quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Porque deixei de ser "Cristão"


Jesus não era cristão, e que nem tampouco quis Ele fundar o Cristianismo, nem mesmo teve interesse em algo que se assemelhasse à civilização cristã, conforme nós a conhecemos de 332 de nossa era até hoje.


Jesus criou o caminho da fé na graça e no amor de Deus, o que deveria ser algo livre como o vento, e vivo e móvel como a água, algo muito, mais muito longe de uma proposta religiosa.

Tudo o que Jesus queria era que os discípulos continuassem discípulos, e que os apóstolos fossem os servos de todos; sem haver nem alguém maior, e muito menos, um lugar mais santo ou um centro de poder.

Jesus esperava que o poder do Espírito os fizesse sair em desassombro pelo mundo, pregando a Palavra da Boa Nova, ensinando singelamente os discípulos a serem de Jesus em suas próprias casas e culturas. Desse modo, se teria sempre um movimento hebreu, crescente, progressivo, livre, guiado pelo Espírito, e complemente semelhante ao que eles haviam vivido com Jesus durante o Caminho, naqueles três anos de estrada que construíram o Evangelho ao ar livre, nas praias da Galiléia, nos desertos da Judéia, nas passagens por Samaria, nas terras de Decápolis, e nos confins da Terra.

Alguém, com razão, diria que tal projeto não seria possível, visto que ninguém consegue viver sem um centro de poder. Entretanto, parece que ainda não se discerniu que o convite de Jesus é contrário a toda lógica de poder, e não propõe nada que não seja Hoje, e que não obriga a ninguém a pavimentar o futuro de Deus na Terra mediante a construção de alguma coisa duradoura.

Para Jesus, o duradouro era justamente aquilo que não se poderia pegar, nem fixar, nem pontuar, nem ser objeto de visitas turísticas, dada a sua impermanência num chão marcado pelas urinas dos mandões. Ele esperava que os discípulos fossem como o Mestre, e que aqueles anos de Caminho não ficassem cristalizados nas páginas dos registros dos evangelhos, mas que se tornassem um modo de ser de seus discípulos.

O poder dos discípulos, paradoxalmente, está em não ter poder. E o convite para que se morra a fim que se tenha vida, é também válido para a igreja, que - ao contrário do discípulo - quer mandar na vida, e controlar os homens e o mundo. Assim, pretendendo salvar a sua vida neste mundo, a igreja não só perde a sua própria vida, mas deixa de ganhar o mundo.

O que Jesus queria era uma multidão de seres-sal-e-luz se espalhando pela terra, e, se diluindo em sabores e luzes que só seriam sentidas, mas jamais se tornando uma Salina ou uma Usina de luz cristã, a serem visitadas pelos curiosos.

O reino é como o fermento escondido... até que pervade toda a massa da humanidade... sem ninguém saber como... e sem que ninguém possa dar glória a mais ninguém, se não ao Pai que está nos céus.

Aliás, a proposta de Jesus é tão extraordinária, que a vontade de aparecer não pode resisti-la. O sal, por exemplo, foi usado por Jesus como metáfora desse ‘desaparecimento’ da igreja na terra. Tudo ao que Ele associa a metáfora do sal é ao sabor, e nada mais. O sal tem que ter sabor, se não já não presta para nada. E para que o sal salgue e dê sabor, de fato, ele tem que se dissolver nos elementos que recebem o seu benefício. O sal só salga quando morre como sal visível e se torna apenas gosto, presença, tempero, realidade e benefício, embora ninguém possa dizer onde ele está, podendo apenas dizer: ele está na panela. Mas onde?

Já a Luz do mundo — vós sois! —, deveria ser a ação contínua da bondade e da misericórdia, de modo discreto, porém pleno de efetividade; de tal modo que os “de fora”, que ao receberem os benefícios da luz, podem discerni-la como boas obras, e assim, eles mesmos, agradeçam a Deus pelos filhos da misericórdia que Ele espalhou pela terra.

O que Jesus propõe como simplicidade total, entretanto, logo deu lugar às complexidades regimentais e aos centros de poder. Mesmo dizendo “tal não é entre vós”— referindo ao poder de governar dos reis e autoridades —, o que se criou desde bem logo foi aquilo que era comum, não o que era completamente incomum.

Na realidade, quem entendeu o Evangelho e seu significado, sabe que o Cristianismo se tornou uma perversão da proposta de Cristo, transformando o Evangelho puro e simples numa religião, com Dogmas, doutrinas, usos, costumes, tradições com poder de imutabilidade e muita barganha com os homens, em franca e pagã manipulação do nome de Deus.

No Cristianismo, Deus tem Seus representantes fixos e certos na terra—o clero, seja ele Católico ou Protestante—, tem Suas doutrinas e Dogmas escritos por concílios de homens patrocinados por reis, e tem na sabedoria deste mundo seu instrumento de elaboração de Deus: a teologia.

Desse modo, no Cristianismo, “Deus” não passa de uma ‘potestade religiosa’ e de um poder mantido pelos homens, posto que se crê que sem o Cristianismo, Deus está perdido no mundo.

O mundo conheceu o Cristianismo, mas não teve muita chance de conhecer o Evangelho, conforme Jesus e segundo as dinâmicas livres e libertadoras do caminho, de acordo com as narrativas dos evangelhos, nas quais o único convite que existe é para se “seguir” a Jesus.



sábado, 26 de janeiro de 2008

A INFÂNCIA DE JESUS

A INFÂNCIA DE JESUS


TEXTO ÁUREO

E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens. Lc 2.52


VERDADE PRÁTICA

Jesus em sua vida terrena desenvolveu-se física, social e mentalmente como toda criança, agradando a Deus e aos homens.


Hinos sugeridos 21, 89, 154.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

(Lc 2. 40-51)

40 E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.

41 Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa;

42 E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.

43 E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe.

44 Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos;

45 E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.

46 E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.

47 E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.

48 E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos.

49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?

50 E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.

51 E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas.


INTRODUÇÃO

O texto bíblico da lição desta semana trata da infância de Jesus o Filho de Deus. ( Jo 1. 49; Mc 15. 39 ).


São poucos os relatos inspirados da infância de Cristo, por isso devemos extrair deles tudo o que pudermos para uma melhor compreensão da mais bela e incomparável história da humanidade.


I. A INFÂNCIA DE JESUS


1. Jesus também foi criança.

Mutos se esquecem de que Jesus, como homem, já foi criança. Ele cresceu junto a seus pais terrenos. Como toda criança, teve que aprender a falar, escrever e etc. Somente Lucas registrou, ainda que de forma bem resumida, a primeira fase da vida terrena de Jesus.


