quinta-feira, 30 de julho de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL








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Foto do último dia da festa dos 98 anos da Assembleia de Deus - Belém Pará Brasil, no interior da Nave do seu Templo Central, à Tv 14 de Março com Av Governador José Malcher.
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A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.




No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.




Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.




Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.




À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.



Lição 05

02 de Agosto de 2009




TEMA - A FORÇA DO AMOR CRISTÃO




TEXTO ÁUREO – “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outro vos ameis”.




VERDADE PRÁTICA – O amor cristão é o resultado da transformação espiritual experimentada no novo nascimento e a prática central do conteúdo da fé cristã.




HINOS SUGERIDOS: 27, 35, 164.




LEITURA BÍBLICA: 1 João 2.7-11; 3.14-18.




I João 2

7-Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes.




8- Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia.




9 - Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas.




10 - Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.




11 - Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.




I João 3

14- Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte.




15- Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna.




16 - Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.




17- Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele a caridade de Deus?




18 - Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.




INTRODUÇÃO

Não é sem razão que João é carinhosamente chamado de "apóstolo do amor". O tema - em seus vários aspectos - é o assunto central de sua primeira epístola (2.15; 3.1,16,17; 4.7-10,12,16-18; 5.3). Assim como no texto bíblico, ele aparecerá em nosso estudo várias vezes, pois não se pode falar de cristianismo, de vida cristã, sem falar de amor. A abordagem do assunto em várias ocasiões dá a idéia de sua importância e, ao mesmo tempo, da obrigatoriedade de sua prática.




I. O MANDAMENTO

Em seus ensinamentos, Jesus Cristo enfatizou reiteradas vezes a importância do fundamento da obediência e a razão principal de sua prática: o amor (Mt 22.37,39; Jo 13.34; 15.12). João focaliza o amor entre os irmãos, relembrando o ensino do Mestre, que disse aos seus seguidores que seriam conhecidos como "seus discípulos" pelo amor com que se amavam Jo 13.35). Além disso, o ensinamento bíblico é claro quando afirma que, havendo cessado os dons espirituais, o amor ainda adentrará os portais da eternidade (l Co 13.8).




1. Mandamento "antigo" e "novo". Neste texto, o apóstolo i João chama os nascidos de novo à obediência do mandamento de amar; porque, ao praticá-Io, o cristão cumpre a lei (Mt 22.34-40; Rm 13.8-10; Tg 2.8). Ele nos fala de algo, aparentemente contraditório, que é o "antigo" e o "novo" mandamento. Na realidade, os dois adjetivos se referem ao mesmo mandamento que é o de amar. Como servimos ao Deus imutável, que nos manda amar tanto no Antigo quanto no Novo Testamento (Lv 19.18; Mq 6.8; Mc 12.33), e que inspirou Paulo a escrever que o "amor nunca passará" (1 Co 13.8), é plenamente claro que o amor é atemporal, ou seja, independente do tempo.




2. Em que sentido o mandamento de amar é antigo e novo. Apesar de a epístola de João ser universal, ela foi produzida dentro " de uma realidade local, ou seja, para uma comunidade de fé, para uma igreja. Considerando a época em que foi escrita e o momento em que o grupo cristão a recebeu, é possível entender que João se referia a um assunto basilar aprendido no início da fé, quando de sua conversão (cf. 1 Jo 3.11). Neste sentido ele não é novo, mas antigo. Por outro lado, João destaca o ensino de Jesus Cristo que disse: "Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis" 00 13.34). A idéia não é que cada um deve amar do jeito que puder, pois o padrão de amor é o mesmo do Meigo Nazareno (1 Jo 3.16). Em contraposição à postura que supervalorizava o exterior, os cristãos não devem ser conhecidos pela observação cega e legalista de regras, mas pela vivência do amor em seus diversos relacionamentos. Em outro sentido, não devemos esquecer que, como um organismo vivo, a igreja recebe novos membros constantemente, e tal mandamento para os novos convertidos torna-se então novo.




3. O Senhor Jesus é o nosso exemplo de amor. O objetivo de cada cristão é ser como Cristo (Ef 4.1 3). No quesito amor, Ele nos deixou o exemplo de um amor incondicional ao comer com pecadores e publicanos (Mt 9.10,11; Mc 2.16). Declarou que há festa no céu quando um pecador se arrepende (Lc 1 5.7,10), demonstrando o valor que atribui a cada ser humano. Era sobre este amor que João pensava quando disse que devemos amar uns aos outros 0013.34; 15.12,17), dando uma nova roupagem aos mandamentos das leis do Antigo Testamento (Lv 19.18; Dt 6.5). Na verdade, o mandamento "amarás o teu próximo" recebeu um significado todo especial a partir do ensinamento de Cristo sobre quem é o próximo (Lc 10.29-37). Para o Mestre, judeus, publicanos, gentios ou qualquer outro estranho, têm o mesmo valor (CI 3.11).




