terça-feira, 14 de julho de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL


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Foto do último dia da festa dos 98 anos da Assembleia de Deus - Belém PA, na nave do templo sede.




A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.

No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.

LIÇÃO 03

19 de Julho de 2009

TEMA - JESUS, A Luz DO CRENTE

TEXTO ÁUREO "Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8.12).

VERDADE PRÁTICA: Somente iluminados por Cristo podemos refletir sua glória e ser luz para o mundo.

HINOS SUGERIDOS: 91, 116, 204.

LEITURA BÍBLICA: 1 João 1. 5 - 7; João 1.4 -1 2

I João 1

5 - E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz e não há nele treva nenhuma.

6 - Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade.

7 - Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.

João 1

4 - Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;

5 - e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.

6 - Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.

7 - Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.

8 - Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz.

9 - Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,

10 - estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.

11 - Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

12 - Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, com o propósito de manifestar Cristo como a luz divina e, seus seguidores como dependentes desta claridade, o apóstolo João fala do Filho de Deus como "Luz do mundo" Jo 1.9; 8.12; 9.5), e chama os seus servos de "filhos da luz" Jo 12.36). Isto significa que os cristãos compartilham da natureza divina, tão logo se tornam filhos do Altíssimo Jo 1.12,13)

I. JESUS, O FILHO DE DEUS

João apresenta o Mestre como o homem perfeito, mas também divino. Ele é realista ao afirmar que Jesus tem um corpo físico, ou seja, é plenamente humano Jo 19.38-40; 20.25-27) e, ao mesmo tempo, divino Jo 20".28-31). Assim, contrariando os gnósticos (1 Jo 4.1-3; 2Jo v. 7), João enfatiza que negar que Cristo veio em carne também é negar que Jesus é o Filho de Deus.

1. Jesus, o Filho de Deus. A Bíblia revela que Jesus é o Filho de Deus, através do qual temos: comunhão com o Pai Jo 14.6), purificação de todo o pecado (1.7-9) e defesa diante do Senhor (2.1). João estava plenamente convicto do que Isaías profetizara concernente ao Messias (ls 9.6), do que Deus dissera (Lc 3.21,22) e do que o próprio Cristo também afirmara de si mesmo enquanto exercia o seu ministério Jo 8.36) no Getsêmani (Lc 22.42), perante o sinédrio (Mc 14.61,62) e até mesmo na cruz (Lc 23.46).

2. Os pilares da doutrina cristã proclamados por João. O apóstolo João defende que devemos crer no nome de Jesus como Filho de Deus (1 Jo 3. 23), aceitar que Ele veio a este mundo em carne para nos salvar (4.2), e que esta é a única condição de termos comunhão com Ele (4. 15; 5. 1).

II. JESUS É A LUZ DO MUNDO

João, inspirado pelo Espírito Santo, teve a missão de levar à Igreja a mensagem doutrinária sobre quem é Jesus Cristo. E, como já vimos, ele o faz destacando o fato de ter convivido com o Mestre Jo 21.24; 1 Jo 5.20). O apóstolo Pedro também dá idêntico testemunho (2 Pe 1.16-18), e todos sabemos que, segundo a lei, o testemunho de dois homens é verdadeiro Jo 8.1 7).

1. Deus é luz. A luz é uma das mais perfeitas figuras para exprimir a santidade, perfeição, justiça e sabedoria de Deus (2 Co 4.6). Isto é perceptível em toda a Bíblia. O apóstolo do amor afirma: "E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos:" que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma" (l Jo 1.5). No último livro do Antigo Testamento, Malaquias profetiza o nascer do sol da justiça, referindo-se ao Senhor Jesus por ocasião da sua segunda vinda (MI 4.2). Isaías profetizou sobre essa luz, que é Cristo (ls 9.1,2); Mateus registrou o seu cumprimento (Mt 4.12-16); e Simeão o aguardava (Lc 2.28-35).

2. Jesus, a luz do mundo. Cristo, no início do seu ministério, habitou em Cafarnaum, na Galiléia, e ali iluminou diversas vidas (Mt 4.12-16). Muitas pessoas, alcançadas neste período, continuaram firmes e tornaram-se testemunhas do Senhor mediante o Espírito Santo (At 1.8). Jesus manifestou-se publicamente, declarando: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida" Jo 8.12). Sua mensagem adverte que o homem só terá a vida eterna se aceitar a Cristo e viver segundo a sua Palavra, nosso manual de regra de fé e prática de vida Jo 5.24).

