sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O MINISTÉRIO DE ENSINO DE JESUS

Lição 09, 02 de Março de 2008






O MINISTÉRIO DE ENSINO DE JESUS








TEXTO ÁUREO






E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? (Mc 6.2).








VERDADE PRÁTICA







Ninguém esteve mais preparado e se mostrou mais idôneo para exercer o ministério de ensino do que Jesus.







HINOS SUGERIDOS 88, 505, 508.







LEITURA BÍBLICA Mateus 7. 24 - 29






24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;



25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.



26 E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia;



27 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.



28 E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina;



29 Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.




COMENTÁRIO








INTRODUÇÃO






Jesus ensina com autoridade, clareza e originalidade. Era o Mestre por excelência. Seu ensino ocupou grande parte do seu ministério terreno. Foi Ele quem ordenou aos discípulos: "Ide, ensinai todas as nações [...] ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado" (Mt 28.19,20).








I. ENSINO NAS ESCRITURAS






1. O que é ensinar? Segundo o pastor e teólogo Mayer Pearlman, ensinar "é despertar a mente do aluno para captar e reter a verdade". A educação e o ensino sempre foram prioridades entre os judeus. A Bíblia estar repleta de referências ao ensino e aos mestres. O ministério de ensino ocupa espaço relevante no cristianismo e aparece na lista dos dons da graça de Deus: "se é ensinar, haja dedicação ao ensino" (Rm 12.7b).








2. O ensino no Antigo Testamento. O vocábulo "ensino" aparece no Antigo Testamento com o sentido de "doutrina" (Dt 32.2; Jó 11.4; Pv 4.2), "entendimento" (Pv 1.5,29; 2.3). Com o passar do tempo, a palavra veio a significar o "ensino de Moisés" que se encontra no pentateuco. Tão logo o povo de Israel atravessou o mar Vermelho, Deus chamou Moisés e responsabilizou-o de, juntamente com os anciãos e os sacerdotes, ensinar ao povo os seus mandamentos (Dt 31.12; 1 Sm 12.23; 2 Cr 15.3; Jr 18.18). Esta responsabilidade também cabia aos pais. Eles deveriam ensinar seus filhos no temor do Senhor (Dt 6.6,7; 11.19).








3. O ensino no Novo Testamento. As duas principais palavras no original para ensino são didache, "instrução, ensino" e didaskalia, "ensino, doutrina". Esses termos transmitem a idéia tanto do ato de ensinar como do conteúdo do ensino. A primeira aparece para indicar os ensinos de Jesus (Mt 7.28; Jo 7.16,17) e também para realçar a "doutrina dos apóstolos" (At 2.42). A segunda para indicar a "doutrina dos homens" (Mt 15.9; Mc 7.7). Todavia, é nas epístolas pastorais que elas aparecem com o sentido mais rígido de crenças ou corpo doutrinal da igreja.








4. O ensino na pregação do Evangelho. O ensino bíblico acompanha a pregação do Evangelho. Na passagem bíblica da "Grande Comissão" (Mt 28.19,20), são usados dois verbos para "ensinar". O primeiro é "ensinai todas as nações", "fazer discípulos", pois o discipulado acompanha, necessariamente, a evangelização. O segundo, "ensina-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado", inclui ética e teologia. O Senhor Jesus ensinou, nesse sentido, durante todo o seu ministério.








II. JESUS, O MESTRE DOS MESTRES







1. Jesus ensinava a todos. Ele ensinava sempre que surgia a oportunidade. Ensinava a pequenos (Jo 3.3-21) e a grandes grupos (Mc 6.34); ensinava no Templo (Mc 12.35), nas casas (Mc 2.1,2), ou ao ar livre (Mt 5.1). O Mestre empregou vários métodos e recursos para ensinar. Muitos dos seus métodos são utilizados até os dias atuais - parábolas, preleção, perguntas e respostas, etc.







2. Jesus ensinava com autoridade. O sermão do monte é o melhor exemplo dessa autoridade, pois ninguém jamais ousaria expressar: "Ouvistes que foi dito... Eu, porém vos digo" (Mt 5.21,22,27,28,31-34,38,39,43,44). O povo ficava admirado da doutrina de Jesus, ou melhor, do seu ensino. Ele ensinava com autoridade (Mt 7.29). O povo percebia a autoridade divina no ensino de Jesus e a reverenciava.







3. Jesus era pertinente. A mensagem de Jesus era relevante e válida pelo fato de ter sido revelada. Ele satisfazia às necessidades das pessoas. Mas, de acordo com o autor de Hebreus, Jesus não era um mero ensinador: "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado" (Hb 4.15). Ele também explica: "Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados" (2.18). Os ensinos de Jesus eram de ordem prática. Atraiam a atenção e interesse das multidões (Mt 7.28). Até mesmo os que não gostavam dEle voltavam dizendo: "Nunca homem algum falou assim como este homem" (Jo 7.46).







