pois a mensagem do Evangelho contempla o
ser humano integralmente.
Leitura Bíblica – Isaias
58.6-8,10,11; Tiago 2.14-17
Isaias 58
6 - Porventura não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras
da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes
livres os quebrantados, e que
despedaces todo o jugo?
7 – Porventura, não é tambem que repartas o teu pão com o
faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da
tua carne?
8 – Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura
apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR
será a tua retaguarda.
10 – e, se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a
tua escuridão será como o meio-dia.
11 – E o Senhor te guiará continuamente, e fartará
a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás
como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam.
Tiago 2
14 – Meus irmãos, que aproveita se alguem disser que tem fé e não e tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?
1 5 – E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de
mantimento quotidiano,
16 – e algum de vós lhes disser: Ide em paz,
aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias
para o corpo, que proveito virá daí?
1 7 – Assim tambem a
fé, se não tiver as obras,é morta
em si mesma.
INTRODUÇÃO
A Igreja de
Cristo, como a agencia por excelência do Reino de Deus, tem uma
responsabilidade social muito grande e urgente a cumprir neste mundo. Nossa missão
de pregar o Evangelho a toda a criatura não nos isenta da responsabilidade de
socorrer a todos os que necessitam de cuidados materiais.
Este compromisso não
pode ser ignorado, pois suas bases acham-se tanto no Antigo quanto em o Novo
Testamento.
I. POBREZA: UMA REALIDADE DE SEMPRE PRESENTE
1. Os pobres. No mundo em que vivemos, apesar da
decantada globalização, há um desnível social iníquo e perverso. De um lado, estão
os pobres e marginalizados; de outro, os ricos e poderosos. Isto evidencia
claramente a ganância e a presunção dos que, desprezando os preceitos bíblicos,
buscam lucrar com a miséria de seus semelhantes. Contra os tais, levanta-se o
profeta Isaias: "O espólio do pobre está em vossas casas. Que tendes vós
que afligir o meu povo e moer as faces do pobre?"(Is 3.14,15). Deus
abomina a injustiça social.
2. O problema da fome. Ao criar a terra, o Senhor
providenciou todos os meios para que todas as nossas necessidades fossem dignamente
supridas: "Então, a terra dará o seu fruto" (Sl 67.6). Mas por causa
do pecado, a escassez e a ma distribuição dos recursos naturais passaram a
fazer parte de nosso cotidiano. E assim a fome, por exemplo, tornou-se um dos
problemas mas agudos do mundo atual. São milhões de pessoas, em todos os
continentes, vivendo abaixo da linha de pobreza enquanto alguns poucos se
regalam tripudiando sobre a miséria alheia.
3. Precisamos ouvir
a voz de Deus. O crente
não pode tornar-se insensível ante o drama da miséria espiritual,
moral e social. Em nosso pais, há os chamados "bolsões de miséria"
que nos envergonham como povo e
debilitam-nos como nação. São milhões de pessoas sofrendo todos os tipos de
necessidade. Não podemos esquecer-nos de que Deus se preocupa com a situação
integral do homem.
A Igreja, como sal
e luz tem um papel muito importante a desempenhar neste mundo injusto e
perverso.
II. QUESTÕES SOCIAIS NO ANTIGO TESTAMENTO
1. Os ricos e os pobres em Israel. Em
Israel sempre houve pobres (Dt 15.11; Jo 12.8). A pobreza decorria de vários
fatores: catástrofes naturais, colheitas ruins, guerras e desvios espirituais
do povo que sempre acarretavam
a correção divina. Nessas ocasiões, pela Lei de Moises, os
mais ricos deveriam assistir os mais pobres: "Livremente abriras a tua Mao
para o teu irmão, para o teu necessitado e para o teu pobre na tua terra"
(Dt 15.11). Infelizmente, isto nem sempre ocorria, levando os
profetas a denunciarem a injustiça e a opressão entre os israelitas.
Deus não mudou.
Ele continua a demandar de seu povo que seja solidário com os mais
necessitados.