A expressão “e o menino crescia”, (v 40) afirma que ele viveu entre nós e passou por todas as etapas do desenvolvimento humano até chegar á idade adulta.


Como verdadeiro homem Jesus experimentou o crescimento físico e mental. Ele crescia em sabedoria na graça divina. Era perfeito quanto à natureza humana, e prosseguia para a maturidade, segundo o desígnio do Pai.


a) O crescimento físico de Jesus ( v.40 ).

O texto nos diz claramente: “e o menino crescia”. Tudo indica que Jesus teve um crescimento normal, fora de qualquer anomalia. Era uma preparação para o cumprimento do seu ministério.


b) O crescimento dspiritual ( v.40 ).

O menino Jesus não fora levado pelas paixões juvenis e carnais do seu tempo. Ele estava no mundo, porém não era do mundo ( Jo 1. 10 ). “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há”, adverte-nos a Palavra ( Jo 2. 15 ). O infante Jesus viveu dentros desses preceitos, tornando-se forte espiritualmente. Por isso o apóstolo adverte-nos: “Fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus” ( II Tm 2.1 ).


c) Crescimento intelectual ( v.40 ).

Jesus também cresceu em toda sabedoria a ponto de confundir os doutores da lei. Pedro nos ensinou: “Crescei na graça e no conhecimento”( II Pe 3.16 ). Jesus cresceu em toda a extensão, embora fosse tudo em todos. Ele é a graça de Deus manifestada ( Tt 2.11 ).


2. Fonte de informação sobre a infância de Jesus.

Os Evangelhos são as fontes básicas de informaçao sobre Jesus como homem. Os escritores dos Evangelhos tinham como objetivo mostrar a redenção da humanidade por nosso Senhor Jesus Cristo: “Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: Que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecedores” ( I Tm 1.15 ).


O silêncio que precedeu o início da apresentação pública de Jesus não de surpreender-nos. Mateus, Marcos, Lucas e João deram profundo enfoque à última semana da vida terrena de Jesus, quando a tão aguardada redenção do pecador foi consumada.


II. MENINO JESUS ENTRE OS DOUTORES


1. Uma família piedosa ( v.41 ).

A páscoa era a mais importante festa religiosa de Israel. Todo homem adulto tinha o compromisso, segundo o preceito divino, de ir anualmente a Jerusalém, à Festa da Páscoa ( Dt 16.16 ). As mulheres não tinham esse compromisso isso mostra quanto Maria era devotada.


Zelosos do cumprimento da Lei de Deus, José e Maria iam todos os anos à Festa da Páscoa ( v.41 ). Não dispunham de muitas posses, mas, mesmo assim, não deixavam de ir a Jerusalém para a adoração. Eles são exemplos de dedicação e amor a Deus.


2. O menino Jesus em Jerusalém ( vv.43-46 ).

Jesus foi levado, por seus pais, a Jerusalém pela primeira vez para a cerimônia de purificação de acordo os preceitos da lei ( Lc 2.22 ). Segundo o costume judaico, Ele foi circuncidado, recebendo seu nome pessoal no oitavo dia ( Lc 2.21-24 ). A festa durava sete dias ( Ex 12.15 ). Aos doze anos, foi o menino Jesus outra vez a Jerusalém. Nessa ocasião, seus pais o perderam na multidão. É provável que, na viagem de regresso, Maria tivesse pensado que Jesus estava com José e vice-versa. Descobriram então, que Ele não estava entre os que retornavam. E assim, decidiram voltar para Jerusalém.


Passado três dias, os pais de Jesus o encontraram “no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os” ( v.46 ). O que chamou a atenção dos doutores e dos que presenciaram a cena era o conhecimento e interesse de Jesus, ainda um adolescente, pelas coisas de Deus. Ele não só fazia perguntas, mas também as respondia.


III. O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA DIVINA EM JESUS


1. Consciente de sua identidade e filiação divina ( v.49 ).

José e Maria estavam conscientes da origem divina de Jesus, bem como de sua missão redentora ( Lc 1. 30-38; 2. 8-19, 25-35 ). Então, Maria perguntou a Jesus: “Filho, por que dizestes assim conosco ( v.48 )?” Jesus lhe respondeu com outra pergunta: “Por que é que me procuraveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai” ( v.49 ). O menino demonstrou ter plena consciência de que era, de fato, o Filho de Deus e o Messias de Israel.


2. Um exemplo de obediência ( v.51 ).

Mesmo plenamente cnsciente de que era o Filho de Deus, Jeus era ao mesmo tempo submisso a José e Maria: “e era-lhes sujeito” ( v.51 ). A obediencia é um ato de rendição voluntária, do contrário se torna escravidão, o que é contrário ao Espírito Santo ( Mt 14. 36; Gl 5.1 ). Jesus foi obediente em tudo: “embora fosse Filho aprendeu a obediência” ( Hb 5. 8 ). Neste versículo encontramos a última referência a José no Novo Testamento. Nas bodas de Caná da Galiléia, ele não estava presente ( Jo 2.1 ). Talvez já houvesse falecido.


CONCLUSÃO

O limitado relato bíblico que temos a respeito da infância de Jesus, é plenamente suficiente para a compreensão da sua vida. O compromisso do cristão só tem a ver com o que está escrito na Bíblia; não com especulações.



Cópia do Comentário da Lição nº 4 de 27/01/2008 da Revista Lições Bíblicas da Escola Dominical das Assembléias de Deus, 1º Trimestre.




Costa

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

ENSAIO GERAL

Por Bruno Aníball Peixoto de Souza, colunista do Portal Brasil




Quem gosta de carnaval aprecia programas do tipo “Esquentando os Tamborins” e outros similares. A idéia é uma antecipação do aguardado. No caso do carnaval, alegria irresponsável mediante sexo sem compromisso, beijar o maior número de bocas numa noite, isso para os mais jovens. Para os mais velhos, o “inevitável” adultério, afinal, conforme Nelson Rodrigues, essa é “a vida como ela é”.



Espiritualmente, essa é a morte como ela é; a morte dos que são escravos do pecado e gostam da carne e da carnalidade porque vivem na “carne” e não podem agradar a DEUS, alinhando-se à vida que é uma pessoa: JESUS. Para os mortos espirituais o “ensaio geral” é o preparativo para o clímax do carnaval: a alegria vazia por si mesma. A quarta-feira de cinza esta aí para provar a verdade desse fato.