4. Jesus ensinava por parábolas (Mc 4.1-3). Jesus utilizou vários métodos em seu ministério de ensino. Um dos mais utilizados foi o de contar parábolas. O Mestre deixou claro por que utilizou esse método: "Por isso, lhes falo por parábolas, porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem" (Mt 13.13). Nem todos que seguiam a Jesus estavam preocupados com o Reino de Deus e muito menos interessados em aprender. O propósito do Mestre era atrair os verdadeiros interessados por sua mensagem, pois, não entendendo, iam pedir-lhe explicações (Mt 13.10). Como toda Palavra de Deus, as parábolas de Jesus eram como espada de dois gumes. Se por outro lado explicava os métodos do Reino de Deus aos pequenos e humildes (Lc 10.21), por outro lado, ocultava esses mesmo mistérios aos sábios e inteligentes. Se quisermos aprender os mistérios de Reino de Deus, devemos nos prostrar aos pés do Mestre divino e, assim, em profunda humildade, guardar seus ensinamentos em nosso coração.








III. A PRÁTICA DO ENSINO DE JESUS (MT 7.24-27)






Jesus conclui o sermão do monte com a parábola dos construtores ou dois alicerces. O contraste entre os dois tipos de ouvintes é representado nesses construtores. O insensato procurava livrar-se do incômodo de ter que trabalhar a rocha para fazer o alicerce; assim, sua construção é vulnerável à chuva ou a qualquer tempestade. Isso mostra que o cristão meramente intelectual, que professa uma fé artificial, não resiste a intempéries da vida. Qualquer dificuldade abala sua fé, porque construiu sua casa na areia. Porém, o que constrói sobre a rocha representa o cristão que ouve o ensino de Jesus e o pratica.







CONCLUSÃO







Depois da ascensão de Jesus, os apóstolos deram continuidade ao seu ministério de ensino (At 18.11; 20.31). Deus ainda hoje tem concedido a muitos em sua Igreja o dom de ensinar, a fim de que o corpo de Cristo seja aperfeiçoado e edificado (Ef 4.12).








Cópia do Comentário da Revista da Escola Dominical das Assembléias de Deus







Lições Bíblicas da Escola Dominical - CPAD







Costa


Recebe Raúl o Cardeal Tarcisio Bertone

Havana, 26 fev (acn) O Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, General-de-Exército Raúl Castro Ruz, recebeu em horas da tarde desta terça-feira o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado de Sua Santidade, que se encontra de visita oficial e pastoral em nosso país.


O Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, General-de-Exército Raúl Castro Ruz, recebeu em horas da tarde desta terça-feira o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado de Sua Santidade


Ambos os representantes celebraram conversações oficiais, nas que examinaram a marcha das relações do Estado cubano com a Santa Sede e a Igreja Católica em Cuba.




Aliás, trocaram opiniões sobre assuntos de interesse multilateral e internacional.




Nas conversações estiveram presentes pela parte cubana, Carlos Lage Dávila, Vice-presidente do Conselho de Estado; Esteban Lazo Hernández, Vice-presidente do Conselho de Estado; Felipe Pérez Roque, Ministro de Relações Exteriores; Caridad Diego Belo, Chefa do Escritório de Atenção aos Assuntos Religiosos do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba; Eumelio Caballero Rodríguez, Vice-ministro das Relações Exteriores e Raúl Roa Kourí, Embaixador de Cuba perante a Santa Sede.




www.cubanoticias.ain.cu/2008/0226raulbertone.htm




Por sua vez, o Cardeal Bertone esteve acompanhado pelo Cardeal Jaime Ortega Alamino, Arcebispo de Havana; Monsenhor Luigi Bonazzi, Núncio Apostólico em Cuba; Monsenhor Juan García Rodríguez, Arcebispo de Camagüey e Presidente da Conferência de Bispos Católicos de Cuba; Monsenhor Juan de Deus Hernández Ruiz, Bispo Auxiliar de Havana e Secretário-Geral da Conferência de Bispos Católicos de Cuba; Monsenhor Emilio Aranguren Echeverría, Bispo de Holguín e membro do Comitê Permanente da Conferência de Bispos Católicos de Cuba; Monsenhor Jean Marie Speich, Conselheiro da Nunciatura Apostólica; Monsenhor Nicolás Henry Thevenin, funcionário da Secretaria de Estado e Monsenhor Lech Piechota, também funcionário da Secretaria de Estado





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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Cardeal é 1º líder estrangeiro a ser recebido pelo novo presidente de Cuba

Agências internacionais
Encontro de Raúl Castro e do cardeal em Cuba - Reuters

HAVANA - O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, se tornou nesta terça-feira o primeiro representante de um Estado estrangeiro a ser recebido pelo novo presidente de Cuba, Raúl Castro.




