sexta-feira, 19 de junho de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

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A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, vem de Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do alimento espiritual que recebemos em nossas Igrejas, e, para que semanalmente nossos irmãos que encontram-se espalhados pelo mundo a fora, cumprindo a missão também recebida de Deus; na divulgação do Evangelho, por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino da Palavra de Deus, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculada através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável para conseguir a revista.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso mais belo planeta.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.

Lição 1 2

21 de Junho de 2009

TEMA: AJUDA AOS NECESSITADOS

TEXTO ÁUREO: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.7).


Verdade Prática: Ajudar aos necessitados é uma grande responsabilidade e um alto privilégio que Deus concede a cada crente.

Hinos Sugeridos: 08, 33, 61.

Leitura Bíblica: 2 Coríntios 9.6-12.

6 - E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.

7 - Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

8 - E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra,

9 - conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.

10 - Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça;

11 - para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus.

12 - Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus.

INTRODUÇÃO

Nos capítulos 1-1 5 da epístola em estudo, Paulo empenhou-se em corrigir erros doutrinários específicos e práticas antibíblicas entre os crentes de Corinto. Na primeira parte do último capítulo, ele discorreu com muita ênfase sobre a ação social em forma de socorro aos necessitados da igreja em Jerusalém; tema recorrente na segunda Epístola capítulos 8 e 9.

I. A IMPORTÂNCIA DA AJUDA AOS NECESSITADOS (1 CO 16.1-4)

Naqueles dias, a Judéia enfrentava tempos difíceis em virtude de uma escassez, que deixou muitos dos santos em grande aflição (At 11.28,29). Conforme a passagem aqui citada, esse flagelo ocorreu nos dias do imperador Cláudio César, que reinara de 41 a 54 d. c., isto é, na época do ministério de Paulo na província da Ásia Menor.

1. Paulo expôs em detalhes o dever da contribuição na igreja. Às vezes, valorizamos excessivamente a pregação, o ensino, e a leitura de temas doutrinários, e não nos incomodamos tanto com assuntos que julgamos triviais ou de somenos importância, como é o caso das dificuldades, carências, perdas e expectativas frustradas dos nossos irmãos em Cristo.

Na igreja, muito mais gente pagaria seus dízimos, contribuiria com ofertas para a causa do Senhor e para ajuda aos necessitados se os pastores e dirigentes, com a graça de Deus, sabedoria e o próprio exemplo, doutrinassem constantemente o povo sobre o dever, o privilégio e as bênçãos da contribuição financeira.

2. Paulo falou claramente das necessidades dos irmãos. O generoso apóstolo dos gentios pouco falara da própria precisão. Ele trabalhava para supri-la e também para dar o exemplo. Paulo nunca foi mercenário, nem explorador das igrejas. Todavia, nunca relutou em pedir ofertas para atender às necessidades da igreja e dos irmãos carentes. Paulo refere-se a essa necessidade em Romanos 15.26: "Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém".

3. Paulo pedia oferta para os santos (v. 1). Era momento de os crentes de Corinto demonstrar simpatia, fraternidade, solidariedade e comunhão com os irmãos da Judéia. Eles deveriam ofertar "para os santos". Percebe-se que esses, não eram preguiçosos, desocupados e indolentes que queriam viver sem trabalhar. O preguiçoso complica não só a sua vida, mas também a dos outros (l Ts 2.9). Era a vez agora de os crentes gentios de Corinto socorrerem os crentes hebreus.

II. PRINCÍPIOS GERAIS ACERCA DA CONTRIBUIÇÃO (1 CO 16.1-4)

1. Contribuir com regularidade. Os irmãos ofertavam no "primeiro dia da semana" (v.2a). Era o "Dia do Senhor", dia principal de culto em Corinto e nas igrejas da Galácia. O povo devidamente avisado vinha preparado. Assim deve ser nossas reuniões hoje. Um autêntico cristão deve contribuir sistemática e consistentemente com a obra de Deus. Além do recolhimento dos dízimos e das ofertas nos cultos, toda a igreja tem seus meios e métodos adicionais para receber contribuições para a santa causa do Senhor.

2. Contribuir individualmente. "Cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar" (v.2b). As crianças, desde pequenas, devem ser ensinadas a contribuir com alegria, assim como os novos convertidos e os crentes recebidos por transferência. Não apenas os ricos deviam contribuir, mas também os que tinham pouco deviam dar alegremente do seu pouco. Na obra de Deus, todos dando pouco, consegue-se mais recursos do que apenas alguns dando muito.

3. As contribuições conforme a prosperidade individual. "(... ) conforme a sua prosperidade" (v.2c). Os cristãos de Corinto deviam aumentar sua contribuição conforme Deus os fizesse prosperar. Há crentes que ao serem aumentados em seus salários ou negócios, não contribuem na mesma proporção.

4. Os recursos do Senhor devem ser bem cuidados (vv. 3,4). Para tratar dos recursos financeiros da igreja, não basta que o obreiro seja competente. Ele também precisa ser fiel.

Paulo declarou que se necessário fosse, ele iria pessoalmente a Jerusalém supervisionar a entrega e a aplicação da oferta arrecadada para os santos.

III. COMO DEVE SER A NOSSA CONTRIBUIÇÃO

1. Devemos contribuir com abundância. "O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará" (2 Co 9.6). Certo fazendeiro estava a reclamar que sua colheita não produzia tanto quanto a de seus vizinhos. Ao testar o solo descobriu que não havia nenhuma diferença entre suas terras e as deles. A questão é que ele semeava a metade da quantidade de sementes dos vizinhos. Deus nos recompensará por nossa generosidade amorosa (Pv 11.25; GI 6.7).

2. Devemos contribuir com alegria. "Não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.7). Deus não se agrada de quem entrega a sua oferta contrariado ou por obrigação. Cada crente deve decidir o valor que deseja dar e fazê-Io com satisfação e alegria (1 Cr 29.17; Ed 1.5-11). De nada adianta contribuíramos com relutância, constrangimento, reclamação, murmuração e legalismo. Temos de ser generosos segundo o propósito do nosso coração, nosso amor e gratidão a Deus; impulsionados e motivados pelo Espírito Santo (Rm 12.8).

3. Devemos contribuir com fé, renúncia e desprendimento. Tomemos como exemplo o que fez a viúva pobre no templo (Mc 12.41144). O importante para Deus não é a quantia da oferta, mas o grau de sacrifício e desprendimento.

4. Devemos contribuir confiantes no Senhor. "Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra" (2 Co 9.8; cf. Rm 8.32). Não precisamos temer que nossa generosidade venha nos causar dano, pois Deus conhece nossas necessidades e continuará nos suprindo (2 Pe 1.3).

CONCL.USÃO

Devemos ser fiéis em nossos dízimos, ofertas, contribuições e doações para obra de Deus, pois, tudo pertence ao Senhor. Nosso trabalho, família, saúde, tudo provém de Deus. O fato de não sabermos se estaremos vivos amanhã evidencia, inclusive, que a nossa vida é uma dádiva divina. Somos privilegiados por Deus nos

constituir seus mordomos. Que sejamos todos mordomos fiéis (Lc 12.42).




Revista Trimestral; Lições Bíblicas, 2º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ - 2009.





Costa


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