sexta-feira, 10 de julho de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL





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Foto do último dia da festa dos 98 anos da Assembleia de Deus - Belém PA

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A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, vem de Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do alimento espiritual que recebemos em nossas Igrejas, e, para que semanalmente nossos irmãos que encontram-se espalhados pelo mundo a fora, cumprindo a missão também recebida de Deus; na divulgação do Evangelho, por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino da Palavra de Deus, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculada através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável para conseguir a revista.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso mais belo planeta.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.

Lição 02

12 de Julho de 2009

TEMA - JESUS, O FILHO ETERNO DE DEUS

TEXTO ÁUREO “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1. 1).

VERDADE PRÁTICA: A sustentação da fé cristã consiste não só no fato de que Cristo vive, mas de que Ele é eterno.

HINOS SUGERIDOS: 196, 310, 401.

LEITURA BÍBLICA: 1 João 1.1-4; Jo 1.1- 4; Cl 1.16,17

1 - o que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida

2 - (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada);

3 - O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.

4 - Estas coisas vos escrevo para que o vosso gozo se cumpra.

1 - No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

2 - Ele estava no princípio com Deus.

3 - Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

4 - Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens.

Colossenses 1

16 - Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.

1 7 - E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, alguns aspectos doutrinários a respeito da divindade e da eternidade de Jesus Cristo serão destacados. O esclarecimento desse assunto foi importante para os nossos irmãos do primeiro século e consiste em doutrina relevante para os dias atuais. Seu conhecimento reforça a convicção do futuro da Igreja, pois é através de Jesus que fomos salvos e nos tornamos participantes da vida eterna.

I. O PROPÓSITO DO AUTOR DA EPÍSTOLA

João inicia sua primeira epistola tratando de sua responsabilidade em solidificar a convicção de seus leitores a respeito da eternidade de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

A Igreja, naquela época, sofria o ataque direto dos gnósticos que, em síntese, pregavam que Jesus era mais um dos salvadores do ser humano, e que Ele apenas tinha algo divino em seu ser. Eles ainda ensinavam que, pelo fato de Jesus ter nascido neste mundo de corrupção, seria impossível Ele ser Deus perfeitamente e, portanto, eterno. Paulo já havia prevenido a igreja em Colossos contra essa heresia ;(CI 2.9; 1.19).

João é enfático ao afirmar que o , eterno Filho de Deus, nosso Salvador, veio a este mundo através do nascimento (1 Jo 5.6; 4.1,2). Ele tornou-se humano, mas sem pecado e sem abrir mão da sua divindade (Mt 28.19), do seu poder (Mt 9.6), de sua onisciência (Mt 9.4) e do seu atributo de ser eterno (Rm 9.5).

II. A VIDA ETERNA MANIFESTA EM CRISTO

João discorre sobre a eternidade de Jesus, reafirmando sua deidade e a vida eterna que Ele concede aos que lhe pertencem. Ele foi testemunha dos ensinos de Cristo (l Jo 1.1-4), teve comunhão pessoal com Jesus e, por isso, possui idoneidade suficiente para expressar-se sobre a vida plena e atemporal do Filho de Deus. O apóstolo do amor refere-se à vida de Cristo na eternidade, antes da criação dos "mundos" e de todas as coisas que neles existem, incluindo o homem Jo 1.1-4,14; cf. Hb 11.3). Entretanto, é bom lembrar que, uma vez que todos somos feituras de suas mãos, Jesus transcende toda e qualquer consideração de tempo que alguém tente fazer a seu respeito. Ele está acima da vida física e espiritual (CI 1 .16).

As palavras de João - "no prinncípio era o verbo" -, no início de seu Evangelho, referem-se a Cristo, que é a Palavra de Deus manifesta (Jo 1.1). Elas conduzem o leitor ao momento da criação, para que se certifique de que o Verbo divino não é somente distinto do que foi criado, mas o próprio Criador Jo 1.3; Gn 1.1-31).

João, ao dizer em sua primeira epístola, "O que era desde o princípio" (1.1), refere-se a Jesus Cristo que é desde o princípio (Jo 1.1; Gn 1.1; 1 Jo 2.7,13,14,24; 3.11). Em continuidade, ele diz: "o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida" (l Jo 1.1). Essa expressão reafirma que Jesus, o Deus Filho, veio em carne (Lc 2.1 0-12) e que nesta condição habitou entre nós; não só revelando o Pai Jo 1.18; 14.9) e o seu amor, mas também oferecendo a sua vida Jo 19.30) como única condição de salvar a todos quantos crêem em seu nome 00 1.12; Hb 9.26-28).