Não há informações até agora sobre o conteúdo da reunião, mas Bertone, que hoje conclui sua visita a Cuba, tinha dito nesta segunda-feira que esperava participar de um encontro "claro, sincero, de troca com o presidente Raúl Castro ", eleito pelo Parlamento no último domingo.




Leia mais:

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A reunião com Raúl consistia no último tópico da apertada agenda que durante seis dias levou o "número dois" do Vaticano a várias cidades de Cuba, em comemoração à visita feita há dez anos pelo então Papa João Paulo II à ilha.




A reunião com Raúl Castro, nomeado no domingo passado em substituição a seu irmão Fidel, que renunciou por razões de saúde após quase meio século no poder, ocorreu no Palácio da Revolução em Havana, sede do Conselho de Estado.




Nesta segunda-feira, Bertone destacou que sua chegada à ilha coincidiu com "um momento especial, extraordinário", e disse que, na sua opinião, "Raúl Castro continuará (...) com uma visão, se possível for, de desenvolvimento", tanto em Cuba como no âmbito das relações internacionais.




Antes da reunião com o novo presidente, o enviado do Papa Bento XVI celebrou uma missa para religiosos salesianos e visitou a Escola Latino-Americana de Medicina, na qual estão matriculados dez mil jovens de 30 países, muitos deles católicos.




A estudante mexicana Mariana Paredes disse que era "uma honra para os estudantes" ter "a oportunidade de ver o enviado do Vaticano", e agradeceu ainda a Cuba pela oportunidade de estudar Medicina.




Bertone se reuniu com cerca de 400 jovens do centro de ensino, e pediu a eles que no trato com os doentes não apenas "descubram as dores físicas", como também "essas dores espirituais que, com tato e afeto, podem também aliviar".




É a terceira visita de Bertone a Cuba - já esteve na ilha em 2001, quando era secretário da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (Santo Ofício), e em 2005, como cardeal arcebispo de Gênova.




O cardeal declarou que agora poderia "debater, cara a cara, diversos problemas e de compartilhar várias metas" com representantes da direção do país e que "jamais" tinha podido "falar tanto com as autoridades cubanas como nesta terceira visita", algo que considerou "importante".




Nesta segunda, Bertone esteve reunido com o ministro de Exteriores de Cuba, Felipe Pérez Roque, e em coletiva de imprensa posterior expressou ainda seu desejo de que as relações "sigam amadurecendo mais como nestes dez anos".




Após a reunião com o chanceler, Bertone assegurou que o bloqueio econômico que os Estados Unidos mantêm contra Cuba há mais de 45 anos é "injusto e eticamente inaceitável".




Em uma ocorrência pouco habitual, o diário oficial "Granma" publicou hoje um comunicado divulgado na segunda-feira pelos bispos cubanos, e no qual conclamam o novo presidente a adotar "medidas transcendentais" para atender às "ânsias e inquietações expressadas pelos cubanos".




O enviado do Vaticano também esteve na Universidade de Havana, onde ministrou uma conferência para intelectuais e professores. Na ocasião, fez menção à necessidade de se encontrar "caminhos concretos" para que cultura e ética, igreja e sociedade, possam colaborar na construção de um mundo mais humano.




Bertone celebrou missas na Praça da Catedral de Havana, onde pediu um maior espaço para que a Igreja cubana possa ampliar sua missão, e na cidade de Santa Clara (centro), onde inaugurou o primeiro monumento público a João Paulo II na ilha.




Lembrou das mensagens do ex-papa e disse que "a família, a escola e a Igreja devem formar uma comunidade educativa onde os filhos de Cuba possam crescer em humanidade".




O cardeal recebeu uma demonstração de fervor de católicos no Santuário de Nossa Senhora da Caridad del Cobre, padroeira de Cuba.




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http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/02/26/
cardeal_1_lider_estrangeiro_ser_recebido_pelo_
novo_presidente_de_cuba-425971200.asp

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

ADORADORES DO DIABO POR AMOR AO REINO DE DEUS?

