sábado, 18 de abril de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL



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A publicação da Lição da Escola Domincal neste Site, vem de Deus, Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do alimento espiritual que recebemos em nossas Igrejas semanalmente para que nossos irmãos que encontram-se espalhados polo munda a fora, cumprindo a missão também recebida de Deus; anunciando o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo, semelhantmente, possam compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações.
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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável para conseguir a revista.
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Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamos-o como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso mais belo planeta.
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À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.
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Lição 03
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19 de Abril de 2009

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Tema: PARTIDARISMO NA IGREJA

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Texto Áureo: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (SI 133.1).


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Verdade Prática: A Igreja de Jesus é um corpo espiritual, no qual, a unidade do Espírito só pode ser conservada pelo vínculo da paz.

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Hinos sugeridos: 175, 436, 441.

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Leitura Bíblica: 1 Coríntios 1.10-13; 3.1-6.

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1 Coríntios 1.

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10 — Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer.

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11 — Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloe que há contendas entre vós.

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12 — Quero dizer, com isso, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, eu, de Cefas, e eu, de Cristo.

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13 — Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?

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1 Coríntios 3.

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1 — E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.

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2 — Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda
agora podeis;

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3 — porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?

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4— Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu, de Apolo; porventura, não sois carnais?

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5 — Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?

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6 — Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.


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INTRODUÇÃO

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A Igreja do Senhor Jesus Cristo é descrita no Novo Testamento por meio de figuras instrutivas que acentuam a natureza e a unidade do povo de Deus. Ela nos é apresentada como “corpo” (1 Co 12.12), “edifício” (1 Co 3.9), “templo” (1 Co 3.1 6), e “família” (Ef 2.1 9). Esses emblemas salientam a mais completa união entre os santos do Senhor. O apóstolo Paulo, usado por Deus, exorta a Igreja à unidade, à concórdia e à comunhão entre os irmãos. Todavia, é uma grande lástima ver aqui e acolá os ditos salvos e santos em guerra uns contra os outros. Será que estes são a continuação dos “falsos irmãos” descritos em Gálatas 2.4?

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I. UMA IGREJA, QUATRO PARTIDOS (1 CO 1.10-12)

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Antes de exortar pastoral- mente a igreja de Corinto, Paulo, com sabedoria, reconheceu e destacou as bênçãos divinas sobre aqueles irmãos e o que havia de bom entre eles: 1) Eram “santificados em Cristo” (v.2); 2) Chamados “santos” (v.2); 3) Alvos “da graça de Deus” (v.4); 4) Enriquecidos espiritualmente na palavra e no conhecimento (v.5); 5) Tinham todos os dons espirituais concedidos pela graça de Deus (v.7); 6) Tinham a certeza da volta de Cristo (v.7).

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1. O partido de Paulo: “Eu sou de Paulo” (v.12). O apóstolo foi o fundador da igreja em Corinto (At 1 8.8-1 1). Esse partido, composto principalmente por gentios, era o grupo dos “fundadores”. Este grupo era formado pelos que se converteram através da pregação de Paulo, o “apóstolo dos gentios” (Rm 11.13). Paulo jamais incentivou qualquer divisão, pelo contrário, ensinava os crentes a amarem a todos, e a respeitarem a consciência dos mais fracos (1 Co 8.1 0-1 3).

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2.0 partido de Apolo: “Eu sou de Apolo” (v. 12). ApoIo era um servo de Deus, “eloqüente
e poderoso nas Escrituras” (At 1 8.24-28). Ele ministrou na cidade Corinto depois da partida de Paulo para a Síria (At 18.18; 19.1). Era natural de Alexandria, Egito, um eficaz expositor das Sagradas Escrituras, e um fluente orador (At 1 8.28). O “grupo de Apolo” era formado pelos crentes elitistas, intelectuais, filósofos e sábios de Corinto (1 Co 1 .20- 23; 2.1-6; 3.18,19). Embora um partido se formasse em torno e seu nome, Apoio não apoiava qualquer facção na igreja local. Quando Paulo insiste para que ele vá a Corinto, Apoio não se apressa em atender aquela igreja, talvez com receio que sua presença estimulasse ainda mais as divisões (1 Co 16.12).

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3. O partido de Cefas: “Eu sou de Cefas” (v. 12). Cefas era o nome de Pedro no aramaico Go 1 .42). Não há qualquer registro de que este apóstolo tenha ido a Corinto, mas seu renome como um dos três discípulos mais chegados a Cristo (Mt 17.1; Mc 5.3 7), e “apóstolo dos judeus” (Cl 2.7,8) era conhecido por todos os cristãos, O “partido de Cefas”, o qual deu muito trabalho a Paulo, era composto porjudeus legalistas. É possível que esses judeus tenham se convertido em
Jerusalém, através da pregação do apóstolo Pedro, no dia de Pentecostes, e depois, formado na igreja local um grupo a favor da liderança deste apóstolo.

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4. O partido de Cristo: “E eu de Cristo” (v.12). Este grupo da igreja era exclusivista. Ele se considerava o único partido legítimo. Não se submetia a nenhum pastor humano. Só Cristo servia. Era, sem dúvida, o mais nocivo dos divididos.

