quinta-feira, 25 de junho de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL








Foto do último dia da Festa dos 98 anos (18 de Junho Aniversário) da Igreja Assembleia de Deus, em 22 de Junho de 2009, dentro da nave do seu Templo Sede na Tv 14 de Março com a Av Governador José Malcher, Belém Pará - Brasil


A publicação da Liçãoda Escola Bíblica Dominical neste Site, vem de Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do alimento espiritual que recebemos em nossas Igrejas, e, para que semanalmente nossos irmãos que encontram-se espalhados pelo mundo a fora, cumprindo a missão também recebida de Deus; na divulgação do Evangelho, por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino da Palavra de Deus, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculada através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável para conseguir a revista.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso mais belo planeta.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.

Lição 13

28 de Junho de 2009

TEMA - AMOR, A VIRTUDE SUPREMA

TEXTO ÁUREO "E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5.5).

VERDADE PRÁTICA: O amor de Deus em nós não é um dom, mas o fruto do Espírito expresso na vida do verdadeiro cristão.

Hinos Sugeridos: 27, 89, 226.

Leitura Bíblica: 2 Coríntios 13.1-8,13.

1 - Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria.

3 - E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.

4 - A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece,

5 - não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

6 - não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

7 - tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 - A caridade nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

13 -Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade.

INTRODUÇÃO

Após ensinar sobre o desempenho dos dons espirituais, Paulo termina o capítulo 12 da Primeira Epístola aos Coríntios afirmando que lhes mostraria um "caminho ainda mais excelente", o caminho do amor(l Co 12.31 b). Nesta lição estudaremos a respeito deste relevante tema.

I. A EXCELÊNCIA DO AMOR CRISTÃO

1. O amor cristão é imprescindível. A Bíblia assevera-nos que sem amor nada tem importância, peso e expressividade uma vez que todas as coisas se anulam pela ausência dele. Daí, a Palavra de Deus prevenir: "Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade" (l Co 16.14). Não apenas por amor, mas com amor. De que adianta ao crente ser dotado de todos os dons espirituais e até demonstrar auto-sacrifício, se ele não pratica o amor de Deus em sua vida cotidiana? Sem o genuíno amor de Deus operando em nossos corações, os mais destacados dons tornam-se ineficazes.

2. A natureza do amor cristão. Enquanto os dons espirituais são aqui temporários, segundo os desígnios de Deus, o amor deve ser constante na vida do crente. Esse amor, que tanto revela a natureza de Deus (l Jo 4.7-12) predominará na glória. Os dons são repartidos entre todos os membros do corpo de Cristo, mas o amor não é dividido, e sim, distribuído para todos de igual modo. Portanto, quem não ama não é verdadeiro cristão (l Jo 4.8; Rm 5.5,8).

II. CARACTERISTICAS DO AMOR DE DEUS NO CRENTE

1. É sofredor. Ele faz com que uma pessoa suporte danos pessoais causados por alguém, sem ressentimentos ou retaliação. Quem ama com esse amor (vv. 4-7), caminha uma segunda milha com quem o feriu, oferece a outra face, suporta os insultos etc. (Mt 5.39-41).

2. É benigno. O amor de Deus em nós vence o mal com o bem. "Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem" (Lc 6.27). José tinha desse amor para com seus irmãos que lhe fizeram tanto mal (Gn 50.1 5-21 ).

3. Não é invejoso. Quem ama tendo o amor de Deus, nunca age por ciúmes, não alimenta má vontade, malícia ou mau humor. Há crentes que acalentam rivalidades ou coisas insignificantes em relação aos irmãos na fé.

4. Não é leviano. Não julga ou procede precipitadamente. Quem ama com o amor do Espírito (CI 1 .8) nunca ostenta suas próprias virtudes, chamando atenção para si, mas sempre procura fazer o possível por seu semelhante e atribui toda glória a Cristo.

5. Não é soberbo. O amor não é orgulhoso, arrogante, presunçoso, exibido, extravagante. Quem ama não busca a própria honra e admiração; não trata os outros como inferiores (Mt 20.26-28), nem faz alarde da sua "humildade".

6. Não é indecente. O amor nunca se porta com indecência, desonra, despudor, imoralidade. O crente jamais pode ser vulgar, descortês ou cínico. O amor nunca envergonha, fere ou humilha o outro, mas busca o bem-estar de todo o corpo de Cristo.

7. Não é interesseiro. O amor não busca seus próprios interesses. Ele não é cobiçoso, egoísta, avarento, e que só pensa em si mesmo.

S. Não se irrita. O amor não se enfurece a despeito das circunstâncias. O crente se mantém sob controle em sua posição, mesmo quando tudo parece dar errado.

9. Não suspeita mal. Há crentes que guardam ressentimentos, e vivem sempre desconfiados, imaginando que alguém vai fazer lhe mal. O amor sempre perdoa e não guarda rancor (CI 3.13).

10. Não se regozija com a injustiça. Há pessoas que quando algo de ruim acontece com seu semelhante, ele diz: "Bem feito!" O amor não folga com o mal, ou infortúnio dos outros.

11. Regozija-se com a verdade. O amor de Deus está sempre do lado da verdade, mesmo quando ela lhe trás algum "aparente" desconforto ou prejuízo.

12. Tudo sofre, crê, espera, suporta. O amor sempre defende, confia, tolera e persevera. O amor é obediente, fiel e esperançoso.

III. O ALCANCE DO AMOR CRISTÃO

1. O amor de Deus para com os homens. A Bíblia afirma que Deus nos amou sem reservas, com amor sacrificial: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" 00 3.16). O verbo amar aqui está intrinsecamente ligado ao verbo dar.

2. O amor do homem para com Deus. Por que devemos amar a Deus? a) "Amar a Deus" é um mandamento. " ... se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar ao Senhor vosso Deus" ( ... ) "Amarás, pois, o Senhor, teu Deus" (Dt 6.5; 11.1). Deus requer nosso amor exclusivo: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êx 20.3). Não podemos servir a Deus com o coração dividido. De que modo, então, devemos amar a Deus?

b) Amar a Deus com toda essência do ser (Dt 6.5).

c) Amar a Deus com amor retributivo (l Jo 4.19; Jo 3.16).

d) Quem ama a Deus guarda os seus mandamentos Jo 1 5.1 0; 1 Jo 5.3).

e) Quem ama a Deus ama seu irmão (l Jo 4.20,21).

3. O amor do homem para com o próximo. O nosso amor ao próximo é um mandamento divino através de toda a Bíblia (Lv 19.18; Rm 13.8,9). Sempre devemos ter a obrigação de amar os nossos semelhantes. Todavia, "quem é o meu próximo?" Esta pergunta foi feita a Jesus por um doutor da lei (Lc 10.29). Jesus lhe respondeu (Lc 10.29-35). O Mestre fez com que aquele homem refletisse sobre a história e respondesse para si mesmo a sua indagação. "Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?" Ver os vv. 36,37.

O amor, portanto, é a virtude ou predicado supremo do crente, mas isso não significa que ele substitui os dons. Ele é o "caminho mais excelente" para o exercício dos dons.

CONCLUSÃO

O amor não é um dom espiritual, mas a principal virtude de um cristão. A essência do amor, segundo a Palavra de Deus é a entrega sacrificial de nós mesmos, a favor de algo ou de alguém que necessite do nosso amor. Cristo é o exemplo supremo do amor. Ele "amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela" (Ef 5.25).

Revista Trimestral; Lições Bíblicas, 2º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ - 2009.



Costa



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