From: atendimento@caiofabio.com <atendimento@caiofabio.com>
Date: 25/02/2008 13:27
Subject: ADORADORES DO DIABO POR AMOR AO REINO DE DEUS?
To: "semuelsc03@gmail.com" <semuelsc03@gmail.com>

A revelação de Deus nas Escrituras e sua plenificação em Jesus, nos ensinam que Deus não trabalha a partir de nenhum poder humano para criar nada do que seja proposta divina aos homens.
Sim! Tudo o que concerne à ação de Deus entre os homens no que tange a indicação do sentido da História em Cristo, aconteceu sem que os maiores agentes explícitos e significativos da Civilização humana tivessem ficado sabendo.
Ora, isso vai contra quase todo interesse da "igreja" em tomar o poder ou, que não seja, servir-se dele o máximo possível; pois, dizem, sem tais forças "do nosso lado", o reino de Deus fica meio vendido na parada da História.
Não foi à toa que o diabo ofereceu a Jesus todos os poderes deste mundo a fim de subjugá-Lo, porém, sob o pretexto da facilitação do cumprimento dos intentos de Jesus acerca do reino de Deus.
Sim! O diabo oferecia um reino de Deus financiado pelo dinheiro do inferno e por todas as maldades dos poderosos!
É como argumentam os ditadores de qualquer ditadura, dos monstros da direita ariana aos mitos românticos da esquerda humanista; pois, todos, quase que sem exceções, dizem que matarão, roubarão, cercar-se-ão de tudo e todos que puderem ajudar; e que farão ações terroristas, seqüestrarão, torturarão, executarão, e limparão da terra todos os perversos; pois, depois disso, eles implantarão a prosperidade e a paz; e, com tais afirmações, estão nos dizendo que como sabem que sua causa é justa na teoria, eles receberam de tal justiça conceitual a licença para fazer como fazem os perversos que eles querem derrubar, posto que eles não são como os outros.
Quem assim pensa [de Idi Amim ao Fidel] vendeu sua causa ao diabo, mesmo que continue pensando que não é assim; pois, no caso deles, julgam eles, é diferente — é o que pelo menos dizem pensar.
Há muitas décadas que sempre que ouço que o Brasil precisa de um presidente evangélico, digo: "Deus nos livre".
A pior coisa que poderia ainda acontecer ao que restou de evangélico entre os "evangélicos" seria terem um presidente da republica conforme a imagem e semelhança deles.
O meu pedido a Deus é que destitua de poder a todos os que buscam o poder em nome de Deus, pois, o poder nas mãos deles é sempre financiado pelo diabo.
O mundo tem um príncipe, disse Jesus. E esse príncipe é o diabo. Jesus, porém, disse: "Ele nada tem em mim!"
Ora, é desse príncipe que procedem todos os principados e potestades deste mundo. Por isso o diabo os ofereceu a Jesus como ajuda à causa da implantação do reino de Deus.
Jesus não aceitou, mas a "igreja" não somente aceitou, mas veio a declarar que não pode sobreviver sem ele, de tal modo que sua versão vaticana tornou-se até mesmo um "Estado".
"Meus irmãos! Uma benção! As Nações Unidas, considerando nosso poder, tamanho e influencia, nos permitiram ter o status de 'Estado', à semelhança do Vaticano. Agora podemos falar de igual para igual com todos os poderes da Terra! Aleluia!"
Diante de tal possibilidade, que grupo humano cristão religioso você conhece que não julgaria uma benção divina e uma vitória do reino de Deus tal façanha?
Se você é dos que sonham com coisa assim e crê que elas são essenciais para o reino de Deus, então, saiba: você está de joelhes no alto monte adorando ao diabo.
Radicalismo meu?
Ah! Não! Assim foi Jesus. Assim é o Evangelho. Assim deve ser o caminho dos do Caminho no mundo.
O que se diz?
"Arreda Satanás! Pois, está escrito: Somente ao Senhor teu Deus adorarás e a ele darás culto!"
Se não for assim, jamais será!
Pense nisso!
Caio
24/02/08
Lago Norte
Brasília
DF

sábado, 23 de fevereiro de 2008

JESUS, FILHO DE DAVI

LIÇÃO 08, 24 de Fevereiro de 2008


JESUS, FILHO DE DAVI


TEXTO ÁUREO

"Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, da aldeia de onde era Davi?" (7.42).


VERDADE PRÁTICA

"Filho de Davi" é o título messiânico conferido por Deus a Jesus e anunciado pelos profetas do Antigo Testamento como Rei dos reis e Senhor dos senhores.


HINOS SUGERIDOS 410, 476, 522


LEITURA BÍBLICA Mateus 21. 8-11; 22. 41- 46.

8 E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho.

9 E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!

10 E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este?

11 E a multidão dizia: Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia.


Mateus 22

41 E, estando reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus,

42 Dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi.

43 Disse-lhes ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo:

44 Disse o Senhor ao meu Senhor:Assenta-te à minha direita,Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés?

45 Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho?

46 E ninguém podia responder-lhe uma palavra; nem desde aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo.



COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos mais um dos títulos do Senhor Jesus Cristo: "Filho de Davi". Segundo o pastor e teólogo Myer Pearlman, este título é equivalente a "Messias", pois uma qualidade importante do Messias era sua ascendência davídica ( 2 Sm 7.16; Is 9.7).



