sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Israel celebra Yom Kippur sob tensão e Jerusalém é fechada aos palestinos












Israel celebra Yom Kippur sob tensão e Jerusalém é fechada aos palestinos


O Exército israelense ordenou o bloqueio total da Cisjordânia em ocasião da festa durante a qual a vida econômica do país é totalmente paralisada, incluindo o tráfego aéreo.






JERUSALÉM (AFP) — O Exército israelense foi colocado em alerta nesta sexta-feira na fronteira síria e a Polícia está maciçamente mobilizada pelo temor de atentados durante o feriado nacional do Yom Kippur (Dia do Perdão), a festa mais importante do calendário judaico.
O Exército israelense ordenou o bloqueio total da Cisjordânia em ocasião da festa durante a qual a vida econômica do país é totalmente paralisada, incluindo o tráfego aéreo.






"O bloqueio total entrou em vigor na noite de quinta-feira e permanecerá até domingo de manhã, a menos que seja prolongado", declarou um porta-voz militar.



Em outras ocasiões o Yom Kippur chegou a ser prolongado por duas semanas, até depois da festa de Sukkot (Tabernáculos).






Mas a paralisação das atividades e o enorme esquema de segurança não afetarão apenas os israelenses. Milhares de palestinos não poderão viajar para Jerusalém para as orações na Esplanada das Mesquitas da segunda sexta-feira do mês de jejum do Ramadã. A permissão só será concedida para "casos humanitários", informou o porta-voz da Polícia, Micky Rosenfeld.







A partir das primeiras horas da manhã, milhares de fiéis irão até a passagem de Qalandya, entre Ramallah e Jerusalém, esperando atravessá-la para se dirigirem rumo à Esplanada das Mesquitas, na Cidade Sagrada.







Mas esta barreira, onde em períodos normais só é permitida a passagem de palestinos que possuem uma permissão especial, estava totalmente fechada.









Um porta-voz da Agência das Nações Unidas para a Ajuda aos Refugiados (UNRWA) protestou porque 200 funcionários não conseguiram entrar em Jerusalém.







Milhares de policiais, auxiliados por voluntários, foram mobilizados nesta sexta-feira ao redor de mercados e outros lugares públicos, enquanto a guarda das sinagogas era reforçada devido ao temor de atentados.








Quanto à Síria, o chefe do Estado Maior israelense assegurou que o Exército fazia o que estava ao seu alcance para evitar uma surpresa do inimigo, em um momento de tensão entre os dois países após um suposto ataque israelense a instalações nucleares sírias. Os israelenses temem um ataque surpresa sírio como o que desencadeou a Guerra de Yom Kippur, em outubro de 1973.







AFP






Do Sate:






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