quarta-feira, 24 de junho de 2009

Palestino libertado






Israel põe em liberdade presidente do parlamento da Autoridade Palestina mantido preso em solo adversário há três anos


Jerusalém (EFE) - O governo de Israel pôs em liberdade, ontem o presidente do Parlamento da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Aziz Dweik, preso há três anos. A informação partiu das fontes do Serviço de Prisões. Nas primeiras declarações após ser solto, Dweik pediu unidade ao povo palestino. "Unidade, reconciliação e diálogo são minha mensagem em nome de todos os presos palestinos", afirmou o deputado numa entrevista coletiva concedida na sede do Parlamento palestino, em Ramala.


Soltura do parlamentar reforça luta desenvolvida pela facção do Hamas Foto: Wissam Nassar/EFE
"Estendo minha mão a todas as partes que tenham em sua agenda a unidade do povo palestino", acrescentou. Em seguida, Dweik afirmou que "os legisladores (palestinos) que permanecem na prisão estão abrindo caminho para tornar possível a união nacional". "Eles me pediram para fazer chegar a mensagem de que a unidade é necessária", disse o integrante do Hamas, que se referia à negociação entre o movimento islâmico e o Fatah , o partido do presidente da ANP, Mahmoud Abbas.A família de Dweik confirmou de Gaza a libertação. Segundo os parentes, o deputado teve que pagar 5 mil shekels (US$ 1.250) de fiança. Dweik estava preso num presídio de segurança máxima a 30 quilômetros de Tel Aviv. Ele foi levado ontem pelo Serviço de Prisões de Israel (SIP) para a passagem de Shaar Efraim, perto da cidade cisjordaniana de Tulkarem. No posto fronteiriço, o deputado era esperado pelo advogado, Fadi Kawasmi, e pela família. Dweik foi detido por Israel em 2006, pouco depois da captura do soldado Gilad Shalit pelo Hamas e mais dois grupos palestinos de Gaza.

Na época, Israel condenou-o a 36 meses de prisão. Mas, no começo deste mês, a Promotoria Militar pediu que a sentença fosse ampliada em seis meses, o que foi negado pela Justiça na semana passada. Israel esperava utilizar Dweik e outros 35 deputados do Hamas detidos como moeda de troca nas negociações pela soltura de Shalit, mediadas pelo Egito.






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