A Bíblia retém em si outro ensaio geral; o da vida. Isaac foi oferecido como sacrifício por seu pai Abraão, exatamente como JESUS seria por seu PAI. José perdoou seus dez irmãos quando eram dignos de morte; ao morrer Jacó, o pai deles, os irmãos acharam que José, agora o segundo homem mais poderoso da nação mais poderosa da antiguidade – o Egito –, iria vingar-se do que haviam feito, como se José os houvesse poupado até então para não trazer tristeza sobre o pai Jacó. A dimensão do perdão em José estava além da compreensão deles, “não tinha lógica”. José foi uma pré-figura de JESUS no antigo testamento.



Isaque e José foram pré-figuras de JESUS no antigo testamento, revelando características que se manifestariam em toda plenitude em JESUS. Que se dirá de Davi, cujo Salmo 22 profeticamente revela palavras que JESUS diria na cruz milhares de anos depois. E Eliseu que multiplicou pães exatamente como JESUS iria fazer. E Enoque, logo no início de tudo, o sétimo filho depois de Adão que andou de tal maneira com DEUS, que um dia DEUS disse para ele algo como: “quer saber de uma coisa Enoque, venha para cá ficar comigo”. Não se sabe exatamente o que DEUS disse, mas foi algo assim, porque está escrito em Gênesis capítulo 5, versículo 24: “Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomara para si”. Ou seja, Enoque foi arrebatado e não passou pela morte, pelo que está diante de DEUS, vivo, até este momento, tal como JESUS depois de ressureto foi arrebatado pelo PAI e vive diante de DEUS em corpo de dimensão física, assim como Enoque permanece em dimensão física. O espírito foi junto com a alma e o corpo. Enoque pré-figurou JESUS lá no princípio de tudo em Gênesis antes do seu arrebatamento depois da ressurreição.



O antigo testamento da Bíblia é um ensaio geral de homens que pré-figuraram JESUS no passado, de homens que foram uma singela cópia da vida que se manifestaria plenipotenciariamente em JESUS. É o novo testamento? Esse encerra uma promessa de JESUS para um novo ensaio geral, na dicção de JESUS registrado em Marcos, capítulo 16, versículos 15 a 18:



“E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Estes sinais acompanharão os que crêem em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas, pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados.”



Esses são os que pré-figuram JESUS hoje, não são religiosos, mas tem o que realmente importa: a imagem e a semelhança de JESUS. Só existe uma categoria de salvos: os que se parecem com JESUS. Não precisam de autorização seja lá de quem for, ou de curso especial para expulsar demônios, porque todos os que são de JESUS expulsam naturalmente demônios. O filme “O exorcista” é uma idiotice para os que são de JESUS e por ELE naturalmente pisam castas de demônios piores do que aquele que se manifestou naquela menina. Quem nasceu de novo pelo poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS entende isso.



O resto é balela para enganar quem vai passar a eternidade no inferno, dentre os quais, alguns que esquentam bancos de igrejas, alguns idólatras que invocam mortos, adoram imagens, enfim, praticam tudo o que DEUS condenou nas Escrituras, e que desviam a atenção do único ensaio geral que importa nas Escrituras: o ensaio geral que aponta única e exclusivamente para JESUS, sem intermediários, santos, santificados, mãe e seja lá o que for.



É JESUS, e JESUS e mais JESUS e nada além de JESUS. Só existe um “ensaio geral” em espírito e em verdade. Infelizmente para muitos, religiosos ou carnavalescos, só a morte ou a segunda vinda de JESUS na plenitude dos tempos lhes trará a verdade. O problema é que não haverá outro “ensaio geral”.



do site:
http://www.portalbrasil.net/2007/colunas/religiao/maio_13.htm

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Jerusalém - יְרוּשָׁלַיִם - A Cidade do Grande Rei

Jerusalém - יְרוּשָׁלַיִם - Yerushalaim




Introdução




A cidade de Jerusalém é a capital de Israel, sendo a maior cidade de Israel em área e em população do país, ela se estende por 126 quilômetros quadrados e tem uma população de cerca de 750.000 habitantes e está localizada sobre as montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo ao Ocidente e o Mar Morto ao Oriente.




Jerusalém têm sua origem na história a cerca de 4.000 anos, a 3.000 anos atrás o Rei Davi tornou-a a Capital Eterna do Povo de Israel para nunca mais sair de um dos papéis mais centrais da história da Humanidade.




A Cidade Santa desde seus primeiros dias




Jerusalém teve em seus primeiros dias o nome de Jebus, a capital e principal cidade dos Jebuseus, um dos povos canaanitas que viviam na região antes da conquista de Israel e da saída do povo do Egito.




Há quem afirme que sua origem seja ainda mais antiga, seus primeiros dias teria sido relatados no livro de Gêneses Cap. 14:18, onde foi chamada de Shalem a cidade reino de Melquisedek o Rei da Justiça, o significado de Shalem é "Completa" e está intimamente relacionado com dos significados do nome Yerushalaim.




Segundo esta visão, o Jebuseus na realidade haviam conquistado a colina hoje conhecida como Cidade de Davi, então chamada Monte Sião, transformando-a em uma cidade que ante servia ao Deus Vivo no centro de culto pagão dos jebuseus, fonte de idolatria caananeia e implantado alí bem próximo, no vale de Hinom o sacrifício de crianças ao deus Molech ( Moleque ), uma representação de Satanás na terra. Este fato representaria a tentativa demoníaca de assumir o trono na cidade do Grande Rei.




Esta tese seria a melhor explicação para compreendermos o interesse de Davi por esta pequena cidade no coração da Judéia e no desejo de conquista-la. Davi que podia ter muitos defeitos foi chamado de o Rei segundo o Coração de Deus por buscar incessantemente fazer a vontade do Altíssimo, sendo assim, a conquista de Jebus não passaria de uma obediência a vontade divina e o trazer de volta ao Senhor aquilo que o pertencia. Davi em sua conquista estaria retornando a Cidade Santa ao Senhor.




A conquista da Cidade pelas mão de Davi se deu por cerca de 999 A.C e ele a tornou a Capital de seu Reino Unido ( Judá e Israel ).




Jerusalém e sua proporções através da história.




A Cidade de Davi tinha somente cerca de 400 metros de comprimento e cerca de 100 metros de largura, sua população não passava de 1.500 habitantes. Esta pequena cidade contava com um pequeno aqueduto no sub-solo que garantia água para a cidade mesmo em secas ou quando estivesse cercada pelos seus inimigos.




A conquista de Davi mudou a face da cidade de uma vez por todas, imediatamente após sua conquista Davi iniciou uma série de empreendimentos na cidade, bem como a construção do palácio real e os preparos para a construção do Templo sobre o Monte Moria, a parte mais alta na região norte do Monte Sião.