I. DINASTIA DAVÍDICA

I. O reinado de Davi. Davi foi o segundo rei de Israel. seu nome na lingua hebraica, significa "amado". Nasceu em Belém e era filho de Jessé. Davi foi ungido rei, mas em segredo; somente muito mais tarde seria apresentado publicamente (2 Sm 2.4; 5.3). Ele reinou 7 anos em Judá e 33 em todo o Israel, num total de 40 anos. Começou a reinar aos 30 anos de idade (2 Sm 5.4,5). Fundou uma dinastia que durou 425 anos; poucas famílias reais conseguiram tal proeza.



2. Um rei segundo o coração de Deus. Deus escolheu Davi para reinar sobre seu povo quando ele ainda era um pastor de ovelhas (1 Sm 16.12,13). Davi era um jovem que se conduzia de acordo com a vontade do Senhor: "Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme meu coração, que executará toda a minha vontade" (At 13.22). Davi é o tipo profético do Rei dos reis, destinado a estabelecer o Reino de Deus neste mundo. Davi reconhecia que sua força a vitória do deu reinado dependeriam de Deus (2 Sm 22.2,3). Ele foi citado na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11.32. Foi um rei segundo o padrão de Deus (2 Sm 7.8-16).



3. Seu reinado. Davi reunificou as 12 tribos que andavam errantes por causa dos desatinos de Saul. Consolidou seu reinado ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Derrotou seus inimigos (2 Sm 5.6-10) e compôs 73 dos 150 Salmos da Bíblia. Como rei, Davi criou um efetivo governo central, e foi recompensado por sua fidelidade a Deus. O Senhor prometeu-lhe uma dinastia perpétua (2 Sm 7.16).



II. O MESSIAS

1. A promessa divina. O plano divino com a casa de Davi ia além do trono de Jerusalém. A primeira promessa que Deus fez a Davi de estabelecer um trono eterno parece ter sentido ambíguo (2 Sm 7.11-16). É claro que Salomão, seu sucessor imediato, também estar nesse contexto. Porém, o Espírito Santo, ao longo da história do Antigo Testamento, encarregou-se de revelar o caráter messiânico dessa promessa (Sl 89.3,4,34-37; 11.1,10; Jr 23.5,6). O povo de Israel durante muitos anos esperou o Messias como descendente legal de Davi.



2. Aguardando a promessa. Todo Israel tinha conhecimento dessa profecia e aguardava o seu comprimento. Paulo e Barnabé, na sinagoga de Antioquia da Pisídia, trouxeram o assunto à tona lembrando aos judeus da Diáspora, a promessa feita Davi: "Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel" (At 13.23). Mateus inicia o seu relato sobre o nascimento do Salvador descrevendo a sua genealogia. Ele vincula o Senhor Jesus à casa de Davi (Mt 1.1). O evangelista queria provar aos judeus que Jesus era o Messias esperado que governaria eternamente o seu povo (Is 11.1-5). Os israelitas, por seu turno, estavam cientes da promessa divina de que o Messias seria um descendente legal da família (2 Sm 7.12-19; Jr 23.5).



III. A ENTRADA TRIUNFAL DO REI DOS REIS

1. Relevância desse evento (21.8,9). A importância de evento pode ser vista do fato de ter sido registrado nos quatro Evangelhos (Mc 11.1-11; Lc 19.29-38; Jo 12.12-19). A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém aconteceu em um domingo. Era a grande oportunidade de ele testificar publicamente que era o predito Reis e Messias de Israel. O profeta Zacarias já havia previsto que o Rei-Messias viria, humildemente, montando um jumentinho (Zc 9.9). Naquele momento, o filho do carpinteiro apresentava-se oficialmente à nação judaica como o Messias que havia de vir. Quando o Mestre amado entrou triunfante em Jerusalém, "toda a cidade se alvoroçou". Todos perguntavam: "Quem é este"? A resposta foi unânime: "Este é Jesus, o Profeta de Nazaré da Galiléia".



IV. JESUS, O FILHO DE DAVI

1. "Que pensais vós do Cristo?" 22.42). Jesus perguntou de quem o Cristo era filho. Todos conheciam a promessa de Deus a respeito do Messias davídico. Assim, foi aclamado pelo povo quando entrou em Jerusalém montado num jumentinho (21.9). As discussões entre o povo sobre Jesus versavam sobre esse título (Jo 7.40-43). A pronta resposta à pergunta de Cristo confirma essa verdade. Eles responderam bem: "De Davi" (22.42).



2. A profecia (22.43,44). Usando como base a resposta dos fariseus, Jesus fez outra pergunta, que eles não poderam responder: "Como é, então, que Davi, em espírito, lhe chama Senhor?" De acordo com o Comentário Bíblico Beacon,"espírito" significa "inspirado pelo Espírito", isto é, o Espírito Santo. Jesus estava afirmando duas verdades ao mesmo tempo: Davi era o autor do Salmo 110 e sua inspiração era divina. Jesus revela que o descendente de Davi é superior a este porque é Filho de Deus.