II. O CONTRASTE ENTRE LUZ E TREVAS

Mesmo tendo abordado o assunto anteriormente em uma única lição, a exemplo do que ocorre com o amor, João utiliza mais de uma vez o contraste entre "luz e trevas", de maneira completa ou implícita (1.5,7; 2.8-10).




1. Os filhos da luz. O contraste entre luz e trevas é uma figura muito usada no Novo Testamento para explicar a diferença entre o mundo e o Reino de Deus. Os nascidos de novo vieram das trevas para a luz Jo 8.12), e são, eles mesmos, considerados luz (Mt 5.14). Fazendo alusão a esta mesma figura de linguagem, João explica que, uma vez salvos das trevas, se quisermos permanecer na luz, devemos amar uns aos outros assim como Cristo nos amou. Na realidade, a comunhão com os irmãos é a prova de que estarmos na luz.




2. Evitando o ódio e mantendo-se na luz. As Escrituras deixam claro que é impossível alguém odiar seu irmão e andar na luz. Aliás, o simples fato de alguém confessar Cristo como seu Salvador e aborrecer ("odiar" na ARA) os seus irmãos, demonstra que esta pessoa está em trevas, isto é, não tem a Cristo (vv. 9,11). Quando João fala de ódio, transmite a idéia de algo habitual, que caracteriza um estilo de vida, um estado no qual a pessoa vive. Esse estado pode resultar em homicídio (3.11-15; 4.20,21).




3. Em relação ao pecado os princípios da graça são mais profundos que as exigências da lei. Jesus exemplificou este ensinamento de diversas formas em seu conhecido "Sermão do Monte" (Mt 5.17-48). A lei condena o homicídio; a graça se antecipa ao expor a força motriz do homicídio - o ódio. É seguindo esta linha de pensamento que João afirma ser homicida qualquer que aborrece ao seu irmão (l Jo 3.15). Assim, pelos padrões cristãos, não é necessário chegar a matar para ser considerado um homicida. O ódio faz parte da galeria dos pecados que levam o homem à morte espiritual (5.16). Contra este pecado, ou a fim de preveni-Io, só há um remédio: o amor. Por outro lado, aquele que ama a seu irmão, permanece na luz e nele não há tropeço (v. 10). Se quisermos permanecer na luz, devemos amar uns aos outros assim como Cristo nos amou.




III. A DEMONSTRAÇÃO COMUNITÁRIA DO AMOR

João deixa claro que o amor precisa ser materializado através de ações que o demonstrem (vv.16-18). Isso aponta para a necessidade de a igreja ser conclamada a exercer o amor cristão. Fala também, como já vimos, nos tópicos anteriores, da importância de enfatizar o mandamento do amor.




1. O primeiro motivo para demonstrarmos o amor. A mensagem desta carta também nos edifica pelo fato de nos lembrar quem somos em contraste com o nosso estado anterior (vv. 14, 16). A vida do crente em Jesus necessita ser nutrida por devida gratidão a Deus pela obra substitutiva de Cristo na cruz. Esta obra vicária não só garante o perdão, como limpa o homem de toda a iniqüidade (Is 53.5,6,11; Rm 4.7). A falta desse reconhecimento torna-nos incrédulos, mesmo que venhamos a dizer que somos piedosos (Rm 1.21; 2 Tm 3.1-5).




2. O desenvolvimento progressivo do amor. Conforme já foi dito, quando João estabelece um tempo específico, devemos levar em conta que a expressão "desde o princípio" se refere ao começo de suas vidas espirituais (3.11). À medida que o homem recebe a luz do evangelho, as trevas vão sendo dissipadas, e ele passa a amar aos seus irmãos. Com o passar do tempo e sendo constantemente exercitado, tal amor tende a ser cada vez mais intenso e visível I (Rm 12.9,10; 13.8,10; Fp 1.9).




3. A necessidade do ensino sobre o amor cristão. O apóstolo, ao mesmo tempo em que fundamenta seu ensino na instrução que os irmãos já haviam recebido, aponta para a responsabilidade com que os primeiros crentes conduziram o discipulado da Igreja Primitiva, formando discípulos embasados em valores éticos e bíblicos, dos quais o amor é a mola mestra (3.14).




CONCLUSÃO

Os que pregam e ensinam precisam motivar a igreja a buscar esses valores e se aperfeiçoar em todos os aspectos (CI 3.12-1 7). Foi nesta perspectiva que o Senhor Jesus iniciou a formação dos seus discípulos (Mt 5.43-48), e assim devemos viver.




Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIEZER DE LIRA E SILVA, 3º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ - 2009.




Reproduzido por: Pr Ev – Domingos Teixeira Costa




Costa


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