Ainda nos dias de Davi a muralha norte foi desfeita e os limites da cidade expandidos em direção ao Monte Moria, entre as duas colina, o Monte Sião e o Monte Moria foi construído o palácio real, então a cidade já havia triplicado de tamanho.




Ao norte ficava situado o Monte do Templo, ao oriente se estendeu-se até o vale de Cedron, ao ocidente o "Vale dos Fabricantes de Queijo" que nos dias de hoje percorre desde a Porta de Damasco passando junto ao Muro das Lamentações e chegando até a Piscina de Siloé.




Jerusalém durante o Reino de Salomão e suas extensões.




Durante seu reino a cidade atinge a população de cerca de 6.000 habitantes. Salomão constrói o Primeiro Templo de Jerusalém tornando-a Capital do Reino Unido de Israel e Centro Espiritual do país.




700 anos após o Reino de Melquizedek Jerusalém volta a ser o Centro Espiritual de adoração a ADONAI.




As construções de Salomão e sua sabedoria atraem para a cidade pessoas do mundo inteiro, artesãos, engenheiros e mão de obra especializada além de reis, príncipes e magos, porém os limites pouco se alteraram desde o fim do reinado de Davi seu pai.




Compreendendo seu significado.




Se associarmos as palavras IR ( עיר ), que significa cidade a palavra Shalem ( שלם ) obteremos IRSHALEM, acrescentando-se (dele) ou seja a Cidade dele é de Paz(Pazes)= IROSHALAIM obteremos a escrita עירושלים que seria a origem de ירושלים. Há porém muitas outras teses para o significado desta cidade mas é bem provável que este nome revele uma das características mais marcantes desta cidade, o fato de ter sido conquistada, dividida, reunificada, local de conflitos, morte, vida e ressurreição.




Não há nenhum outro lugar no mundo inteiro tão disputado como Jerusalém nestes poucos quilômetros quadrados na região central das montanhas da Judéia.




Jerusalém após Salomão




Com a morte de Salomão e a subida ao poder de Roboão seu filho, ocorreu o cumprimento da profecia da divisão do reino em dois, Juda e Israel, sendo que Roboão em Jerusalém reinava somente sobre Juda. Por esta causa a cidade quase não se desenvolveu por centenas de anos, situação que mudou quando os Assírios conquistaram o Reino de Israel ( O Reino do Norte ) em 722 A.C. e parte da população da região migrou para as cidades da Judéia, para Jerusalém em especial.




Sua população começou a aumentar rapidamente e muitos da região começaram a viver do lado de fora das muralhas. Por causa da pressão da Assíria e suas tentativas em conquistá-la, a cidade foi ampliada afim de incluir dentro de suas muralhas os novos bairros, sua expansão se deu no ano de 701 AC.




A cidade havia se expandido em direção a Colina Ocidental, conhecida hoje como Monte Sião, onde hoje se encontram as igrejas de Galo Cantus, Dormição e a Porta de Sião na atual cidade velha, além disso se expandiu para onde hoje é o Quarteirão Judaico até a Muro Largo citado no Livro de Neemia 12:38 que foi descoberto pelos arqueólogos e pode ser visto nos dias de hoje com cerca de 65 netros de extensão e 7 metros e meio de largura.




Foi durante este período de expansão que o Rei Ezequias deu ordem para escavar o aqueduto que desviaria as águas de Gião ( Gihon )até a piscina de Siloé no sul da Cidade afim de garantir neste reservatório um grande abastecimento mesmo em períodos de cerco.




Antes do aqueduto subterrâneo as águas se dirigiam pelo pequeno aqueduto feito pelos cananeus em direção ao oriente afim de regar as plantações dos jebuzeus que ficavam no vale de Cedron.




As águas brotam além, dentro no coração da terra em uma câmara ( cisterna ) chamada Fonte de Gião ( Gihon ), neste mesmo local Salomão foi ungido Rei de Israel a cerca de 2.950 anos atrás por ordem de Davi seu pai e sob a presença do Sumo Sacerdote e o secretário do rei. Este local pode ser visitado nos dias e faz parte do Parque Arqueológico da Cidade de Davi.




Deste local Salomão, que tinha apenas 7 anos subiu sobre um jumentinho até o plácio real a cerca de 100 metros de distância onde acompanhado pelo povo assentou-se no trono de seu pai.




Com a construção do aqueduto foi também construída a Piscina de Siloé ( Brichat Shiloach )para abrigar suas águas no sudoeste da cidade.




Com a finalização destas obras, a cidade pode se expandir melhor em direção ao ocidente, pois seu abastecimento foi garantido. Houve uma expansão em torno da Colina Ocidental e escavações arqueológicas indicam que no norte desta colina foi construída uma grande torre provavelmente no final do período dos reis de Juda.




Após esta expansão a cidade chegou a abrigar uma população de cerca de 20.000 habitantes.




A conquista da Cidade




No ano de 586 A.C. a cidade foi conquistada pelas mãos dos Babilônios sob o comando de Nabucodonozor seu rei. Os babilônicos deportaram a população da cidade, destruíram Jerusalém e roubaram suas relíquias.




A cidade ficou praticamente abandonada por cerca de cinqüenta anos quando no ano de 538 A.C. Adonai mudou novamente o rumo da historia, despertando a Ciro, rei da Pérsia para dar ordens aos judeus de reconstruírem a cidade e retornarem para sua terra. Desde então inicia-se o período dos "Os que voltam a Sião", sob o comando de Esdras e Neemias.




Infelizmente, somente um pequeno número voltou a cidade no início do período o que dificultava sua restauração. Mesmo em pequeno número sua população começou a reconstruir o que hoje é conhecido como o Segundo Templo.




Os Macabeus ( Macabim, Hashmonaim )




Segundos os arqueólogos, houve um crescimento dramático na cidade no perído da revolta dos macabeus no anos de 167 A.C. e a reconquista da cidade pelas mãos dos judeus.




Com a subida da família dos Hashmoneus ao poder sob o governo de Simão e Jônatas Macabeus, a cidade voltou a ser a Capital de Israel e a prosperidade voltou a Cidade Santa, que voltou a ser a capital do país.




Neste período foram realizadas grandes obras, entre elas foi determinado o perímetro da esplanada do Templo de Jerusalém com 250 metros de extensão, do lado ocidental a cidade chegou ao vale de Hinom até onde hoje fica a atual Torre de Davi, além disso foram construídas ruas largas e praças ao modelo de cidades gregas da época.




Com toda esta mudança começaram a voltar para Israel milhares de judeus que estavam espalhados por todo mundo e a cidade voltou a ser o centro administrativo e espiritual do povo de Israel.




Este período de independência sob a liderança dos macabeus foi interrompido no ano de 63 A.C com a conquista da Terra Santa pelas mão dos romanos.




