Astrônomos nos EUA buscam sinais enviados por ETs
Agência Estado
Quando o Telescópio Espacial Hubble detectou, em 2001, um planeta que passava diante de sua estrela, o astrônomo americano Ray Villard imaginou se outras civilizações não poderiam estar vendo a Terra da mesma forma. A passagem captada pelo Hubble também permitiu que cientistas na Terra estudassem a composição da atmosfera do outro planeta. Extraterrestres poderiam usar a mesma técnica para ver do que é feito o nosso ar, e descobrir oxigênio.
“Depois de determinar que a Terra é habitável, poderiam começar a enviar sinais”, disse Villard, em nota divulgada durante reunião da Sociedade de Astronomia dos EUA, na semana passada. Agora, um conjunto de dezenas de radiotelescópios baseado na Califórnia, o Allen Telescope Array (ATA), deverá testar a idéia. “O início da varredura depende do comitê de revisão de projetos do ATA”, diz Seth Shostak, do Instituto Seti, uma organização dedicada à busca por inteligência extraterrestre.
O instituto é responsável, juntamente com a Universidade da Califórnia, Berkeley, pela administração do ATA. “Pode ser que possamos começar com os primeiros testes já nos próximos meses”. Shostak, Villard, Henry Rowland (da Universidade Johns Hopkins) e Steven Kilston (da Fundação Henry) participam do projeto. A idéia é procurar por sinais de rádio vindos de estrelas localizadas numa faixa próxima à eclíptica, como é chamado o plano que contém a órbita da Terra.
Civilizações localizadas nessa faixa poderiam detectar uma redução anual no brilho do Sol, provocada pela passagem da Terra diante do astro, e deduzir a existência do nosso planeta. Essa passagem é chamada pelos astrônomos de “trânsito”. “Os extraterrestres podem estar usando os trânsitos para sincronizar uma transmissão de rádio para nós”, diz Shostak.
www.uai.com.br/UAI/html/sessao_8/2008/06/09/em_noticia_interna,id_sessao=8&id_noticia=66440/em_noticia_interna.shtml
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