domingo, 26 de abril de 2009

Lugo enfrenta terceira ação de paternidade







ASSUNÇÃO, Paraguai (AFP) — Hortensia Damiana Morán, a terceira mulher que afirma ser mãe de uma criança gerada pelo presidente do Paraguai, o ex-bispo Fernando Lugo, anunciou nesta sexta-feira que entrará com uma ação de paternidade.

"Vou iniciar as ações para exigir os exames (de DNA). Esta criança merece uma identidade", disse a mãe de Juan Pablo Morán, de 1 ano e 4 meses.

Ex-coordenadora da Pastoral Social da Igreja e ativista do movimento "luguista" na campanha eleitoral de 2008, Morán convocou uma entrevista coletiva para a tarde de hoje, após Lugo não se pronunciar sobre o caso.

"Isto não vai ficar assim", advertiu Morán.

Na véspera, Morán havia dito que não exigiria nada do chefe de Estado, após informar que o advogado de Lugo a contatara para revelar que o presidente assumiria a paternidade.

Nesta sexta-feira, Lugo disse que a Justiça vai revelar a verdade em cada um dos casos.

Damiana Morán, de 39 anos, iniciou sua relação com Lugo há cinco anos, e a intensificou durante a campanha eleitoral que levou o ex-bispo à Presidência, em abril de 2008.

Lugo ocupou o posto de bispo de San Pedro (400 km ao norte de Assunção) até 11 de janeiro de 2005, mas manteve o hábito religioso até 18 de dezembro de 2007, quando renunciou para se candidatar à Presidência.

Na semana passada, Lugo reconheceu como filho o menino Guillermo Armindo, de dois anos, fruto de um relacionamento com Viviana Carrillo Cañete.

A admissão pública da paternidade estimulou uma segunda mulher, Benigna Leguizamón, ex-funcionária da diocese de San Pedro, a exigir que Lugo reconheça o filho Lucas Fernando, de seis anos.





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