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Contudo, essas facções estavam cometendo um grave pecado contra a unidade do Corpo de Cristo, a Igreja. Os de Paulo, liberais na doutrina e nos costumes cristãos, achavam que podiam exercer a liberdade em Cristo acima da lei do amor (1 Co 13) — seu pecado era a libertinagem. Os de Cefas, legalistas, erravam ao unir a lei com a graça Cio 1.17; Rm 10.4; Cl 2.1 4) — seu pecado era unir duas alianças distintas. Os de Apolo, intelectuais, com seu racionalismo filosófico, acreditavam que a lógica e a razão humanas eram tudo o que precisavam para entender as coisas do Espírito — seu pecado era aceitar as escolas de pensamento humano em vez do Espírito. Os de Cristo, exclusivistas, por causa do seu orgulho, carnalidade e imaturidade crônica, não se submetiam a nenhuma liderança pastoral — seu pecado era a insubordinação.

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Esses mesmos pecados ainda hoje continuam a estragar e corromper os crentes e suas respectivas congregações: libertinagem, legalismo, exclusivismo, dependência da sabedoria e capacidade humanas.


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II A IGREJA E A DIVERSIDADE DE SEUS MINISTÉRIOS (1 CO 3.1-10)

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Nossos ministérios ou serviços para Deus, na sua obra, devem ser interagentes e completivos; não rivais. Nesta passagem veremos, em resumo, alguns desses obreiros e seus ministérios.

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1. Obreiro plantador de semente da Palavra (vv.6-8). Ele lida com a semente da Palavra de Deus (Lc 8.11), e ao mesmo tempo com os diferentes tipos de terrenos, que são os corações humanos (Mt 13.1-8). Há sementes parecidas, mas não são do celeiro do Senhor.

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2. Obreiro regador da planta (vv.6-8). Este cuida da plantinha com desvelo; água, adubo, limpeza, poda, higidez. Muitas plantas não vingam, nem crescem porque não houve regador.

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3. O obreiro cooperador com os demais (v.9). Não se trata aqui de um mero ajudante’ ou auxiliar; mas de alguém devidamente capacitado e experiente, que trabalha com seus pares unindo forças para maior rendimento do trabalho comum.

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4. Obreiro edificador (v.1O). Edificar não é exatamente o mesmo que construir. No sentido estrito da palavra, edificar é esmerar-se nos mínimos detalhes da obra. Nos materiais: referência, qualidade, procedência, durabilidade, resistência. Na mão de obra: perícia, especialização, prática. Na planta: exame, precisão, aprovação. Sempre que a Bíblia fala da Igreja do Senhor e de seus membros, o termo empregado é edificar e não simplesmente construir. Construir para exibir volume de trabalho é fácil, rápido e barato; edificar em qualquer sentido custa muito. As igrejas novas que de um dia para outro se agigantam, geralmente são simples construções, temporárias e aparentes. Edificação também tem a ver com acabamento, que é caro e demorado. A Palavra adverte: “Veja cada um como edifica” (v.1 O).

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5. Obreiro destruidor (v.1 7). O texto refere-se especificamente àquele que destrói o templo do seu corpo (que pertence ao Senhor), com fumo, bebida, drogas, glutonaria, trabalho sem descanso, sexo ilícito, etc. Todavia, a referência geral à diversidade de trabalhadores na causa do Senhor perpassa todo o capítulo 3. Outras passagens que também tratam deste assunto são:
Mt 9.37,38 (obreiro ceifador), e Jo 1 5.2 (o obreiro podador).

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6. Um alerta profético (vv.12-15). O fundamento da Igreja é nosso Senhor Jesus Cristo (v.11; Mt 16.18; 1 Pe 2.6). Contudo, Paulo, “como sábio arquiteto”, pôs o “fundamento”, mas outro “edifica sobre ele” (v.1O). De que forma pôs o fundamento? Pela inspiração divina ele continuamente pregava e ensinava a Cristo, crucificado e ressurreto, como o perfeito e suficiente Salvador da humanidade.

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Sobre a edificação da Igreja e seu fundamento inabalável que é Cristo, o apóstolo do Senhor alerta: “Veja cada um como edifica sobre ele” (v.10). Esta admoestação é de caráter profético: “o Dia a declarará” (v.1 3). Paulo refere-se à reunião dos santos no Tribunal de Cristo, que galardoará cada um “segundo o seu trabalho” (vv.8, 14).

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As obras reprovadas pelo justo Juiz não resistirão ao julgamento divino representado pelo fogo: madeira, feno, palha; enquanto as aprovadas resistirão ao juízo celestial: ouro, prata e pedras preciosas (v.1 2). “Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo” (v.1 5).

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Entra hoje no trabalho do Senhor! O Senhor precisa de ti! Se tu não entrares, alguém fará o teu trabalho, mas não como tu o farias, por isso somos diferentes uns dos outros. “Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou”(Hb 8.5; Êx 2 5.40).

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CONCLUSÃO

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O partidarismo divisionista na igreja enfraquece e combate a unidade do Espírito pelo vínculo da paz (Ef 4.3). Cada crente tem a sua parte na preservação da comunhão e da unidade cristãs. A vontade do Senhor jesus é que, todos, sem exceção, cheguem à perfeição desta dádiva celeste.

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Revista Trimestral; Lições Bíblicas, 2º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ 2009.
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Costa
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