quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Novas lentes de contato permitirão ler e-mails em "tela" do olho humano

CIÊNCIA

Por Redação do IDG Now!

Segundo pesquisadores dos EUA e Finlândia, testes iniciais feitos em coelhos mostram que tecnologia é "segura e plausível".

Uma pesquisa colaborativa entre a Universidade de Aalto, na Finlândia, e a Universidade de Washington, nos EUA, produziu lentes de contato que podem mostrar imagens em uma espécie de tela no olho humano.
A tecnologia pode permitir a leitura de textos e e-mails “flutuantes” ou aumentar sua capacidade de visão por meio de imagens geradas por computador, como no filme “Exterminador do Futuro”, segundo informações da BBC.

Como a ideia está em estágio inicial, atualmente as lentes só alcançam um pixel.  Mas, segundo os pesquisadores de Washington, os testes iniciais feitos em coelhos mostram que o aparelho é “seguro e plausível”.

Em entrevista à publicação  especializada 'Journal of Micromechanics and Microengineering' s, cientistas também se mostraram animados pelo fato de terem superado o que consideravam uma grande dificuldade: fazer com que o olho humano consiga focar em uma imagem gerada na sua superfície. Segundo eles, normalmente o nosso olho só consegue enxergar um objeto colocado a vários centímetros de distância – por isso, foi necessário adaptar as lentes para uma distância focal menor.

Entre as possibilidades que os pesquisadores enxergam para a tecnologia estão permitir que motoristas visualizem caminhos ou a velocidade de seu automóvel na lente, fornecer informações médicas atualizadas ao ser ligada a biosensores no corpo da pessoa, ler e-mails ou até mesmo permitir muitas novidades no mundo dos games.

Apesar desse otimismo, o dispositivo, digno de um filme de ficção científica, ainda tem alguns obstáculos até chegar ao mundo real. Um deles é encontrar uma boa fonte de energia, já que atualmente ele só funciona se estiver a alguns centímetros de distância da sua bateria wireless (sem fio).  Além disso, o circuito das lentes só é suficiente para um díodo (elétron) emissor de luz.

Outro desafio enfrentado pelas equipes foi a construção do produto final, uma vez que os materiais envolvidos são muito delicados e a criação de circuitos elétricos envolve temperaturas muito altas e materiais químicos considerados tóxicos.




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