2. A escravidão em
Israel. Embora paradoxal, a escravidão fazia parte do contexto social israelita.
No entanto, quando comparamos o regime escravista judaico com o de outras nações,
observamos uma distinção considerável entre ambos. Enquanto os povos vizinhos escravizavam
para explorar vilmente o ser humano, a escravidão em Israel dava-se por razões econômicas.
Quem não tinha dinheiro para saldar uma dívida quitava-a com a sua mão-de-obra.
Em caso de falência, por exemplo, o israelita vendia-se como escravo ao seu irmão.
Todavia, o tempo de servidão não poderia ultrapassar seis anos. Depois desse período,
o escravo era liberto (Ex 21.2; Dt 15.1-18). E o seu senhor, por seu turno,
teria de suprir as suas necessidades para que ele pudesse dar inicio a uma vida
digna (vv. 13,14).
Quando lemos a
Epistola de Paulo a Filemom, convencemo-nos, de imediato, que devemos tratar nossos
irmãos, principalmente os que nada possuem, com toda a dignidade e respeito,
porque Jesus assim o faz.
3. O socorro aos pobres. O socorro aos
pobres é uma recomendação bíblica: "Aprendei a fazer o bem; praticai o que
é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas"
(Is 1 .1 7). Em Israel, os órfãos, as viúvas e os estrangeiros eram vítimas
constantes de intensa penúria e opressão (Jr 7.6). Todavia, o Senhor ordenou
aos israelitas que os tratassem com amor e misericórdia. Se o cuidado com os
carentes fosse negligenciado, os profetas não hesitavam em denunciar
energicamente as injustiças (Jr 34.8-1 1,16,17). Não podemos ser omissos em relação
ao sofrimento do próximo.
III O NOVO
TESTAMENTO E A AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
1. Nos Evangelhos. O
Senhor Jesus Cristo ensinou a generosidade e a hospitalidade para com os
pobres (Lc 14.12-14). A relevância do tema pode ser vista no final do sermão profético
de Jesus, quando Ele, categoricamente, revela quem participará do Reino de
Deus: "Vinde, benditos de
meu Pai, possui por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do
mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber;
era estrangeiro e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci,
visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me” (Mt 25.34-36). Você tem agido
como Jesus ensinou?
2. Na Igreja Primitiva. A Igreja
Primitiva desenvolveu um excelente trabalho social (At 2.42; 4.32),
erradicando a necessidade de entre seus membros (At 4.34,35). Dando
prosseguimento a esse importante trabalho, o apostolo Paulo recolheu ofertas
entre as igrejas gentias para a assistência aos crentes hebreus de Jerusalém
(Rm 15.25-29). As boas obras são evidências de uma fé viva em Deus, conforme
afirma Tiago. Os que afirmam estarem salvos pela fé, em Cristo, devem
demonstrar sua fé por intermédio das obras (Tg 2.14-26).
3. Na Igreja atual. A
Igreja, á semelhança de Israel no Antigo Testamento, tem um compromisso social
diante do Senhor: "Se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma
aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o
meio-dia. E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares
secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como um
manancial cujas águas nunca faltam" (Is 58.10-11; cf. Mt 5.13-16). Sua
igreja tem observado esse compromisso social? Você tambem é responsável pelos
pobres e necessitados.
CONCLUSÃO
A Igreja
Primitiva não se intimidou com as perseguições nem se omitiu em cumprir sua
missão social. Alem de espalhar o Evangelho por todo o mundo, soube como
socorrer aos aflitos e necessitados. Mostremos pois, ao mundo o nosso Deus. Ele
não se limitou a criar os céus e a terra, mas intervém amorosamente na vida dos
filhos dos homens e "faz justiça aos oprimidos; que da pão aos que tem
fome; que liberta os encarcerados; que abre os olhos aos cegos; que levanta os
abatidos; que guarda os peregrinos e que ampara o órfão e a viúva" (SI
146.7-9). Façamos nossa parte!
Envie um e-mail para mim!
domteicos@gmail.com
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