da BBC Brasil
Um estudo da Universidade de Oxford concluiu que, a cada ano, cerca de 6 mil mulheres de meia-idade ou idosas do Reino Unido desenvolvem câncer por causa do excesso de peso.
A pesquisa, publicada pela Associação Médica Britânica e financiada pelo Cancer Research UK, descobriu ainda que a obesidade responde por 50% dos casos de câncer do útero e de um tipo de câncer do esôfago.
Os cientistas examinaram a incidência do câncer em 1,2 milhões de mulheres com idades entre 50 e 64 anos, durante sete anos. Mais de 45 mil casos de câncer e 17 mil mortes decorrentes da doença ocorreram neste período.
"Estimamos que o excesso de peso ou a obesidade respondem por cerca de 6 mil dos 120 mil novos casos de câncer que surgem anualmente em mulheres dessa faixa etária na Reino Unido", disse Gillian Reeves, chefe da equipe responsável pela pesquisa.
Mama e útero
Segundo ela, o estudo mostra que o sobrepeso tem um impacto maior no risco para alguns tipos de câncer. "Cerca de 60% desses 6 mil novos casos de câncer a cada ano por causa da obesidade atingem a mama ou o útero", afirmou Reeves.
A pesquisa também descobriu que a ligação entre o peso e o risco de câncer também depende do estágio da vida da mulher.
O risco de câncer de mama por causa da obesidade aumenta apenas depois da menopausa. Já o risco para o câncer de intestino é maior antes deste período.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre obesidade
Do Site:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u343454.shtml
Um comentário:
É mais fácil convencer a mulher a perder cabelo do que convencê-la a andar meia hora por dia
PREGUIÇA, COMIDA demais e excesso de peso, pecados da vida urbana, contribuem para aumentar o número de casos de câncer. Esses fatores de risco têm sido estudados isoladamente para avaliar a importância relativa de cada um, mas as conclusões ficam comprometidas porque sedentarismo, obesidade e exageros alimentares andam de mãos dadas.
na minha visão sobre o fenômeno da transição nutricional nos países em desenvolvimento. A origem está mais no sedentarismo ou no hábito alimentar.
Muito provavelmente nos dois, embora as evidências empíricas disponíveis estejam longe de esclarecer definitivamente essa questão. De fato, mesmo nos países desenvolvidos ainda discute-se muito o predomínio de um ou outro fator. No caso do hábito alimentar, há também dúvidas sobre quais aspectos da dieta seriam os mais importantes. Também é importante considerar se estamos preocupados em compreender a epidemia de obesidade ou a ascensão de outras doenças também associadas à alimentação e a padrões de atividade física, como dislipidemias, doenças cardiovasculares, certos tipos de câncer. As respostas poderão ser distintas para cada um desses problemas. O fato é que, nos países em desenvolvimento, o que se vê atualmente são tendências simultâneas de aumento do sedentarismo e deterioração dos padrões alimentares, o que indica que ambos os problemas devam ser combatidos eficazmente e ao mesmo tempo. Enfim, a solução é a promoção de estilos de vida saudáveis, mais do que o combate a um ou outro fator de risco isolado.
Meu recado é que em qualquer situação de nossa vida temos de buscar forças em Deus, em nós mesmas, na nossa família e acima de tudo não desistir nunca.
Desejo força e esperança para todas que estão passando por algo parecido!
Abraços.....
Nívia
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