O presidente francês, Nicolas Sarkozy, depois de reunir-se hoje com o papa Bento XVI, disse ter ficado pessoalmente "sensibilizado" com sua primeira audiência no Vaticano desde que assumiu o poder em maio. Os dois discutiram uma série de assuntos, entre eles "o drama dos reféns", numa aparente referência aos esforços da França para conseguir a libertação de Ingrid Betancourt,seqüestrada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Betancourt, que tem dupla nacionalidade francesa e colombiana, foi candidata à presidência do país sul-americano. Ela foi seqüestrada pelos guerrilheiros há cerca de seis anos e Sarkozy tem se empenhado pessoalmente por sua libertação. Oficialmente, o presidente da França foi receber o título de "cônego honorário", concedido pelo Vaticano aos mandatários franceses desde 1593.
Em sua conversa com o papa e num encontro em separado com o secretário de Estado da Santa Sé, Sarkozy discutiu temas de "interesse comum" e o "papel da religião, particularmente da Igreja Católica, no mundo", relatou o Vaticano. Antes da visita, o porta-voz de Sarkozy, David Martinon, lembrou que o Vaticano é "extremamente ativo e influente" na diplomacia mundial. "É um parceiro que conta e é um aliado peso pesado em um grande número de questões", afirmou.
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