O Período Herodiano




Em 37 A.D. os romanos nomearam a Herodes como rei da Judéia, Herodes na realidade era um Edomeu(Edom) que havia sido escravo e segundo a tradição havia se "convertido ao judaísmo".




Herodes iniciou um período sem precedentes na história da cidade, sendo o maior construtor da cidade na antiguidade. Suas obras se expandiram até mesmo no anos de 44 A.D sob o comando de Agripas seu neto.




Durante este período a cidade tomou proporções tão grandes que somente no final do século XIX voltou a tomar. Neste período foram realizadas grandes obras na esplanada do templo bem como a Construção do Segundo Grande Templo de Jerusalém, ou melhor o Templo de Herodes. Foram construídas alí duas grandes fortalezas, a de Antônia ao norte onde Yeshua ( Jesus ) foi julgado e condenado e a de Silicia ao sul da esplanada.




No lado ocidental da cidade Herodes construiu ali seu palácio com três grandes torres, uma das quais permanece de pé até o dia de hoje e é chamada de Torre de Davi, a cidade se expandiu ocupando todo o quarteirão cristão dos dias de hoje.




Hoje no local chamado Torre de Davi está o museu da Torre de Davi aberto a visitas no mesmo local onde no passado estava o palácio de Herodes.




Durante o período de Agripas a cidade se expandiu ainda mais chegando até mesmo onden hoje está o campo dos russos que fica na parte ocidental da cidade, fora das muralhas atuais.




Ao oriente a cidade se expandiu até abaixo do Vale de Cedron onde hoje fica o consulado oriental dos Estado Unidos onde há ruínas de uma muralha deste período.




Neste período a cidade tinha o dobro do tamanho da cidade velha nos dias de hoje e acredita-se que viviam nela cerca de 100.000 habitantes.




No Bairro Herodiano que fica no quarteirão judaico podem ser vistas ruínas deste período da história, o museu da casa queimada e fazem parte deste período locais famosos como o Muro Ocidental ( O Muro das Lamentações ), as portas e escadarias de Hulda no parque arqueológico do Ofel, a Esplanada do Templo, a torre herodiana no Museu da Torre de Davi e ruínas da Fortaleza de Antônia no


Monte do Templo.

A Grande Revolta




A revolta judaica teve início no ano de 66 A.D e se estendeu até o verão de 70 A.D. quando a cidade foi conquistada pelos romanos, o templo e suas casas foram queimadas e seus muros derrubados. Durante este período muitos dos judeus se esconderam em seus canais de esgotos subterrâneos e fugiam durante a noite para fora da cidade.




Os romanos decretaram que os judeus não poderiam morar na região e o palácio de Herodes passou a abrigar a décima legião romana que montou onde hoje é o quarteirão armênio nos dias de hoje, um campo de treinamento militar.




No ano de 130 A.D. Adriano determinou a construção de uma cidade a deuses pagãos sobre as ruínas de Jerusalém, o que provocou a revolta de Bar Koba entre 131 e 135 A.D. que foi reprimida e controlada.




Com o fracasso da tentativa de retomar o sonho de um país livre das mão romanas, conclui-se a construção de Haelia Capitolina no lugar de Jerusalém.




Haelia Capitolina a Jerusalém Romana




A partir do domínio romano na cidade, começou-se a construir Haelia Capitolina sobre as ruínas da antiga cidade e segundo a tradição, de forma quadrangular onde duas ruas principais cruzavam a cidade, uma delas é o Cardo cuja rua pode ser vista ainda e o piso original pode ser visitado no quarteirão judaico nos dias de hoje.




O Cardo era uma rua mercado e abrigava o comércio da região. Hoje no local pode ser visto uma reprodução do mosaico de Madba na Jordânia que revela um mapa da cidade neste período além do visitante poder caminhar entre as colunas e lojas desta época.




As muralhas desta nova cidade romana foram construías por volta do século III e permaneceram como base da antiga cidade até o final do século XIX, sofrendo diversas alterações e reformas através de diversos períodos da história.




Com a transformação do Império Romano em um novo império cristão, a cidade voltou a ter grande importância espiritual, atraindo para si muitos peregrinos, sendo considerada o centro espiritual do Império Bizantino Oriental.




Durante esta época, diversas obras religiosas foram realizadas na cidade, bem como muitas igrejas, entre elas, a primeira igreja cristã em Jerusalém que foi recentemente descoberta bem abaixo da esplanada da Porta de Jaffa ( Yafo, Jope ).




Durante o ano de 450 A.D. a imperatriz Audocia determinou a construção de uma nova muralha que cerca-se o complexo religioso construído no Monte Sião, onde estão a Igreja da Dormição, a Igreja de Siloé, a Casa de Caifas ( Sinédrio ), o Cenáculo e o Túmulo de Davi.




A maior parte desta muralha foi praticamente destruída durante o grande terremoto ocorrido no ano de 1033 na região. Nos dias de hoje, parte de suas ruínas podem ser vistas não muito longe da Porta do Lixo, a porta mais próxima ao Muro das Lamentações e a entrada da Cidade de Davi.




Por volta do século III a população da cidade chegou a 80.000 habitantes, marcando o auge no período cristão de Jerusalém. O imperador Justinianus construiu nesta uma igreja gigante conhecida como Henia Maria e ampliou a rua Cardo que cortava a cidade de norte a sul.




O período da dominação cristã em Jerusalém perdurou até o ano de 638 A.D. com a primeira conquista muçulmana da cidade, cujo objetivo era converter sua população e dominar sobre o mundo inteiro. Por causa da rendição, a população não foi obrigada a abandonar a cidade e esta também não foi destruída.




Desde então cidade passou a chamar-se Haelia e ficou sob o domínio de diversos califas, a primeira dinastia chamava-se Unia e foram eles que iniciaram a construção das mesquitas de Al-Aksa e Omar Al-Sharif ( Domo da Rocha ) e na região do Ofel, mais ao sul do Monte do Templo, diversos palácios foram construídos, inclusive a moradia do "Senhor do Mundo" como se alto denominavam os calífas desta época.




Por causa destas grande obras, Jerusalém passou a ser considerada pelos muçulmanos como uma cidade santa e tomou o lugar de terceira maior importância para os muçulmanos em todo mundo. Porém seu limites não mudaram até o final do século XIX.




Jerusalém sob domínio árabe




A cidade ainda experimentou um período de prosperidade durante os séculos VII e VIII, mas a população cristã era constantemente oprimida e obrigada a conversão.




A Primeira Mesquita de Al-Aksa durou até o grande terremoto de 1033 A.D. quando foi totalmente destruída e uma nova mesquita foi construída sobre os escombros da primeira.




