quinta-feira, 2 de abril de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

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A publicação da Lição da Escola Domincal neste Site, vem de Deus, Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do alimento espiritual que recebemos em nossas Igrejas semanalmente para que nossos irmãos que encontram-se espalhados polo munda a fora, cumprindo a missão também recebida de Deus; anunciando o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo, semelhantmente, possam compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações.




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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável para conseguir a revista.




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Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamos-o como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso mais belo planeta.




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À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.




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Lição 01






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05 de Abril de 2009



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Tema: CORINTO – UMA IGREJA FERVOROSA, MAS NÃO ESPIRITUAL




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Texto Áureo - “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo” (1 Co 3.1).




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Verdade Prática – Uma igreja espiritualmente sadia é aquela em que o viver e o agir de seus membros são equilibrados pelo Espírito e pela Palavra de Deus.




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Hinos sugeridos – 56, 66, 68.





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LEITURA BÍBLICA 1 Coríntios 3.1 -9.




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1 — E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.




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2 — Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis;





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3 — porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?




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4— Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu, de Apoio; porventura, não sois carnais?





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5 — Pois quem é Paulo e quem é Apoio, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?




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6— Eu plantei, Apoio regou; mas Deus deu o crescimento.




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7— Pelo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.




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8 — Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho.




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9 – Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.




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INTRODUÇÃO




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Todo crente, inclusive obreiros, professores e alunos da Escola Dominical que quiserem entender a dinâmica da vida de uma igreja deve ler na íntegra a Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios. A diversidade de situações e fatos da igreja coríntia é o suficiente para uma ampla visão dos problemas e virtudes de uma congregação genuinamente cristã. Não existe igreja local perfeita, entretanto, Corinto se destaca por um fator agravante no comportamento daqueles irmãos: o excesso em muitas áreas, como se vê em 1 Coríntios 4.14-1 6; 5.6; 8.7,9; 10.21,32; 11 .1 3-1 6, 20-22,30; 14.23, 32-34, 40. Excetuando a pessoalidade da carta (saudações e lembranças), os ensinos doutrinários desta epístola são permanentes e, portanto, aplicáveis à igreja atual.



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1. O CONTEXTO DA ÉPOCA




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1. Propósito da epístola. Ao ser informado dos muitos e graves problemas dos crentes de Corinto, Paulo escreveu-lhes uma carta, não para envergonhá-los, mas para admoestá-los como filhos amados (1 Co 1 .11). O propósito do apóstolo era tríplice: 1) Exortá-los a mudar sua conduta (desunião, imoralidade, processos judiciais, culto escandaloso, etc.; 2) Doutriná-los sobre assuntos gerais e comuns da vida cristã (matrimônio, amor ao próximo, a consciência e a liberdade cristã); e 3) Explanar a doutrina fundamental da ressurreição de Cristo e corrigir os falsos ensinos. Também doutrinar sobre o arrebatamento da Igreja por Cristo, começando com a ressurreição em glória dos mortos salvos, e a transformação dos vivos e sua transladação para o céu.




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2. Ser cristão em meio a um povo ímpio. Ser crente em Corinto, uma cidade afundada no pecado, era um grande desafio. Ali, ninguém sabia o que é ser um santo de Deus. Porém, ser ímpio, fornicário, beberrão, ladrão, enganador, imoral, assassino, pervertido sexualmente, viciado, idólatra, era normal. Havia, inclusive, a “prostituição cultual” em que o templo dedicado a Afrodite reunia mil sacerdotisas prostitutas que ofereciam religiosamente seus corpos à luxúria e aos demônios.



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Nestes últimos dias antes da volta de Cristo, o pecado sob todas as formas, avoluma-se por toda parte, como um rolo compressor. Esta é uma das causas de haver tantos crentes frios espiritualmente: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará” (Mt 24.1 2).




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II. O FERVOR RELIGIOSO E A ESPIRITUALIDADE




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1. Fervor e espiritualidade. Os crentes de Corinto tinham dons espirituais (1 .7), mas muitos eram imaturos, insubmissos, ignorantes da doutrina reveladora dos dons, além de carnais. Em uma igreja é possível haver crentes fervorosos, que gostam de movimento e agitação sem, contudo, haver espiritualidade real, advinda do Espírito Santo. Às vezes o que parece fervor espiritual é mais emocionalismo, resultante de motivações e mecanismos externos. Tal fervor é passageiro, ao passo que a verdadeira espiritualidade está intimamente relacionada ao exercício da piedade e da vida cristã consagrada (Ef 4.1 7-32).



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O crente experiente na fé pode ser “fervoroso no espírito” (Rm 12.1,2,11). Todavia,é preciso compreender que essa maturidade cristã não vem primeiramente pelo exercício dos dons ou pelo tempo de conversão.



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2. Dons espirituais sem o fruto do Espírito (GI 5.22; Ef 5.9). Havia abundância de dons na igreja de Corinto (1 Co 1 .7), todavia não eram utilizados de forma equilibrada, visando o progresso da obra do Senhor. Os crentes exerciam os dons para demonstrar níveis de maturidade e de santificação, tornando-se assim, carnais (1 Co 3.1), ignorantes (1 Co 12.1) e meninos (1 Co 14.20).