III. AS TREVAS OPÕEM-SE À LUZ

As trevas representam o nível de degradação espiritual e moral em que o mundo e o homem sem Deus se encontram. Elas se caracterizam pelo estado e pelas ações pecaminosas do homem, resultantes da transgressão de Adão para com Deus (Gn 3.6).

1. A origem das trevas do pecado. Trevas é um dos nomes do pecado Jo 3.19; At 26.18), e tiveram sua origem na rebelião de Satanás contra Deus e no pecado de Adão e Eva contra o seu Criador e Senhor. A partir da Queda, a maldade, a corrupção, a depravação, o sofrimento, os vícios e a morte foram introduzidos no mundo (Rm 5.12). E foi para dissipar este estado de densas trevas que Deus enviou o seu Filho (Mt 4.16; Jo 3.16,17). Assim como a tragédia ocorrida no Éden afetou toda a humanidade, através do sacrifício de Jesus Cristo, todos aqueles que o aceitam como o seu Salvador são redimidos (Rm 5.17-21).

2. Outros usos da expressão trevas. Algumas vezes, dependendo do contexto, a Bíblia emprega este termo para referir-se a uma estrutura complexa de seres, composta por anjos malignos e seres humanos a serviço do mal e regidos pelo Diabo, que é o seu príncipe Jo 14.30; 16.11; Ef 6.12; Jd v.6). Os homens não regenerados também são chamados de trevas (Ef 5.8), bem como os espíritos malignos (6.11,12). Em sua ignorância ou resistência à Palavra de Deus, os homens sem Deus estão indo de mal a pior e, caso não se convertam a Cristo, seu fim será o lago de fogo reservado para o Diabo e seus anjos (Mt 25.41 ).

IV. VIVENDO COMO FILHOS DA LUZ

Andar na luz (1 Jo 1.7) significa viver uma vida de santidade diante do Senhor, da Igreja e do mundo; viver uma vida de permanente separação de atitudes, atos e condutas pecaminosas. Esse modo de vida tem início quando o homem aceita a Cristo e sua Palavra e rejeita, cônscia e espontaneamente, toda a prática que fere os mandamentos do Senhor. Colocando essa decisão em prática, demonstramos que somos "luz no Senhor" (Ef 5.8).

1. Filhos da luz. Contrastando o estado dos efésios, antes da conversão, o apóstolo dos gentios os qualifica agora como "luz no Senhor" (Ef 5.8). Por sua vez, a Bíblia denomina os servos de Deus como filhos da luz, pelo fato de termos o privilégio de ser participantes da sua natureza divina, da imagem moral de Cristo. Uma vez que, através de Cristo Jesus, somos filhos de Deus, nosso viver em bondade, pureza e retidão deve refletir o caráter de Deus (Mt 5.48). Por isso, não somos apenas um brilho, mas pessoas comprometidas com a exaltação do nome de Deus por meio da nossa conduta em meio a uma sociedade corrompida (Fp 2.15).

2. A luz está intimamente ligada à vida. Do cristão se espera uma vida de alegria, segurança e irrepreensível em todas as esferas e em toda e qualquer circunstância (2 Rs 4.9;Jr 17.7,8; Ec 9.8;). Tal pessoa tornou-se membro da família de Deus (Ef 2.19; Lc 8.21) e participante da plenitude do Senhor e de suas bênçãos (Ef 3.19; 1.3). Além disso, agora compartilha da natureza de Cristo, e suas atitudes expressam retidão (Mt 5.48), bondade (Lc 10.25537) e justiça (Rm 6.18-22). Enquanto os homens pecadores evitam a luz Jo 3.19,20), Jesus ordena aos salvos a manifestarem a sua luz para que o Pai seja glorificado por meio de suas vidas (Mt 5.14 -16).


CONCLUSÃO

Jesus é a Luz do mundo, por Ele fomos feitos filhos da Luz. É o seu desejo que nossa luz resplandeça no meio de uma geração alienada de Deus, incrédula, mundana e perdida, para que o povo veja nossas boas obras, converta-se e glorifique ao nosso Pai que está nos céus.

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Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIEZER DE LIRA E SILVA, 3º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ - 2009.

Reproduzido por: Pr Ev – Domingos Teixeira Costa


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Costa


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