3. O silêncio dos fariseus (22.45,46). Os fariseus, saduceus e herodianos não queriam responder a pergunta de Jesus: "Se Davi, pois lhe chama Senhor, como é seu filho?" A resposta é uma só: O Senhor de Davi tornou-se o filho legal de Davi por meio da encarnação. Jesus, com toda a sua eficiência, mais uma vez havia feito os seus oponentes se calarem.



4. Um reino eterno. Davi era humano, e morreu: Seu reino com o tempo acabou. Mas, de acordo com Isaias 9.6,7, o descendente de Davi, Rei-Messias, é divino, e seu Reino é eterno. Davi foi um "pai" temporário para seu povo; o Messias é um Pai imortal, eterno para todos os povos (Sl 2;6-8; Lc 22.29).



CONCLUSÃO

O Reino de Jesus é eterno. O Messias foi exaltado como Senhor pelo SENHOR (Sl 110.1). Em breve Ele voltará a este mundo para buscar os seus súditos: "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre eles. Sim! Amém!" (Ap 1.7).



Cópia do Comentário da lição acima citada




Lições Bíblicas da Escola Dominical das Assembléias de Deus. CPAD





Costa

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Padres pedem discussão sobre o celibato

MAURÍCIO SIMIONATO




da Agência Folha, em Campinas




A CNP (Comissão Nacional dos Presbíteros) deve publicar daqui a duas semanas texto intitulado "Subsídios para reflexão", no qual pede a abertura de discussões em torno da obrigatoriedade do celibato de padres na Igreja Católica.




Com o fim da obrigação, os religiosos casados ou ex-casados também poderiam ser ordenados padres.




A abertura de discussão em torno do tema foi sugerida por alguns padres durante o 12º ENP (Encontro Nacional de Presbíteros), que ocorreu de 13 a 19 de fevereiro no mosteiro de Itaici, em Indaiatuba (102 km de São Paulo). Pelo menos 430 padres de todo o país participaram do encontro.




De acordo com o presidente eleito da CNP (Comissão Nacional de Presbíteros), padre Francisco dos Santos, "o que está se propondo é que se reflita sobre novas formas de ministério [sacerdócio], que não seja apenas o celibatário".




Ele disse não haver consenso em torno do celibato, mas que a maioria dos padres defende a sua continuidade na igreja.




"Não estamos propondo o fim do celibato, mas que sejam estudadas novas formas. Quais seriam essas novas formas é exatamente sobre o que queremos refletir", disse o presidente da CNP.




A CNP é vinculada à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).




No que depender do Vaticano, a proposta deve ficar no papel. Na abertura do encontro, há oito dias, o prefeito da Congregação para o Clero, no Vaticano, cardeal dom Cláudio Hummes, 73, defendeu o celibato, em discurso aos padres.




"O celibato não deve ser vivido como mera imposição, mas na fé, como um dom de Deus que acolhemos num gesto de resposta de amor, um dom exigente, mas com potencial de grandes frutos de santificação", disse o cardeal, cuja função no Vaticano é cuidar da formação e da disciplina de padres.




O ex-presidente da CNP padre José Pietrobom Rotta disse que o texto "Subsídios para reflexão" será encaminhado aos padres do país para que haja uma "reflexão" sobre diversos temas, entre eles o do celibato.




"Esse texto é um subsídio de reflexão que nós vamos encaminhar aos padres e ainda não está pronto. Teremos isso publicado em 15 dias, pois ainda é um texto que está sujeito à revisão", disse.




O padre disse que o texto "Subsídios para reflexão" não é deliberativo. "Estamos apenas propondo que se reflita sobre isso, além de outros temas. Não estamos propondo uma solução porque ainda não a temos."




O padre Geraldo Martins Dias, assessor de imprensa da CNBB, disse que a proposta de discussão visa "possibilitar outras formas de ministério ordenado, que não seja apenas a do presbítero celibatário".




"Uma coisa é querer acabar com celibato. Outra coisa é abrir uma discussão para que hajam outras formas de ministério ordenado, ou seja, outro tipo de padre, convivendo também com o celibatário. Hoje, a única forma de ministério ordenado é o presbítero celibatário", disse.




O padre citou como exemplo, a possibilidade de padres poderem optar por se casar ou de um padre que já é casado e pretenda voltar ao sacerdócio.




Padres brasileiros pedirão ao Vaticano o fim do celibato

Proposta faz parte de documento elaborado durante encontro nacional de Presbíteros em SP.



O documento final do 12º Encontro Nacional de Presbíteros, encerrado na terça-feira (19) no Mosteiro de Itaici, em Indaiatuba, a 102 km de São Paulo, propõe ao Vaticano a busca de alternativas para o celibato sacerdotal - o que significaria a ordenação de homens casados e a readmissão de padres que deixaram suas funções para se casar.