A dominação muçulmana durou até o ano de 1088 A.D. quando os cruzados chegaram a região e conquistaram a Cidade Santa.




O Reino de Jerusalém (Período dos Cruzados)




A cidade Santa esteve nas mão dos cruzados por cerca de 88 anos e recebeu importância máxima, se tornando a capital do Reino de Jerusalém que abrangia boa parte do território de Israel. Novamente milhares de peregrinos começaram a fluir para a região.




Durante este período diversas igrejas foram construídas e outras reconstruídas devido ao abandono durante o período da dominação muçulmana na região. A igreja do Santo Sepulcro foi construída no ano de 1140 A.D. Na mesma época foram construídas a Igreja de Santa Ana, junto ao tanque de Betesda e duas novas fortalezas onde hoje é o Museu da Torre de Davi além disso há indícios de um pedaço da muralha na região do Ofel, ao sul do Muro das Lamentações.




Retorno Muçulmano a Cidade




Em outubro de 1187 A.D. a cidade se render a Salah A-Din, permanecendo nas mãos dos muçulmanos até o ano de 1917 A.D. Em 1229 A.D. o governante muçulmano fez um acordo com o império latino cristão, afim de que os cristãos pudessem viver ali na parte centra e ocidental da cidade além de um corredor seguro para os cristãos chegarem ao porto de Jope no litoral do mediterrâneo.
A situação de status cuo dos cristãos durou apenas 15 anos com a subida ao poder dos mamelucos.




Os Mamelucos em Jerusalém




O período dos mamelucos na região durou até o ano de de 1517 A.D com a conquista do Império Turco Otomano. Durante o período mameluco foram construídas diversas escolas islâmicas e seminários e a cidade continuo a se expandir.




O Império Turco Otomano




Os turcos dominaram a região até o ano de 1917 quando perderam a Batalha de Jerusalém para o Império Britânico em sua conquista da Terra Santa e o novamente o sonho de uma dominação cristã na região.




Durante o Império Turco Otomano surgiram os primeiros bairros fora das muralhas, o Campo dos Russos e o Mishkanot Shaananim na região do Montifiori.




Até esta época muitos temiam morar fora da cidade, a causa para isto éra os constantes saques que os árabes da região faziam nas casas dos novos moradores. Nos dias de hoje, Mishkanot Shaananim é um dos bairros mais nobre da cidade tendo vista para as muralhas ocidentais da cidade.




Dominação Britânica




Em 1917, com a vitória britânica sob o comando do General Alemby que prevaleceu sobre as forças turcas e a expulsão destes da região, iniciou-se um crescente movimento para reforçar o sonho de uma nova nação para judeus após cerca de 2.000 anos de história.




Os primeiros movimentos de imigração começaram no final do século XIX e a população judaica da região vinha se estabelecendo cada vez mais. O Quarteirão Judaico estava em pleno progresso até o ano de 1947, quando sob o plano de partição das Nações Unidas, os jordanianos expulsaram sua população judaica e destruíram as casas dos judeus, além de proibir o acesso aos lugares santos, em especial o Muro das Lamentações.




Com a proclamação do Estado de Israel no ano de 1947, cresceu a esperança da restauração de Jerusalém, em 1949 Israel declarou Jerusalém sua Capital após 2.000 anos de história, mas a cidade foi unificada no ano de 1967, quando na Guerra dos Seis Dias, após sangrentas batalhas na região, novamente o Povo de Israel pode entrar na cidade e chegar ao Muro das Lamentações.




Os árabes que haviam limitado o acesso dos cristãos aos locais santos e impedido completamente aos judeus o acesso ao Muro das Lamentações, agora, junto com toda a população podem ter acesso aos seus lugares santos. Desde então Jerusalém têm expandido seus limites recebendo grandes verbas que possibilitam grandes obras afim de favorecer a empreendimentos de grandes empresas de alta tecnologia, empresas e serviços de turismo e os sítios arqueológicos têm sido recuperados e abertos ao grande público, Jerusalém aos poucos têm voltado a sua posição mundial, agora sob o domínio do povo de Israel dois mil anos após seu exílio, um verdadeiro milagre que nossos olhos podem presenciar nos dias de hoje.




Jerusalém é uma cidade sem igual, em sua história, memória, santidade, importância e principalmente espiritualidade. Jerusalém é a Cidade do Grande Rei.


Cidade do Grande Rei enviado por Geisy





do site:
http://www.cafetorah.com/?q=jerusalem-a-cidade-do-grande-rei-atraves-dos-tempos

domingo, 20 de janeiro de 2008

O "SEU JESUS" TEM QUE MORRER!...

Quase nem um discípulo crê que encontrou o que encontrou em Jesus, e, assim, uns ficam tomados da Grande Alegria de quem achou a Pérola de Grande Valor [mas quase sempre crendo que é só para ele]; ou, então, acham que é bom demais para ser verdade, e, assim, transferem a Plenitude da Revelação de Deus para uma outra Dimensão, pois julgam como Naamã, o siro, que não poderia, sendo verdadeiro, ao mesmo tempo ser tão simples.

Assim surgem dois pólos: os que acham que é só pra eles, e que até escondem a revelação; ou os que julgam que não pode ser assim, tão simples, tão aberto, tão para todos, e, por tal razão põem-se a buscar “novas revelações”, posto que não podem crer que seja de fato simples e para todos.

Senhor, mostra-nos o Pai e isto no basta”, pedido de Felipe (Jo. 14), revela todas essas dimensões, entretanto, revela uma mais, que é a incapacidade humana de crer que no Evangelho não há mistério, não há nenhuma revelação “iso-terica”, mas sim eso-térica [a primeira é para apenas dentro, a segunda é para fora]; pois o Evangelho é para todos.

Desde sempre que os discípulos ficam surtados pelo paganismo essencial (ICo 12 –“... guiados pelos ídolos mudos...”), desejando sempre pertencer a um grupo superior, seja no poder, seja na representação, seja na autoridade, seja no que for...

Nenhum dos verdadeiros apóstolos acharam que tinham um novo mover ou revelação; ao contrário, todos eles julgavam-se herdeiros do Evangelho eterno, e, por isso, eles estavam no mundo para ser Fundamento da Verdade do Evangelho, e não alicerces mutantes do Evangelho.