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Não são os atos miraculosos realizados e os diversos dons espirituais (ver Mt 7.22) exercidos que identificam os autênticos servos de Deus, mas os seus frutos. É o fruto que revela a natureza da árvore. O que atesta a autenticidade de um cristão não é primeiramente o que ele faz, mas o que ele é ante a Palavra de Deus (Mt 5.1 3-1 6). Os dons têm a ver com o que fazemos para Deus. O caráter cristão com o que somos para Ele.




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3. O culto e a utilização dos dons na igreja. Os dons não se destinam a realização individual ou manipulação seja do que for, mas servem para o desenvolvimento, crescimento, amadurecimento e edificação do corpo de Cristo (1 Co 14.3- 5,1 2,26). Os principais elementos de um culto espiritual encontram- se em 1 Coríntios 1 4.26.




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III. A MISSÃO DISCIPULADORA DA IGREJA




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Discipular é fazer de cada novo crente um autêntico e fiel seguidor de Jesus Cristo (Mt 28.1 9).





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1. Quantidade e qualidade na igreja. Enquanto o crescimento quantitativo da igreja vem pelo novo nascimento (At 2.41-47), o qualitativo se dá pelo discipulado. Paulo, por causa da perseguição, não pôde passar tanto tempo em Corinto (At 18.1 1) quanto em Éfeso (At 19.8, 10; 20.31). Daí, a razão das grandes diferenças no tocante à conduta cristã dessas duas igrejas. O apóstolo foi um incansável discipulador, fortalecendo a fé dos novos crentes e edificando-os na doutrina do Senhor. Ver At 1 4.2 2; 15.36; 18.23;] Ts 5.14. 2. Falsos crentes na igreja. Havia crentes na igreja de Corinto que não eram convertidos ao Senhor (1 Co 1 5.34). O mesmo ocorreu com o povo de Israel quando Deus o tirou do Egito. As pessoas saíram, mas o “Egito” não saiu da vida de muitas delas. É que o “Egito” para sair do coração dos israelitas, dependia também deles e não só de Deus. É o caso do crente e o mundo com seus enganos, seduções e pecados (Tg 4.4; 1 Jo 2.1 5-1 7). O problema de Israel foi pior, porque um povo estranho que não conhecia o Senhor saiu com eles do Egito (Êx 1 2.38). O mesmo aconteceu após a morte de Josué quando o povo de Deus se desviou Jz 2.10).




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Toda igreja tem na sua congregação muitos que não são nascidos de novo, inclusive na Escola Dominical (1 Jo 2.1 9). O professor deve sempre em oração, cautela e sabedoria, verificar quais alunos de sua classe ainda não são salvos e conduzi-los a Cristo, o Salvador.




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3. Ostentação — uma fraqueza entre os coríntios. Isto está muito claro no capítulo 4, versículos 8, 1 5 e 1 6 da epístola em estudo. Eles poderiam ter até dez mil professores na igreja (“em Cristo”, v.1 5), mas não tinham pais espirituais. Precisamos, sim, dos mestres, instrutores e guias, mas a partir de pais espirituais, que pelo Espírito Santo gerem filhos na fé para Deus.




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Dez vezes na Primeira Epístola aos Coríntios aparece a pergunta “não sabeis?”, referente a ensinos básicos da fé cristã, a começar pelo capítulo 3, versículo 16. Os crentes de Corinto se envaideciam de tanto saber, mas desconheciam as coisas básicas da fé. Na Segunda Epístola, não ocorre a referida pergunta. Ao contrário, há no seu contexto várias declarações revelando que agora eles sabiam segundo Deus.




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4. Coisas boas na igreja de Corinto. Fatos bons em Corinto, relatados logo no início da epístola:




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a) Em Corinto, por ocasião da epístola, havia muitos crentes “santificados em Cristo” (1 .2).




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b) Paulo dava “graças ao meu Deus” pelos crentes de Corinto, apesar de seus problemas (1 .4).





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c) Paulo chama os crentes coríntios de “irmãos”, apesar de muitos deles, na Segunda Epístola, falarem mal da pessoa de Paulo e do seu ministério (1.10.11).




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d) Os crentes de Corinto, de um modo geral, com suas fraquezas, defeitos, falhas e pecados, pertenciam a Cristo, porque foram salvos por Ele (1.30).





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e) Os crentes de Corinto melhoraram à medida que o apóstolo e pai na fé, Paulo, os admoestava bíblicamente (11 .2). Paulo lhes escreveu outros tratados (2 Co 10.9).





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CONCLUSÃO




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Fervor religioso sem maturidade espiritual pode gerar divisões, tal como ocorria entre os “profetas” da igreja de Corinto (1 Co 14.26- 40). Inversamente, o Senhor Jesus disse que os cristãos devem ser conhecidos pelo amor demonstrado entre si Jo 1 3.3 5). Essa é a principal característica e marca de uma igreja espiritualmente madura e sadia (At 17.11). O segredo deste maravilhoso amor sempre derramado em nós é a livre e desimpedida ação do Espírito Santo em nosso ser (Rm 5.5).




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Revista Trimestral; Lições Bíblicas, 2º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ 2009.




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Costa





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