Aprovado por 430 delegados que representavam os 18.685 padres das 269 dioceses brasileiras, onde trabalham em 9.222 paróquias, o pedido será enviado à Sagrada Congregação para o Clero, em Roma, atualmente presidida pelo cardeal d. Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo.

Os padres pedirão também à Santa Sé “orientações mais seguras e definidas sobre o acompanhamento pastoral de casais de segunda união” - os católicos que se divorciaram e tornaram a se casar. Unidos pelo casamento civil, esses fiéis podem participar da vida da Igreja, mas não podem se confessar nem comungar.




As duas reivindicações contrariam normas em vigor na Igreja que, conforme d. Cláudio afirmou no encontro, a Igreja não tem a intenção de alterar. Os padres não sugerem a abolição total do celibato, que continuaria sendo uma opção, por exemplo, nas ordens e congregações religiosas, mas que haja outras “formas de ministério ordenado”.




Outra reivindicação ousada do documento aprovado pelo Encontro de Presbíteros refere-se à nomeação de bispos. Proposta a ser encaminhada à Congregação para os Bispos pedirá uma revisão das nomeações “dentro de um espírito mais transparente, democrático e participativo junto dos presbitérios, dioceses e regionais da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)".




Fonte: G1



www.cidadeverde.com/manchetes_txt.php?id=12368

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A Escolha entre o Clube e o Caminho

Há dois modelos básicos de igreja. Há os chamados para fora... e os chamados para dentro.











Igreja, de acordo com Jesus, é comunhão de dois ou três... em Seu Nome... e em qualquer lugar...






E mais: podem ser quaisquer dois ou três... e não apenas um certo tipo de dois ou três... conforme os manequins da religião.







Igreja, de acordo com Jesus, é algo que acontece como encontro com Deus, com o próximo e com a vida... no 'caminho' do Caminho.






Prova disso é que o tema igreja aparece no Evangelho quando Jesus e Seus discípulos estavam no 'caminho' para Cesareia de Filipe: um lugar 'pagão' naqueles dias.







Assim, tem-se o tema igreja tratado no 'caminho' e em direção à 'paganidade' do mundo.






Para Jesus o lugar onde melhor e mais propriamente se deve buscar o discípulo é nas portas do inferno, no meio do mundo!






Não posso conceber, lendo o Evangelho, que Jesus sonhasse com aquilo que depois nós chamamos de 'igreja'.






Digo isto porque tanto não vejo Jesus tentando criar uma comunidade fixa e fechada, como também não percebo em Seu espírito qualquer interesse nesse tipo de reclusão comunitária.






No Evangelho o que existe em supremacia é a Palavra, que tanto estava encarnada em Jesus como era o centro de Sua ação.






No Evangelho nenhuma igreja teria espaço, posto que não acompanharia o ritmo do reino e de seu caminhar hebreu e dinâmico.





Jesus escolhe doze para ensinar... não para que eles fiquem juntos. Ao contrário, a ordem final é para ir...







Enfim... são treinado a espalhar sementes, a salgar, a levar amor, a caminhar em bondade, e a sobreviver com dignidade no caminho, com todos os seus perigos e possibilidade (Lc 10).






No caminho há de tudo. Jesus é o Caminho em movimento nos caminhos da existência. E Seus discípulos são acompanhantes sem hierarquia entre eles.







No mais... as multidões..., às quais Jesus organiza apenas uma vez, e isto a fim de multiplicar pães.






De resto... elas vem e vão... ficam ou não... voltam ou nunca mais aparecem... gostam ou se escandalizam... maravilham-se ou acham duro o discurso...






Mas Jesus nada faz para mudar isto. Ele apenas segue e ensina a Palavra, enquanto cura os que encontra.






Ao contrário..., vemos Jesus dificultando as coisas muitas vezes, outras mandando o cara para casa, outras dizendo que era preciso deixar tudo, outras convidando a quem não quer ir...; ou mesmo perguntando: Vocês querem ir embora?






Não! Jesus não pretendia que Seus discípulos fossem mais irmãos uns dos outros do que de todos os homens.






Não! Jesus não esperava que o sal da terra se confinasse a quatro dignas e geladas paredes de maldade.






Não! Jesus não deseja tirar ninguém do mundo, da vida, da sociedade, da terra... mas apenas deseja que sejamos livres do mal.






Não! Jesus não disse "Eu sou o Clube, a Doutrina e a Igreja; e ninguém vem ao Pai se não por mim".







Assim, na igreja dos chamados para fora, caminha-se e encontra-se com o irmão de fé e também com o próximo que não tem fé... e todos se trata com amor e simplicidade.