Os “evangelhos dos 2º e 3º séculos”, como o de “Maria Madalena”, Tomé, etc.] — são o resultados dos grupos “cristãos gnósticos” [naquele tempo baseados no Egito, entre o Cairo de hoje e Alexandria; e que eram iso-téricos] de terem evangelhos diferentes dos quatro aceitos [e que são decorrência uns dos outros: Marcos é o esqueleto; Mateus é um acréscimo do que Marcos não disse aos judeus; Lucas é Marcos e Mateus ampliados em certas coisas, e visando levar a mesma história-mensagem para o mundo greco-romano; e João é um Evangelho-mensagem que inclui aquilo que coerentemente faltava no que os três evangelhos anteriores deixaram de fora.


Os “evangelhos isotéricos” de Nag Hamad



[http://www.caiofabio.com/novo/caiofabio/pagina_conteudo.asp?CodigoPagina=0024200006] contam histórias que supostamente somente os “cristãos isotéricos] conheceriam, como por exemplo, que Madalena seria a Madre Superiora do Grupo Apostólico, e que com Jesus ela tinha uma relação especial, conjugal, e que, portanto, isto dava amparo a visão gnóstica de uma prática de vida na qual havia “um Jesus de acordo” com eles; ou seja: de acordo com seus próprios


Mas quando Jesus disse a Filipe: “Quem me vê a mim vê o Pai”, Ele acaba com tudo isto; e lançava a base para o Jesus-Jesus, o qual, por mais que seja visto por pessoas diferentes, sempre fará uma síntese sinóptica para os discípulos; assim como Marcos, Mateus e Lucas são coerentes entre si, apesar de serem fruto de observações distintas, e, o de João, mesmo sem história cronológica dedica, carrega o mesmo espírito, posto que fale da mesma pessoa.

Assim, leia os evangelhos, mas antes exorcize os “evangelhos isotericos de sua denominação” de seus pressupostos de interpretação, e, assim, vá à Bíblia, e o que lhe parecer ser como Jesus, não hesite em assumir, e o que não parecer com Ele, saiba: era apenas sombra daquilo que em Jesus teve seu cumprimento e interpretação definitiva.

Talvez esta seja minha maior ênfase aqui neste site. Mas não me custa repetir tantas vezes quantas sejam necessárias.

Nele, que quer ser apenas Um para cada um de nós,

Caio


sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Vaticano condena clonagem de embriões humanos

Reuters/Brasil Online





Por Phil Stewart




CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O Vaticano condenou na sexta-feira a clonagem de embriões humanos, chamando-a de "o pior tipo de exploração do ser humano".




"Isso se classifica entre os atos mais ilícitos em termos morais, eticamente falando", disse o monsenhor Elio Sgreccia, presidente da Academia Pontifícia para a Vida, o departamento do Vaticano que ajuda a supervisionar a posição da Igreja em questões ligadas à bioética.




Uma empresa norte-americana disse na quinta-feira ter usado a tecnologia da clonagem para criar cinco embriões humanos, na esperança de conseguir obter células-tronco totalmente compatíveis com pacientes.




Se o feito for comprovado, a equipe da Stemagen Corp. será a primeira a ter clonado seres humanos para obter células-tronco.




Sgreccia disse que a pesquisa com clonagem não é justificável. Também afirmou que ela é desnecessária, considerando os avanços em pesquisas semelhantes que eliminam a polêmica destruição dos embriões.




"Não há nem - eu não diria justificativa, porque nunca é justificado -mesmo o pretexto de encontrar alguma coisa (nova)", disse ele à rádio Vaticano.




As células-tronco embrionárias são consideradas as mais potentes porque podem se transformar em todo tipo de tecido do corpo. Outras equipes já conseguiram criar células-tronco que acreditam ser semelhantes às embrionárias, mas usando outras técnicas que não envolvam a destruição de embriões.




Sgreccia disse não entender por que os cientistas querem usar embriões humanos. "Não dá mais para saber se isso é só um jogo ... feito unicamente com o desejo de fazer experiências em homens e mulheres."




A Stemagen Corp. disse ter usado uma técnica chamada transferência nuclear de célula somática, a mesma usada para criar a ovelha Dolly, em 1996. Um óvulo tem seu núcleo retirado e substituído por uma célula adulta, da pessoa que se quer clonar. No caso da empresa, foram usadas células da pele de dois homens. Os embriões foram destruídos durante os testes.




quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

RETRATO DE JESUS

Cópia autêntica

do site:
http://www.guia.heu.nom.br/retrato_de_jesus.htm

Vale a pena assim, como conseqüência, conhecer esse perfil de Jesus Cristo, traçado de maneira e sem intenção outra do que ser fiel na sua descrição, pelo pró-consul Publius Lentulus. O texto da carta do nobre romano é o seguinte: “APARECEU E VIVE estes dias por aqui, um homem de singular virtude, que seus companheiros chamam Filho de Deus. Cura os enfermos e ressuscita os mortos. É belo de figura e atrai os olhares. Seu rosto inspira amor e temor ao mesmo tempo. Seus cabelos são compridos e louros, lisos até as orelhas, e das orelhas para baixo crescem crespos anelados. Divide-os ao meio uma risca e chegam-lhes aos ombros segundo o costume da gente de Nazareth. As faces cobrem de leve rubor. O nariz é bem contornado, e a barba crescida, um pouco mais escura do que os cabelos, dividida em duas pontas. Seu olhar revela sabedoria e candura. Tem olhos azuis com reflexos de várias cores. Este homem amável ao conversar, torna-se terrível ao fazer qualquer repreensão. Mas mesmo assim sente-se Nele um sentimento de segurança e serenidade. Ninguém nunca o viu rir. Muitos no entanto O têm visto chorar. É de estatura normal, corpo ereto, mãos e braços tão belos que é um prazer contemplá-los. Sua Voz é grave. Fala pouco. É modesto. É belo quanto um homem pode ser belo. Chamam-lhe JESUS, FILHO DE MARIA."

http://www.neoteosofia.com.br/cristo.php


ENTRE OS DEPOIMENTOS sobre Jesus, os do Ciclo de Pilatos, parecem os mais curiosos e interessantes, objetos de intensa piedade popular ao longo dos tempos. Um dos textos deste Ciclo é a Carta de Públio Lêntulo, que descreve Jesus. Foi produzida por um certo Lentulus, romano, sendo ''oficial de Roma na província da Judeia no tempo de Tiberius Cæsar'', ou, como no preâmbulo original em Latim, "Lentulus habens officium in partibus Iudeae herodis ad senatores romanos hane epistolam deferre iussit" (Goodspeed).