1. O que vimos com os nossos olhos (1.1). João demonstra ter sido atencioso em todos os momentos em que esteve com Jesus. Ao dizer: "o que temos visto com os nossos olhos, o que temos contemplado", João dá ênfase ao fato de os discípulos terem convivido com Jesus fisicamente - experiência que o apóstolo Paulo não teve (no caminho de Damasco, quando Cristo lhe falou em meio a um resplendor de luz, Ele já havia retornado ao céu; At 9.3-6). Aqui João está afirmando que Jesus tinha um corpo físico tal qual profetizou Isaías (ls 53.3-7) e Davi (Sl 22.14,17). Para os apóstolos de Jesus, foi um privilégio; para nós, que não o vimos, mas cremos, é uma bem-aventurança Jo 20.29).

2. O que ouvimos (1.3). João e os demais apóstolos presenciaram tudo o que Jesus realizou enquanto estiveram com Ele, porque foram convocados pelo Senhor, justamente a fim de que o vissem e ouvissem e depois testificassem, para o engrandecimento do Reino de Deus (Mt 28.18-20).

3. O que temos contemplado e as nossas mãos tocaram (1.1 ). O apóstolo investe a sua atenção ao usar todos os seus recursos para certificar seus leitores da presença física do Senhor entre os onze. Aqui pode estar incluído o momento em que Jesus apareceu- lhes no cenáculo onde estavam reunidos, e convidou os a tocá-lo e constatarem que, se Ele fosse apenas um espírito, não teria carne nem ossos. Para consolidar suas convicções, pediu-lhes o que comer e, recebendo, comeu (Lc 24.36-43; cf Jo 20.20-24).

III. CRISTO – A VIDA SE MANIFESTOU

Visto que no Verbo está a vida, Ele "se fez carne e habitou entre nós", a fim de oferecer a vida eterna ao homem Jo 1.14; 3.16). Quando João escreve que o Verbo se fez carne, está dizendo que Deus planejou e tornou realidade a encarnação do seu Eterno Filho para que, na condição de homem, vivesse entre nós (ls 7.14; Mt 1.23). Nessa forma, ao sacrificar-se,Jesus oferece a vida eterna aos que o aceitam como seu salvador Jo 3.16), os quais, por isso, tornam-se participantes da natureza divina Jo 15.4,5).João anuncia estas verdades chamando a atenção da Igreja para as obrigações concernentes ao que está recebendo, pois, ao tomar conhecimento de doutrinas tão essenciais para a vida cristã, nos tornamos responsáveis diante de Deus pela aceitação e observância destas Jo 5.39; Lc 12.48).

IV. JESUS ETERNO E ATUANTE DESDE O PRINCÍPIO

1. No Antigo Testamento. Jesus sempre esteve presente ê ativo antes e depois da sua vinda a este mundo como homem. Por Ele, todas as coisas foram criadas (Gn 1.26; CI 1.16.17; Rm 11.36). O Antigo Testamento relata algumas de suas aparições, em forma humana, antes mesmo da encarnação. A Abrão, Ele apareceu acompanhado de dois anjos nos carvalhais de Manre e ainda se alimentou (Gn 18.1-8); no vau de Jaboque mudou o nome de Jacó para Israel (Gn 32.22-30) manifestou-se a Josué antes da destruição de Jericó Js 5.13-15), e apareceu aos pais de Sansão Jz 13.2-22).

2. No Novo Testamento, após sua morte redentora. A caminho de Damasco, Paulo teve a maior e melhor de todas as suas experiências com o Senhor Jesus, momento em que foi salvo e incumbido de levar o evangelho ao mundo inteiro (At 9.1-8).

Quando o próprio João esteve em grande dificuldade na ilha de Patmos, o Senhor Jesus lhe apareceu para confortá-lo e lhe confiou revelações que, além de edificar-lhe, ofereceram sustentação doutrinária à Igreja do Senhor (Ap 1.17; 22. 21). A variedade de registros a respeito da ressurreição de Cristo realizada pelos escritores do Novo Testamento é a mais evidente prova de que o Senhor Jesus está e permanecerá vivo eternamente.

CONCLUSÃO

O nascimento de Jesus, seu ministério, morte, sepultamento, ressurreição e ascensão, são as expressões máximas de sua perfeita humanidade e divindade. Sua onipresença em toda a história, sua indispensável estada, na forma humana, por um breve período no universo dos homens, e a direção da sua Igreja, são a prova de que Ele está conosco (Mt 28.20). Bem aventurados os que crêem assim.

Revista Trimestral; Lições Bíblicas, Comentarista: ELIEZER DE LIRA E SILVA, 3º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ - 2009.

Costa


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