Em Jesus não há qualquer tentativa de criar um ambiente protegido e de reclusão; e nem tampouco a intenção de criar uma democracia espiritual, na qual a média dos pensamentos seja a lei relacional.







Em Jesus o discípulo é apenas um homem que ganhou o entendimento do Reino e vive como seu cidadão, não numa 'comunidade paralela', mas no mundo real.






Na igreja de Jesus cada um diz se é ou não é...; e ninguém tem o poder de dizer diferente... Afinal, por que a parábola do Joio e do Trigo não teria valor na 'igreja'?






Na igreja de Jesus... pode-se ir e vir... entrar e sair... e sempre encontrar pastagem.






O outro modo de ser igreja é, todavia, aquele que prevaleceu na história. Nele as pessoas são chamadas para dentro, para deixar o mundo, para só considerarem 'irmãos' os membros do 'clube santo', e a não buscarem relacionamentos fora de tal ambiente.






A comunidade de Jerusalém tentou viver assim e adoeceu!


Claro!






Quem fica sadio vivendo num mundo tão uniforme e clonado?






Quem fica sadio não conhecendo a variedade da condição humana?







Quem fica sadio se apenas existe numa pequena câmara de repetições humanas viciadas?







Sim, quem pode preservar um mínimo de identidade vivendo em tais circunstâncias? Nesse sapatinho de japonesa?






É obvio que os discípulos precisam se reunir..., e juntos devem ter prazer em aprender a Palavra e crescer em fé e ajuda mútua.







Todavia, tal ajuntamento é apenas uma estação do caminho, não o seu projeto; é um oásis, não o objetivo da jornada; é um tempo, não é o tempo todo; é uma ajuda, não é a vida.






De minha parte quero apenas ver os discípulos de Jesus crescendo em entendimento e vida com Deus, em amizade e respeito uns para com os outros, em saúde relacional na vida, e com liberdade de escolha, conforme a consciência de cada um.







O 'ajuntamento' que chamamos igreja deve ser apenas esse encontro, essa estação, esse lugar de bom animo e adoração.







O ideal é que tais encontros gerem amizade clara e livre, e que pela amizade as pessoas se ajudem; mas não apenas em razão de um certo espírito maçônico-comunitário, conforme se vê... ou porque se deu alguma contribuição financeira no lugar.







A verdadeira igreja não tem sócios... Tem apenas gente boa de Deus... e que se reúne e ajuda a manter a tudo aquilo que promove a Palavra na Terra.






Tenho pavor de comunidades!






Elas são ameninantes para a alma, geram vilas de doenças, produzem inibição dos processos de individuação, e tornam os homens eternos imaturos... sempre com medo do mundo e da vida.







Sem falar que em todo mundo muito pequeno, como o da 'comunidade', as doenças tendem a aumentar... e a ganhar caras e contornos de perversidade travestida de piedade...






É o que eu chamo de peidade! Fica todo mundo querendo se meter onde não foi chamado... É um inferno!






Lá no "Caminho da Graça" estou tentando levar as pessoas a esse entendimento e a essa maturidade, e não tenho nenhuma outra vontade interior de fazer daquilo mais uma 'igreja'.






Quero ver pessoas que sejam 'gente boa de Deus'; gente descomplicada e desviciada de 'igreja'; gente que aprenda o bem do Evangelho primeiro para si e em si mesmas..., e apenas depois para fora...






Portanto, não se trata de um movimento 'sacerdotal', intimista e fechado; mas sim de um andar profético, aberto e continuo...






Lá não se busca a média da compreensão... Ao contrário, lá se força a compreensão...







Lá só fica quem realmente quer... e não tento jamais dissuadir ninguém ao contrario de sua vontade.







Não há complicação. Tudo é muito simples. E quem não achar que serve, está sempre livre a achar o que lhe agrada em qualquer lugar.







Ou não foi assim que Jesus tratou a tudo no caminho?







A escolha que se tem que fazer é essa: ou se quer uma 'comunidade' que existe em função de si mesma, e para dentro; ou se tem um 'caminho de discípulos', e que se encontram, mas que não fazem do encontro a razão de ser da vida.







A meu ver, no dia em que prevalecer o modelo do 'caminho', conforme Jesus no Evangelho, a vida vai arrebentar em flores e frutos entre nós e no mundo à nossa volta; e as pessoas serão sempre muito mais humanas, descomplicadas e sadias...







Mas se continuar a prevalecer o modelo 'comunitário de Jerusalém'... que de Jerusalém tem apenas o intimismo e o espírito sectário... não se terá jamais nada além do que se teve nesses últimos dois mil anos; ou seja: esse lugar de doentes presunçosos a que chamamos de 'igreja'.






Para isto... para esta coisa... não tenho mais nenhuma energia para doar. Mas para a vida como caminho, ofereço meu coração mais jovem do que nunca.






Caio






djair.soares@terra.com.br