ESTA personagem não pôde ser identificada; o mais perto que podemos chegar é à menção de um ''Volusiano, familiar de Tibério'' (suo familiari nomine Volusiano), pois os Volusiani surgiram do casamento entre Lúcio Volúsio Saturnino (cônsul sufeta em 3 EC, e já bastante idoso) e Cornelia Scipionum Gentis, filha de Lúcio Cornélio Lêntulo (cônsul em 3 AEC). No Ciclo de Pilatos, este Volusiano tem papel de relevo no afastamento e morte de Pilatos, cf. Otero, Los Evangelios Apocrifos pag. 496: ''Muerte de Pilatos, el que condenó a Jesus''...

... DEVE provir de um P.Lentulus Volusiano ou Cipionino ou Getuliano que, por algum motivo, foi legado de Tibério na Judeia. Sob o nome de Volusiano, é citado em evangelhos apócrifos do Ciclo de Pilatos, justamente ligado a um retrato do Cristo, que ele busca penosamente; cita feita especificamente em 2 textos: Mors Pilati; Vindicta.

... TEMOS pelo menos 4 rescritas da mesma Carta; em todas, o prólogo habitual das cartas romanas desapareceu. Uma delas tem o preâmbulo atual, algo como ''Públio Lêntulo era oficial romano na Judeia sob Pôncio Pilatos'':

RESCRITAS DA CARTA DE PUBLIO LENTULO

  • 1. - ''Existe nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente, de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado profeta da verdade e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do Céu e da Terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus; ressuscita os mortos, cura os enfermos; em uma só palavra: é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto. Há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou a teme-lo. Tem os cabelos da cor da amêndoa bem madura, distendidos até às orelhas e das orelhas até às espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes. Tem no meio da sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos Nazarenos; o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio; seu olhar é muito especioso e grave; tem os olhos graciosos e claros; o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele alguém se aproxima, verifica que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza; não se tendo jamais visto, por estas partes, uma donzela tão bela...
    De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o tem como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de tua Majestade.
    Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde.

  • 2. - ''SABENDO que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, que vive atualmente, de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade; e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas coisas que nela se acham ou, que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas deste Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, numa palavra, - é um homem de justa estatura e muito belo no aspecto e, há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a temê-lo ou amá-lo. Tem os olhos da cor da amêndoa bem madura, são distendidos até a orelha e, da orelha até os ombros, são da cor da terra, porém, mais reluzentes. Tem no meio da sua fronte uma linha separando o cabelo, na forma de uso entre os Nazarenos. O seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, [...] [muito parecido com sua mãe, que é de peregrina beleza, uma das belas mulheres da Palestina]
    ''A BARBA é espessa, semelhante ao cabelo, não muito longa, mas, separada pelo meio; seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, [o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol ...] [porém ninguém pode olhar fixamente o seu semblante porque, quando resplende, apavora, quando ameniza, chora; faz-se amar e é alegre com gravidade].
    ''DIZEM que nunca ninguém o viu rir [em público], mas, antes, chorar. [...] Na palestra, contenta muito, mas, o faz raramente e, quando dele nos aproximamos, verificamos que é muito modesto na presença e na pessoa. Se a majestade tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível. [... ] [tenho sido grandemente molestado por estes judeus] Caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, mas, em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas regiões. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram jamais tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como divino, mas, outros me querelam, afirmando que é contra a lei da tua majestade [...] Dizem que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário: aqueles que o conhecem e que com ele têm praticado afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém, à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que tua majestade ordenar será cumprido. Salve. Da tua majestade, fidelíssimo e obrigadíssimo. Publius Lentulus, presidente da Judeaia. Indicção sétima, lua segunda.''

  • 2. - ''LENTULUS, presidente de Jerusalém, ao Senado e ao povo romano, cumprimentos. Apareceu em nossa época, e ainda vive, um homem de grande poder, chamado Jesus Cristo. Os povos chamam-no profeta da verdade; seus alunos, filho de Deus. Levanta os mortos, e cura enfermidades. E' um homem de estatura mediana (procerus, mediocris et spectabilis de statura); tem um aspecto venerável, e quem o olha, tem medo ou amor. Seu cabelo é da cor da amêndoa madura, reto às orelhas, mas abaixo das orelhas ondulados e cacheados, com um reflexo brilhante, caindo sobre seus ombros. É partido em dois no alto da cabeça, no uso dos nazarenos. Sua testa é lisa, rosto sem rugas, alongado. Seus nariz e boca sem falha. Barba abundante, da cor do cabelo, não longa, mas dividida no queixo. Seu aspecto é simples e digno, seus olhos refulgem. É terrível em suas reprimendas, doce e amigável em suas admoestações, gracioso sem perda da gravidade. E' conhecido por nunca sorrir, mas chora freqüentemente. Corpo bem proporcionado, mãos e braços bonitos. Sua conversação é sábia, infrequüente [fala pouco], e modesta. E' o mais bonito entre os filhos dos homens.''

  • 3. - ''[...] ULTIMAMENTE, apareceu na Judeia um homem de estranho poder, cujo verdadeiro nome é Jesus [Cristo], mas, a quem o povo chama ''O Grande Profeta'' e seus discípulos, ''O Filho de Deus''. Diariamente contam-se dele grandes prodígios: ressuscita os mortos, cura todas as enfermidades e traz assombrada toda Jerusalém com sua extraordinária doutrina. É um homem alto e de majestosa aparência [...]; cabelo da cor do vinho, desce ondulado sobre os ombros; dividido ao meio, ao estilo nazareno. [...] Barba abundante, da mesma cor do cabelo; [...] as mãos, finas e compridas; olhos claros, [plácidos e brilhantes]. É grave, comedido e sóbrio em seus discursos. Repreendendo e condenando, é terrível; instruindo e exortando, sua palavra é doce a acariciadora. Ninguém o viu rir, mas, muitos o viram chorar. Caminha com os pés descalços e a cabeça descoberta. Vendo-o à distância, há quem o despreze, porém, em sua presença não há quem não estremeça com profundo respeito. Quantos se acerquem dele, afirmam haver recebido enormes benefícios, mas há quem o acuse de ser um perigo para a tua majestade, porque afirma publicamente que os reis e escravos são iguais perante Deus'' (do ciclo de Pilatos, achado em Aquileia em 1580).

RELEMBRANDO ser composta de diversos fragmentos com origens diferentes.

GAMALIEL: O seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, [...] [muito parecido com sua mãe, que é de peregrina beleza, uma das belas mulheres da Palestina].

S. JOÃO Damasceno: Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade; e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas coisas que nela se acham ou, que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas deste Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos... [editou, Paulo Dias].

"Carta de Pvblivs Lentvlvs" http://www.autoresespiritasclassicos.com/Evangelhos%20Apocrifos/Livros%20Apocrifos%20Gratis.htm


Retrato de Jesus feito por Publius Lentulus, procônsul da Galiléia, a Tibério César, imperador romano: